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Música e educação com Eloy Casagrande

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Tocando hoje com o Sepultura, Eloy Casagrande continua focando o aprendizado de novas técnicas e ferramentas para melhorar sua música e estilo com a bateria

Originário de Santo André/SP, Eloy escolheu a bateria desde criança e nunca parou de aprender e se profissionalizar. Colaborando em diferentes bandas e com diversos artistas ao longo dos anos, um dos momentos mais importantes na sua carreira foi quando ingressou como baterista principal da reconhecida banda de metal Sepultura.

Mas Eloy é mais do que músico. Ele também participa ativamente do mercado educativo com workshops oferecidos pelas marcas patrocinadoras, além de se manter atualizado com novos produtos e tecnologias para melhorar ainda mais seu trabalho. Nesta entrevista, Casagrande conta mais sobre suas experiências e opiniões do mercado musical.

M&M: Quando como você percebeu que a bateria era o instrumento que queria tocar?

Eloy: Com 7 anos de idade eu tive interesse por bateria. Minha mãe comprou uma bateria de brinquedo e me encantei.

M&M: Depois de um ano ganhou uma ‘de verdade’. Qual foi esse primeiro modelo mais profissional? 

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Eloy: O primeiro modelo ‘de verdade’ foi uma Tama Rockstar da década de 1980. Tenho essa bateria até hoje. Me lembro que ela tinha tambores bem grandes e na época eu era muito pequeno! Ela foi essencial para mim e me inspirou bastante.

M&M: Você estudou alguma coisa relacionada com bateria ou música?

Eloy: Sempre tive aulas particulares, com diferentes professores e bateristas. Todos foram muito importantes para o meu aprendizado. Tive muita instrução tanto na parte acadêmica como na prática.

M&M: Você está no Sepultura há seis anos, certo? O que significou para você entrar nessa banda?

Eloy: Foi demais. Eu já era superfã da banda. Quando tinha 12 ou 13 anos comecei a tocar metal e é quase impossível você tocar rock e não conhecer o Sepultura. É a banda de maior relevância no rock brasileiro. Depois que entrei para a banda, pude ver a importância que ela tem mundialmente. O convite aconteceu após o Rock in Rio 2011. Eles me viram tocando, me chamaram para fazer um teste e eu fui aprovado. Foi uma felicidade muito grande e pude mostrar minha identidade. Eles me escolheram por quem eu sou e não para ser cópia de alguém.

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M&M: E como está sendo essa experiência até agora?

Eloy: Está sendo incrível! Acabei de gravar o segundo disco com a banda. Já tocamos em inúmeros festivais, em vários países e continentes. Vivencio culturas diferentes e isso é demais. Está sendo uma experiência muito enriquecedora.

M&M: Toca também em outras bandas ou projetos?

Eloy: Atualmente não, apenas no Sepultura. E faço workshops.

M&M: Tendo visitado outros países e visto a realidade musical no exterior, o que você acha da indústria da música brasileira?

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Eloy: O rock metal não é um estilo tão popular no Brasil quanto na Europa. Mas aqui também temos um público muito fiel. Vejo que o mercado do rock está crescendo, há muitos festivais pelo Sul, Nordeste, e onde o Sepultura vai conseguimos lotar. Nós adoramos o mercado brasileiro e adoramos tocar aqui.

M&M: Pensando nas lojas e na disponibilidade de marcas e instrumentos no País, como você vê essa situação?

Eloy: Acho que o problema do Brasil é que os instrumentos chegam com um valor muito alto devido aos impostos. Então é um pouco difícil adquirir instrumentos de um outro nível. Mas também vejo ótimas empresas lançando produtos nacionais.

M&M: Você é endorsee de alguma marca? 

Eloy: Sim, Yamaha de baterias eletrônicas, Tama de baterias acústicas, Paiste de pratos, Promark de baquetas, Evans de peles, fones da Xtreme Ears e outros parceiros.

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M&M: Qual é o seu trabalho como embaixador da Yamaha?

Eloy: Eu utilizo as baterias eletrônicas da Yamaha e tento mostrar quanto esse instrumento pode ser útil na vida de qualquer músico em qualquer situação. São instrumentos práticos que fazem parte da minha rotina e a partir do momento em que tive um, não consigo mais viver sem. Acho a Yamaha uma empresa modelo em todos os sentidos, tanto em qualidade de instrumento, durabilidade, quanto assessorando o músico, então, não poderia estar mais feliz.

