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As marcas da Attack

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O grupo Attack conta com várias soluções para satisfazer o mercado de áudio local. Começou há mais de 30 anos, desenvolvendo componentes para seus próprios produtos, e daí nasceram diversas marcas que expandem sua presença cada vez mais

Os três sócios: José Luiz Vendrametto, Ana Carla Ganem e Aires Antonio

Desde maio de 1986 a Attack do Brasil desenvolve e fabrica equipamentos de áudio profissional como caixas acústicas, amplificadores e sistemas de sonorização para eventos de grande porte.

Há mais de 30 anos a empresa tem investido permanentemente em sua linha de produção. Hoje, com sua sede própria que abrange 30.000 m2 de área, instalada em Apucarana, no Paraná, a Attack tem uma linha de produção completa que envolve desde o projeto e estudo de design ao produto final acabado, passando por setores como metalurgia, eletroacústica, eletrônica, marcenaria e pintura.

Durante todos esses anos a Attack desenvolveu know-how próprio. Seu departamento de engenharia trabalha em projetos focados não apenas em novos produtos, mas também em novas tecnologias que atendam às necessidades de seus clientes. A empresa se preocupa ainda com a correta utilização dessas tecnologias e, para isso, promove treinamentos e workshops para os seus clientes em todo o País.

Além disso, faz algo tão importante quanto investir em novas tecnologias e disponibilizá-las em novos produtos: investe em processos internos que nem sempre são divulgados, mas que são fundamentais para tornar a empresa cada vez mais sustentável. São exemplos a utilização de madeira certificada, a filtragem e reutilização de água, o treinamento dos colaboradores para o uso racional de energia e a classificação de fornecedores socialmente responsáveis.

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Aires Antonio, cofundador da empresa — junto com José Luiz Vendrametto e Ana Carla Ganem — e atual gerente industrial da empresa, conta mais nesta entrevista.

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M&M: Aires, gostaríamos de conhecer um pouco mais você. De onde vem sua paixão pelo áudio?

Aires: Na verdade, gosto muito de música. Ela nos une de maneira extraordinária; não conheço ninguém que não goste, independentemente do gênero. Daí vem meu envolvimento com o áudio e a satisfação em desenvolver produtos com a finalidade de entreter e melhorar a comunicação entre as pessoas.

M&M: Como começou a empreender?

Aires: Desde minha adolescência a característica empreendedora está presente. Às vezes tinha ideias sobre as mais variadas possibilidades de negócio; no entanto, por inexperiência, não conseguia escolher apenas uma e me concentrar nela. À medida que fui conhecendo e trabalhando em outras empresas, constatei que bastava escolher o que eu mais gostasse de fazer que estava resolvido. Daí em diante ficou claro que empreender é escolher uma das alternativas e focar nela o tempo todo; e quando você gosta do que faz, fica fácil.

M&M: O que foi mais marcante para você nesses anos de empresa?

Aires: A evolução das pessoas que trabalham conosco sem dúvida é uma das coisas mais marcantes durante a trajetória da empresa, mas também gostaria de ressaltar o reconhecimento dos consumidores pelo trabalho e pelos produtos fabricados pelo Grupo Attack.

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M&M: Fale um pouco da estrutura física da Attack.

Aires: O Grupo Attack ocupa uma área própria de aproximadamente 30.000 m2, sendo 15.000 m2 de área construída. Conta com setores de fabricação de marcenaria, pintura em resina, metalúrgica, galvanoplastia, pintura epoxi, corte a laser, montagem de placas SMT, transformadores, eletrônica, acústica e montagem de transdutores. Nossas linhas de produção são totalmente estruturadas de acordo com os mais novos conceitos e requisitos da montagem eletrônica de ponta, garantindo alta confiabilidade e qualidade no que fabricamos.

M&M: Dentro do grupo, como se divide a porcentagem do faturamento entre as marcas Mark Audio, ATK, Wireconex, Voxstorm e Attack?

Aires: Em uma média anual, podemos falar em 40% Attack, 30% Mark Audio, 15% Wireconex, 10% Voxstorm e 5% ATK Eletroacústica, sendo que a ATK iniciou suas atividades de venda ao consumidor apenas no mês de novembro de 2017. Até esse período, era somente um fornecedor para as demais marcas do Grupo.

