Novos profissionais entraram no time da Rozini e a empresa começa a organizar sua estrutura para atuar em outros países do mundo.
Todos conhecem a qualidade dos instrumentos da Rozini então por que não pensar em levá-la também para outros países? Esse é um dos planos da empresa para o futuro próximo.
O primeiro passo da estratégia foi a contratação de Marcos Brandão há aproximadamente dois anos, como parte do departamento comercial. “Fazemos instrumentos e isso só faz sentido quando tem alguém tocando!”, comentou Brandão. “Temos muitas novidades na Rozini. Falando em produtos, temos lançamentos para todos os tipos de público: instrumentos sólidos em formato semi-acústico, violas e violões que lembram instrumentos dos anos 1960/1970/1980 com um trabalho artesanal muito específico, a linha Custom, a linha de violões Black Top com o melhor da eletrônica Fishman e a linha Brasileiros”.
“A linha Brasileiros foi feita com muito carinho”, explicou Sanny Rozini. “Todos os modelos são feitos com madeiras brasileiras: tampo maciço em Marupá, lateral em Cedro, escala em Roxinho e, por serem brasileiros, eles têm nomes brasileiros: João Violão, Maria Viola e o Zé Cavaquinho”.
“Temos orgulho de sermos brasileiros, de fabricar no Brasil, com madeiras brasileiras, e não tem nada melhor do que homenagear o nosso país e os músicos locais com essa linha”, agregou Brandão. “As madeiras nasceram no Brasil, cresceram no Brasil e vão continuar morando no Brasil… a não ser que exportemos muitos instrumentos! Mas essas madeiras estão climatizadas, acostumadas com o clima brasileiro, então elas vão ser mais estáveis e mais sustentáveis”.
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Contratação de Rafael Yamaga
Sanny também enfatizou o crescimento da Rozini com a contratação de Rafael Yamaga. “Estamos sempre trabalhando para melhorar a cada ano e, especialmente pensando na qualidade dos nossos produtos e em trazer modelos novos, está se juntando ao nosso time o Rafael como especialista de produto. Ele será uma grande ajuda dentro da operação, dentro da fábrica, para olhar com atenção cada detalhe, o que pode ser melhorado, que tipo de upgrade podemos fazer nos produtos que já temos e como trazer produtos novos para o mercado ”, ela disse.
“Na verdade, estamos atendendo uma demanda para melhorar a qualidade que o mundo pede atualmente. A Rozini é uma grande marca, muito tradicional, uma das poucas que trabalha de verdade com madeiras brasileiras de reflorestamento e estamos trabalhando para melhorar o processo de produtividade. A qualidade dos instrumentos já é muito boa e o objetivo é entregar instrumentos que excedam as expectativas deste mercado e do consumidor. Vamos tentar melhorar tanto a mão de obra, quanto os processos e aproveitar os materiais do melhor jeito possível”, detalhou Rafael. Sem dúvida mais um passo grande para o projeto de internacionalização da marca.
Maikel Barroeiro, novo assessor
Especificamente nesse sentido, a Rozini também anunciou que o especialista Maikel Barroeiro foi contratado para ajudar no processo de exportação dos instrumentos. “Maikel se juntou ao time Rozini para trabalhar a marca e os nossos produtos internacionalmente. Esse ano vamos trabalhar fortemente na exportação e Maikel nos ajudará nisso”, contou Sanny.
“É um prazer começar essa colaboração com a Rozini”, disse Maikel. “Uma marca reconhecida no Brasil pela sua qualidade, sonoridade e respeito ao mercado e aos músicos mais técnicos. Queremos levar toda essa experiência conquistada no mercado nacional para o exterior então vamos começar a expansão pelos mercados europeu, latino-americano e norteamericano. Vamos levar a fabricação brasileira, a expertise em todos esses processos, para todo o mundo”, concluiu.
Som vintage, formatos acessíveis e o crescimento do home studio impulsionam a nova onda do baixo elétrico.
O baixo elétrico vive um momento especial em 2025. Embora a guitarra continue sendo o instrumento mais popular, o baixo registrou um aumento consistente de vendas, impulsionado pela retomada de shows ao vivo, pela presença crescente em gêneros urbanos, pela profissionalização do músico independente e pelo papel essencial do instrumento na produção musical moderna.
Ainda que não existam números públicos por modelo em todos os mercados, a convergência entre dados de grandes varejistas internacionais, relatórios de consumo e comunidades especializadas permite identificar as séries mais procuradas — e as tendências que explicam seu sucesso.
Os baixos que mais se destacam em 2025
(Não é um ranking oficial, mas uma leitura profissional baseada na recorrência de modelos em lojas, reviews, escolas e turnês.)
Segmento de entrada / estudantes
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Squier Classic Vibe Jazz Bass / Precision Bass
Yamaha TRBX304 / TRBX174
Ibanez GSR200 / SR300
Por que vendem: preço competitivo, facilidade de aprendizado, versatilidade em estúdio e palco, e a confiança em marcas com tradição educacional.
Gama média para músicos ativos
Fender Player Precision / Player Jazz Bass
Sire Marcus Miller V5 / V7
Ibanez SR500 / SR650
Tendência: o baixista moderno busca som profissional sem preços proibitivos. A Sire mantém destaque pela combinação de alto valor agregado e especificações premium.
Profissionais e grandes palcos
Fender American Professional II (Precision/Jazz)
Music Man StingRay Special
Yamaha BB734A / BB735A
Warwick RockBass / German Pro Series
Motivos do sucesso: instrumentos robustos, timbre definido na mixagem e confiabilidade em turnês e gravações.
