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Uli Behringer, o homem por trás do Music Group

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Uli Behringer, CEO do importante núcleo de empresas chamado Music Group, descobriremos dados sobre a história e a vida do empresário — e músico — que dirige esse grande negócio

Muitos conhecem Uli Behringer, uma famosa figura do setor que aos poucos foi conquistando espaço na indústria como profissional e empresário, e encabeça atualmente a holding Music Group, proprietária das marcas Behringer, Bugera, Midas, TurbosoundKlark TeknikTannoy, Lab.gruppen, TC Electronic e Lake.

A empresa já celebrou seu 25º aniversário, marcando um grande marco na sua história. “Estou muito orgulhoso dos nossos logros nos últimos 25 anos, e logicamente também dos nossos incríveis funcionários. Muitos deles têm trabalhado conosco por 20 anos”, reconheceu Uli, que desde seu nascimento, na Suíça, esteve rodeado por música, tecnologia e inspiração.
Em 1982, mudou-se para a Alemanha para estudar engenharia em áudio e piano clássico, e foi durante seus estudos para se tornar engenheiro que percebeu a falta de equipamento para estudantes. Como continuou a história? Leia tudo aqui.

Captura de pantalla 2016-01-05 a las 16.06.30Música & Mercado: Como decidiu fundar a Behringer?

Uli Behringer: Naquele momento, quando éramos estudantes, o equipamento disponível era escasso, e o custo estava fora do alcance de simples mortais como nós.
Sendo só um estudante, o único dinheiro que tinha era o que ganhava como pianista, então não tinha como adquirir esse caro equipamento. Um dia, um amigo trouxe uma mesa de mixagem para consertar, e quando a abri percebi que o custo de todos os componentes era de apenas US$ 200, mas o console era vendido por US$ 2.000. Isso me deixou louco, pois senti que era muito injusto pedir tanto dinheiro para um músico.
Foi aí que comecei a fazer algumas peças de equipamento. No começo, só para uso pessoal e depois para alguns amigos, cobrando uma pequena quantia por essas unidades. Começaram a circular boatos de que meus aparelhos soavam muito bem e a um preço razoável. De repente, todos os meus colegas queriam ter um e, para minha surpresa, já tinha vendido dez unidades sem sequer começar a construí-las. Como resultado, rapidamente transformei meu apartamento em uma ‘fábrica’.
Soube, naquele momento, que minha missão pessoal seria defender os músicos e criar equipamento de áudio ótimo e com preços acessíveis para que eles pudessem seguir uma carreira musical. Atualmente, nada mudou, exceto que minha missão pessoal virou a filosofia da nossa companhia.

Uli Behringer, CEO da Music Group

Uli Behringer, CEO do Music Group

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Música & Mercado: Tendo fundado a empresa na Alemanha, por que decidiu levar a produção para a China?

Uli Behringer: No começo não tinha muito capital para financiar a produção, então, para poupar dinheiro, sempre estava atento aos componentes restantes. Havia uma loja local na nossa área que comprava estoques restantes da Siemens, Philips e de outras companhias, e os oferecia a preços muito baixos.
Passei a ser um dos seus clientes regulares, e a ‘Lista de Restantes’ desse vendedor virou meu jornal. Era evidente que esses componentes de fato vinham do Extremo Oriente, então decidi pesquisar como ir direto à fonte. Pouco tempo depois, estávamos importando componentes da Ásia, e o passo logístico seguinte foi transferir a produção para onde eram feitos os componentes.
Há quase 25 anos mudamos a produção para a China. Acho que fomos os pioneiros, mas tivemos muitos desafios, começando pela comunicação, a proximidade física e a realidade de uma cultura completamente diferente.

