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Teste de guitarras: O gênesis da semiacústica

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Neste review de guitarras semiacústicas foram testados cinco modelos diferentes de marcas brasileiras e estrangeiras. Confira.

Sempre com o objetivo de aumentar o volume da guitarra quando tocada junto com outros instrumentos – como alguns guitarristas até hoje insistem – luthiers e marcas começaram a tentar instalar captadores eficientes no instrumento.

Em 1936, a Gibson, tradicionalmente famosa pela sua série de guitarras deste modelo, lançou sua série ES-150s, a Electric Spanish Series, apontada como a pioneira entre as semiacústicas.

A ES-150 foi seguida pela ES-250 e em 1949 foram lançados os modelos ES-175 e ES-5, incorporando as características da semiacústica dos anos 1930 com as das guitarras de corpo sólido modernas. O tipo de construção escolhido foi o arch-top, que curvava as madeiras dos tampos dianteiro e traseiro, enquanto as guitarras de corpo maciço obviamente tinham estas partes planas. A patente do arch-top é de Orville Gibson registrada em 1898 para um bandolim.

Aqui a história do arch-top se confunde com a da Lyon & Healy, uma parceria de George Washburn Lyon e Patrick J. Healy iniciada em 1864, que em 1888 lançou banjos, bandolins e guitarras usando a marca Washburn. Não se pode afirmar que a Washburn precedeu a Gibson na construção de semiacústicas, pois a empresa também fazia reparos e melhoramentos de instrumentos, além de construir outros para os dealers, além de terceirizar construções.

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Seja como for, a Washburn mantém desde seu catálogo de 1892 – que anunciava 100 mil unidades vendidas anualmente – modelos de semiacústica e acústica, como as atuais HB35 e J600. Entre as semiacústicas existem as construídas com um bloco de madeira maciça central, denominadas por isso de center block, que visam amenizar os problemas de feedback causados pelas aberturas em forma de “F”, o que também é uma característica das semiacústicas.

AS GUITARRAS

Para os testes, contei com a colaboração de outros três guitarristas, Alexandre Ivo de São Paulo, que testou sozinho a Epiphone 339, Ederson Riedel, de Porto Alegre, que testou a HB17, e James Liberato, de Porto Alegre, que participou dos testes com sua Condor JC-502, além de eu próprio, que também testei as Washburn HB35 e HB17 e a Michael Jazz Action GM115N. Um teste a 4 mãos.

WASHBURN HB-35

 

 

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O modelo testado foi uma HB35NK, com acabamento natural realçando o Flame Maple do arch-top da frente. As laterais e fundo também são em Maple laminado, e aqui entramos na polêmica do uso de madeira maciça ou laminada. Além de serem mais baratas, as semiacústicas de madeira laminada são piores do que as de madeira maciça? Sim e não:

As madeiras maciças têm maior ressonância acústica, podem até melhorar com a sua “idade” – ou seja, com o tempo de uso – mas são mais afetadas por humidade e temperatura. Então a durabilidade das maciças as colocam em primeiro lugar, mesmo que sejam usadas apenas no arch-top da frente (top).

Já as madeiras laminadas são fabricadas, não apenas “cortadas” de pedaços de árvores, e outras coisas devem ser consideradas, como até mesmo a cola com que se juntam as lâminas. Uma guitarra de madeira laminada bem fabricada pode ser tão boa quanto uma de madeira maciça, se bem construída.

Convivi por algum tempo com um luthier paulistano – o Tico – que montou sua oficina em uma escola de Santo André/SP, e nas horas vagas acompanhei a construção de vários instrumentos. Coincidentemente, mantinha uma amizade com o gerente de vendas para a América do Sul da Washburn, Dee Tatum, que enviou alguns modelos para a escola.

A comparação foi muito didática, e faz parte da minha modesta formação guitarrística. A Taylor, afamada marca, realizou um teste construindo uma guitarra com madeira de pallets usando a perícia de seus luthiers, e muita gente “especialista” se enganou citando madeiras nobres… O que mostra que, além da madeira, é importante como lidar com ela.

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A HB-35 foi fabricada na China, assim como muitas outras marcas que, em alguns casos como os de equipamentos eletrônicos, usam a mesma linha de montagem. Não sei como é gerenciada a produção da Washburn lá, mas a qualidade sempre me pareceu ser um guia para toda a sua linha de instrumentos.

