A loja de Pernambuco tem evoluído e crescido muito e agora comemora 30 anos de vida servindo aos profissionais da música. Vamos conhecê-la!
Jeová, Nilvanice e Raul mostram a loja
A Só Som Eletros é uma empresa familiar, criada no ano de 1987. A princípio a ideia do seu criador, Jeová da Silva Gonçalves Santiago, era transformar esse pequeno empreendimento que se iniciou com um pequeno capital na melhor loja de vinil da região.
Com espírito empreendedor, muito trabalho e dedicação, seu objetivo foi alcançado no decorrer dos anos, e aquele pequeno negócio que começou com muita dificuldade tornou-se a melhor e maior loja de vinil da região, situada na Avenida Santo Antônio, Centro, Limoeiro, Pernambuco.
A empresa passou por várias transformações, acompanhando o avanço tecnológico no segmento em que atuava, passando do vinil para o CD. Insistindo nesse mesmo segmento, no ano de 2009 a empresa promoveu outra transformação — Jeová passou a titularidade para seu filho, Raul José Gomes Santiago, e mudou para o segmento de instrumentos musicais, com o mesmo objetivo de se transformar na melhor e maior loja de instrumentos musicais da região. Hoje a Só Som Eletros está localizada na Travessa Dr. Newton Pimentel, 49, Centro, em Limoeiro.
“Somos muito mais do que uma loja de produtos musicais. Somos uma empresa com DNA musical que hoje é a melhor loja do gênero na região”, comentou Raul. “Trabalhamos todos os dias para levar a música para todos os cantos da região, porque acreditamos no poder transformador que a música tem na vida das pessoas.”
Durante a trajetória de mais de 30 anos do negócio, muita coisa mudou, menos o seu objetivo: fornecer o melhor e o mais inovador serviço de uma loja de produtos musicais.
“As pessoas são o nosso foco e, por isso, somos sempre transparentes e diretos. Acreditamos que o comprometimento com as promessas feitas aos clientes é o que constrói nossa reputação.
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Para nós, não há satisfação maior do que a que sentimos quando proporcionamos alegria aos clientes”, reforçou, adicionando a importância de mostrar e seguir determinadas pautas relacionadas com integridade e confiança por meio de condutas honestas e profissionais, liderança de mercado utilizando métodos e estratégias arrojadas, respeito por meio de ações transparentes e comprometimento ético, e valorização dos colaboradores, clientes e funcionários para ter sucesso.
30 anos de carreira
Este ano a Só Som Eletros completa 30 anos de existência e, durante esses 12 meses, a loja estará prestigiando seus clientes por meio de brindes e divulgando a marca da empresa na mídia.
Além da loja principal, a Só Som tem uma filial localizada na Rua da Matriz, 116, também no Centro de Limoeiro, numa área de 150 m², com o nome de Rota Musical. “No momento não pretendemos abrir outra filial, mas temos projeto para inaugurar mais para a frente”, destacou Raul.
Outra ideia entre dos planos da empresa é a possibilidade de fazer um trabalho voltado para atender os clientes que preferem comprar pela internet com a criação de uma loja on-line, com todas as marcas com as quais trabalham atualmente, entre elas Tagima, Giannini, Vogga, Michael e Datrel. “Acho uma ideia interessante para continuar a nossa evolução, sempre acreditando nas parcerias com fornecedores, colaboradores, funcionários e clientes”, disse.
Atualmente a loja usa o Facebook, uma ferramenta muito importante que traz várias vantagens para que os clientes fiquem por dentro das novidades da empresa e ainda tirem dúvidas em relação aos produtos.
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Mais para oferecer
A Só Som tem em seu estoque produtos e equipamentos de praticamente todas as marcas e instrumentos musicais que atuam no mercado brasileiro, incluindo as nacionais de instrumentos, acessórios e caixas de som. “As marcas nacionais sempre têm maior credibilidade na nossa região.”
Os que mais se destacam e apresentam os maiores números em vendas pertencem ao segmento de instrumentos de cordas, incluindo violões. Também são muito pedidos os instrumentos de percussão, pandeiros, acessórios, cabos e cordas.
A loja ainda oferece outro serviço para os clientes mais distantes, com o deslocamento para assistências técnicas sem custo. “Na minha loja, o cliente tem todas as condições para negociar direto com o dono: o olho no olho é muito importante, além da assistência que damos aos clientes”, comentou Raul.
Sempre tendo em consideração a satisfação da sua clientela pernambucana, a empresa tem como objetivo expandir o seu faturamento e aumentar o seu quadro de funcionários, para o qual o titular está sempre aberto para o conhecimento por meio de planos estratégicos.
A Só Som acredita muito no diálogo, realizando palestras e eventos para trocar informações e melhor atender às exigências do mercado.
“O Brasil oferece uma condição muito boa para o comércio musical. No momento, nosso país está em crise política, mas este país não vai parar por conta do nosso espírito empreendedor. Mais uma vez precisamos da união da classe empresarial para sermos vigilantes e cobrarmos das autoridades mais responsabilidade pelos cargos que ocupam para melhorar e continuar crescendo”, enfatizou Raul.
Estratégias inteligentes para instrumentos de alto valor e acessórios no próximo Black Friday.
Durante mais de uma década, a Black Friday se consolidou como o grande momento global de consumo. Porém, no mercado musical, o modelo de descontos massivos e genéricos começa a perder força. O público atual — mais informado, conectado e segmentado — já não reage da mesma forma a promoções amplas e sem estratégia.
Nesta Black Friday, lojas e marcas do setor mostram uma mudança clara: menos descontos indiscriminados e mais ofertas curadas, diferenciadas por categoria e focadas em valor real.
O comprador musical mudou
Consumidores de instrumentos e áudio já não se guiam apenas pelo preço:
Comparam modelos, versões e origem dos produtos
Valorizam garantia, assistência técnica e pós-venda
Priorizam condições de pagamento flexíveis em vez de grandes descontos
A lógica é simples: instrumento é investimento criativo, não compra impulsiva de consumo de massa.
Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.
Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.
Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.
Centralizar o atendimento e padronizar processos
O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.
Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.
Boas práticas:
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Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
Utilizar formulários online para abertura de chamados.
Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte
O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.
Estratégias recomendadas:
Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.
Caso real:
A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.
Mapear indicadores de performance (KPIs)
A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.
Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.
Exemplo de métrica:
Treinar e certificar assistências técnicas
Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.
Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
Transformar o pós-venda em canal de relacionamento
Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.
Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.
Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.
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Comunicação clara e rastreabilidade
A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.
Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.
Checklist de comunicação eficiente:
Envio automático de número de ordem de serviço.
Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
Canal direto para dúvidas pós-entrega.
A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.
Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.
Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.
Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.
A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.
Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.
O que os clientes procuram?
Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.
Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.
Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.
O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:
“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”
Como a loja pode se adaptar
Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.
Uma mudança no modelo de consumo
O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.
Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.