Conecte-se conosco
Zeus

Handmade: Os pedais da EFR Electronics

Publicado

on

A EFR foca seu trabalho em três modelos específicos: o Little Wah, o Keep Control e o novo Deep True, todos de fabricação handmade. Conheça mais a seguir.

Elton Ramos, diretor e projetista da EFR Electronics, que também se encarrega das áreas de marketing e compras e é montador, começou suas primeiras experiências na fabricação de pedais no ano 2000, quando tentou fazer seu primeiro wah, por não ter condição de comprar um.

Mas foi só em 2003 que ele conseguiu fazer o primeiro circuito. “Já nessa época um grande amigo, Ricardo Alves, pediu que alterasse um pedal wah da Onner”, ele lembra. “Fiz um novo circuito, deixando o pedal mais agradável. Com isso fiquei com certa fama de quem melhorava os pedais, porém, nunca tive intenção de fabricar os pedais para revendê-los. Mas, com o tempo, surgiram algumas encomendas. Tudo em paralelo com meu principal trabalho em automação industrial.”

familiaefr

(Esq. a dir.) Líriam, Elton e Paulo Porto

Em 2008 Elton começou a dobrar caixas para acomodar o circuito do wah, pois antigamente utilizava carcaça de outros produtos. Em 2011 conheceu Paulo Porto, “que me ajuda até hoje na divulgação, tocando, fazendo workshops e até montagem, quando tenho muitos pedidos”, Elton explica. “Ele me disse para apresentar o Black Wah para o Roberto Torao, famoso personagem no YouTube que faz muitos reviews de pedais. Mandei uma foto do pedal e prontamente ele me respondeu que não ia muito com a cara da peça por ela ser muito grande e que parecia com os pedais da Morley. Ele sugeriu que eu fabricasse um wah menor. Foi então que em dois meses eu redimensionei o circuito e a carcaça do pedal. Nessa época levei o pedal para meu amigo e professor de guitarra Edu Ardanuy. Ele achou o máximo e logo começou a usar. No final de 2012 enviei um exemplar para o Roberto Torão, que ficou impressionado com a sonoridade e o acabamento do pedal, e gravou um review falando dele.”

Depois do review do Little Wah, Elton começou a ter mais pedidos e seus dias passaram a ser totalmente dedicados à fabricação. Assim, de atividade principal, a automação industrial passou a ser sua segunda opção.

Trabalho feito

Conecta+2025

Atualmente a EFR fabrica pedais de wah, volume e expressão, embora já tenha feito vários efeitos, como delay, distorção, chorus, compressor e chaveador eletrônico para pedais.

Publicidade

O 1LW Little Wah é o carro-chefe da empresa. Já o 2DT Deep True é um novo pedal de wah lançado em 2019 e o 3KC Keep Control volume ou expressão é o terceiro modelo disponível.

Todos são montados na oficina da empresa em Jundiaí, interior de São Paulo. A fabricação dos pedais conta com várias etapas. Com o desenho da estrutura em mãos, ele é enviado para a fábrica fazer o corte a laser e a dobra. Após isso, é levado para outra empresa, para pintura eletrostática; a parte de silkscreen é feita por Elton em sua minioficina. A placa é fabricada em Guarulhos (SP) e o acabamento final e a montagem do circuito eletrônico são feitos totalmente por ele também. “Minha esposa Líriam e o Paulo ajudam quando estou com muito trabalho.”

A venda dos pedais é feita diretamente pela empresa, com pagamento à vista ou parcelado.

“Em alguns eventos, como a feira Music Show Exp ou até o Rock in Rio, alguns parceiros estão se apresentando com nosso pedal, então ele acaba aparecendo nas redes sociais e os pedidos começam a aparecer. Pequenos vídeos no Instagram, gravados por nossos parceiros, também ajudam muito na divulgação”, ele contou.

little wah

Little Wah

Os três pedais

Falando sobre os modelos, Elton explicou que o Little Wah — lançado em 2012 — é um wah com características próprias em sua sonoridade. A parte prática de ligação segue a tendência do chaveamento eletrônico de pedais como Ibanez, Boss ou Morley, em que não é necessário acionar nenhuma chave para ligá-lo, basta deslocar a aba e pronto, o pedal está ligado.

O Keep Control expressão pode controlar racks de efeitos, pedaleiras, Kemper e Fractal. O Keep Control volume pode ser usado em qualquer instrumento de corda com a utilização de captadores. Esse modelo foi apresentado em 2015.

