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Varejo

Varejistas paulistas: mais satisfeitos com volume de estoques

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Informação é resultada de pesquisa da FecomercioSP que ainda mostra queda do volume de varejistas preocupados com excesso de produtos

O Índice de Estoques (IE) atingiu 108,3 pontos em setembro, alta de 0,7% em relação a agosto. Após um longo período de deterioração, a melhora no índice pode indicar um sinal de recuperação. O indicador varia entre zero (inadequação total) e 200 pontos (adequação total) e é divulgado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)

A pesquisa mostrou que 53,9% dos varejistas da Região Metropolitana de São Paulo acreditam ter um nível de estoques adequado. Em agosto, essa era a percepção de 53,6% dos entrevistados. Adicionalmente, menos comerciantes (29,8%) disseram estar com excesso de produtos armazenados, inferior aos 30,7% de um mês antes, o que gerou impacto positivo sobre o Índice de Estoques, ao indicar que gradativamente está havendo o ajuste necessário aos novos tempos de economia de consumo mais fraca.

Por outro lado, o resultado de setembro só não foi melhor porque aumentou a quantidade de lojistas com menos mercadorias do que o necessário para corresponder à procura dos consumidores. Dos 45,6% que consideram ter estoques inadequados, 15,8% assinalaram a falta de produtos como motivo, superior aos 15,3% de agosto.

Os economistas da FecomercioSP lembram que, em longo prazo, o estoque abaixo do necessário é prejudicial para o comércio, mas, neste momento, ele é importante por indicar que os empresários estão buscando um equilíbrio. A aproximação do período de encomendas para o Natal também pode contribuir para a adaptação dos estoques ao esperado aumento de vendas. A expectativa, no entanto, não é de recuperação expressiva.

Nota metodológica

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O Índice de Estoques é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários do comércio nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques para “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e para “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo).

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Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 155 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por 11% do PIB paulista – aproximadamente 4% do PIB brasileiro – e gera cerca de cinco milhões de empregos.

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Empresas

Como uma loja de instrumentos transformou Taguatinga em berço da música brasiliense

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A Alberto Teclados prova que varejistas podem se tornar agentes de mudança social quando alinham propósito, estratégia e execução

Em junho de 2025, 67 bateristas se reuniram na Praça do Relógio, em Taguatinga, para um espetáculo inédito. Tocando em sincronia, celebraram os 67 anos da região administrativa do Distrito Federal em um evento que mobilizou centenas de pessoas. Por trás da iniciativa estava a Alberto Teclados, uma loja de instrumentos musicais que há três décadas demonstra como o varejo pode transcender a simples comercialização e se tornar catalisador de transformação social.

O evento não foi um caso isolado. Representa a materialização de uma filosofia empresarial que, desde 2012, opera sob o projeto “Por um Mundo com Música”. A iniciativa evidencia como pequenas e médias empresas podem impactar significativamente suas comunidades quando adotam propósito claro e estratégias consistentes de engajamento social.

Aniversário de 67 anos de Taguatinga: Alberto Teclados reuniu 67 bateristas na Praça do Relógio

Do palco para o varejo: a origem de uma missão

A trajetória da Alberto Teclados começou em 1994, quando Alberto Costa, tecladista requisitado no cerimonial do Senado durante o governo Fernando Henrique Cardoso, alugou uma sala no edifício Taguacenter para ministrar aulas e apresentar seu trabalho. A demanda crescente forçou a expansão gradual até a aquisição de um terreno próprio, onde hoje opera um edifício de cinco andares com 340 metros quadrados.

“O projeto Por um Mundo com Música sempre existiu ao longo da história da empresa, mas está oficializado desde 2012″, explica Rissa Ramos Costa Venturini, diretora-geral da empresa. “Trabalhar with música é fascinante. As capacidades e qualidades que a música proporciona ao desenvolvimento humano são infinitas.”

Ao centro, Alberto Costa, Rissa e Leda Ramos
alberto teclados loja

A declaração reflete uma compreensão que vai além do óbvio. Enquanto a maioria dos varejistas de instrumentos musicais foca exclusivamente na venda, a Alberto Teclados identificou oportunidade de mercado na criação de ecossistema musical local. A estratégia provou-se acertada: a empresa é hoje reconhecida como a maior loja de instrumentos musicais de Brasília.