Isso explica as tarrachas Grover usadas, e outros cuidados, como a escala em Rosewood com inlays de bom gosto, a qualidade dos dual humbuckers, seus knobs de volume e tonalidade e chave de 3 posições. Me parece a única semiacústica de sua faixa de preço que não precisa de trocar peças para soar como semiacústicas mais caras.

O hardware da guitarra é completado com ponte Tune-O-Matic. A tocabilidade agrada pelo  shape do braço em V, e os trastes médios, que possibilitam o uso de encordoamentos atípicos para uma semiacústica, como o 0.10 por exemplo. Mas obtive melhores resultados com encordoamento 0.11/0.49 com a corda sol revestida, padrão.

Quanto à captação, com um bom contraste entre o humbucker da ponte, aberto, e o do braço, fechado, funcionam melhor juntos, o que não impede que palhetar seja mais interessante mais perto do braço. Com alguns efeitos como overdrive, e mesmo controlando o feedback – perfeito com o center block – melhor usar a posição central.

Prós: a melhor semiacústica semelhante à Gibson 335 por um preço menor

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Contras: poderia ter uma versão De Luxe / Special com algumas opções 

WASHBURN HB-17 (Por Ederson Riedel)

 

 

O primeiro impacto sem dúvida é o visual, a cor preta tanto na madeira quanto nas ferragens causam uma impressão de força e robustez. Não somente observada por mim mas pelos alunos que puderam ver a guitarra em ação. Testei a guitarra com amplificadores Vox e Fender (VoxMV 50 Clean e Fender Hot Hod Deluxe).

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Minha impressão no primeiro momento, sem tocar a guitarra é que com aqueles captadores ao estilo ativo high gain teria um super volume ou até mesmo aquele clic da palheta. Ao tocar essa expectativa já não existiria mais, só boa frequência de médios graves e agudos secos. Na minha opinião o único ponto fraco do instrumento.

Gostei dos graves bem equilibrados e até com certa flexibilidade. Importante salientar que particularmente não encontrei versatilidade de timbre, outra expectativa criada pelo visual mais agressivo da HB17. O visual é muito diferente, creio que esta característica mais “rock” funcione para os apegados em questões de estética.

É um apelo diferente na escolha de guitarra para jazz e blues por instrumentistas não chegados aos estilos em questão. A madeira foi uma grata surpresa: a HB17 desligada tem um volume considerável e um ótimo sustain. Plugada, mantém essa característica das semiacústicas, diminuindo assim que o volume é acionado acima dos 50%

Creio que o universo das semiacústicas ainda causa estranheza aos alunos iniciantes, neste caso específico nossos alunos adoraram o visual da guitarra. Com o devido conhecimento de lojistas na hora da venda, em diferenciar o instrumento, não tenho dúvida que seria uma ótima indicação de compra de entrada para os alunos.

A HB17 não é uma semiacústica, e sim uma guitarra acústica derivada da linha “J” da marca. O corpo é de mogno laminado, escala em pau-ferro e um acabamento Matte Black (preto fosco) de grande personalidade. Tem apenas um cutway, e a espessura naturalmente maior do que as semiacústicas, por óbvio.

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Os captadores Duncan USM são um destaque. Frutos de uma parceria da Seymour Duncan com a U.S. Music Corporation, são exclusivos das marcas Washburn e Parker, e dois modelos: HB-102 e HB-103. Os HB-103 é um humbucker de alta saída, com poderosos magnetos de cerâmica, mas conservando clareza corda-a-corda.

Já os HB-102 são humbuckers clássicos com magnetos de Alnico 5, sendo o da ponte de saída alta e o do braço menos um pouco. A ponte da HB17 é móvel, de pau-ferro, um dispositivo trapezoidal mantido no arch-top sob pressão das cordas. No unpacking da guitarra, mesmo dentro do case, precisamos fazer um regulagem, sem problemas.

Assim como a HB35, as ferragens e parte eletrônica são de ótima qualidade, o que elimina gastos extras para aproximar esta acústica de boa relação custo/benefício da famosa Gibson 335. As tarrachas Grover completam a preocupação em oferecer o melhor que seu valor pode oferecer ao guitarrista.

