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Vida de Representante: Adil Paixão Almeida – “2019 será um ano de oportunidades”

Adil Paixão Almeida, da DKL Comercial Ltda, conta sua trajetória de representante comercial na área da música e áudio e compartilha suas experiências. Confira!

Adil iniciou sua atividade depois que saiu da função de comprador de um grande magazine regional, onde passou de encarregado da contabilidade — sua formação — para o departamento comercial. “Iniciei no ano de 1982, após ligações para algumas indústrias, dentre elas, a Studio Master Amplificadores de Som para Carro, que abriu horizontes para o mercado automotivo”, começou dizendo. Tempo depois, o áudio e os instrumentos entraram também no ambiente de trabalho dele. E hoje? Ele conta mais a seguir.

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Adil Paixão Almeida: “2019 será um ano diferente e muitas oportunidades surgirão para quem procurar por elas”

Quais as principais mudanças que você notou no mercado durante sua trajetória?

Adil: As mais significativas foram no setor de emissores de som, toca-fitas (TKR) para CDs e DVDs (Pioneer) logo após o pen drive, SD, Bluetooth e, mais recentemente, a integração dos smartphones com os receivers para autos, conectados um ao outro, formando um equipamento duplo, com vários resultados tecnológicos, resolvendo diversos problemas, inclusive evitando multas aos motoristas.

Como o representante comercial está usando a tecnologia atualmente?

Ao nos atualizarmos com a tecnologia da informação, utilizando os sistemas, as redes sociais etc., ampliamos os conhecimentos e nossa visão de mercado. A comunicação com os parceiros, clientes e fabricantes fica mais ágil, os novos produtos ou modelos estão praticamente em nossas mãos e veículos logo após o seu lançamento.

O que é vender instrumentos e áudio para você?

Instrumentos e áudio são como uma arte dentro da arte. Costumo dizer que as lojas de música são verdadeiras butiques de sonhos. Ao dirigir-se nas primeiras vezes a uma dessas lojas, o consumidor não vai comprar um instrumento ou caixa de som. Ele vai em busca da realização de um sonho, não o objeto palpável, mas o resultado dos acordes ou timbres captados pelos ouvidos humanos, seja no instrumento ou nas caixas de som. Os processadores que temos hoje são tecnologias que nos permitem ouvir o mesmo som nas primeiras ou últimas cadeiras de um teatro com a mesma qualidade sonora.

Como isso impactou o trabalho na sua empresa?

A partir dessa conscientização, passamos a promover, junto às equipes dos parceiros/clientes, treinamentos, palestras motivacionais etc., ou seja, passamos a ser uma empresa de negócios e não somente um escritório de representações. Logo após os primeiros dez ou 12 anos de profissão, como representantes, fomos desafiados pela GE Eletrodomésticos, na época a maior empresa global, a integrar na nossa área de atuação os estados do Piauí e do Maranhão. Formamos uma equipe com 12 profissionais de vendas, internos e externos, e conseguimos, como equipe, ser reconhecidos no mercado nacional como um dos escritórios mais equipados do País. Mesmo nos três estados (CE/PI/MA), nos 13 anos de trabalho com a GE, fomos avaliados quatro vezes como a melhor performance nacional em vendas e serviços de sell out. Na mesma época tivemos outra grande vitória: fomos contratados pela Giannini, ainda hoje, creio, o maior símbolo de fabricante de instrumentos de cordas nacional.

Quais marcas você representa hoje e para quais estados? 

Nossas marcas no segmento são Giannini, Attack, Pioneer, ASK, FKS, Yamaha, Cajon, Turbo e Technoise. Atuamos também nos segmentos de eletrodomésticos e tecnologia da informação. Os estados que atendemos são Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte.

adil nordeste

Nordeste: Região vem ampliando sua participação no PIB do setor.

Você percebe alguma diferença entre o Ceará e os demais estados? 

Essa região é incrível! Vimos, ao longo dos últimos anos, aumentando o PIB, principalmente no Ceará. Somos uma microrregião muito festeira (no Maranhão, todo dia tem festa), o que gera muita demanda de instrumentos e equipamentos de som. O Piauí e o Rio Grande do Norte têm se mantido estáveis.

É difícil ser representante hoje? 

Nossa maior preocupação nasce a cada dia que entramos nas estradas. Nos últimos dez anos passei pessoalmente por cinco tentativas de assalto à mão armada, mas como trabalho muito, vivo pela fé e procuro exercitá-la, fui protegido e livrado pelo meu Senhor em todas as vezes, inclusive em São Paulo, próximo à Avenida Paulista. Dificuldades ainda são as provocadas pelos governantes, com as crises no país mais rico do mundo.

E o mercado atual?

Está em recuperação. Tenho falado repetidas vezes que 2019 será um ano diferente e muitas oportunidades surgirão para quem procurar por elas.

O que você espera de 2019 de fato?

É o ano da restauração, por vários motivos, especialmente com o novo governo, que busca novas alternativas de governabilidade e adquirir confiança nacional e internacional. Já a partir de setembro, aqui na região, todos os meses vêm crescendo os negócios e os resultados. Temos motivado e orientado a equipe a investir em mais viagens, temos selecionado novos parceiros para a equipe etc. Só não podemos esquecer que: quanto mais trabalhamos, mais sorte temos. Quanto mais vezes formos ao mercado, mais possibilidades teremos de ser sorteados pelos revendedores, que nos honrarão pelo nosso esforço. Lembrando sempre que devemos ser corresponsáveis pelas vendas dos produtos dos quais somos os intermediários.

Como falei numa entrevista que tive com o presidente da GE-Dako, sr. Hélio Mattar, é uma questão de QI. Ele indagou: “Você se acha assim tão inteligente?”. E respondi: “Não é coeficiente de inteligência, é Quem Indica!”

Mais informações: comercial@dklcomercial.com.br

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