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Música & Mercado: O quanto a China é sustentável?
Uli Behringer: Há 24 anos, quando mudamos pela primeira vez nossa produção para a China, o país era considerado um lugar de baixo custo. Por ser a Behringer a primeira empresa a fazer isso, tivemos uma enorme vantagem competitiva. Hoje todos estão na China e nossa vantagem inicial sumiu. Com salários aumentando 20% por ano, a China se tornou um lugar de fabricação caro. E agora segue o quê? A Coreia do Norte?
Você tem de entender que o custo de fazer negócios depende de vários fatores e a mão de obra é só uma pequena parte.
Há quase 12 anos investimos enormes quantias de dinheiro na criação da ‘Cidade Behringer’, uma planta de fabricação totalmente de nossa propriedade, que inclui quartos e instalações como campo de basquete e até um hospital. O motivo principal para construir nossa própria planta era manter o controle da qualidade dos produtos, o que pode ser um desafio quando você trabalha com um subcontratante.
É por isso que fabricamos quase tudo. Embora não seja sempre mais econômico produzir tudo in house, basicamente resulta em maior qualidade e em um produto mais consistente.
Agora estamos planejando a próxima fase de crescimento, com a planta de fabricação Music Group City, que terá cerca de quatro vezes o tamanho dos nossas instalações na Cidade Behringer. Isso é necessário para acomodar o forte crescimento de vendas que estamos tendo, além do espaço adicional para futuras aquisições do Music Group.

FILOSOFIA DE PRODUTOS

Todo o lucro do Music Group é reinvestido na visão e no futuro da companhia. Só nos últimos três anos, foram investidos mais de US$ 20 milhões no mais sofisticado equipamento de fabricação — desde máquinas SMT (Surface Mount Technology) de alta velocidade a scanners de inspeção óticos, testes de circuitos internos e de raios X, o que inclui um inventário massivo de aparelhos de teste da Audio Precision.

Captura de pantalla 2016-01-05 a las 16.06.41Música & Mercado: Conte mais sobre a fabricação.
Uli Behringer: Controlamos todos os aspectos comerciais e de qualidade, o que compramos e o que usamos. Desse modo, temos controle total sobre as aquisições, sua qualidade, a qualidade dos nossos processos de fabricação e o controle de qualidade final. Segundo a nossa filosofia, todo benefício de custo é reinvestido no negócio, e isso resulta em produtos melhorados a preços ainda mais acessíveis.
Também é uma grande vantagem ter os departamentos de R&D e fabricação integrados. Os engenheiros de R&D adoram ter uma fábrica funcional na porta ao lado. Isso também conta com o apoio de um enorme investimento no controle de qualidade e em procedimentos de teste confiáveis, tudo feito nas nossas instalações por um grande grupo de engenheiros britânicos que moram na Music Group City.

Música & Mercado: O que você pode dizer sobre o controle de qualidade?
Uli Behringer: A Behringer produz cerca de 5 milhões de unidades por ano e essa é uma responsabilidade enorme, porque os riscos associados são muito maiores. Existe un velho ditado que diz: “Quanto maior o volume de produção, mais importante é ter a melhor qualidade”.
Imagine que se um só componente tivesse algum problema, e se ele fosse usado em todos os produtos, poderia estragar facilmente a empresa inteira. É por isso que tomamos medidas extremas para garantir o mais alto compromisso com a qualidade. Temos centenas de funcionários cuja tarefa é levar cada componente além dos seus limites. Temos desenvolvido máquinas especiais para girar potenciômetros, ou mover faders e switches, através de milhares de ciclos até o ponto de destruição. Fazemos isso para estabelecer a média de vida operativa máxima de qualquer componente dado, muito antes de ser aprovado para usar em produção.
Criamos e construimos ‘câmaras de tortura’, onde castigamos os componentes e unidades terminadas com água salgada corrosiva, calor extremo e umidade sufocante. Temos mesas que se mexem e vibram, e um aparelho de teste de quedas para executar o máximo teste de força. Tudo isso consome tempo e dinheiro, mas vale a pena.