Prós: escolha acertada da madeira, sustain e volume, equilíbrio tonal

Contras: captadores poderiam seguir a linha agressiva da construção

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MICHAEL JAZZ ACTION

 

 

Em termos de relação custo-benefício, a semiacústica da Michael atende muito bem ao guitarrista iniciante e ao intermediário, e não deixa o profissional descontente. A primeira impressão ao abrir a caixa em que foi enviada – veio sem case – é a de um instrumento robusto, pelos seus trastes jumbo e o cavalete prendendo a ponte à lateral inferior.

Dois humbuckers abertos e bem cromados aumentam a sensação de uma guitarra forte, e os marcadores de trastes com formato geométrico de paralelograma em madrepérola se harmonizam com o aspecto geral. Knobs giratórios de volume e tonalidade para cada captador complementam a ideia de uma guitarra bem planejada.

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Parece ser a evolução da GM115N, que já levava na sua construção Maple laminado, braço colado de Hard Maple e escala em Blackwood, com o tradicional center block, alívio para os guitarristas apreciadores de ganho e distorção sem feedback. O som, em resumo, é macio e deve agradar os violonistas que trabalham dedilhados com punch.

A Jazz Action é fruto do desenvolvimento de semiacústicas da marca desde 2009, e o modelo GM1159 chegou ao mercado entre 2014 e 2015, com direito a matéria na Música&Mercado em 05/02/2015. O modelo analisado mais recentemente é na cor Wine Red (WR), uma das duas opções que inclui também o preto metálico (BK).

Segundo Débora, especialista da Michael, está nos planos uma terceira cor, Grey (GY) para breve. Mesmo não tendo planos para versões personalizadas ou assinadas por instrumentistas de renome, a marca está aberta para parcerias, com uma equipe interna de desenvolvimento de produtos atenciosa e dedicada.

A Michael tem como conceito sempre atuar em todas as linhas, e com este modelo não é diferente. O objetivo da Jazz Action é de continuidade e evolução, atendendo assim aos músicos dedicados ao blues, jazz, MPB, e outros estilos a cujo timbre estão associadas as características sonoras da semiacústica.

Na contramão de marcas como a Giannini e Tagima, que estão paralisando a produção de semiacústicas, e talvez por isso mesmo, o produto é muito procurado na linha Michael principalmente pelo requinte que oferece, e seu volume de venda cresce cada vez mais no mix de guitarras, completa Débora.

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Prós: a semiacústica de melhor custo/benefício e fabricada no Brasil

Contras: trastes poderiam ser médios, combinando com o shape do braço

EPIPHONE ES-339 (Por Alexandre Ivo)

 

 

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A princípio a ES-339 poderia ser classificada como algo entre uma Les Paul e uma ES-335, lembrado que as letras “ES” são a sigla de Electric Spanish, logo, estamos falando de semiacústicas. Sua principal característica  são os captadores humbuckers Alnico Classic, que podem ser “transformados” por um dispositivo push/pull em singles.

Como a maioria das semiacústicas, são de Maple laminado no corpo e headstock, braço “D” Slim Taper em Mahogany, e escala de 22 trastes em Pau Ferro. Há knobs de tonalidade e volume para cada captador, e uma chave toggle de 3 posições. Acabamentos em Vintage Sunburst, Ebony, Natural, Cherry e Black. Pesa mais do que uma 335.

O braço é magro, sem ser super slim, mas não tem a pegada dos braços vintage Gibson, assim como sua simulação de captação single é eficiente, mas não exatamente igual a um single “real”. O que não a impede de ser uma guitarra versátil, soando bem, com um amp valvulado, para jazz, blues principalmente, e outros estilos amigos de semiacústicas.

E seu tamanho ligeiramente menor do que uma 335, a coloca entre uma 336 e uma Les Paul, soando bem com overdrive, no que o center block e braço colado ajudam bastante. O captador “híbrido” do braço com trastes jumbo médios é um Epiphone Alnico Classic PRO e o da ponte é um Alnico Classic PRO Plus.