Por que crescem: ergonomia, conforto para iniciantes, popularidade em gêneros pop e indie, baixo ruído e excelente desempenho tanto no estúdio quanto no palco.
Tendências que explicam o momento do baixo em 2025
1) O som clássico está de volta
Precision, Jazz, StingRay — o vintage com atualizações modernas domina. A estética retrô e os timbres quentes seguem como referência.
2) O baixista-produtor
O baixo tornou-se peça central no beat-making, na música urbana e no pop atual. DAWs, interfaces e DIs de qualidade são parte do setup mínimo.
3) Educação digital e redes sociais
YouTube, TikTok, MasterClass e plataformas de ensino de baixo ampliaram a base de alunos. Isso gera mais iniciantes, mais vendas de modelos acessíveis e upgrades mais rápidos.
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4) Ergonomia e versatilidade em foco
Instrumentos mais leves, escalas curtas e preamps ativos/passivos combinados. O baixista de 2025 quer conforto e praticidade plug-and-play.
5) Mercado latino-americano fortalecido
Bandas locais, igrejas, música urbana e sertanejo/reggaetón impulsionam a demanda por baixos versáteis e duráveis.
Impactos para a indústria e para o varejo
Para as lojas:
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Destacar linhas intermediárias e modelos para iniciantes.
Dois violões inspirados no modelo 0-17 de 1940 assinados pelo artista e o lançamento do primeiro conjunto de cordas Martin Era.
A C.F. Martin & Co. anunciou uma colaboração com o cantor e compositor Jason Isbell, vencedor de vários prêmios Grammy, que inclui dois violões exclusivos e as primeiras cordas desenvolvidas em parceria com o artista, integradas à nova série Martin Era.
Os modelos são inspirados no Martin 0-17 de 1940 que Isbell usou para gravar seu álbum Foxes in the Snow, um instrumento que se tornou um elemento fundamental de sua estética sonora.
Edição Limitada: Martin 0-17 Jason Isbell
O 0-17 Jason Isbell é uma edição limitada de 50 unidades, projetado para replicar o violão pré-guerra do artista. Entre suas características:
Corpo em mogno maciço
Reforço em X de abeto Adirondack no estilo da Era de Ouro
Escala e cavalete em jacarandá brasileiro
Acabamento Vintage Gloss e marcações Style 17
“Esta é uma réplica da 0-17 de 1940 que usei em Foxes in the Snow. A sensação do braço e a escolha dos materiais são realmente especiais”, comentou Isbell.
Versão acessível: Martin 0-10E Retro Jason Isbell
Voltado para músicos de palco e um público mais amplo, o 0-10E Retro apresenta:
Construção em mogno acetinado
Reforço em X de abeto
Eletrônica Martin E1 com afinador embutido
Marcações Style 17 e tarraxas vintage
“Este modelo foi feito para tocar, não para chamar atenção. É acessível, tem um som excelente e permite que mais músicos possuam um instrumento de qualidade”, enfatizou o artista.
Novas Cordas Martin Era
Juntamente com os instrumentos, a Martin apresentou a série de cordas Era, projetadas para oferecer timbre clássico, durabilidade e maior conforto ao tocar:
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Tratamento anticorrosivo de longa duração
Núcleo flexível para maior conforto e controle
Extremidades revestidas em seda para proteger a ponte
Isbell, conhecido por sua preferência por cordas de calibre 12-54, enfatizou sua confiabilidade: “Eu sei como elas vão se comportar, quanto tempo vão durar e que não vão desafinar. É uma honra ter meu nome nelas.”
Mudança reorganiza o segmento de violões premium no país e reposiciona a estratégia da marca no mercado brasileiro.
A Taylor Guitars terá uma nova estrutura de distribuição no Brasil. A WMS Brasil, que representou oficialmente a marca por mais de uma década, anunciou em comunicado publicado no Instagram que encerra sua atuação como distribuidora. A operação passa agora para a rede Made in Brazil, que assume a importação e o fornecimento dos instrumentos no país.
No texto divulgado, a WMS afirmou: “Hoje encerramos um capítulo muito especial da nossa história. A WMS Brasil deixa de ser a distribuidora oficial da Taylor Guitars no Brasil, e a operação passa agora para a Made in Brazil.”
A empresa também agradeceu as parcerias construídas ao longo da última década e informou que está conduzindo uma transição transparente para consumidores e lojistas.
O movimento ocorre em um dos maiores e mais competitivos mercados latino-americanos de violões premium. O Brasil combina grande demanda com desafios estruturais importantes — como carga tributária elevada, logística extensa e forte impacto cambial — fatores que tornam o segmento de instrumentos de alto padrão especialmente sensível a preço e disponibilidade.
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Nesse cenário, a Taylor passa a disputar espaço em um ambiente já consolidado por marcas como a Takamine, distribuída pela Sonotec, operação reconhecida por sua capilaridade e consistência no atendimento ao varejo especializado.
Ao longo dos últimos anos, a WMS desempenhou papel relevante na expansão da Taylor no país, fortalecendo sua presença em lojas especializadas, promovendo treinamentos e contribuindo para ampliar a visibilidade da marca entre músicos profissionais e consumidores iniciantes.
Com a chegada da Made in Brazil à operação, o setor acompanha como serão estruturadas as políticas comerciais, campanhas de marketing e a presença da marca nos principais centros consumidores. Até o momento, a nova distribuidora não divulgou detalhes adicionais sobre seus planos para a Taylor Guitars.
A Música & Mercado seguirá monitorando a transição e seus impactos no segmento de violões premium no Brasil.