M&M: Como foi o processo de aquisição e desenvolvimento das marcas?

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Aires: A primeira marca do Grupo foi a Attack, principal responsável pelo desenvolvimento de tecnologia própria. A segunda foi a Mark Audio, concebida para atender uma parte do mercado que precisa de produtos de qualidade a um custo acessível. O sucesso se deve principalmente ao aproveitamento do desenvolvimento tecnológico dos produtos da Attack.

Com exceção da Voxstorm, que foi a aquisição de uma marca já estabelecida no mercado, as demais empresas nasceram internamente pela necessidade de expandir os negócios para outros mercados. Cada marca atende um segmento de mercado, tendo assim um completo leque de produtos destinados desde as menores instalações até grandes shows.

Com a atuação no mercado de áudio profissional, foi indispensável o desenvolvimento de produtos para conexão de áudio e energia dos equipamentos. Nessa ocasião foi criada a Wireconex, com soluções de cabos e conectores de alta qualidade.

O consumo de transdutores e a necessidade de projetos específicos com rigoroso controle de materiais e processos fez surgir a necessidade do desenvolvimento e fabricação de alto-falantes e drivers para atender à demanda das marcas do Grupo e, em um segundo momento, o desenvolvimento de uma linha comercial que carrega a marca ATK.

M&M: A última aquisição da empresa foi a Voxstorm, voltada para o varejo. O que foi aprimorado na marca?

Aires: A principal mudança foi introduzir na Voxstorm os mesmos processos de produção utilizados na Attack. Isso se traduz diretamente em maior confiabilidade. Também foram modificados alguns circuitos eletrônicos para melhorar a eficiência e houve ainda uma readequação da linha de produtos.

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M&M: Pensando em tecnologia de ponta, na sua visão, como ela tem impactado a melhora do áudio?

Aires: Em vários aspectos, mas principalmente com a possibilidade de melhorar a cobertura sonora nos ambientes, o que se traduz em melhor inteligibilidade e uniformidade, que é o mais importante na sonorização. Também podemos destacar a melhoria e a praticidade na montagem e transporte, destacando os equipamentos com menor peso e consumo de energia, ou seja, a tecnologia trouxe maior eficiência para o áudio.

M&M: Como você enxerga o futuro da empresa?

Aires: Precisamos expandir nossa atuação para novos mercados e exportar mais — estamos trabalhando forte nisso. Falar do futuro neste momento no Brasil é temeroso, mas acredito que estamos bem posicionados no mercado e que confirmaremos nossa solidez nos próximos anos. Mesmo com a crise atual, não paramos de desenvolver e lançar novos produtos com significativas melhorias tecnológicas sem custar mais para o consumidor.

Visão sobre o Brasil

M&M: Manter uma empresa no Brasil, com tecnologia e processo próprios, não é simples, considerando ainda a flutuação cambial e os problemas estruturais do País. Mesmo assim, a Attack é verticalizada e tem equipamentos de ponta. Qual o seu pensamento sobre ser empresário do áudio no Brasil?

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Aires: Não é uma tarefa das mais leves. A instabilidade e a pouca perspectiva de longo prazo prejudicam bastante, mas também é fato que não podemos deixar tudo virar motivo de reclamação e não fazer a nossa parte. A Attack vem fazendo novos investimentos, buscando a melhoria dos processos e apostando forte que a verticalização é uma saída para tornar os produtos mais competitivos e deter conhecimento integral dos processos e tecnologias utilizados.

M&M: Sob o ponto de vista da profissionalização do setor de áudio no Brasil, da venda à mão de obra especializada, como você analisa o cenário?

Aires: Culturalmente ainda somos um país sem o hábito de estudar com afinco, buscar conhecimento e nos preparar tecnicamente para trabalhos de modo geral. No áudio não é diferente, nosso mercado sofre com isso também. Algumas iniciativas têm surgido para melhorar este cenário. Como exemplo, podemos citar os cursos de desenho e alinhamento de sistemas que vêm acontecendo por todo o Brasil. A cadeia de profissionais que opera os equipamentos de áudio precisa urgentemente melhorar sua qualificação técnica para absorver o que vem por aí. As tecnologias aplicadas ao áudio serão bem mais sofisticadas em um futuro próximo.