A Gibson lançou o primeiro modelo deste tipo em 2007, com bastante sucesso, talvez baseado nos eletrônicos “Memphis Tone”, com seu áudio 500K. Este circuito preserva as frequências altas independentemente do controle de volume, substituindo linearmente 300k Ω por 500k Ω, preservando as altas à medida que o volume é reduzido.

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Na primeira pegada é mais tocável e confortável do que uma 335. Dá pra tocar de B.B. King a John Scofield, passando pelo Clapton do Cream, controlando o feedback ou fazendo uso dele. O braço tipo 30/60 preserva a pegada das semiacústicas com algo da tocabilidade dos braços de uma guitarra de corpo sólido.

Prós: instrumento versátil para diversos timbres em estúdio e ao vivo

Contras: se afasta um pouco do espírito “analógico” das semiacústicas

CONDOR JC-502 (Por James Liberato)

 

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Comprei essa guitarra usada, muito barato, baseado na fama das Condor e também em um histórico meu, pois também tive uma Les Paul da Condor que era uma maravilha. Após breve análise da guitarra constatei uma excelente construção. Boas madeiras, bom acabamento, sonoridade e afinação muito boas. A captação também é boa, tem bom timbre, mas comparada a outras captações afamadas no mercado, perde com distância.

Instalei recentemente um captador Gibson Tim Shaw que tinha em casa, na posição do braço, e fez uma diferença tremenda de sonoridade. A guitarra em termos de construção não perde facilmente para outras mais famosas. No braço temos uma alma extremamente funcional que consegue ajustar o ângulo do braço com facilidade. Vem equipada de fábrica com tarraxas Grover, ponte e cavalete de excelente qualidade.

Não sei o ano exato de fabricação da guitarra mas já deve ter uns 10 anos de batalha, e nada de pontos de ferrugem ou oxidação. O fato de não estar mais em processo de fabricação, assim como outros modelos da Condor, é de se lamentar. Uma pena. Acho a JC-502 bastante superior a guitarras nacionais de modelo similar, em valor, como Tagima e Giannini, também descontinuadas. Outra pena. Resumindo, uma grande guitarra com custo/benefício excepcional, que recomendo.

Prós: durante anos com certeza a melhor semiacústica fabricada no Brasil

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Contras: não é mais fabricada pela Condor, só conseguindo uma usada

A construção de uma Archtop

Contatamos o luthier Walter Gabriel especializado em Archtop, o tipo de construção usado nas semiacústicas, que fala um pouco sobre o assunto:

Como você definiria a construção Archtop em guitarras, em comparação com a de instrumentos de corda friccionada? 

A construção de ambos é bem semelhante, pois são escavados para proporcionar uma bombatura correta. Com relação à espessura elas são diferentes para que a frequência corra no instrumento de forma correta e rápida, retirando assim os obstáculos que possam prejudicar o som produzido.

Os instrumentos de cordas friccionadas e a guitarra usam cavaletes móveis e possuem uma pequena angulação no braço. Nas Archtops as cordas são presas em um cordal, denominado standart. O que posso dizer é que ambos possuem muita semelhança na construção.

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Quais são as madeiras utilizadas na construção Archtop? Há espécies tipicamente brasileiras?

As madeiras são similares às utilizadas em instrumentos de cordas friccionadas. A saber:

• Tampo – Abeto (Spruce)

• Fundo, Laterais e Braço – Maple

• Escala e Standart – Ebano

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Madeiras nacionais que podem ser utilizadas:

• Tampo – Caxeta (Marupa), Cedro Rosa

• Fundo, Laterais e Braço – Pau Marfim, Embuia, Jequitiba, Pau Ferro,

• Jacarandá da Bahia

• Escala e Standart – Pau Ferro e Jacarandá da Bahia

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Como se dá a sobreposição de laminados de madeira para a aglutinação que resulta em Archtops?

Os laminados são utilizados pelas indústrias que produzem instrumentos feitos em série ou em grande escala. O trabalho possui um custo bem menor e um processo bem mais rápido, pois o tampo e fundo não são escavados e sim prensados em fôrmas para obter o formato desejado, tornando-os mais baratos.

O processo de produção consiste em colar uma lâmina na outra obtendo-se espessura ideal para que o instrumento possa ter resistência e aguentar o peso das cordas. Aplicando-se essa técnica, não se obtêm diferentes espessuras em volta do tampo e fundo, prejudicando a frequência.

