Profissional de áudio argentino tem usado amplificadores da marca italiana durante toda a sua carreira. Nesta entrevista conta alguns detalhes do relacionamento com a marca.
Diego Aballay, mais conhecido como Pichu, é um profissional argentino de 45 anos com ampla experiência no mercado técnico de áudio. Começou sua carreira em uma oficina fazendo suportes para caixas de áudio para o espaço de atrações chamado Parque de la Costa, em Buenos Aires. Nessa mesma oficina era criado o conhecido sistema array local AA (All Access), usado pela empresa de locação Bals (Buenos Aires Live Show).
Nesse lugar eles faziam as matrizes do sistema que passavam para o processo de manufatura. Depois faziam a montagem de todas as partes e a instalação de componentes, seguida por uma checagem de fase. “Foi assim que comecei na indústria do áudio”, conta Pichu. “Minha primeira participação em um show foi no debute do AA para Luis Miguel no Estádio de Vélez Sarsfield, em 1997, e sua posterior turnê pelo país. Como era o único que conhecia o equipamento, me enviaram junto com o sistema. Nesse show em Vélez, conheci Paul Bauman, que cuidava do sistema para o Luis Miguel. Viajava com um SIM e muitos microfones. Ficamos até as 5h da madrugada do dia seguinte movendo microfones e analisando o sistema. Foi minha primeira experiência ao vivo. O estádio inteiro foi feito com três crossovers Yamaha 2040.”
Depois dessa turnê, Pichu passou a fazer parte da equipe permanente da Bals, começando com tarefas no depósito. “Igual a qualquer pessoa que quer aprender com a regra do P: perguntando, pedindo perdão se fazia alguma coisa errada, pedindo permissão e questionando por que tinha que fazer tal coisa ou para que servia tal outra”, explicou.
Foi na sua passagem por essa empresa que conheceu a tecnologia Powersoft, usando os amplificadores da empresa italiana com um sistema line array VCA para low e sub.
Hoje ele se dedica a várias atividades como profissional freelance, incluindo stage manager, produção técnica, técnico de sistema de áudio para várias empresas no interior da Argentina, design de sistemas de áudio, assessoria técnica para empresas de áudio e instrutor técnico… e continua usando Powersoft! Saiba mais nesta entrevista.
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Com que modelos da Powersoft tem trabalhado até agora?
Diego: Tenho trabalhado com a Série K, a Série M, a Série Q e atualmente com os modelos da Série X.
O que você acha deles?
Diego: São muito práticos, de excelente design, tanto técnico quanto estético. No lado técnico, são excelentes ferramentas para qualquer ocasião, seja ao vivo, seja em evento, seja em instalações fixas. Os produtos Powersoft têm um design técnico para alto rendimento sem precisar de manutenção ao conviver com grandes exigências, sejam climáticas, sejam técnicas do usuário. Por exemplo, usando a Série K, em um show com 36ºC de temperatura ambiente, tive que levar três caixas de Sub221, três alto-falantes por canal de 4 ohms, e dessa forma levá-lo a 1,26 ohm. O amplificador Powersoft nunca demonstrou que isso fosse um impedimento para ele. Sua ventilação interna, por ser autorregulável, segundo a exigência que vai transcorrendo minuto a minuto, o mantém refrigerado no nível apropriado. O amplificador indicava 65ºC de temperatura, tendo no ambiente 36ºC. Isso pode ser obtido apenas quando o nível técnico de design do produto supera até os próprios designers! Por isso ainda hoje continuo usando-os. Em cada empresa que vou trabalhar, seja como técnico de sistema de áudio ou como assessor técnico, sempre conto com um ou mais nos racks.
Poderia dizer que dá para perceber uma diferença no som quando se usa Powersoft em comparação com outras marcas?
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Diego: Sim, e isso se destaca especialmente no uso de frequências baixas, como infra, sub, low. Depois, respeito às demais vias, é uma potência como todas as outras do seu tipo, com algumas diferenças que a mantêm no topo da qualidade, do nível técnico e do compromisso dos seus designers com a exigência dos grandes engenheiros de firmas renomadas.
Que características destaca como suas preferidas?
Diego: Posso destacar quatro. O amplificador Powersoft é versátil; é o único na sua classe que pode entregar potência até 1,26 ohm (sem queimar); tem ótimas dimensões e peso; e ainda apresenta variadas opções de conectividade.
O que você acha do software Armonía?
Diego: Foi e é uma ferramenta muito boa para mim. Tem me ajudado a criar presets e tem um DSP de excelente qualidade, no mesmo nível dos melhores processadores do mercado.
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E qual a sua opinião sobre o ArmoníaPlus?
Diego: O ArmoníaPlus é uma ferramenta de maior nível técnico, em que o compromisso dos seus desenvolvedores é muito bom. Apresenta-se automaticamente quando você dá dois cliques no aplicativo, é rápido e intuitivo para qualquer operador, técnico de equipamento ou engenheiro designer. O programa está continuamente em desenvolvimento com o excelente feedback que existe entre seus desenvolvedores e os técnicos que o utilizam constantemente.