Publicidade

O lançamento de 2019 foi o Deep True, feito especialmente para a Music Show. Este pedal veio para atender os fãs do verdadeiro true bypass com um bônus no circuito. Vem com três tipos de frequência — high, middle e low —, além de um potenciômetro que regula a abertura do sweep no momento em que o pedal está totalmente aberto (grave 100% e agudo fechado 100%). Permite o range entre os valores, oferecendo uma gama de timbres, além de que, se pedido no momento da compra, o pedal pode vir com uma frequência para ser utilizado no contrabaixo.

Em que a EFR está trabalhando? Na modificação no Little Wah, no qual se terá a possibilidade de fazer a alteração do pedal em três frequências — high, middle e low —, permitindo uma gama de sonoridades em um único pedal.

“O intuito da EFR é sempre poder promover o desenvolvimento musical. O objetivo do produto é que ele sirva como ferramenta de expressão musical e que possa inspirar todos que utilizem os pedais”, concluiu Elton.

 

 

Publicidade

 

Zeus

Educação

JBL Music Academy reúne talentos globais em Amsterdã — e dois brasileiros estão entre os selecionados

Publicado

on

JBL final music academy 750x500

A JBL Music Academy iniciou sua fase principal reunindo 30 artistas do mundo todo para uma imersão completa no universo da indústria musical.

Entre os dias 9 e 14 de novembro, os participantes viajaram a Amsterdã para uma semana de workshops, masterclasses e sessões de estúdio nos prestigiados STMPD Studios — espaço criado pelo DJ e embaixador global da JBL, Martin Garrix.

Em sua terceira edição, o programa amplia horizontes ao incluir também a participação do cantor e compositor Benson Boone, outro embaixador global da marca. Além de conhecerem os bastidores do show do artista na Ziggo Dome, os selecionados tiveram acesso exclusivo ao backstage e a uma imersão no processo criativo do cantor.

A programação reúne temas essenciais para quem deseja se profissionalizar no mercado fonográfico: produção musical e design de som, branding e PR, negócios, streaming e distribuição, direitos autorais, composição e uso de inteligência artificial. Depois das aulas, cada participante pôde aplicar as técnicas aprendidas em sessões práticas de estúdio.
Brasil entre os destaques da edição

Pela primeira vez com pré-seleção no Brasil, dois jovens talentos nacionais foram escolhidos para integrar o grupo internacional.

Publicidade

A cantora Calena, de 29 anos, nasceu no Rio de Janeiro e chamou atenção pela fusão entre R&B, pop e elementos orgânicos, criando uma estética sonora própria. Com prêmios como o DraftMood da Rádio Mood FM e o título de “Escolha do Público” da página R&B Brasil, ela encerra um ano marcante — que inclui o lançamento do EP sexTAPE — com sua participação na JBL Music Academy.

Conecta+2025

Outro representante brasileiro é o DJ e produtor carioca Gaddi, de 22 anos, um dos nomes mais promissores da eletrônica nacional. Com mais de 530 mil streams no Spotify e destaque no Beatport, seu single “Afterparty” alcançou o 1º lugar em Tech House e o 2º no Top 100 Overall, consolidando-o no cenário internacional.

Os dois brasileiros chegaram à etapa final após enfrentarem uma disputa global iniciada em abril, que selecionou 10 nomes nacionais para a shortlist. Em setembro, o resultado confirmou a participação na imersão, oferecendo hospedagem, alimentação, transporte e todas as atividades da experiência — incluindo a presença no show de Benson Boone.

Publicidade
Conecta+2025
Continue Lendo

Educação

São Paulo: Inscrições abertas para formação em audiovisual com auxílio financeiro

Publicado

on

sao paulo curso AV 750x500

O projeto é para jovens de 17 a 24 anos, terá remuneração mensal de R$ 1.745 e as inscrições vão até quarta-feira 19/11.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa e em parceria com o Instituto Criar, oferece uma formação em Audiovisual com auxílio mensal de R$1.745, mais alimentação, para jovens de 17 a 24 anos.
 
As inscrições para o programa ficam abertas até a próxima quarta (19). Para se inscrever, é necessário procurar um Aliado Social próximo do seu território para te indicar e “apadrinhar” a entrada no projeto. A lista de aliados pode ser acessada clicando aqui. 
 

Durante um ano, com aulas integrais de segunda a sexta, os estudantes podem escolher se especializar em Fotografia, Direção de Arte, Roteiro, Produção, Pós-Produção, Áudio ou Tecnologia. O primeiro ciclo do curso é de experimentação em todas as áreas e depois é possível escolher em qual área se aprofundar. Para finalizar, será feito um Projeto Experimental de Curso (PEC).
 
