Music Business
ONErpm lança novo recurso de marketing Amplifier
Com este lançamento, a ONErpm se torna a primeira empresa de música a fornecer aos artistas total transparência em campanhas de marketing e monetização.
A ONErpm acaba de anunciar seu sistema de gerenciamento de campanhas de marketing, o Amplifier, uma tecnologia inovadora que fornece aos artistas – ou criadores, como podem ser chamados –, informações e transparência sob demanda, em relação às suas campanhas de marketing, incluindo os custos, que foram executadas pelas equipes de marketing da ONErpm em todo o mundo.
Com a Amplifier, os artistas podem ver com precisão quais ações de marketing suas equipes de especialidades da ONErpm estão executando – enquanto a ONErpm, por sua vez, também pode atribuir tarefas realizadas para os artistas – garantindo que todas as partes estejam na mesma página enquanto trabalham de forma colaborativa.
A soluçãotambém garante que artistas e selos parceiros da ONErpm tenham acesso total a estatísticas detalhadas em tempo real sobre como as campanhas estão impactando seus números de streaming diariamente. Essas informações, combinadas com dados detalhados de inteligência de negócios em tempo real, dão aos criadores autonomia para gerenciar e entender melhor suas necessidades diárias de marketing, aproveitar as campanhas atuais e melhorar estratégias de lançamento futuras.
Este tipo de ação da ONErpm, que utiliza a tecnologia para melhorar o controle por parte da empresa e dos criadores sobre os lançamentos, não é novidade. Em 2020, a empresa criou o Content Management System (CMS), um software de gestão de negócios interno e próprio, que em sua primeira versão, foi projetado para auxiliar os Project Managers e especialistas de marketing da companhia a gerenciar as campanhas e o fluxo de trabalho dos clientes e que agora abre espaço para o Ampliflier ser lançado.
Desde então, a empresa executou mais de 35.000 campanhas em nome de artistas e gravadoras em todo o mundo. Desde o início, a publisher percebeu a necessidade de fornecer essas informações diretamente a seus artistas e selos, dando origem ao Amplifier, que conta com 137 tarefas de marketing pré-definidas, de responsabilidade da ONErpm e outras 47 atribuídas às equipes de artistas, em que ainda oferece a possibilidade de customizar novas tarefas, de acordo com a necessidade do criador.
As tarefas, divididas por seções, são organizadas em várias frentes de marketing, como DSP, direct-to-fan, anúncios em plataformas, relações públicas, promoções de rádio, publicidade OOH (campanhas offline), otimização de canal e vídeo no YouTube entre outras, bem como pré-lançamento e pós-lançamento e liberar ativações com datas de conclusão.
Os gerentes de projetos da ONErpm ainda podem criar as campanhas e atribuir o número de tarefas apropriadas ao tamanho do artista e aos objetivos desejados para as equipes de criadores e especialistas internos da companhia. Depois que cada tarefa é concluída, ela é marcada como finalizada, com notas de acompanhamento para que as equipes de ambos os lados possam entender o que foi feito.
O Amplifier também está disponível para a legião de artistas DIY da ONErpm, mas simplificado para 29 tarefas específicas projetadas para uma abordagem passo a passo, acompanhada por um tutorial e guias de melhores práticas. Desde o lançamento beta da solução, mais de 35.000 campanhas DIY foram criadas e concluídas. Os dados sugerem que a adesão a essas campanhas e práticas recomendadas aumenta os fluxos em pelo menos 8% e até mais de 50%. Versões futuras da ferramenta para o nível DIY irão incorporar ainda AI e Machine Learning, para oferecer uma experiência mais personalizada.
Com a nova solução, a ONErpm espera estabelecer um novo padrão da indústria para ética, transparência e responsabilidade quando se trata de marketing e responsabilização para prestadores de serviços. “Acreditamos que a transparência é uma das chaves para o sucesso de um artista”, afirma o CEO Emmanuel Zunz. “Informação é poder e, embora, inicialmente ,o Amplifier tenha ajudado nossas equipes a gerenciar melhor seu fluxo de trabalho, essa nova interação é muito mais robusta e focada em resultados, pois nos permite colaborar melhor com nossos clientes, ao mesmo tempo em que fornece insights poderosos sobre o trabalho que fazemos aqui na ONErpm e o impacto correspondente em seus negócios”, emendou o executivo.
Desta forma, a empresa passa a mensagem de que acredita que transparência de marketing e financeira é fundamental para que seus clientes entendam melhor o desempenho de seu conteúdo nas plataformas de streaming, sua monetização e a melhor forma de aumentar seu conteúdo no futuro. “Com o Amplifier, a ONErpm forneceu as ferramentas para tornar isso uma realidade, abrindo caminho para um futuro mais acessível”, conclui Zunz.