O que você pode dizer sobre o suporte técnico do distribuidor local da Powersoft, Equaphon?
Diego: O distribuidor Equaphon é insuperável se comparado com os outros distribuidores locais. Vou contar um caso que acho que nenhum distribuidor na Argentina superaria.
Em algum momento, o técnico da empresa onde eu trabalhava estava fazendo manutenção e decidiu tirar um dos três fusíveis de entrada presentes nos amplificadores Powersoft K10. A quantidade de três fusíveis é por sua versatilidade em trabalhar em 90 V até 240 V. Depois dessa voltagem, ele se protege e não se queima.
Estávamos em um evento em que primeiro tocou Ricky Martin e no outro dia tocaria, no mesmo lugar, Red Hot Chili Peppers, com seu reconhecido engenheiro de som e grande amigo Dave Rat, que nessa época era usuário de outra marca de amplificadores.
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No teste dos Red Hot, uma hora e meia antes de abrirem as portas do estádio, Dave fez seu teste de carga e balanceou os subs de um lado a outro, fazendo o gerador descompensar e entregar menos voltagem a uma fase. Ao fazê-lo, e devido a que as potências não tinham o total dos seus fusíveis, automaticamente se queimaram todas as outras. Estávamos a pouco mais de uma hora de abrir as portas para o início do festival e não havia subs! Liguei para a Equaphon e em uma hora todos os subs estavam funcionando, graças ao fornecimento imediato de todos os repostos necessários. Acho que já falei tudo: a Equaphon sempre está atenta às minhas ligações, tanto trabalhando para a Bals quanto agora, sendo freelance. Além disso, sempre posso contar com o apoio do técnico da empresa, na pessoa de Lionel Esquivel, para solucionar qualquer tipo de inconveniente. Muito obrigado!
Novo amplificador de fones promete independência, qualidade de áudio e praticidade no palco ou estúdio.
A Power Click, marca brasileira reconhecida por suas soluções em áudio profissional, apresentou o Voice Monitor MK II, um amplificador de fones de ouvido individual desenvolvido especialmente para cantores e locutores. O equipamento promete ser a solução definitiva para o retorno de voz e som da banda, oferecendo controle total e independente sobre os canais de microfone e auxiliar.
Controle independente e som profissional
O Voice Monitor MK II permite que o próprio usuário ajuste o volume e a equalização do microfone e do retorno, garantindo autonomia durante ensaios, gravações ou apresentações. O modelo conta com dois canais de entrada e saída — MIC e AUX —, projetados para atender diferentes necessidades:
Input MIC: oferece retorno fiel da própria voz, com equalização de graves, agudos e efeitos de eco/reverb, ideal para cantores e locutores.
Input AUX (para cantores): garante retorno de banda com alta qualidade, também com controle independente de graves e agudos.
Input AUX (para locutores): permite receber informações ou instruções internas por canal auxiliar, audíveis apenas pelo locutor.
Versatilidade em qualquer setup
O equipamento inclui saídas (OUTPUTs) que permitem enviar o som do microfone e do auxiliar para mesas de som, sistemas de PA, gravadores ou outros dispositivos de áudio.
Importante: os controles de volume e equalização atuam apenas no fone de ouvido, sem alterar o sinal enviado pelas saídas — ideal para quem busca precisão no monitoramento sem interferir no som principal.
Design funcional e acessórios inclusos
O Voice Monitor MK II vem acompanhado de fonte de alimentação, suporte para fixação em pedestal de microfonee bag de transporte, tornando o uso prático tanto no palco quanto em estúdio.
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Compacto, robusto e fácil de operar, o modelo mantém o padrão de qualidade que tornou a Power Click uma referência em áudio profissional desde 2002.
O Estádio Más Monumental de Buenos Aires incorpora design acústico e audiovisual de nível mundial em sua transformação completa.
Após uma renovação integral entre 2020 e 2023, o Estádio Más Monumental, sede do Club Atlético River Plate e da seleção argentina de futebol, consolidou-se como um dos espaços esportivos e de entretenimento mais avançados do mundo.
Com capacidade para mais de 86 mil espectadores, é atualmente o maior estádio da América do Sul, estabelecendo um novo padrão global em infraestrutura e experiência do público.
Um dos pilares dessa transformação foi a modernização total do sistema de som, desenvolvida com a consultoria da WSDG, empresa internacional especializada em projetos acústicos e sistemas audiovisuais.
Som de precisão para um estádio histórico
O projeto foi realizado em colaboração com as marcas Bosch e Electro-Voice, combinando engenharia acústica avançada, cobertura uniforme e uma atmosfera sonora imersiva tanto para eventos esportivos quanto para grandes concertos.
A WSDG realizou uma análise técnica detalhada, propôs otimizações de design e supervisionou a calibração final no local, garantindo desempenho ideal em todas as áreas do estádio.