M&M: Recentemente fizeram um live no Facebook da Yamaha. Como foi essa experiência?

Eloy: Achei incrível. É muito bom ter esse diálogo e oportunidade de interagir com os fãs, e eles tirarem dúvidas sobre os instrumentos e a bateria da Yamaha. A bateria que utilizo me inspira a estudar, pois foi preparada com desenvolvimento de músicos, projetistas, engenheiros e é algo muito especial. Até quando estava me preparando para a live tive que estudar o módulo para apresentar para as pessoas.

M&M: Falando em equipamento, qual é sua bateria preferida e por quê?

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Eloy: Sou feliz com todas as marcas que uso. Todas são ótimas, tive muita sorte. Não uso apenas pelo patrocínio, eu realmente gosto e não mudaria nada.

M&M: E em baquetas e pratos?

Eloy: Há 12 anos sou patrocinado pela Paiste. Foi uma marca que acreditou em mim desde o início. Também uso baquetas Promark, gosto muito delas.

M&M: Como está formado o seu backline atualmente?

Eloy: Tenho vários kits. Tenho um backline que fica só com a banda, tenho kit acústico, kit de pratos, outro kit que fica em casa, enfim, tenho uns três ou quatro backlines diferentes.

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M&M: O que você leva em conta no momento de escolher o equipamento para tocar ao vivo?

Eloy: Tem de ser algo com que eu me identifique. Um instrumento de que você goste vai mudar sua performance, seu jeito de tocar e o que você quer passar para as pessoas. Não só pelo fato de ser patrocinado. Vejo muita gente que só usa pelo patrocínio, mas acho que não vale a pena. É preciso algo que você defenda, esteja junto com a marca, um apoiando o outro.

M&M: A escolha é a mesma no estúdio?

Eloy: Sim, a mesma. Muda alguns modelos de pele. Às vezes não quero a bateria tão morta, e quando estou na estrada escolho pratos que durem mais, mas só pequenas mudanças.

M&M: Que conselho daria para alguém que está começando no mundo da música?

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Eloy: Tem que tentar achar uma identidade. Acho que é a melhor dica que posso dar. Embora todo mundo tenha uma referência, é importante absorver essa referência e incorporar à sua forma de tocar sem perder sua identidade.

M&M: Qual será o próximo passo na sua carreira? 

Eloy: Isso é uma coisa em que nunca penso. Acredito que estou sempre em desenvolvimento. Gosto de estudar bastante novas técnicas, novos ritmos, simplesmente deixo a música me levar. Eu só quero ser melhor do que fui ontem, esse é meu maior motivo para continuar.

 

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Instrumentos Musicais

A música que acolhe: O poder transformador da musicoterapia

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A música sempre fez parte da vida de Val Santos. Mas foi em um momento inesperado — e profundamente humano — que sua trajetória artística encontrou o caminho da musicoterapia.

Convidado para um simples show de voz e violão, Val chegou ao local e descobriu que o público era formado por pessoas neurodivergentes de um Núcleo Terapêutico. Em vez de apenas cantar, pediu um microfone, se aproximou e começou a fazer música com eles.

Foi o início de uma experiência coletiva que mudaria sua carreira. “Aí nasceu a Vivência Musical”, lembra. “Eu percebi como a música conecta, inclui e liberta. E quis entender isso profundamente.”

Hoje, Val une técnica, sensibilidade e propósito para transformar vidas por meio da musicoterapia — da infância à terceira idade.

A infância como terreno fértil para a música

A musicoterapia tem um impacto profundo no desenvolvimento infantil, especialmente no campo cognitivo e emocional. Val explica que, para as crianças, a música é mais do que entretenimento: é um espaço seguro para sentir, experimentar e se expressar. “Ela ajuda na autorregulação emocional, reduz ansiedade e fortalece a autoestima. Quando a criança percebe que participa ativamente, que consegue acompanhar um ritmo ou inventar uma melodia, ela se sente capaz.”

Do ponto de vista cognitivo, os benefícios são igualmente impressionantes: concentração, memória, organização de pensamento e raciocínio sequencial.

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Ele cita o grupo de atendimento do projeto Vivência Musical — a Mari, o Dudu e o David — que apresentam uma memória musical extraordinária. “Eu toco a melodia e eles identificam a música. Isso estimula intensamente o cérebro”, destaca.