Para mais informações, visite https://onerpm.com/pt/
Music Business
ECAD: O que você precisa saber
Entidade, atividades de arrecadação e multas no setor musical brasileiro.
O ECAD — Escritório Central de Arrecadação e Distribuição — é uma entidade privada, sem fins lucrativos, encarregada da arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical no Brasil.
Ele é administrado por sete associações de gestão coletiva: ABRAMUS, AMAR, ASSIM, SBACEM, SICAM, SOCINPRO e UBC.
O ECAD opera com base nas leis 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais) e 12.853/13, que regulamentam os direitos autorais no país.
O que o ECAD faz
As principais funções do ECAD são:
- Cobrar direitos autorais sempre que houver execução pública de músicas — em rádio, TV, eventos, shows, ambientes comerciais, plataformas digitais, etc.
- Receber os valores pagos por esses usos, identificar as músicas executadas, apurar os titulares dos direitos e distribuir os valores às associações que representam esses titulares.
- Manter em funcionamento o sistema de gestão coletiva: os titulares se filiam a uma das associações, cadastram suas obras musicais e fonogramas, e passam a ter direito de remuneração pelas execuções públicas.
Como funciona o sistema de arrecadação
a) Quem paga e quando
- Qualquer utilização pública de música configura obrigação de pagamento, como bares, restaurantes, academias, shows, eventos, streaming e outros.
- O valor é calculado com base em critérios que constam no Regulamento de Arrecadação, definido pelas associações que administram o ECAD. Fatores como o tipo de utilização (ao vivo ou mecânica), o ramo de atividade, a área sonorizada e a região socioeconômica podem influenciar o valor.
- A cobrança pode ocorrer mediante boleto bancário e pode ser mensal (como para rádios, TVs, plataformas) ou eventual (como para shows ou eventos específicos).
b) Processo de identificação e distribuição
- Os usuários de música fornecem informações como roteiro musical (setlist) ou relatórios de execução. Em alguns casos, o ECAD faz visitas em estabelecimentos para registrar execuções ao vivo ou com som ambiente.
- Após identificação das músicas tocadas, o ECAD faz a distribuição dos valores arrecadados. Dos valores arrecadados, 85% são repassados para os titulares (compositores, intérpretes, músicos, produtores fonográficos). Outros 6% são para as associações e 9% ficam com o ECAD para sua administração.
Multas e sanções
- A utilização pública de música sem pagamento ou licenciamento constitui violação da Lei 9.610/98. O ECAD alerta que, no caso de falta de pagamento, o infrator pode responder judicialmente por uso não autorizado de obras musicais e fonogramas.
- No entanto, é importante destacar que o ECAD não pode multar diretamente o usuário no local; eventuais sanções costumam resultar em processo judicial.
- Algumas empresas ou setores que não regularizam o licenciamento podem ser alvo de fiscalização e autuação. Por exemplo, bares ou lojas que toquem música ambiente sem pagar direitos autorais podem ter risco de cobrança retroativa.
Críticas e transparência
- O ECAD já foi alvo de críticas quanto à transparência na arrecadação e distribuição, à forma de cobrança e aos critérios utilizados. Em comissão da Câmara dos Deputados houve questionamentos públicos.
- Mas é importante dizer que todos os balanços e relatórios anuais são publicados anualmente no site da ECAD, dando transparência aos números, resultados e atuação. Além disso, a própria Lei 9.610/98 estabelece que o ECAD é o único órgão no Brasil habilitado a atuar na arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública de músicas. Já que não pode existir outro órgão com a mesma função, o Ecad é sim um monopólio, mas um monopólio previsto em lei.
Por que isso importa para músicos, produtores e empreendimentos
- Para músicos, compositores e produtores: estar filiado a uma associação e manter suas obras cadastradas significa ter direito à remuneração sempre que essas obras forem executadas publicamente.
- Para empreendimentos que utilizam música (bares, academias, eventos, shows, plataformas digitais): é necessário verificar se há licenciamento adequado junto ao ECAD. O não pagamento coloca o estabelecimento em situação de risco legal.
- Para o mercado em geral: o sistema de arrecadação e distribuição garante que a música, como expressão artística e negócio cultural, seja remunerada e sustentável.
O ECAD opera como um elo central entre os criadores de música e os espaços que utilizam essas obras. Por meio da arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública, ele cumpre papel essencial na cadeia produtiva da música no Brasil. Entender seu funcionamento — quem paga, como se calcula, como se distribui e quais os riscos de não regularização — é fundamental para músicos, editoras, produtores e usuários de música.
