
Com 146 caixas acústicas L-Acoustics e tecnologia de ponta, a turnê norte-americana do artista colombiano confirma seu lugar na elite do show business global.
Com mais de 35 milhões de discos vendidos e uma trajetória repleta de prêmios — incluindo Latin Grammy, Latin American Music Awards e MTV VMAs —, J Balvin voltou aos palcos dos Estados Unidos e Canadá com a Back to the Rayo, uma turnê de 27 datas que marca seu retorno ao circuito norte-americano após seis anos.
A fornecedora técnica PRG foi responsável por áudio, iluminação e câmeras da produção, que teve início na State Farm Arena, em Atlanta, e terminou no Moda Center, em Portland. Para o reforço sonoro, a equipe escolheu um sistema completo da L-Acoustics, com destaque para os modelos K1, K2 e KS28, além dos recentes L2, da nova L Series, usados nas áreas de delay.
Segundo Joe Spitzer, engenheiro de som (FOH), e Eric Rogers, engenheiro de sistema, o pedido da equipe de produção foi claro: “desenhar a melhor turnê de reggaeton do mundo”. Para isso, montaram arranjos principais com 12 K1 sobre 8 K2 por lado, apoiados por 12 subwoofers KS28 em configuração cardioide, além de hangs laterais com 20 K2.

A proposta foi reforçada com 18 KS28 adicionais distribuídos na frente do palco e caixas Kara II para front-fills e ambientação. Nas áreas superiores das arenas, foram instalados seis L2 em configuração LCR para cobrir os setores mais distantes.
A potência do sistema foi distribuída por meio de 52 amplificadores LA12X e seis LA7.16 dedicados aos L2, tudo gerenciado com processadores P1 e DirectOut PRODIGY.MP em rede redundante Milan-AVB.
“O controle e a cobertura foram impressionantes”, afirmou Spitzer. “Mesmo nas áreas mais altas das arenas, o som era claro, potente e uniforme. O público nas arquibancadas pulava tanto quanto quem estava na pista — e isso só acontece quando o som é perfeito.”

Com a tecnologia Panflex, foi possível evitar microfonia e direcionar as frequências altas para longe do palco móvel de 60 pés, onde Balvin passava boa parte do show. “O design nos permitiu isolar a energia e manter o som limpo, mesmo com tanta movimentação em cena”, explicou o técnico.
No reggaeton, o grave é fundamental, e os KS28 — suspensos e no chão — ofereceram não só pressão sonora, mas definição musical. “Não se trata apenas de mover ar: é essencial que as notas graves sejam ouvidas e sentidas. Este sistema conseguiu isso todas as noites”, concluiu Spitzer.
A turnê Back to the Rayo não só consolidou a força de J Balvin, como também mostrou como um projeto técnico de alto nível pode transformar um show em uma experiência imersiva de grande impacto.