No ambiente escolar, a música também se torna ferramenta de inclusão. Fazer música em grupo — seja com instrumentos, voz ou até percussão corporal — convida ao respeito, à escuta e ao trabalho coletivo. A diversidade se transforma em harmonia.

A terceira idade e o reencontro com a própria história

Entre idosos, principalmente aqueles com Alzheimer ou outras demências, a música ganha o papel de “cápsula do tempo”. “Ela acessa memórias que outras terapias não alcançam”, afirma Val. Uma canção pode resgatar lembranças afetivas, despertar emoções profundas e até retardar o declínio cognitivo.

A musicoterapia também reduz ansiedade, agitação e isolamento — problemas comuns em quadros de demência. No grupo, o ato de cantar ou tocar gera acolhimento e reconexão.

O repertório ideal é aquele que respeita a história sonora do paciente, conceito que os musicoterapeutas chamam de ISO — Identidade Sonora.


Para muitos idosos brasileiros, músicas das décadas de 1940 a 1960, serestas, boleros e sambas da velha guarda são portais para momentos felizes. Francisco Alves, Lupicínio Rodrigues, Orlando Silva e Pixinguinha são presenças constantes nas sessões.

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Musicoterapia como ferramenta de inclusão

Seja em escolas, instituições ou comunidades, a musicoterapia ajuda a construir pontes. Para pessoas com deficiência, a música estimula comunicação, expressão, criatividade e socialização — mesmo quando a linguagem verbal não está disponível.

Para quem tem deficiências físicas ou neurológicas, a música também atua como recurso motor e cognitivo, apoiando a reabilitação.

Mas trabalhar com grupos tão diversos é desafiador. Val destaca diferenças etárias, barreiras de comunicação, conflitos, gostos musicais distintos e necessidades individuais muito específicas.
Ainda assim, a música abre caminhos: “É ela que vence o preconceito, que aproxima, que traduz emoções que não cabem em palavras.”

Os desafios da musicoterapia no Brasil

Apesar de ser uma prática integrativa reconhecida pelo Ministério da Saúde, a musicoterapia ainda luta por maior compreensão e visibilidade.

Entre os obstáculos apontados por Val estão:

  1. Falta de reconhecimento público: Ainda há confusão entre musicoterapeuta, professor de música e músicos que atuam em espaços de saúde. A sociedade nem sempre entende que a musicoterapia tem bases científicas e não é apenas recreação.
  2. Questões com planos de saúde: Mesmo com avanços da ANS, há negativas de cobertura — especialmente em tratamentos para pessoas autistas. A burocracia e o custo privado das sessões também dificultam o acesso.
  3. Inserção limitada no SUS: Ainda que esteja prevista na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, a presença da musicoterapia no sistema público é pequena e desigual.

Uma mensagem de esperança

Para Val Santos, a musicoterapia é muito mais que uma técnica: é um encontro humano.

Sua mensagem final é clara e comovente: “Não desistam do tratamento. Investir em musicoterapia é investir no ser humano, em seu desenvolvimento e em seu bem-estar emocional. A música acolhe a todos, sem distinção. Ela não conhece preconceitos — ela convida à conexão e ao autoconhecimento.”

Em um mundo cheio de ruídos, a musicoterapia se torna esse espaço possível: onde cada som encontra significado, e cada pessoa encontra um lugar para ser ouvida.

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Músico

Sou músico: como a inteligência artificial pode me ajudar?

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A inteligência artificial está transformando a forma como compomos, produzimos, estudamos e gerenciamos a música.

Longe de substituir o artista, a IA tornou-se uma ferramenta poderosa que amplia a criatividade, otimiza processos e abre novas possibilidades para músicos de todos os níveis.

Se você é músico — intérprete, produtor, compositor ou professor — aqui explicamos como a IA pode ajudar você hoje.

  1. Compor mais rápido e explorar novas ideias

A IA não compõe por você, mas pode ser uma grande aliada quando você precisa de inspiração ou quer experimentar estilos pouco habituais.

Você pode usá-la para:

  • Gerar progressões de acordes em diferentes gêneros.
  • Criar linhas melódicas ou de baixo como ponto de partida.
  • Sugerir estruturas para uma música.
  • Explorar ideias quando estiver com bloqueio criativo.