Captura de pantalla 2016-01-05 a las 16.06.19Música & Mercado: Como será a Music Group City?
Uli Behringer: Quando estiver totalmente finalizada, será um centro de R&D e fabricação totalmente automatizado de US$ 100 milhões na Província de Zhongshan, o segundo tipo de comunidade criado pela companhia e o lugar de trabalho projetado para umas 10 mil pessoas.
De fato, a operação asiática do Music Group contém tanto a fabricação quanto o R&D, que se integram uniformemente com os nossos ‘Centros de Excelência’ europeus. Achamos que isso é importante para os nossos clientes, pois eles são o nosso bem mais valioso. Nosso objetivo é fornecer o que há de mais moderno em acessibilidade e visibilidade da nossa organização.

Música & Mercado: E os centros de R&D?
Uli Behringer: O R&D é a joia da nossa empresa e eu dirijo esse setor pessoalmente. Com mais de 300 engenheiros no mundo todo, posso dizer que temos a maior equipe de pesquisa na indústria do áudio.
Escolhemos o Reino Unido e a Alemanha para serem os nossos ‘Centros de Excelência’ de R&D. Como berços de muitas marcas de áudio famosas, esses dois territórios oferecem uma grande herança e muito talento surpreendente. Vemos a nossa Divisão Profissional como líder em IP e inovação e, para ser honesto, vanguardista na indústria.
O Music Group já gastou US$ 5 milhões para comprar o edifício de R&D em Manchester e aumentamos a nossa equipe de trabalho dos oito funcionários originais para mais de 70 em menos de três anos (e mais 20 que serão contratados).
A operação da Turbosound foi transferida a Kidderminster, junto com a Midas e a Klark Teknik, com o restabelecimento paralelo da Turbosound R&D também em Manchester.

 

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MERCADOS & MARCAS

A holding possui várias marcas reconhecidas na indústria do áudio e da música, sendo elas: Midas, de mesas de áudio, adquirida em dezembro de 2009 junto com a Klark Teknik, de produtos de processamento de sinal tanto digital quanto analógico; Turbosound, de sistemas de alto-falantes profissionais e que entrou no grupo em 2012; amplificadores Bugera para guitarra e baixo e, finalmente, a Behringer (incluindo os produtos Eurocom), com sua ampla variedade em equipamento para áudio profissional, como consoles de mixagem, compressores, amplificadores, processadores de sinal, alto-falantes e muito mais.
Mais recentemente foram adquiridas as marcas do TC Group, somando Tannoy (alto-falantes profissionais), Lab.gruppen (amplificadores de áudio) e Lake (processadores).

Linha de fabricação

Linha de fabricação

Música & Mercado: Como você se encarrega das diferentes marcas do grupo?
Uli Behringer: Empregamos a mais de 3.500 pessoas e temos escritórios no mundo inteiro. Isso requer sistemas excelentes e uma ajustada infraestrutura de direção. Por muitos anos temos nos focado em construir processos que pudessem ser expandidos para atingir a eficiência correta.
Há alguns anos, quando a nossa organização cresceu, formamos uma organização guarda-chuva chamada ‘Music Group’, que serve como condutor das nossas marcas. Está baseada em duas estruturas operacionais bem separadas. Por um lado, temos o que poderíamos chamar ‘valores operacionais comuns’ ou ‘serviços compartilhados’, tais como sourcing, fabricação, logística, tecnologia de informação, finanças etc.
Por outro lado, temos divisões que se encarregam do cliente com as marcas de áudio profissional e a divisão Prosumer com Behringer e Bugera. São divisões distintas e separadas, com suas próprias identidades e infraestruturas, tais como R&D, vendas, marketing, distribuição de canais — inclusive fabricação de meia escala. Tudo isso se combina para que cada uma seja independente e possa manter o valor da marca. Essa separação é fundamental, pois os valores das marcas são diferentes.
Música & Mercado: Quais são os maiores mercados para a empresa atualmente?
Uli Behringer: Honestamente, todos os negócios e as marcas do Music Group estão crescendo. Todos falam sobre os mercados emergentes, e essa é certamente uma grande área de crescimento. A China e a Índia estão se desenvolvendo e estamos experimentando enorme crescimento nesses países. Temos experimentado um crescimento rápido em tempos desafiantes, pois as pessoas escolhem a proposição de melhor valor.
Sem surpresa nenhuma, e apesar dos desafios econômicos em determinados mercados, vemos um crescimento muito forte na América Latina e continuamente investimos nas melhores pessoas, sistemas e processos para garantir a satisfação ou superar as expectativas dos clientes.
O mercado latino é um grande mercado para nós, pois lá existem muitos músicos talentosos e muita música ao vivo. Sempre que tenho a oportunidade de visitar a região, tento tocar e improvisar com os músicos locais.