Music Business
Ética no uso de vozes clonadas ou “deepfakes” na música
Direitos dos artistas, inovação tecnológica e o desafio da autenticidade no setor musical.
A tecnologia de clonagem de vozes e de geração de vocais por inteligência artificial está cada vez mais presente no universo musical. Softwares permitem imitar timbres, inflexões e estilos vocais de cantores, ou criar vozes totalmente novas a partir de poucos minutos de áudio.
Esse avanço abre possibilidades criativas, mas também levanta questões éticas e jurídicas significativas — especialmente quando a voz de um artista é utilizada sem consentimento ou quando o uso gera confusão sobre autoria. Neste artigo, analisamos o tema sob três perspectivas cruciais: o consentimento e os direitos do intérprete; a autenticidade e valor artístico; e os desdobramentos legais e regulatórios no Brasil e internacionalmente.
- Consentimento e direitos dos artistas
Um dos pilares éticos do uso de vozes clonadas na música é o consentimento informado. A voz humana é uma característica profundamente individual — um traço identitário que conecta o artista ao público. Portanto, quando uma voz é clonada ou alterada sem a autorização do titular, emergem riscos éticos e legais. Por exemplo:
- O direito de publicidade (“right of publicity”) protege a utilização comercial da voz, imagem ou nome de uma pessoa reconhecida.
- A tecnologia de clonagem vocal já foi utilizada em cenários fraudulentos: foi documentado que vozes falsas criadas por IA enganaram sistemas de segurança bancária.
- Há registro de que as leis de direitos autorais nem sempre acompanham o avanço da IA — por exemplo, o relatório da United States Copyright Office aponta lacunas quanto à proteção de vozes clonadas no setor musical.
Caso real
O single “Heart on My Sleeve” (2023) utilizou vozes produzidas por IA no estilo dos artistas Drake e The Weeknd. O uso culminou em ação pela gravadora Universal Music Group por suposta violação de direitos autorais.
Para respeitar os artistas e evitar exploração indevida, é fundamental que haja contratos específicos quando se utiliza voz clonada ou gerada por IA — com cláusulas que estabeleçam quem autoriza, em que contexto, e de que forma os ganhos e responsabilidades serão divididos.
- Autenticidade, valor artístico e impacto no público
Além dos direitos legais, há um debate ético maior: qual o valor da voz humana quando ela pode ser “clonada”? Será que o público percebe ou aceita essa substituição? E o que isso significa para o vínculo emocional entre cantor e ouvinte? Algumas considerações importantes:
- A autenticidade vocal influencia a percepção de “artista real” e “performance genuína”. Ferramentas de IA tendem a replicar estilos, mas podem falhar em capturar nuances emocionais ou contextuais que o intérprete humano traz.
- Há risco de diluição do valor artístico se vozes imitadas se tornarem comuns: obras produzidas em massa com vozes clonadas podem reduzir a distinção de “quem canta” e “quem foi ouvido”.
- Por outro lado, a tecnologia oferece oportunidades para experimentação — por exemplo, revive-se timbres de cantores falecidos (com autorização), ou criam-se colaborações “póstumas”. O problema ético aparece quando não há transparência sobre o uso de IA.
Caso real
O debate sobre “song covers” com vozes geradas por IA inclui a reflexão de comunidades online: “Não há como fazer cumprir qualquer lei que exija que o consentimento da pessoa imitada seja obtido antes que uma representação digital dela seja criada por inteligência artificial.”
Do ponto de vista jornalístico e de mercado, é importante que metais de credibilidade (por exemplo, selos, plataformas de streaming) indiquem quando uma voz foi gerada ou clonada por IA. A transparência preserva a relação de confiança com o ouvinte e evita erosão da arte vocal como diferencial competitivo.
- Panorama jurídico e regulatório
No âmbito do direito, o uso de vozes clonadas ou deepfakes na música atravessa múltiplas frentes: direitos autorais, direito de imagem/voz, contratos, licenciamento de IA. Alguns marcos relevantes:
- Um estudo apontou que o uso de tecnologias de clonagem vocal pode violar os direitos autorais tanto na fase de treinamento de IA (input) quanto na de produção de conteúdo (output).
- A lei americana do estado do Tennessee, chamada ELVIS Act (Ensuring Likeness, Image and Voice Security), é um dos primeiros marcos para proteger vozes clonadas sem autorização.
