Fábrica
PHX reestrutura sua equipe e adiciona nova marca ao catálogo
A PHX começou o ano com grandes planos. A empresa passa por uma renovação significativa na sua equipe e lança a marca Samba Music de instrumentos de percussão.
A PHX Instrumentos nasceu em 1984, ao longo dos anos foi mudando e se reestruturando. Nos últimos dois anos iniciou a reestruturação interna. Formou um novo time de marketing e também com uma nova equipe de colaboradores, tais como experientes luthieres para reforçar o controle de qualidade dos instrumentos.
Além disso, uma grande mudança foi na gestão comercial, com o novo Gerente Comercial Edilson Banzai, profissional reconhecido no mercado da música, que atua há quase 20 anos e carrega na bagagem experiências valiosas de grandes empresas. Foram 11 anos na Equipo, cinco na Musical Express e três na Izzo.
“A nossa estratégia comercial se baseia em uma série de ações com o objetivo de aumentar e conquistar novos clientes, e trabalhar melhor o nosso mix de produtos”, comentou Banzai.
Outra grande novidade é a liderança na produção de instrumentos de percussão nas mãos de Eduardo Espasande, mais conhecido como Cubano — músico, produtor e professor de percussão que gravou e tocou com diversos artistas, como Jota Quest, Eduardo Costa, Banda Beijo, Gil Melandia, Marília Mendonça e outros. Cubano também idealizou a criação da nova marca da PHX, chamada Samba Music, com instrumentos elaborados para grandes profissionais.
“A PHX, além da vontade de mudar e melhorar, tinha um potencial produtivo na fábrica, nos maquinários e uma gama de produtos de alta qualidade. Está consolidada no mercado e o maior desafio foi entrar em uma empresa em processo de evolução. O meu perfil de músico e um olhar totalmente voltado para esses profissionais me fizeram ver que tínhamos de disponibilizar instrumentos de preços mais acessíveis. O músico deve ter acesso a produtos de qualidade, respeitando-se a sonoridade, o acabamento e os detalhes de cada instrumento. O que mais me motivou a entrar na empresa foi ver que desde a produção até a diretoria tem uma equipe que trabalha unida como um só time. Vendo isso, consigo colocar as ideias em prática para melhorar cada instrumento de percussão da Samba. As melhorias que a empresa está propondo vão fazer com que a nova marca tenha um crescimento exponencial”, detalhou Cubano.
Com essas contratações, a PHX decidiu inovar com uma gestão mais focada no cliente e em suas necessidades, trazendo mudanças na identidade da marca, uma nova concepção de produtos, estratégias e posicionamento no mercado.
A empresa está investindo também no setor de compras internacionais, melhorias no mix de produtos e nos instrumentos de linha. Klaus Ximenes, gerente de produtos, fará a gestão dos produtos importados, além do desenvolvimento de novos equipamentos. Ele atua no mercado da música desde 2003, com passagem por grandes empresas, como Tagima e Izzo Musical.
“O potencial da PHX é incrível. As expectativas em relação à empresa são enormes. A reestruturação indica um amadurecimento e uma preparação para os novos desafios que estão por vir. Com relação aos produtos, a marca já possui uma identidade e tem seu nome fixado no mercado musical. Acredito que a empresa esteja se reformulando com a finalidade de se aprimorar e crescer cada vez mais. A PHX está se reestruturando para crescer. Crescer sempre”, concluiu Klaus.
“Somos uma empresa que sonha grande, apaixonados pelo que fazemos. Nosso objetivo é impulsionar o setor musical trazendo produtos de alta qualidade e com preço acessível. Acreditamos que podemos juntos inspirar novos talentos,” explicou Luciana Chen, diretora da PHX.
Nova marca de percussão: Samba Music

A empresa uniu a essência africana com a expertise carioca e criou a Samba Music. Aproveitando sua capacidade produtiva, a nova marca chega com qualidade e acabamento primoroso, trazendo inovação sem perder a essência e a ancestralidade.
De acordo com Luciana, “A PHX sempre teve vocação para a fabricação. Começamos produzindo no Brasil e estamos até hoje. A diferença é a energia que está sendo colocada nesse projeto. Percussão é um instrumento de respeito. Com essa premissa, vamos oferecer o melhor que um músico pode comprar”.
“A PHX Instrumentos resgata as origens. Estamos focando nossas energias na nova linha de percussão. Nesse projeto de melhoria, envolvemos muitos profissionais, tudo desenvolvido a quatro mãos. Pensamos em cada detalhe, valorizando as necessidades do consumidor final e conectados às inovações”, adicionou.