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“Projetar para estádios é sempre buscar o equilíbrio entre clareza e energia emocional”, afirmou Sergio Molho, sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da WSDG. “No Más Monumental conseguimos criar uma experiência sonora que potencializa cada palavra, canto e momento musical com precisão e força.”
De sistemas obsoletos à tecnologia de ponta
Durante anos, o River Plate dependia de sistemas de som temporários alugados, instalados ao nível do campo, o que resultava em cobertura irregular e baixa inteligibilidade.
O sistema fixo anterior, instalado originalmente para a Copa do Mundo de 1978, já estava tecnicamente ultrapassado.
“Um novo sistema de som era uma condição indispensável para a renovação”, explicou Rodrigo Álvarez, arquiteto-chefe e gerente de construção do clube. “Era essencial não apenas para aprimorar a experiência do público, mas também por questões de segurança. Buscamos parceiros com experiência comprovada em estádios, e foi por isso que escolhemos a WSDG.”
O projeto final integrou alto-falantes de fonte pontual distribuídos e arranjos lineares montados nas arquibancadas, gerenciados por processamento digital de sinal (DSP) para manter coerência sonora em todo o estádio.
A WSDG também aplicou sua metodologia Technical Interior Design (TID) em áreas internas, melhorando a clareza da fala e a qualidade acústica de ambientes complementares.
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Desafios estruturais e logísticos
Integrar um sistema de última geração em uma estrutura construída na década de 1930 exigiu um planejamento minucioso.
“Foi necessário reforçar as estruturas de concreto, modernizar os sistemas elétricos e coordenar as instalações sem interferir nos jogos e eventos em andamento”, destacou Álvarez. “Apesar das limitações, o resultado é um sistema que se integra visualmente à arquitetura e eleva a experiência geral do estádio.”
Um novo padrão para torcedores e espetáculos
O impacto da modernização foi imediato. O River Plate encerrou 2024 como o clube com maior público do mundo, com média de 84.567 torcedores por partida e mais de 2,4 milhões de espectadores ao longo da temporada.
“A reação dos fãs e dos artistas foi extremamente positiva”, acrescentou Álvarez. “A melhoria na qualidade sonora foi perceptível desde o primeiro dia e foi um fator essencial para que o estádio fosse escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo de 2030.”
Design que amplifica a paixão
“É aqui que o design encontra a emoção”, resumiu Sergio Molho. “Seja em um gol decisivo ou em um show esgotado, nosso objetivo é garantir que cada som chegue a cada pessoa com clareza, potência e sem compromissos. Quando o sistema desaparece e só resta a experiência, sabemos que o trabalho foi bem-feito.”
O CEO John Maier comunicou a medida aos clientes da região das Américas, reforçando o compromisso da marca com a qualidade, a continuidade do fornecimento e o investimento em inovação.
A Bose Professional anunciou que realizará um ajuste moderado nos preços de todos os seus produtos a partir de 1º de dezembro de 2025, em razão do aumento contínuo nos custos de materiais, das tarifas internacionais e das pressões logísticas globais.
Em carta dirigida aos clientes, John Maier, CEO da Bose Professional, explicou que a empresa havia mantido seus preços estáveis durante o primeiro semestre do ano, como forma de oferecer estabilidade e transparência enquanto avaliava as mudanças no cenário comercial internacional.
“Nossos clientes mereciam estabilidade e transparência enquanto a situação global se ajustava”, afirmou Maier. “Graças a medidas como a renegociação de contratos com fornecedores, a transferência de parte da produção para regiões com tarifas menores e o uso de zonas de livre comércio nos EUA, conseguimos adiar o aumento por mais tempo do que a maioria das empresas do setor”.
No entanto, o executivo destacou que manter os preços atuais já não é sustentável sem comprometer a qualidade dos produtos e a capacidade de inovação da companhia. Por isso, o reajuste abrangerá todas as categorias de produtos da Bose Professional em toda a região das Américas.
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Para reduzir o impacto sobre os projetos em andamento, a empresa informou que manterá os preços anteriores para todos os pedidos registrados ou orçamentos aprovados até 30 de novembro de 2025, desde que o envio esteja programado até 1º de janeiro de 2026. Os detalhes atualizados serão comunicados aos parceiros e distribuidores nos próximos dias.
Maier reforçou que a decisão “não foi tomada de forma leviana” e reiterou o compromisso da Bose Professional com seus clientes e parceiros de negócios: “Desde que nos tornamos uma empresa independente, nosso foco tem sido construir relações de confiança e longo prazo. Embora fatores globais estejam além do nosso controle, nossos valores permanecem os mesmos: apoiar nossos clientes com comunicação clara, fornecimento confiável e investimentos contínuos em inovação.”
Com essa medida, a Bose Professional busca garantir a sustentabilidade de suas operações e continuar desenvolvendo soluções que impulsionem o crescimento do mercado audiovisual profissional em todo o continente.