Como você definiria os prós e contras na utilização de madeiras maciças escavadas ante os laminados?

A saber:

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• Madeiras Maciças: possibilita processo de construção de um instrumento de boa qualidade. O tampo e o fundo são escavados. Permite deixar espessuras diferentes em volta do tampo e do fundo para que a frequência corra de forma diferentes e mais rápida. As laterais são dobradas utilizando-se calor produzido por uma forma dotada de manta térmica, que aquece até a temperatura de 100 graus onde conseguimos dobrar as faixas sem que se quebrem, deixando no formato que desejamos sem que voltem ao ponto de origem.

• Laminados: utilizados por indústrias que produzem instrumentos feitos em série e em grande escala, pois são mais fáceis de trabalhar e o custo é bem menor. O tampo e o fundo são prensados.

Fale um pouco sobre as tuas Archtop, madeiras usadas, clientes, e como o contactar para encomendas.

Aprendi a construir uma Archtop pelo Curso em CD do Luthier Americano Robert Benedeto. Utilizo as plantas e o modelos dele. Hoje faço Archtop por encomenda, entretanto, meus conhecimentos são mais aplicados no curso de Construção de Archtop que ministro semanalmente. Meu nome é Walter R Gabriel, mas sou conhecido como o luthier Walter Gabriel. Trabalho há pouco mais de 30 anos como luthier em instrumentos de cordas. Entre meus clientes estão: Roberto Menescal, Artur Maia, Marcu Ribas, entre outros.

Meus contatos: WhatsApp: (11) 95711-5969, Instragram: wgabrielluthier, e-mail: wgluthier@yahoo.com.br.

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Zeus

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Guitarras boutique ou grandes marcas? Como escolher

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guitarras boutique 750x500

O mercado de guitarras vive um momento de expansão, com novos fabricantes, modelos especializados e uma demanda crescente tanto de músicos profissionais quanto de entusiastas avançados.

Nesse cenário, uma pergunta segue presente em estúdios, fóruns e lojas: vale mais a pena investir em uma guitarra boutique ou escolher um modelo de uma grande marca?

Não existe resposta única. Cada opção oferece benefícios e limitações — e entender esses pontos ajuda a tomar uma decisão mais informada, alinhada ao som desejado, ao orçamento e ao propósito musical.

O que define uma guitarra boutique

As guitarras boutique, geralmente fabricadas por luthiers ou oficinas especializadas, se caracterizam por:

  • Produção limitada
  • Construção manual e materiais selecionados
  • Alto nível de personalização (madeiras, perfil do braço, eletrônica, ferragens)
  • Identidade estética diferenciada

Seu principal atrativo está na sensação personalizada, no detalhamento artesanal e na possibilidade de obter um instrumento único.

Vantagens

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  • Qualidade de construção extremamente alta
  • Seleção rigorosa de materiais e componentes
  • Som exclusivo e bem definido
  • Ergonomia e ajustes feitos para o músico
  • Relacionamento direto com o luthier (suporte, manutenção, personalização)

Desvantagens

  • Preço significativamente mais alto
  • Valor de revenda menos previsível
  • Prazos de entrega longos
  • Variação entre unidades (não há duas guitarras idênticas)

Grandes marcas: tradição, escala e consistência

Fabricantes como Fender, Gibson, Ibanez, PRS ou Yamaha representam o padrão global de produção industrial.

Vantagens

  • Consistência entre unidades
  • Garantia e suporte global
  • Ampla disponibilidade em lojas
  • Valor de revenda mais estável
  • Catálogos diversificados (iniciante ao premium)

Desvantagens

  • Menor possibilidade de personalização
  • Algumas séries sacrificam detalhes para atender altos volumes
  • Seleção de materiais baseada em escala e logística
  • Risco de pagar mais pela marca, especialmente nas linhas superiores

Oportunidades em 2026: por que essa escolha importa mais agora

O setor musical vive um encontro entre tradição e inovação:

  • Home studio: cresce a demanda por guitarras silenciosas, com humbuckers noiseless ou configurações versáteis.
  • Palcos pequenos: instrumentos mais leves são cada vez mais procurados.
  • Música independente: muitos artistas buscam identidade sonora própria — favorecendo guitarras boutique.
  • Produção global: marcas consolidadas lançam linhas premium feitas em lotes menores, reduzindo a distância para o trabalho artesanal.

