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RedBurn Guitars se posiciona no segmento de violões

A RedBurn Guitars nasceu há quatro anos e conseguiu encontrar seu espaço no mercado de violões, com modelos que procuram destacar a musicalidade brasileira.

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A RedBurn Guitars foi criada em 2017 por Leandro Meira e Flávio Quirino. Podemos dizer que a história da empresa começou ao contrário de muitas outras, pois eles iniciaram sua carreira como representantes comerciais de várias marcas no estado de Mato Grosso do Sul, e, como fruto dessa experiencia, criaram uma marca, nascendo assim a importadora.

Os violões disponíveis na sua linha de produtos são feitos na Ásia, mas seguem rigorosos padrões e testes, com componentes e detalhes pensados exclusivamente pela RedBurn. “Nossos violões contam com a captação da Fishman, cordas D’Addario e outros detalhes que se juntam para formar um design destacado. Para se ter uma idea, dentro da boca no interior do violão, não colocamos a marca gravada em papel, nessa etiqueta utilizamos uma madeira gravada”, comenta Leandro. 

Os produtos chegam ao Brasil em forma acabada, porém, todo o processo de conferência e regulagem, produto por produto, é feito por um luthier, antes de ser enviado para lojas revendedoras ou consumidores. “Nossos violões apresentam um custo-benefício interessante. Muitos músicos no Brasil começaram a usá-lo porque tem som, acabamento e características de violão premium, mas é vendido a um preço acessível para a realidade brasileira”, adicionou.

HALF-CUTWAY: RB-200, RB-100 e RB-300

Apesar desse custo-benefício interessante, a RedBurn não é uma marca para quem está iniciando. A ideia por trás do projeto foi trazer uma proposta inovadora para os músicos que já têm experiência, com acabamento handmade, como exemplo modelos half-cutway (meio corte) com aquela curvatura no tampo que foi uma novidade que a empresa trouxe para o mercado brasileiro em 2017, sendo a primeira marca no país em ter essa característica e design. “Esse formato de construção possibilita ao músico um acesso fácil às notas mais agudas da escala do instrumento. A parte de trás do violão fica intacta. Essa característica não interfere na tocabilidade do instrumento. De 2019 para cá, tem mais marcas que oferecem esse tipo de violão no mercado, porém fomos os pioneiros,” disse Leandro. Isso se junta a tarraxas de alta qualidade, detalhes de logo da marca atrás das tarraxas e uma série de acessórios de marcas reconhecidas que agregam mais confiabilidade na hora de comprar. “Os músicos que já estão usando nossos violões falam que temos um produto que se compara a um violão gringo, mas com preço condizente com nosso mercado atual. A qualidade de som encanta! Muitos músicos experientes não procuram mais uma marca, e, sim, focam o som, as características do violão e o timbre que ele proporciona. Por isso muitos procuram um luthier em vez de comprar um violão renomado e não medem preço. Nosso violão chega para atender esses músicos”, contou Leandro, um dos CEO da empresa.

A RedBurn está localizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, lugar que permite boa logística entre os estados sem ter os custos de manutenção elevados como, por exemplo, em lugares como São Paulo. “Estar aqui é um desafio, porque não estamos nos grandes centros de importação. Por outro lado, priorizamos ficar aqui porque é uma região que tem uma grande capacidade musical. Mato Grosso do Sul levou vários músicos para o Brasil inteiro, como Luan Santana, Michel Teló, João Bosco e Vinicius, Mateus Asato, uma infinidade de artistas de alto nível, e, por isso nossos violões foram amplamente aceitos no segmento sertanejo. Muitos desses músicos nos ajudam a testar os instrumentos antes de disponibilizá-los ao mercado. Fizemos isso anos antes de lançar a marca, lá por 2015, e continuamos fazendo até hoje.”

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Até agora a empresa não fazia violões de madeira maciça, mas o mercado está demandando esses modelos e eles serão lançados em breve. “Trouxemos vários protótipos, testamos junto com os músicos e posso dizer que a nova linha de violões em madeira sólida estará presente no mercado a partir de fevereiro. Serão dez violões lançados no decorrer desse ano, 2 já em fevereiro!”, detalhou Leandro.

Hardcases

A RedBurn tem uma equipe fixa de oito pessoas que se encarrega do financeiro, faturamento, estoques e outros, trabalhando com uma rede de 15 representantes atualmente em todo o Brasil, mas existe a previsão de abrir mais quatro regiões até o final do ano, totalizando 19 representantes.

A empresa não só tem no catálogo uma série de violões, mas também acessórios, como capotrastes, ferragens, hardcases com visual diferenciado que lembra acabamento utilizado em carros esportivos e outros. “Mas não estamos fechados na questão da linha de produtos. Pensamos, no futuro, em trazer uma linha de guitarras, talvez”, enfatizou Leandro

“Ainda temos muito a crescer. O aprendizado, o aprimoramento e a transformação são tarefas diárias, exercícios constantes. Estamos muito satisfeitos com o feedback das lojas revendedoras e dos músicos que já tiveram a oportunidade de ter nossos produtos em seu mix e que permanecem na parceria por acreditar em nossa empresa. Com os pés no chão, estamos conseguindo seguir crescendo. Formamos uma ótima equipe internamente e também comercial, sendo atualmente 15 representantes comerciais em vários estados brasileiros. Acreditamos em um caminho próspero para a RedBurn nos próximos anos”, finalizou Flávio.

Mais informações no Instagram, Facebook e site da RedBurn Guitars.

 

 

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