A ideia por trás da iniciativa é trazer para o time percussionistas profissionais e renomados no meio musical para fazer parte da estratégia da marca. A Samba Music já conta com sete artistas que abraçaram a nova proposta e estão colaborando para que ela seja reconhecida, principalmente entre os percussionistas e também pelo público em geral. São eles: Maninho, Fábio Miudinho, Gutto Messias, Mafram do Maracanã, Anderson Bernardi, Grupo Soul Black e Leandro Santos.
Características
Os instrumentos da Samba Music contam com diferentes recursos que marcam seu diferencial. O primeiro deles é o revestimento com lâmina de alto brilho, uma exclusividade da marca no mercado. Esse acabamento é inspirado no Carnaval do Brasil e a PHX conseguiu trazer o colorido e o brilho intenso das fantasias e alegorias das escolas de samba para os instrumentos.
A segunda característica é o uso de alumínio texturizado. Os instrumentos da marca contam com alumínio texturizado, que produz um brilho diferenciado, principalmente quando iluminado, ideal para ser utilizado nos palcos por percussionistas profissionais.
Outro recurso a destacar é o revestimento com lâmina amadeirada. Inspirado na cultura africana e na sua forte relação com a natureza, a Samba Music traz este acabamento refinado com textura de madeira nas cores preto, branco e natural, para integrar a linha de instrumentos revestidos.

Efeitos, Pedais e Acessórios
Fuhrmann rebate rumores sobre o fechamento da empresa
Influencer declarou que a fabricante de pedais havia encerrado suas atividades.
A disseminação de informações falsas, popularmente conhecidas como fake news, é um dos maiores desafios da era digital. A desinformação não apenas afeta pessoas, mas também pode gerar danos significativos para empresas, setores produtivos e até comunidades inteiras. Recentemente, a fabricante de pedais Fuhrmann enfrentou um exemplo desse fenômeno, quando informações incorretas foram divulgadas por um influenciador digital.
Em um vídeo publicado por Leo Godinho (removido por violar os Termos de Serviço do YouTube), dois modelos antigos de pedais da Fuhrmann foram avaliados, mas o conteúdo incluiu afirmações incorretas sobre a empresa. Entre as declarações, Godinho afirmou que “fontes semi-oficiais” teriam confirmado o encerramento das atividades da Fuhrmann no Brasil, sugerindo ainda que a marca estaria operando exclusivamente por meio de vendas online e, possivelmente, descontinuaria até mesmo essa operação.
Ao buscar esclarecimentos, o CEO da Fuhrmann, Jorge Fuhrmann, classificou o caso como “extremamente preocupante” e lamentou o impacto da desinformação nas redes sociais. Ele assegurou que a empresa está, na verdade, em plena atividade e preparando lançamentos para 2025. “Não faria sentido algum investir no desenvolvimento de novos produtos para, depois, encerrar as atividades”, afirmou.
Investimentos em tecnologia e produção local
Com sede em Penápolis, interior de São Paulo, a Fuhrmann mantém sua operação em uma fábrica de 650 m², onde produz cerca de 800 pedais por mês. Segundo a empresa, ao longo de seus 18 anos de atuação, tem investido consistentemente na qualificação de colaboradores, em novas tecnologias e em maquinário avançado para aprimorar processos.
Os pedais da nova linha são mais compactos e eficientes, equipados com componentes SMDs (Surface-Mount Devices) que são montados automaticamente, trazendo inovação e modernidade aos produtos da marca. Jorge Fuhrmann destacou ainda que a empresa não possui planos de terceirizar sua produção.
Combate à desinformação
Como medida para evitar episódios similares no futuro, a Fuhrmann anunciou a criação de uma seção especial em seu site voltada à imprensa, influenciadores e ao público em geral. O objetivo é divulgar notas oficiais e esclarecer dúvidas sobre a empresa e seus produtos, combatendo possíveis boatos antes que eles se espalhem.
O episódio reforça a importância de verificar informações antes de compartilhá-las, especialmente em um ambiente digital onde rumores podem ganhar grandes proporções rapidamente.
Cultura
Música transforma vidas de presos em projeto de ressocialização
A ressocialização de detentos no Brasil tem ganhado novas dimensões com projetos que unem capacitação profissional e arte.