Ao mesmo tempo, luthiers latino-americanos e espanhóis ganham relevância internacional, oferecendo alta qualidade a preços competitivos.

Como escolher de acordo com seu perfil

  1. Músico profissional de estúdio / turnê

Ideal: grandes marcas ou boutique de alta estabilidade.
É essencial ter confiabilidade, fácil reposição e consistência entre instrumentos.

  1. Produtor ou criador de conteúdo

Ideal: guitarras versáteis com eletrônica moderna.
Grandes marcas costumam oferecer mais opções plug-and-play.

  1. Artista em busca de estética e sonoridade próprias

Ideal: boutique.
Instrumentos únicos, com personalidade e ampla personalização.

  1. Orçamento limitado

Ideal: linha média de grandes marcas.
Melhor custo-benefício e menor risco.

  1. Colecionador ou entusiasta avançado

Ideal: boutique ou séries especiais das grandes marcas.
Instrumentos com valor emocional, estético e histórico.

Depende de você

Não se trata de “qual é melhor”, mas de qual opção responde à sua música, às suas necessidades e ao seu investimento possível.

As guitarras boutique oferecem exclusividade, artesanato e identidade sonora única.

As grandes marcas garantem consistência, disponibilidade e estabilidade no mercado.

Em um cenário cada vez mais diverso, a melhor escolha é aquela que equilibra emoção, funcionalidade e propósito musical.

E você — prefere uma peça artesanal única ou um clássico testado em todos os palcos?

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Guitarra

Nova American Ultra Luxe Vintage da Fender com inspiração clássica e moderna

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Fender American ultra luxe 750x500.jpg

Nova série apresenta guitarras Stratocaster e Telecaster com visual retrô e recursos atualizados como captadores Pure Vintage, acabamento envelhecido e trastes de aço inox.

A Fender Musical Instruments Corporation anunciou o lançamento global da coleção “American Ultra Luxe Vintage”, que combina a essência da tradição Fender com o que há de mais refinado em construção e tecnologia sonora.
Inspirada nos modelos American Ultra II, a nova linha traz edições especiais das lendárias Stratocaster e Telecaster, com referências visuais e técnicas das décadas de 1950 e 1960. Entre os destaques estão os captadores Pure Vintage, acabamento em laca nitrocelulósica envelhecida Heirloom, trastes de aço inoxidável e recursos eletrônicos modernos, como a chave S-1 Switching.

Tamanho histórico, desempenho contemporâneo

Os modelos incluem versões ’50s e ’60s da Stratocaster, uma edição HSS equipada com humbucker Haymaker, além das Telecaster ’50s e ’60s Custom. Todos são construídos com madeiras selecionadas, contornos esculpidos e braço quartersawn em formato “D” moderno, com bordas arredondadas Ultra e marcadores Luminlay.
O hardware de performance inclui tremolo de dois pontos com selas de aço inoxidável, porca Graph Tech TUSQ e tarraxas com trava, garantindo afinação precisa e trocas de corda ágeis.

Estética vintage, ergonomia refinada

A série chega em cores clássicas como Butterscotch Blonde, 3-Color Sunburst, Ice Blue Metallic, Fiesta Red e Lake Placid Blue. Cada instrumento oferece acesso facilitado às casas agudas por meio do encaixe de braço rebaixado — um diferencial valorizado por músicos exigentes.
“Com a linha American Ultra Luxe Vintage, redefinimos o equilíbrio entre legado e inovação”, afirmou Max Gutnik, Chief Product Officer da Fender. “É uma homenagem à nossa história com os padrões mais altos da fabricação moderna.”

Veja uma demo neste vídeo.

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Guitarra

Guitarras smart: O teste definitivo das guitarras inteligentes que estão mudando o mercado brasileiro

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Imagine tocar no Lollapalooza com apenas uma guitarra e um cabo. Sem pedais, sem amplificador, sem nada além do instrumento. Impossível? Não mais.

Testamos as três guitarras smart mais vendidas do Brasil e descobrimos qual realmente entrega o que promete – e qual pode fazer você jogar dinheiro fora.