Estratégia baseada em dados e resultados mensuráveis

Os números demonstram o alcance das iniciativas. A empresa realiza aproximadamente 30 workshops anuais com artistas renomados como Cacau Santos, Carlos Bala, Felipe Alves e Josivaldo Santos. Cada evento inclui apresentações de abertura por músicos locais, criando vitrine para talentos regionais.

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O projeto Sessions Alberto Teclados, em parceria com a produtora Fusion, já produziu 24 vídeos com 12 bandas locais em qualidade HD/4K, com mixagem e masterização em estúdios profissionais. A iniciativa posiciona a loja como plataforma de divulgação para artistas brasilienses.

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A parceria com a Universidade de Brasília exemplifica o impacto educacional. Em colaboração com a Casio, a empresa doou mais de R$ 50 mil em pianos digitais para equipar uma sala que recebeu o nome “Laboratório de Teclados Alberto Costa“. O resultado foi transformador: o curso de música da UNB recebeu nota máxima na avaliação do Ministério da Educação.

Modelo de negócio: investimento programado em impacto social

A sustentabilidade das ações sociais da Alberto Teclados não depende de impulsos filantrópicos. A empresa destina percentual fixo do faturamento para ações comunitárias, processadas por equipe de cinco profissionais do nível estratégico que analisa pedidos segundo critérios objetivos: público-alvo, tipo de evento, orçamento e potencial de posicionamento da marca.

“Quando nos conectamos com o cliente, incentivamos compras recorrentes, aproximando assim a marca do consumidor”, detalha Rissa. “Além de atrair colaboradores que abraçam a causa, atividades como essas trazem reconhecimento e credibilidade para a marca, garantindo posicionamento no mercado.”

Projeto SOM+EU, apoiado pela Alberto Teclados: aulas gratuitas para crianças da escola municipal Ana Lúcia Oliveira

O modelo revela sofisticação estratégica. A empresa não apenas investe em responsabilidade social, mas utiliza essas ações para construir diferenciação competitiva, fidelização de clientes e atração de talentos. Os projetos geram retorno em forma de reconhecimento público – a empresa recebeu moção honrosa do governo do Distrito Federal – e consolidação de marca.

Portfólio diversificado de impacto

As iniciativas da Alberto Teclados abrangem múltiplas frentes:

  • Educação Musical: Parceria com professor Renan Mariz no projeto SOM+EU oferece aulas gratuitas na escola municipal Ana Lúcia Oliveira. A empresa fornece instrumentos restaurados e assistência técnica.
  • Saúde: Apoio ao projeto Remédio Musical do Dr. Melodia, que já alcançou mais de 500 hospitais em 26 estados. A empresa doa instrumentos e oferece descontos para deficientes visuais beneficiados pelo projeto.
  • Cultura: O programa “Piano na Cidade” empresta piano digital da Casio para eventos sem fins lucrativos. Em 2019, 15 eventos foram beneficiados.
  • Eventos: Apoio regular ao Síncope de Bateria, ESax, encontros de clarinetistas e piano colaborativo na UNB. Patrocínio oficial da UMDEB, distribuindo mais de 3 mil brindes no último evento.
  • Infraestrutura: Espaço com palco e estrutura para 200 pessoas disponibilizado gratuitamente para professores realizarem audições de alunos.

Lições para o setor: além do produto, venda de propósito

A experiência da Alberto Teclados oferece diretrizes replicáveis para varejistas do setor musical:

Identifique o ecossistema: A empresa não vende apenas instrumentos, mas participa ativamente da cadeia de valor musical local, desde formação até performance.

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Mensure o impacto: Todas as iniciativas possuem métricas claras – número de workshops, pessoas beneficiadas, eventos apoiados, parcerias estabelecidas.

Institucionalize o propósito: O projeto social não depende de decisões ad hoc, mas opera com orçamento definido e processo estruturado de análise.