- Plataformas da música apontam que é necessário negociar licenças específicas para uso de vozes geradas por IA ou clonadas — sob pena de remoção ou sanções.
Panorama no Brasil e América Latina
Embora existam princípios gerais de direito autoral, direito de imagem e voz, a regulação específica sobre clonagem de voz por IA em música ainda está em formação. Revistas especializadas sugerem que o setor deve antecipar cláusulas contratuais que tratem de: autorização para IA, licenciamento da voz, divisão de receita, direito moral do artista, e indicação clara ao público.
Para o mercado latino-americano, inclusive o brasileiro, há urgência em:
- Adaptar contratos de gravação e edição para contemplar voz gerada por IA.
- Educar artistas, produtores e selos sobre riscos e obrigações.
- Acompanhar o desenvolvimento regulatório em outros países para aplicar boas práticas.
- Diretrizes para o uso ético na música
Com base nas análises acima, segue um conjunto de diretrizes práticas — úteis para profissionais da música, selos, produtores e jornalistas — para navegar de forma ética o uso de vozes clonadas ou deepfakes:
Obter consentimento claro e por escrito do titular da voz, especificando os usos permitidos (álbum, streaming, comercialização) e se será usada IA para modificá-la/cloná-la.
Transparência para o público: indicar nos créditos ou metadados quando a voz foi criada ou clonada por IA.
Negociar participação nos royalties, caso a voz clonada tenha caráter comercial.
Verificar licenciamento da tecnologia de IA: direito de uso, exclusividade, responsabilidades.
Preservar o valor artístico: evitar que substituições de intérpretes humanos por vozes clonadas erosionem a identidade do artista.
Atualizar contratos e políticas internas dos selos para considerar o cenário IA — inclusive cláusulas de “uso futuro” da voz.
Monitorar a jurisprudência e regulação: entender como leis locais e internacionais estão evoluindo.
Educar o público e a imprensa sobre o que é “voz clonada” — para evitar confusões e manter a confiança na produção musical.
O avanço das vozes clonadas e dos deepfakes abre uma nova fronteira na produção musical: por um lado, uma promessa de inovação; por outro, um conjunto de desafios éticos, artísticos e legais. Como aponta o site Kits.AI: “Uma das questões éticas mais fundamentais… é o consentimento. A voz é um dos atributos mais verdadeiramente únicos de um indivíduo.”
Para o setor musical — e para publicações especializadas como a Música & Mercado — torna-se fundamental não apenas acompanhar as inovações técnicas, mas também liderar o debate sobre como mantê-las alinhadas aos direitos dos artistas, à autenticidade da arte e à confiança do público. Em última instância, o sucesso dessas tecnologias dependerá da combinação entre criatividade, ética e clareza jurídica.
Agregadora/multiservice
Deezer alerta: 28% das músicas enviadas à plataforma já são geradas por IA
A Deezer está reforçando sua estratégia de transparência e exclusão de conteúdo sintético em playlists e recomendações.
A plataforma de streaming Deezer informou que mais de 28% das músicas que recebe diariamente são inteiramente geradas por inteligência artificial (IA). Esse número marca um crescimento acelerado em relação ao início do ano, quando o volume desse tipo de material representava 10% dos envios.
A Deezer implementa uma ferramenta de detecção capaz de identificar produções geradas por IA desde o início de 2025, tornando-se a única plataforma do setor a rotular explicitamente esse tipo de conteúdo.
Política de Exclusão
De acordo com a empresa, músicas produzidas inteiramente por IA não são incluídas em playlists editoriais ou recomendações algorítmicas, a fim de proteger a transparência e a distribuição justa dos royalties.
“Após um aumento significativo ao longo do ano, a música produzida por IA agora representa uma parcela significativa das entregas diárias de streaming, e queremos liderar o caminho para minimizar qualquer impacto negativo para artistas e fãs”, disse Alexis Lanternier, CEO da Deezer.
O executivo enfatizou que a medida visa prevenir fraudes — consideradas o principal fator por trás da entrega de conteúdo sintético —, ao mesmo tempo em que garante que os usuários tenham uma experiência clara e confiável.
Crescimento Acelerado
Os dados divulgados pela Deezer mostram a rapidez do fenômeno:
- Janeiro de 2025: 10% das músicas entregues foram geradas por IA.
- Abril de 2025: o número subiu para 18%.
- Setembro de 2025: a taxa atingiu o recorde de 28%.
Um desafio para a indústria
O caso destaca um dos debates mais acalorados do setor: como gerenciar o crescente volume de obras musicais criadas com inteligência artificial, equilibrando inovação, direitos autorais e a sustentabilidade econômica de artistas humanos.
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