Por que este comparativo é diferente (e por que você deveria se importar)

Convidamos Thiago Ferreira, guitarrista profissional com 15 anos de experiência em palcos e estúdios, para testar sem filtros a Tagima SixMART, Michael GMS250 e Mooer GTRS. O resultado? Algumas surpresas que vão mudar sua decisão de compra.

Mas antes, a pergunta de R$ 7.000: por que comparar guitarras de R$ 1.400 com uma de R$ 6.000?

Porque elas prometem a mesma coisa – substituir seu setup tradicional – mas apenas uma realmente consegue. É a diferença entre comprar uma bicicleta motorizada e um carro elétrico. Ambos têm motor, mas só um te leva na estrada.

Os números que você precisa saber antes de qualquer decisão

CaracterísticasTagima SixMARTMichael GMS250Mooer GTRS S800
Preço real (agosto/2025)~R$ 1.500~R$ 1.400R$ 4.500-11.000
Efeitos integrados5 fixos5 com variações110-128 via app
Simulação de ampNãoNãoSim (guitar sims + amps)
App/BluetoothNãoNãoSim (GTRS App)
Gravação USB diretoNão (só P2)Não (só P2)Sim (USB-C OTG)
Bateria2x pilhas AA2x pilhas AARecarregável Li-ion
AutonomiaNão informadaNão informada~10 horas
Saída para fonesSim (P2)Sim (P2)Sim (P2)
Bag incluídaNãoNãoSim (gig bag)
FootswitchNãoNãoGWF4 opcional*
Economia real em equipamentosR$ 800R$ 1.000R$ 5.500-12.000
*GWF4 vendido separadamente, mas incluído em alguns kits

Tagima SixMART: a pioneira nacional tem mérito

tagima sixmart

O teste real: o que descobrimos quando o hype encontra a realidade

Junto com a Michael, a Tagima merece crédito por democratizar guitarras inteligentes no Brasil. Por R$ 1.500, você leva uma HSS com 5 efeitos integrados (overdrive, distortion, chorus, delay e reverb) que funciona com 2 pilhas AA comuns, com um design muito bom, bem acabada e head stock moderno.

O que Thiago Ferreira descobriu no teste: “Uma guitarra com pegada de instrumento para iniciantes, com praticidade de ter efeitos embutidos e facilidade para estudos com saída para fone na própria guitarra. Boa construção e acabamento com excelente custo x benefício.”

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Mas ele também alertou: “Overdrive e distorção não permitem regulagem. O knob controla delay ou chorus, e no topo dele só o reverb. O chorus é mais utilizado e deveria ter ficado no lugar do reverb – faria mais sentido escolher delay ou reverb, com chorus independente. E não acompanha bag.”

Os detalhes técnicos que importam na SixMART:

  • Configuração HSS com chave de 5 posições (versão Strato)
  • Saída P2 para fones – estude sem incomodar
  • Entrada aux P2 – toque junto com backing tracks
  • Alimentação por 2 pilhas AA – fáceis de encontrar
  • Sem simulação de amplificador – som “cru” precisa de amp

Michael GMS250: tecnologia brasileira que acerta

Diferenciais reais da GMS250:

  • Sistema push-pull inteligente – desligado, não gasta bateria
  • Reverb com duas variações (Room e Hall)
  • Trastes extra-jumbo – facilitam bends e solos
  • DSP integrado com processamento digital

Thiago observou que ambas são “guitarras irmãs” no conceito: “Para estudo e prática casual, tanto a Michael quanto a Tagima cumprem bem o papel. A escolha acaba sendo por detalhes – tipo reverb simples ou com variações.”


Mooer GTRS: quando “inteligente” significa algo completamente diferente

Mooer-GTRS-S800

Aqui a conversa muda de nível. A GTRS não é uma guitarra com efeitos – é um sistema completo de produção musical.

O que Thiago descobriu que muda tudo: “Uma verdadeira guitarra inteligente, com inúmeras possibilidades, inclusive uso profissional. Permite configuração e regulagem de TODOS os efeitos via app, além de recursos que transformam completamente a experiência.”