Conecte marca e missão: As ações sociais reforçam o posicionamento da empresa como especialista em música, não apenas vendedora de produtos.

Construa parcerias estratégicas: Relacionamentos com fabricantes como Casio, universidades e projetos sociais amplificam o alcance das iniciativas.

O futuro do varejo musical

O evento dos 67 bateristas em Taguatinga simboliza mais que celebração municipal. Representa a materialização de modelo de negócio que combina lucratividade com impacto social significativo. Em setor tradicionalmente focado em margens e volume, a Alberto Teclados demonstra que diferenciação sustentável emerge quando empresas assumem papel ativo na construção de comunidades.

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“Nossa missão é musicalizar o maior número de pessoas”, resume Alberto Costa, fundador da empresa. “É a música constante, ela faz parte da economia do universo. Nessa corrida existencial, fazer parte desse todo é ter vida irreversível.”

Para empresários do varejo musical, a mensagem é clara: em mercado saturado de produtos similares, a diferenciação real ocorre quando marcas se tornam indispensáveis não apenas como fornecedoras, mas como parceiras no desenvolvimento de comunidades musicais locais.

A trajetória de 32 anos da Alberto Teclados prova que propósito e performance financeira não são mutuamente excludentes. São, na verdade, complementares quando alinhados por estratégia consistente e execução disciplinada.

Mais informações: www.albertoteclados.com

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Lojista

Duetto Musical adquire Durães Instrumentos

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Em um movimento que marca um novo capítulo na história de ambas as lojas, a Duetto Musical anunciou a aquisição da tradicional Durães Instrumentos Musicais, empresa com 45 anos de trajetória no setor.

A negociação, concluída recentemente, simboliza a união de duas marcas mineiras que contribuíram — e seguem contribuindo — para o desenvolvimento cultural e artístico da região metropolitana de Belo Horizonte e de todo o Brasil.

A aquisição acontece no mesmo ano em que a Duetto celebra 14 anos de fundação, consolidando seu crescimento como uma das empresas mais respeitadas no setor de instrumentos e equipamentos musicais.

Fundada em fevereiro de 2011 em Betim (MG), por Braulino Henrique e sua esposa Carolina Martinez, a Duetto nasceu com o propósito de promover música com excelência e parceria — como simboliza seu próprio nome.

Já a Durães Instrumentos, fundada em 28 de janeiro de 1980 no bairro Inconfidentes, em Contagem (MG), foi conduzida por mais de quatro décadas pelo empresário Lot Durães, hoje com 74 anos. Reconhecida por seu atendimento próximo e variedade de produtos, a loja também atuava na área de eletrônica, oferecendo serviços e peças para equipamentos de áudio. A Durães teve papel importante no fomento à música, cultura religiosa e entretenimento local.

Com a aquisição, Lot Durães inicia uma nova etapa da vida, celebrando a aposentadoria com saúde, alegria e o nascimento de seu primeiro neto. “É tempo de viajar, aproveitar a família, viver outras experiências”, comentou.

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Braulino Henrique, por sua vez, leva quase 30 anos de dedicação ao universo da música e já atuou em festivais, cultos, workshops e feiras nacionais e internacionais, como a NAMM Show, nos Estados Unidos. A Duetto também é parceira da Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música), da qual Braulino destaca a importância no fortalecimento do setor. “Empreender no Brasil é um grande desafio. São as parcerias que fazem tudo isso possível”, afirma.

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A operação pode representar a abertura de uma nova loja na região metropolitana de Belo Horizonte ou o reforço no estoque e estrutura já existente da Duetto Musical. Seja qual for o caminho, a união das histórias simboliza um avanço relevante para o setor.

“São 14 anos de Duetto recebendo com honra os 45 anos da Durães. Isso não é apenas uma aquisição, é um abraço entre gerações”, destaca Braulino. O empresário também ressalta que a essência da marca está no trabalho em equipe: “Duetto significa que ninguém faz nada sozinho. Crescemos com nossos colaboradores, clientes e parceiros que sonham conosco todos os dias.”

A notícia da aquisição foi recebida com entusiasmo pelo mercado, que reconhece na Duetto uma empresa que alia tradição, inovação e paixão pela música. Que venham os próximos acordes dessa nova fase!

