Crie uma necessidade e você terá o mundo nas mãos. Afinal de contas, música é um gênero de primeiríssima necessidade… e também marketing de relacionamento
Desde que começamos com as nossas matérias na Música & Mercado, tenho reforçado dois itens: primeiro, crie uma necessidade e você terá o mundo nas mãos. Afinal de contas, música é um gênero de primeiríssima necessidade. Segundo, marketing de relacionamento. E é sobre o marketing de relacionamento que vamos refletir, mais uma vez, nesta edição.
O que é marketing de relacionamento?
Vamos entender o que significa relacionamento: ato ou efeito de relacionar-se; capacidade de manter relacionamentos, de conviver bem com seus semelhantes. Ter comunhão, envolver-se com alguém a ponto de compartilhar experiências; aprender com o outro.
Fantástico! Misture tudo isso com marketing e você terá a mais poderosa ferramenta de sucesso de qualquer empreendimento: o marketing de relacionamento.
As empresas, agora, procuram ‘encantar’ o cliente, ligando a administração à qualidade total.
É cada vez mais evidente que as empresas mais bem-sucedidas são aquelas que adotam técnicas de marketing de alto nível. Estão continuamente fazendo benchmarking, fortalecendo o relacionamento com clientes, fornecedores, distribuidores, parceiros, terceirizados e, principalmente, funcionários.
Na intensa concorrência, o empreendedor não deve mais carregar, sozinho, a responsabilidade pela construção do relacionamento e do sucesso do seu negócio. Cada componente da empresa, principalmente os colaboradores, precisa dividir essa responsabilidade.
Portanto, é necessária a construção de relacionamentos, e o marketing de relacionamento é importantíssimo nesse escopo. Hoje o marketing ampliou sua ênfase, de forma a influir na construção de relacionamentos com os empregados (marketing interno), fornecedores e distribuidores, acionistas (busca de lucro) e outros grupos de interesse da empresa, incluindo a comunidade (responsabilidade social).
O que vemos hoje no varejo de instrumentos musicais é a famosa ‘abordagem gerencial’. As decisões de marketing são tomadas pela administração de topo, pelo empreendedor, e o gerente deve planejar, implementar e controlar o processo de marketing. Essa visão gerencial resulta em uma abordagem invertida, de dentro para fora, na qual o gestor decide como controlar os quatro Ps do marketing. A ideia é fazer com que o produto certo vá para o local correto pelo preço adequado, e aí então é feita a promoção para os compradores potenciais.
A famosa técnica do ‘Armazém de Secos e Molhados’.
Isso funciona?
Até certo ponto, sim. Entretanto, com a globalização, internet, reveses políticos, mercado acirrado, é preciso muito, mas muito mais do que isso.
É preciso foco no cliente, é preciso ouvir a voz do cliente. Em síntese, em vez de uma abordagem de cima para baixo, é importante priorizar uma abordagem de baixo para cima, dando ênfase às necessidades do cliente.
O foco no cliente resulta em serviço de qualidade, um serviço superior. Isso significa que o marketing de relacionamento estabelece uma orientação para o cliente e, consequentemente, para o lucro.
Reforçando: o cliente!
O cliente é, sem dúvida, a pessoa mais importante em qualquer tipo de negócio.
O cliente não depende de nós, nós é que dependemos dele.
O cliente não interrompe o nosso trabalho, ele é a razão do nosso trabalho.
O cliente não significa apenas dinheiro em caixa. Ele é, antes de tudo, um ser humano e precisa ser tratado com respeito e consideração.
Sem clientes, as portas de qualquer empresa seriam fechadas.
Resumindo: nenhum cliente é pior que cliente nenhum!