Isso não substitui seu estilo pessoal, mas acelera a fase de descoberta.

  1. Melhorar sua produção sem ser um expert técnico

Muitos sistemas de IA ajudam em tarefas de áudio que antes exigiam anos de experiência:

  • Masterização automática para demos.
  • Assistentes de mixagem que sugerem EQ e compressão.
  • Redução de ruído e limpeza de gravações.
  • Afinação vocal mais natural.

Essas ferramentas não substituem um engenheiro de som profissional, mas permitem trabalhar melhor no home studio e preparar demos de alta qualidade.

  1. Praticar de maneira mais eficiente

A IA mudou a forma como músicos estudam e treinam:

  • Aplicativos que detectam erros de ritmo e afinação.
  • Sistemas que geram acompanhamentos personalizados.
  • Plataformas que separam faixas (voz, baixo, bateria) de qualquer música para estudo.
  • Ferramentas que ajustam velocidade sem alterar o tom.

O estudo se torna mais dinâmico, flexível e adaptado às suas necessidades.

  1. Criar conteúdo mais rápido para redes sociais

Hoje muitos músicos precisam manter uma presença digital ativa. A IA pode ajudar a:

  • Escrever descrições ou roteiros para vídeos.
  • Gerar ideias de conteúdo de acordo com seu estilo.
  • Editar vídeos automaticamente.
  • Criar imagens, capas ou identidade visual para seu projeto.

Em um ambiente em que o tempo é essencial, essas ferramentas agilizam a criação sem perder autenticidade.

  1. Entender melhor seu público e gerenciar sua carreira

Nem tudo é música: uma carreira profissional exige estratégia.

A IA pode analisar tendências, identificar públicos e até ajudar na logística:

  • Escolher os melhores horários para postar.
  • Analisar que tipo de conteúdo gera mais conexão.
  • Prever crescimento nas plataformas.
  • Ajudar no gerenciamento de turnês, calendários e finanças.

É como ter uma pequena equipe de marketing e gestão ao seu lado.

  1. Explorar novos sons e experimentações sonoras

A IA também permite criar sons impossíveis com instrumentos tradicionais:

  • Sintetizadores baseados em IA.
  • Efeitos que “aprendem” seu estilo e se adaptam.
  • Bibliotecas que geram articulações realistas de cordas, metais ou vozes.

Isso amplia sua paleta sonora e permite inovar nas produções.

  1. Facilitar a colaboração com outros músicos

A IA pode:

  • Transcrever ideias para enviá-las rapidamente.
  • Criar demos para compartilhar com sua banda ou produtor.
  • Traduzir letras mantendo o sentido original.
  • Sincronizar projetos entre diferentes DAWs.

Colaborar nunca foi tão simples, inclusive à distância.

A IA vai substituir os músicos?

A resposta é clara: não.


A IA pode gerar padrões e sons, mas não possui intenção, emoção nem contexto cultural.
Os músicos que souberem integrar essas ferramentas terão vantagem: mais tempo para criar, mais clareza nos processos e maior capacidade de competir em um mercado saturado.

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A IA é apenas mais um instrumento. A criatividade continua sendo sua.

A IA não veio tirar seu arte — veio potencializá-lo

Se você é músico, a inteligência artificial pode ajudar você a ser mais produtivo, mais criativo e mais estratégico.


Da composição à produção e ao gerenciamento da carreira, essas ferramentas ampliam suas possibilidades, não as limitam.

O futuro da música não será “IA vs. músicos”, mas músicos que usam IA para levar sua arte ainda mais longe.

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Audio Profissional

Interfaces de áudio para iniciantes e Home Studios: Guia básico e modelos destaque

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No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.

Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.

Por que usar uma interface de áudio?

Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.

Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.

Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.

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Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.

O que elas têm de bom e de ruim

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Vantagens:

  • Controle profissional sobre o ganho do microfone.
  • Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
  • Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
  • Compatibilidade com softwares de produção (DAW).

Desvantagens:

  • Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
  • Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
  • Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.

Modelos recomendados para iniciantes e home studios

Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:

  • Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
  • Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
  • PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
  • Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.

Outros modelos destacados segundo guias especializadas:

  • Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
  • Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
  • Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
  • Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.

Dicas para escolher bem sua interface

  • Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
  • Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
  • Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
  • Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
  • Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.

Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.

As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.

Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.

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