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Comércio Virtual

5 gatilhos para vender mais nas redes sociais

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Presente em várias estratégias de marketing digital, os gatilhos mentais são excelentes métodos para elevar o número de vendas nas redes sociais. Veja aqui algumas dicas.

Muitas das decisões que tomamos no dia a dia não são previamente pensadas, executamos ações cotidianas no piloto automático. Esse efeito é ocasionado por nosso subconsciente de forma involuntária, na qual não precisamos pensar muito para fazer. 

É para quebrar esses padrões de pensamentos que existem os gatilhos mentais. Ou seja, frases e palavras que ativam este lado “impulsivo” e utilizam os agentes internos do cérebro causando uma reação e nos tirando da zona de conforto. 

Essa técnica é bastante utilizada nas estratégias de marketing digital como forma de persuasão e para gerar resultados. Uma pesquisa realizada pelaAll iN em parceria com a Etus e a Opinion Box revela que 74% dos brasileiros utilizam as redes sociais para comprar, o que eleva ainda mais a eficácia dos gatilhos mentais. 

Marília Dovigues, head de marketing da Etus, empresa de gestão de redes sociais e unidade de negócio do Grupo Locaweb, separou abaixo alguns gatilhos e dicas para ajudar o PME. Confira. 

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1- Prova Social 

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Sabe aquela pessoa que ainda não consome o seu produto? Essa técnica pode ser utilizada com ela, trazendo opiniões de quem já adquiriu e está usando o serviço Isso é feito por meio de depoimentos, vídeos, prints, menções, etc. “Um outro sentimento que pode ser provocado pela prova social é o de pertencimento, ou seja, deixar a pessoa de fora para que ela fique com vontade de ser de um determinado grupo que já usa ou tem esse item. O ser humano tem necessidade de fazer parte, por isso, essa estratégia tem muita eficácia”, explica Marília. 

2- Escassez 

“Compre agora ou fique sem”, “Unidades Limitadas”, “Restam poucas vagas”, essas frases de efeito são muito utilizadas para indicar escassez de algum produto ou serviço. Para um usuário que ainda não está totalmente convencido em comprar determinado produto, ao ver a possibilidade de ficar sem, o receio pode ter um impacto de ação imediata. 

‘Aqui vale o cuidado para não usar com muita frequência. Se você aplicar por qualquer motivo, pode dar a entender que seu produto não tem tanto valor assim’’, completa a head de marketing da Etus. 

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3- Autoridade 

Quando o público enxerga que uma determinada marca ou pessoa é muito influente em um tema, fica mais fácil convencer e reverter a compra. Se tornar relevante dentro do ambiente digital é resultado de um bom conteúdo e trabalho a longo prazo. Vale o investimento e cuidado extra na produção do seu conteúdo. 

4- Urgência 

Bem semelhante à escassez, porém tende a ser mais agressivo. Um bom exemplo desta prática são os sites antigos de compra coletiva na qual as promoções eram limitadas por pessoas e horas. O gatilho da urgência tem como principal objetivo impulsionar a compra imediata, na qual o consumidor resolve adquirir algo assim que ele olha a oferta. A ideia é decidir sem pensar, um ato que vem a partir do sentimento de pressa para adquirir algo. 

Para aplicar a técnica, basta usar frases como: “últimas horas”, “é agora ou nunca mais”, “você precisa decidir agora”. 

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5- Dor 

Por fim, o gatilho que parte da ideia de que todo ser humano deseja evitar a ‘’dor’’, ou seja, um desconforto mental ou uma situação que precisa ser resolvida. “Para isso, é necessário contar uma pequena história. A narrativa (ou storytelling) deve abordar uma determinada situação do seu público, trazendo dicas para solucioná-la, ofertando o seu serviço ou produto. Isso gera uma identificação e, após ler o conteúdo, o consumidor se sentirá seguro e confiante de que aquilo realmente resolverá o seu problema”, conta Marília. “Para que esse insight funcione, é fundamental conhecer a sua persona”, finaliza ela.

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