Iniciativas como o Sons da Liberdade, no Acre, e o Baqueart, em Pernambuco, utilizam a fabricação de instrumentos musicais para proporcionar aos internos uma oportunidade de recomeçar suas vidas de maneira digna, oferecendo uma nova perspectiva de reintegração social e profissional. Além de promoverem o desenvolvimento de habilidades técnicas, esses projetos utilizam a música como ferramenta de transformação, criando oportunidades reais para os presos saírem do sistema penitenciário com novas chances no mercado de trabalho.
Sons da Liberdade, realizado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen)
No Acre, o projeto Sons da Liberdade, realizado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), se consolidou como uma referência nacional na ressocialização de detentos através da luthieria, a arte de fabricar instrumentos musicais. Desde maio de 2024, os reeducandos são capacitados a construir violões e guitarras de alta qualidade em uma oficina que proporciona 222 horas de aulas práticas e teóricas. O coordenador do projeto, Luiz da Mata, destaca que a iniciativa tem como objetivo oferecer aos detentos a chance de aprender uma nova profissão, preparando-os para o mercado de trabalho após o cumprimento de suas penas.
O reconhecimento da qualidade dos instrumentos fabricados pelos presos foi evidenciado durante a Expoacre 2024, onde os violões confeccionados na oficina chamaram a atenção de visitantes e músicos locais. “A madeira é de qualidade, e por ser feito por reeducandos, é algo muito interessante, muito gratificante”, comentou o músico Rafael Jones, que visitou o estande do Iapen durante o evento. Além do sucesso na Expoacre, o projeto Sons da Liberdade foi convidado para expor seus instrumentos na Conecta+ Música & Mercado, a maior feira de música da América Latina, um reconhecimento significativo da qualidade do trabalho realizado dentro do sistema penitenciário.
Jardel Costa, policial penal e instrutor de luthieria no Sons da Liberdade, enfatizou a satisfação dos detentos em ver seu trabalho sendo apreciado pela comunidade. “Eles têm ficado muito felizes, tanto com o instrumento pronto, quanto com o fruto do trabalho, também com as pessoas vindo ver o instrumento, tocar neles, ver que é um instrumento bom, de qualidade, que não perde em nada para um instrumento profissional”. Essa valorização do trabalho contribui diretamente para a autoestima dos reeducandos e reforça o potencial transformador da arte dentro do ambiente prisional.
Projeto Baqueart, no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA)
Paralelamente, em Pernambuco, o projeto Baqueart, no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), localizado em Canhotinho, também promove a reintegração social por meio da música. Desde agosto de 2024, os detentos participam de aulas teóricas e práticas de fabricação artesanal de instrumentos de percussão, como zabumbas, surdos e pandeiros. Segundo Paulo Paes, secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco, o projeto busca oferecer uma formação técnica que permita aos internos sair do sistema penitenciário com condições de sustentar suas famílias e viver com dignidade.
Além da capacitação técnica, o projeto Baqueart se destaca pela abordagem ambientalmente sustentável, com a produção totalmente artesanal e manual, sem o uso de produtos químicos ou máquinas. Sérgio Reis, professor responsável pela formação dos internos, destacou a importância do método: “O processo é totalmente manual, respeitando o meio ambiente e ensinando uma nova forma de trabalho para os internos”.
A valorização do trabalho dos detentos no projeto Baqueart também é recompensada com remuneração e direito à remição de pena, conforme previsto na Lei de Execução Penal. “O Baqueart faz parte de uma transformação maior no sistema penitenciário de Pernambuco, onde trabalho, renda e educação são pilares fundamentais”, afirmou Alexandre Felipe, superintendente de Trabalho e Ressocialização. A iniciativa tem sido vista como um modelo a ser seguido, com planos de expansão para outras unidades prisionais no estado.
Essas iniciativas de luthieria dentro do sistema prisional não apenas promovem a capacitação técnica dos detentos, mas também oferecem um meio de abstração e reabilitação emocional por meio da música. Para Daniel Neves, presidente da ANAFIMA (Associação Nacional da Indústria da Música), os projetos têm uma importância multifacetada: “A fabricação de instrumentos musicais pelos detentos atua em dois parâmetros: a criação de um ofício e a abstração que o instrumento proporciona. Foi louvável a atitude das diretorias de ambos sistemas penitenciários que trouxeram estas atividades aos detentos”.
Ao capacitar os internos para uma nova profissão e permitir que eles utilizem a música como forma de expressão e superação, os projetos Sons da Liberdade e Baqueart demonstram o potencial transformador da arte dentro do sistema penitenciário. Essas iniciativas oferecem aos detentos uma oportunidade real de reescreverem suas histórias e de retornarem à sociedade com dignidade e novas perspectivas de vida.