Laboratório próprio de Segurança e Certificado FCC na Music Group City

Laboratório próprio de Segurança e Certificado FCC na Music Group City

Música & Mercado: O Music Group adquiriu companhias famosas como Midas, Klark Teknik e Turbosound — e mais recentemente Tannoy, Lab Gruppen e Lake. Quais foram os motivos?
Uli Behringer: Há cerca de cinco anos tomei uma decisão consciente de mudar a direção do grupo focando na inovação, em produtos de qualidade superior e na direção de marca. Como resultado, o primeiro passo da nossa estratégia foi estabelecer a Divisão Profissional, além da Divisão Prosumer existente.
A aquisição da Midas e da Klark Teknik, e depois da Turbosound, levou à fundação da Divisão Profissional e à execução da nossa estratégia global. Hoje, desenvolver essa divisão é o nosso maior foco e o fazemos com uma determinação implacável.

 

ULI, PERSONAL

Música & Mercado: Falemos de você. Já pensou em um final, como vender o grupo?
Uli Behringer: Sempre tem um final, e usualmente é definido pela natureza. Mas o que me surpreende é que amo meu trabalho agora mais que nunca e as pessoas ao meu redor sabem que só durmo quatro horas por dia. Sempre observo a minha mãe, que tem 84 anos, nada meia milha por dia e ainda trabalha como intérprete. A idade é apenas um número quando você se mantém ocupado e procura a felicidade na sua vida. No final, sou músico e engenheiro, e isso nunca vai mudar.

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Interfaces de áudio para iniciantes e Home Studios: Guia básico e modelos destaque

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No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.

Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.

Por que usar uma interface de áudio?

Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.

Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.

Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.

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Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.

O que elas têm de bom e de ruim

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Vantagens:

  • Controle profissional sobre o ganho do microfone.
  • Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
  • Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
  • Compatibilidade com softwares de produção (DAW).

Desvantagens:

  • Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
  • Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
  • Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.

Modelos recomendados para iniciantes e home studios

Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:

  • Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
  • Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
  • PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
  • Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.

Outros modelos destacados segundo guias especializadas:

  • Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
  • Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
  • Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
  • Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.

Dicas para escolher bem sua interface

  • Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
  • Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
  • Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
  • Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
  • Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.

Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.

As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.

Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.

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Projeto SOS Songs une IA e música para promover a saúde mental

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A plataforma analisa playlists do Spotify e propõe pausas de reflexão a partir de padrões emocionais na escuta.

O SOS Songs, criado pela agência Binder e lançado no Brasil em setembro, já alcançou pessoas em nove países além do Brasil — Estados Unidos, França, Portugal, China, Alemanha, Chile, Arábia Saudita, Áustria e Canadá — conectando tecnologia, empatia e música como ferramentas de sensibilização e cuidado.

A iniciativa surge em um cenário desafiador: o Brasil lidera os índices de depressão na América Latina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11 milhões de brasileiros convivem com a doença, muitas vezes de forma silenciosa, expressa em isolamento social ou mudanças sutis de comportamento.