Em 2024, pesquisa encomendada pela instituição, realizada pela Quaest, mostrou que 88% dos veteranos do curso estavam trabalhando, sendo 76% na área do audiovisual e da tecnologia; 83% afirmaram ser a pessoa com maior salário da sua família; 60% dos formados pelo Criar não moram na mesma casa de quando eram estudantes e 88% foram para um lugar melhor e mais propício para carreira.
 
Os indicadores apontaram ainda que 23% tornaram-se educadores; 30% começaram uma organização para gerar impacto social. 47% dos veteranos participam ou já participaram de algum coletivo audiovisual periférico, realizando trabalhos autorais com autenticidade e revelando o potencial dessa identidade nas novas narrativas e estéticas.

Conteúdo do curso:

  • Animação: introdução ao stop motion e à animação 2D;
  • Assistência de Direção: acompanhamento criativo e técnico da direção, com foco em planejamento de set e continuidade narrativa;
  • Áudio: captação, trilhas sonoras e finalização de áudio;
  • Direção de Arte – Caracterização: cabelo, maquiagem e figurino, voltados à construção de personagens e à criação da imagem;
  • Direção de Arte – Cenografia: concepção de cenários, produção de objetos, contrarregragem e ambientação;
  • Fotografia: fundamentos de câmera, iluminação e maquinária;
  • Produção: práticas de produção executiva, coordenação e gestão de set;
  • Pós-Produção: montagem, colorização e finalização;
  • Roteiro: estudo da linguagem cinematográfica, escrita criativa e elaboração de roteiros para diferentes formatos.

Pré-requisitos:

1- Ser domiciliado no Município de São Paulo há, no mínimo, 2 (dois) anos.
 
2- Ter entre 17 e 24 anos – especificamente ter nascido entre 24 de fevereiro de 2001 e 23 de fevereiro de 2009;
3- Pertencer à família com rendimento mensal per capita igual ou inferior a 1 (um) salário-mínimo nacional vigente, ou seja, valor base de R$1.518,00, computando-se a totalidade dos rendimentos brutos dos membros da família, oriundos do trabalho e/ou de outras fontes de qualquer natureza, incluindo-se os benefícios e valores concedidos por órgãos públicos ou entidades particulares
 
4- Não ter participado de outro projeto com bolsa trabalho por mais de 14 meses;
 
5 – Não estar recebendo seguro desemprego no início das aulas.
6 – Ensino médio a concluir em 2025 ou já concluído (comprovado por diploma, declaração de conclusão ou que está para concluir);
7 – Ter o período integral, de segunda a sexta-feira, livre para a frequência das atividades obrigatórias, tendo em vista o cumprimento da carga horária para a obtenção do certificado de conclusão;
8 – Ser indicado por um aliado social que são organizações sociais, espaços culturais, escolas, coletivos culturais ou veteranos das turmas 1 a 20.

Publicidade
Benson

9 – Aptidão para Audiovisual.
 

Segunda Etapa

  • Entrevista ONLINE – 10 a 12 de dezembro 2025
  • Resultado Final – 15 de dezembro de 2025
 

Para mais informações, clique aqui.
Em caso de dúvida envie e-mail para processoseletivo@institutocriar.org ou 11 995542391.

Shure
Continue Lendo

Instrumentos Musicais

Baterias acústicas mais vendidas em 2025

Publicado

on

bateria acustica 2025 750x500

Quais modelos lideram e quais tendências explicam seu sucesso.

Do “valor seguro” das linhas intermediárias ao auge dos formatos compactos: chaves para distribuidores e músicos.

Antes de começar: existe um ranking “oficial”?

Não existe um levantamento público e global por modelo que cubra todas as marcas e países em tempo real. Ainda assim, guias de compra de grandes varejistas e listas de “top sellers” permitem identificar modelos que se repetem em 2025 e, sobretudo, entender por que se vendem.
Esta análise cruza essas fontes com relatórios de mercado para delinear tendências úteis para o público profissional.

