Viola Smith foi uma das primeiras mulheres em tocar bateria. Ela morava nos Estados Unidos, tinha 107 anos e sofria de Alzheimer, mas ela continuo tocando até há pouco tempo.
Viola Smith surpreendeu o mundo da música americano na primeira metade do século XX. Naquela época não era muito comum ver uma mulher na bateria, mas ela adorava e foi corajosa o suficiente para desafiar o mercado. Ela se destacava pela grande quantidade de caixas que tinha em seu setup e especialmente por como usava os tom-toms.
Sua técnica se caracterizava pela velocidade, e passou a ser conhecida como ‘a baterista mais rápida do mundo’. Também foi apelidada ‘a Gene Krupa feminina’. Defendendo o lugar das mulheres, ela acostumava dizer que na verdade era ele que devia ser chamado de “o Viola Smith masculino”.
Viola começou a tocar quando adolescente, em Wisconsin, a pedido do pai, quem tinha formado a banda Schmitz Sisters, composta pelas suas sete irmãs e ela, oito mulheres no total. Depois passou a tocar em diversas orquestras de jazz e música popular.
Em 1938, ela formou outra banda, toda de mulheres, chamada The Coquettes, junto com uma das irmãs dela (Mildred) que tocava baixo. A banda mudou para Nova York em 1942 e foi lá que seu trabalho foi mais reconhecido popularmente, no meio da Segunda Guerra Mundial, momento em que muitos homens músicos foram chamados para o exército, e os espaços de dança começaram a contratar mulheres para tocar nas suas festas.
Nos últimos anos antes de falecer, e apesar do Alzheimer, Viola continuava tocando com algumas bandas de Costa Mesa, Califórnia, onde ela morava.
Viola foi a endorser mais antiga da Zildjian.