Como funciona a plataforma

O SOS Songs usa a música como espelho emocional e a inteligência artificial como forma de escuta ativa. O sistema identifica usuários que costumam ouvir com frequência músicas tristes ou de baixa energia — um padrão associado a momentos de sofrimento emocional.

Dentro do próprio Spotify, essas pessoas recebem um spot de áudio convidando à reflexão sobre o que suas escolhas musicais podem estar comunicando. Ao clicar no banner, o usuário é direcionado para um hotsite onde, após um login simples, sua playlist é analisada por um sistema inteligente.

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A tecnologia avalia atributos como energia, dançabilidade e tonalidade para criar um retrato simbólico do “clima emocional” da lista. O objetivo não é diagnosticar, mas favorecer a autopercepção e estimular escolhas que promovam maior equilíbrio emocional.

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Com a autorização do usuário, a plataforma sugere playlists personalizadas com músicas mais leves e otimistas, transformando o momento de escuta em uma oportunidade de pausa e autocuidado.

Muito além da análise: orientação e apoio

Além do acesso direto pelo site sossongs.com, ouvintes que estiverem imersos em repertórios mais densos ou melancólicos podem receber banners e mensagens de áudio dentro do Spotify sugerindo uma pausa para reflexão.

O projeto também direciona o público para canais de apoio emocional, como o Centro de Valorização da Vida (CVV)no Brasil, reforçando a importância da escuta ativa e da busca por ajuda profissional sempre que necessário.

Com seu alcance internacional crescente, o SOS Songs demonstra como música e tecnologia podem atuar juntas para promover diálogos mais amplos sobre saúde mental e construir ambientes digitais mais sensíveis e acolhedores.

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Powersoft impulsiona o sistema de som do centro equestre Phoenix Riders

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Mezzo, Unica e Quattrocanali oferecem distribuição dinâmica e áudio multizona para um complexo internacional.

O centro equestre Phoenix Riders, localizado em Ploiești (Romênia), adotou um sistema de som baseado nas plataformas de instalação fixa da Powersoft, em um projeto desenvolvido pela integradora Audiovision. O complexo, que atualmente ocupa 20.000 m² e recebe competições de nível internacional, está em fase de expansão para 150.000 m², exigindo uma infraestrutura escalável e confiável.

Para atender a essa necessidade, a Audiovision criou uma rede de áudio via Dante, permitindo roteamento flexível, baixa latência e controle unificado de volume e zonas. Dentro dessa arquitetura, foi implementada uma estrutura distribuída com cinco hubs de amplificação, que atendem áreas como restaurante, café, salas de conferências, zonas de aquecimento e a arena coberta.

A instalação combina amplificadores Quattrocanali 2404 DSP+D, Mezzo 604AD, 602AD, 322AD e Unica 8K8, aproveitando o sistema Dynamic Music Distribution (DMD) da Powersoft para gerenciar entradas e zonas sem a necessidade de um DSP centralizado. A reprodução sonora é complementada por caixas AUDAC, distribuídas conforme as necessidades acústicas de cada área, enquanto o controle é realizado por interfaces como o WM Touch.

Projetado para o presente e preparado para futuras ampliações, o sistema comprovou seu desempenho em eventos como o Phoenix Dressage Challenge e uma competição internacional de salto em 2025, recebendo avaliações positivas de participantes, visitantes e da imprensa especializada.

Crédito de foto: Audiovision / Alexandru Blejan

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Equipamento usado:

  • 3 amplificadores Powersoft Mezzo 604AD
  • 1 amplificador Powersoft Mezzo 602AD
  • 2 amplificadores Powersoft Mezzo 322AD
  • 2 amplificadores Powersoft Unica 8K8
  • 1 amplificador Powersoft Quattrocanali 2404 DSP+D
  • Interface Powersoft WM Touch
  • Caixas AUDAC
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