Os modelos que mais “aparecem” em 2025

Exemplos recorrentes em guias e listas atacadistas (não é ranking absoluto; referência de mercado):

  • Yamaha Stage Custom Birch (shell pack) – O “cavalo de batalha” da linha intermediária: madeira de bétula, confiabilidade e relação custo-benefício que a mantêm entre as recomendações de 2025. Ideal para escolas, backline e estúdio móvel.
  • Pearl Export EXX / Roadshow – A Export continua como padrão de entrada/intermediário; a Roadshow atrai iniciantes com kits completos “prontos para tocar”.
  • Gretsch Catalina Club (Jazz) – Formato compacto que cabe em palcos pequenos sem perder personalidade; muito vista em listas europeias.
  • Tama Imperialstar / Starclassic (segmentos distintos) – Imperialstar (entrada-média) por pacote completo e hardware robusto; Starclassic para usuários avançados.
  • Ludwig Breakbeats – Kit urbano/portátil que responde ao crescimento de espaços reduzidos e apresentações rápidas.
  • Mapex Mars – Opção intermediária com cascos de bétula e acabamentos atrativos pelo preço. (Presente de maneira consistente em guias de 2025.)

Em grandes varejistas como Thomann, os “mais vendidos” mostram alta rotatividade de kits de entrada (Millenium, Startone) e kits compactos de marcas tradicionais (Gretsch, Yamaha, Pearl), o que ilustra onde está o volume e para onde vai a demanda.

Seis tendências que explicam por que se vendem

Linha intermediária que rende como “pro light”
A maior parte do volume está em kits intermediários: cascos de bétula/mogno, hardware estável e preço sensato. Para escolas, igrejas, espaços e home-studio, o equilíbrio preço-desempenho prevalece.
Por isso Stage Custom, Export, Mars, Renown etc. permanecem.

Formatos compactos e “city kits”
Apresentações em bares, estúdios caseiros e palcos pequenos impulsionam configurações 18”/12”/14” (como Catalina Club ou Breakbeats).
Menos volume físico + facilidade logística = mais vendas.

Publicidade

Kits completos para iniciantes
Bateria + ferragens + pratos + banco = baixa barreira de entrada.
Roadshow e kits equivalentes aparecem constantemente entre os mais vendidos na Europa.

Profissionais e escolas buscam “valor confiável”
Backlines e conservatórios priorizam durabilidade e reposição de peças; logo, linhas históricas de Yamaha/Pearl/Tama/Ludwig mantêm rotação estável em 2025.

Mercado global em crescimento moderado
Relatórios apontam CAGR entre ~5% e 6% para baterias nos próximos anos, com educação musical e eventos ao vivo como motores. (Valores variam conforme a metodologia, mas a tendência é de expansão.)

Europa mostra o “mix” real
Os “top sellers” europeus combinam marcas globais (Gretsch, Yamaha, Pearl, Tama, Ludwig) com marcas próprias de varejistas (Millenium/Startone) na base do volume.
É uma foto clara da pirâmide de demanda: entrada massiva + linha média forte + nicho premium.

O que isso significa para o negócio (distribuidores, marcas, artistas)

  • Varejo/distribuição: garantir estoque de kits intermediários e pacotes para iniciantes com entrega rápida; reforçar exposição de kits compactos. Combinar com financiamento e bundles (pratos/estojos).
  • Marcas/fabricantes: manter séries essenciais com melhorias incrementais (acabamentos, ferragens, cascos híbridos) e não ignorar pacotes completos; oferecer kits compactos e opções “shell pack” para músicos avançados.
  • Educação/artistas: demanda contínua por clínicas e programas escolares; parcerias com escolas e backlines impulsionam a rotação na linha intermediária.
  • América Latina: o padrão global se repete: kits entry e mid-price dominam por poder aquisitivo, logística e espaços; pós-venda (peles, ferragens, pratos) é fonte essencial de margem.

Checklist rápido (2025)

  • Se está começando: Pearl Roadshow / kits “tudo incluso”
  • Se quer upgrade com segurança: Yamaha Stage Custom Birch, Mapex Mars, Gretsch Renown/Catalina Club
  • Se precisa de compacto: Ludwig Breakbeats, Gretsch Catalina Club Jazz
  • Se é profissional e já tem pratos/hardware: shell packs premium (Tama Starclassic, DW, Ludwig Legacy) conforme orçamento e estilo

Em 2025, as acústicas mais vendidas não são necessariamente as mais caras: vencem os kits intermediários com pedigree, os pacotes completos para começar sem atrito e os compactos que cabem em qualquer palco.

Para os compradores, a regra de ouro é clara: consistência + logística + contexto de uso. Para os vendedores, a oportunidade reside em selecionar os produtos por segmento e situação de uso, e não apenas por marca.

Publicidade

Conecta+2025
Continue Lendo

Áudio

Zeus
Publicidade Canal oficial no WhatsApp - Música & Mercado

Trending