O que a GTRS realmente oferece (dados oficiais verificados):

  1. Sistema GTRS Intelligent Process:
    • 110-128 efeitos editáveis via app (varia por firmware)
    • Guitar Simulation Mode – até 16 tipos de guitarra
    • Múltiplos amps e gabinetes simulados
    • Looper de 80 segundos para composição
    • 40 ritmos de bateria integrados
    • Gravação USB-C direto (OTG) para PC/smartphone
  2. Hardware diferenciado por série:
    • S800 Standard: Trastes nickel silver, tarraxas padrão, madeiras selecionadas
    • P800 Professional: Trastes aço inox, locking tuners, ponte Wilkinson, singles hum-canceling SCN-1
  3. Praticidade real:
    • Bateria Li-ion 4000mAh recarregável via USB-C
    • ~10 horas de autonomia comprovada
    • Gig bag incluída (economia de R$ 150)
    • Footswitch GWF4 sem fio opcional (alguns kits incluem)

Thiago foi enfático: “Qualidade e regulagem dos efeitos, recursos do app, bateria recarregável, visual, acabamento e qualidade do hardware. Quando me perguntei sobre contras, a resposta foi clara: nenhum.”

A matemática brutal: quanto você realmente economiza (ou gasta)

Comprando uma guitarra smart da Michael ou Tagima você economizaria em periféricos:


Comprando uma guitarra smart da Mooer GTRS você economizaria em periféricos

Mooer-GTRS-S800

Para músicos: a verdade que ninguém te conta

Se você está começando agora:
Tagima ou Michael resolvem. Por R$ 1.400-1.500, você tem tudo para praticar em casa. Mas prepare-se: em 6 meses você vai querer mais.

Se você já toca há algum tempo:
Pule direto para a GTRS. A diferença de R$ 3.500 parece muito, mas você vai gastar isso em pedais de qualquer forma. Melhor investir uma vez só.

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Se você é profissional ou semi-profissional:
Não perca tempo. A GTRS é a única das três guitarras que você pode levar para um estúdio ou palco e ter um ‘tudo em um’ realmente profissional. E sim, dá para tocar no Lollapalooza só com ela e um cabo.

Para lojistas: como vender cada uma (e quando)

Cliente com R$ 1.500 máximo:
Mostre Tagima e Michael lado a lado. Argumento: “Com qualquer uma dessas, você sai tocando hoje mesmo. Ambas incluem 5 efeitos que custariam R$ 1.400 se comprados separadamente.”

Cliente que você visualiza o potencial musical

Demonstração ao vivo é crucial. Conecte a Mooer GTRS direto na mesa/interface e mostre a diferença de ter simulação de amp. Argumento: “A diferença de preço (R$ 3.500) você gastaria em pedais em 1 ano. Com a GTRS, você tem tudo isso mais gravação USB, 128 efeitos editáveis e nunca mais precisa comprar pedais.”

Cliente cético sobre guitarras digitais:
Foque no hardware. Argumento: “Mesmo desligada, a GTRS é uma guitarra premium. Trastes de aço inox que duram 5x mais (modelo P800), madeiras selecionadas, ponte Wilkinson. É um instrumento que você usaria mesmo sem os efeitos.”

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O veredito final: não existe guitarra smart ruim, existe guitarra errada para seu momento

Tagima SixMART
Compre se: Você nunca teve pedais, está começando, ou precisa de uma guitarra silenciosa para apartamento.

Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários

Michael GMS250
Compre se: Você prefere produtos nacionais, gosta do sistema push-pull, ou já é fã da marca. Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários

Mooer GTRS
Compre se: Você leva música a sério, grava, faz shows, ou simplesmente quer o melhor.

Não compre se: Seu orçamento máximo é R$ 2.000 e você não consegue parcelar.

Nota final: 9/10 para qualquer nível.

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A pergunta de 1 milhão: guitarras smart são o futuro?

Depois de testar as três, Thiago Ferreira resume: “Para iniciantes, Tagima e Michael são revoluções de acesso. Para profissionais, a GTRS é revolução de conceito. Em 5 anos, carregar pedais vai parecer tão antiquado quanto usar discman em 2025.”

O futuro já chegou. A questão não é SE você terá uma guitarra inteligente, mas QUAL você pode pagar agora. E com este guia, pelo menos você não vai errar na escolha.

Quer testar estas guitarras? Procure a loja de instrumentos mais próxima.



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