Empresas
King Musical torna os sonhos em realidade
Conheça a King Musical, loja especializada em instrumentos musicais nacionais e importados, sonorização profissional de estabelecimentos e igrejas.
A King Musical nasceu de um sonho. Seu proprietário, Adriano Camargo, frequentava todas as feiras da música possíveis desde 1986, passeava pela stands e ficava o dia todo andando e vendo workshops de artistas. “Eram eventos esperados por mim. Contava os dias para poder ir”, começou contando Adriano.
Em 1991, ele passou a trabalhar no Rio de Janeiro entregando suportes da extinta Esca, uma fábrica que era representada pelo Roberto (Beto) e assim visitou muitas lojas, contemplando as vitrines. “A música já estava enraizada em minha vida desde sempre, ouvindo The Beatles, Electric Light Orchestra, Elvis e outra bandas”.
Depois de 15 anos no Grupo Pão de Açúcar, Adriano saiu dessa empresa e começou a se envolver cada vez mais com os instrumentos musicais, comprando caixas da Master, produtos da Turbo Percussion, RMV e Rozini. As vendas eram só on-line, até que em 2014 nasce a King Musical “para suprir uma necessidade dos clientes e dar mais vida a um sonho antigo”, disse.
Hoje, com uma loja física em São Paulo, o mix de produtos com que trabalham é muito vasto: guitarras, baixos, linha de sopro, interfaces de audio, violões, violinos, cabos diversos, cordas e muitos outros produtos.

”Estamos hoje em processo de readequação da loja. Acredito que muitos lojistas estão na mesma situação hoje, mudando mix de produtos, fornecedores, consolidando a King Musical no bairro”, destaca Adriano.
A King continúa atuando nas vendas online e também em loja física. “Acreditamos que uma só fonte de vendas nao funciona mais há muito tempo. Éramos de vendas on-line e migramos para loja física por uma questão de necessidade e estratégia, e, é claro, bancar o sonho, mas as vendas on-line representam 70% em média do nosso faturamento mensal”.
Ele contou que atualmente os clientes da loja buscam muito produtos de iniciantes como violões, guitarras e teclados, mas a linha de áudio profissional também tem uma procura muito grande.
Com produtos tanto nacionais com importados, ele comentou que “os fabricantes locais em sua maioria são bons, mas sofrem em relação às linhas da China que chegam com preços muito mais baixos, dificultando – e muito – os investimentos e desenvolvimentos de novos produtos. A carga tributária também prejudica demais o crescimento destes fabricantes.”

Mercado atual
Uma das discussões mais levadas ao grupo de lojistas hoje sem dúvida está voltada para preços praticados na internet. “Muitas empresas praticam preços absurdos, muitas recebem isso em benefício por compras altas, condições de pagamento que variam muito em descontos de acordo com políticas comerciais adotadas por estas empresas beneficiando uma parcela pequena de lojistas. Muitos não possuem sequer loja física. Vendem de tudo: de batedor de ovos a violões, mas, como adquirem com condições melhores pelo volume, conseguem praticar margens menores às praticadas pelos lojistas do ramo e assim a disputa fica inviável e completamente desproporcional”, comenta o lojista.
“O mercado da música tem passado por muitas mudanças nos últimos tempos. Uma delas está na venda direta aos consumidores finais por importadores e fabricantes em sites. Isso vem numa crescente e sabemos que não tem volta. Muitos alegam que a venda direta ao consumidor final se deu após a pandemia, mas sabemos que muitos já estavam realizando estas vendas muito antes disso. Uma das premissas é que eles, fabricantes e importadores, usem margens muito superiores aos praticados pelas lojas assim as lojas não perdem vendas por preços”, enfatizou.

E continuou dizendo: “Somos parceiros das empresas e isso deve voltar a crescer. Não podemos tê-los como concorrentes. A regulação de preços praticados na internet é um dos piores cenários que podemos lidar hoje. Os fabricantes devem assegurar que os lojistas pratiquem preços dentro da média exigida por eles e fiscalizar. Hoje há inúmeras formas de fazer isso por meio de sistemas de busca, sistemas que trazem informações precisas destes preços e de quem os pratica. Devem ser mais enérgicos com quem “queima” na internet, sinalizando ao lojista para que faça sua precificação de acordo e até mesmo cortar esses lojistas. Sei que é uma utopia pensar nisso já que são quase “refens” destes. Sempre fecham os olhos e alegam que não há como fiscalizar. Cortem condições comerciais favoráveis, pulverizem seus produtos em mais lojas que conseguem manter seus faturamentos e uma concorrência leal, hoje somos quase vitrines para expor produtos, demonstrar e no final perder a venda por preços extremamente baixos praticados”, concluiu.
Veja mais sobre a King Musical no Facebook, no Instagram, e no site da loja.
Lojista
Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda
Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.
Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.
Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.
- Centralizar o atendimento e padronizar processos
O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.
Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.
Boas práticas:
- Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
- Utilizar formulários online para abertura de chamados.
- Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
- Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte
O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.
Estratégias recomendadas:
- Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
- Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
- Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.
Caso real:
A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.
- Mapear indicadores de performance (KPIs)
- A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.
- Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.
Exemplo de métrica:
- Treinar e certificar assistências técnicas
- Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.
- Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
- Transformar o pós-venda em canal de relacionamento
Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.
Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.
Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.
- Comunicação clara e rastreabilidade
A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.
Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.
Checklist de comunicação eficiente:
- Envio automático de número de ordem de serviço.
- Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
- Canal direto para dúvidas pós-entrega.
A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.
Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.
Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.
Lojista
Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música
Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.
A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.
Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.
O que os clientes procuram?
- Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.
- Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.
- Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.
O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:
“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”
Como a loja pode se adaptar
- Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
- Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
- Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
- Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.
Uma mudança no modelo de consumo
O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.
Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.
Empresas
Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica
A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes
Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.
Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.
Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.
Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.
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