Empresas
Giannini: quais os próximos passos da recuperação judicial da mais tradicional fábrica de violão do Brasil?
Nesta última semana de julho, o jornal O Estado de São Paulo noticiou sobre o pedido de recuperação judicial da Giannini, a centenária fábrica brasileira de violões.
A Giannini, fabricante de instrumentos musicais com mais de 100 anos de história, entrou em recuperação judicial. Nos autos do processo, a empresa atribuiu a crise à pandemia de covid-19, seguida de uma política de restrição a crédito por parte dos bancos, que levou a marca a acumular dívidas acima de R$ 15,8 milhões.
De acordo com dados do Serasa Experian, pedidos de recuperação judicial aumentaram 71% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Especialistas apontam que o controle da inflação e do câmbio, a queda dos juros e a geração de empregos são fundamentais para interromper a tendência de endividamento.
Giannini solicita Recuperação Judicial
No processo, a Bacelar Advogados representou a empresa perante o Juiz de Direito de uma das Varas Regionais de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da 4ª e 10ª RAJ do Estado de São Paulo, elaborando um pedido liminar para a manutenção das atividades empresariais e requerendo a Recuperação Judicial da empresa.
O Juiz de Direito, Dr. José Guilherme Di Rienzo Marrey, nomeou a empresa Brasil Expert Análise Empresarial de Insolvência Ltda para realizar trabalhos técnicos preliminares na Giannini. Isso inclui verificar as condições reais de funcionamento da empresa, visitar a sede e filiais, certificar a regularidade das atividades, verificar a documentação apresentada e identificar interconexões e confusões entre ativos ou passivos das devedoras, além de detectar indícios de fraude e confirmar se os principais estabelecimentos estão na área de competência do juízo.
Relatório Preliminar
A empresa Brasil Expert realizou a perícia preliminar e relatou: “Após uma minuciosa análise da documentação apresentada pela Requerente, acrescida da diligência realizada, conclui-se que a solicitação de recuperação judicial está fundamentada em uma crise econômico-financeira real e substancial. Não foram identificados indícios de que a Requerente esteja utilizando o instituto da recuperação judicial de forma fraudulenta.”
O relatório continua: “O exame dos documentos e das informações financeiras revela uma queda no endividamento de curto prazo da Requerente, de R$ 39,73 milhões, no período entre dezembro de 2021 e maio de 2024. Já o endividamento de longo prazo apresentou um aumento significativo de R$ 395,92 milhões. Este crescimento no passivo reforça a evidência de uma crise financeira genuína e não uma manobra para uso indevido da recuperação judicial.”
Mercado se solidariza
O mercado da música se solidarizou com a Giannini. Roberto Guariglia, diretor da marca Contemporânea de percussão brasileira, manifestou-se em um grupo de fabricantes de instrumentos musicais: “Estamos na torcida para que vocês vençam mais este obstáculo que muitas indústrias brasileiras enfrentam. Que a presença da Giannini continue importante no cenário musical mundial!” Em outros grupos, as mensagens de solidariedade não pararam de chegar.
Em mensagem para a Música & Mercado, a ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música declarou: “O ambiente de negócios no Brasil tem suas intempéries e a Giannini é uma das raras empresas a ultrapassar 115 anos no país. Torcemos pela sua administração e fazemos votos para que o setor se reúna para proporcionar sustentação à empresa.”
Próximos Passos
Com o pedido de recuperação judicial deferido, a cobrança de dívidas fica suspensa por 180 dias, e um plano de reestruturação deve ser apresentado.
- Publicação da Decisão:
- A decisão será publicada no Diário Oficial e os credores serão notificados.
- Nomeação do Administrador Judicial:
- Um administrador judicial será nomeado para supervisionar o processo.
- Apresentação do Plano de Recuperação:
- A Giannini deve apresentar um plano detalhado em 60 dias.
- Assembleia Geral de Credores:
- Os credores discutirão e votarão o plano de recuperação judicial.
- Implementação do Plano:
- Após aprovação, o plano será implementado e supervisionado pelo administrador judicial.
- Monitoramento e Cumprimento:
- A empresa deve cumprir todas as condições e prazos estabelecidos.
- Encerramento do Processo:
- Se o plano for bem-sucedido, o juiz encerrará o processo de recuperação judicial.
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