M&M: Como você avalia o mercado para locadoras, troca de equipamentos, shows de médio a grande porte?

Aires: Tenho ouvido muita, mas muita reclamação de todos os lados. Claro que a crise afetou o mercado de entretenimento em cheio, mas também temos outros fatores que estão deixando as locadoras sem condição de equilibrar o seu negócio. Os valores cobrados para sonorizar um show atualmente, em muitos casos, não oferecem a menor condição de manter a estabilidade da empresa, muito menos para sequer pensar em trocar equipamento. Com o tempo o material sofre desgaste, e o que está acontecendo com muitos locadores é que não conseguem nem repor o material. Há uma necessidade urgente de rever os conceitos e preços praticados pela classe das locadoras, sob pena de muitas desaparecerem rapidamente.

M&M: Como você vê o ano de 2018 para o comércio?

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Aires: Melhor do que foi o último, claro que dentro de um cenário de lenta recuperação da economia.

A tecnologia por trás

M&M: Quais são as tecnologias mais importantes utilizadas nos produtos Attack?

Aires: No segmento da eletrônica, podemos citar os amplificadores classe D de última geração com fontes chaveadas e PFC. Esse conjunto traz alta eficiência global com baixíssimo consumo de energia, que é um fator extremamente importante para as instalações e, consequentemente, para o consumidor. O sistema de amplificação é capaz de entregar uma potência estável com alimentação de energia de 100 a 250 Vac, o que o torna muito robusto para as condições de rede elétrica no Brasil.

Ainda na eletrônica, destacamos a utilização dos sistemas de processamento digital baseados em DSP e com utilização de filtros FIR, possibilitando correções mais detalhadas da acústica e uma resposta de fase plana em uma região bem maior da resposta total da caixa.

Falando na parte acústica, temos um avanço na qualidade dos transdutores, utilizando novos materiais e novas ferramentas de simulação que permitem a máxima otimização do sistema e, por consequência, mais eficiência. O uso de ferramentas de simulação bastante sofisticadas possibilita também a melhoria dos conjuntos acústicos compostos por guia de ondas e cornetas, a otimização da linearidade da cobertura sonora, bem como do comportamento acústico geral.

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M&M: Todas as tecnologias de ponta são utilizadas apenas nos produtos da marca Attack?

Aires: Não, pelo contrário. Temos uma única equipe de Pesquisa e Desenvolvimento que é responsável por criar os equipamentos para todas as marcas do Grupo. Isso garante que todas as tecnologias sejam repassadas para as demais marcas. Um exemplo disso são as caixas de line array lançadas pela Mark Audio na metade de 2017. Elas possuem todas as características já citadas anteriormente, como amplificadores classe D, fonte chaveada, PFC, circuitos de processamento digital etc.

M&M: O que a Attack está preparando em termos de novos produtos para 2018?

Aires: Estamos trabalhando fortemente nas novidades para a Versa series, uma linha já consagrada e com uma relação de custo-benefício fantástica. Produtos com processamento digital, amplificadores classe D, novos transdutores e novo design. Doze novos modelos estão em fase de finalização e serão lançados no segundo semestre de 2018.

M&M: Quais são as tecnologias mais avançadas em estudo na Attack?

Aires: Bom, claro que se trata de um segredo de desenvolvimento, mas podemos dar uma boa ideia do que vem por aí. Um dos estudos já bastante avançado está focado no controle de deslocamento e distorção dos transdutores, ou seja, o controle do transdutor na região não linear. Sistemas sofisticadíssimos de processamento de sinais, associados a amplificadores dedicados, irão trazer uma nova era para a sonoridade dos sistemas na região de subgrave até médio grave. Realmente impressionante!

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Outro ponto forte é a utilização de novas ferramentas de processamento voltadas à melhoria da linearidade na dispersão sonora em arrays. Essas tecnologias permitirão maior controle da dispersão vertical, tornando-a bastante linear no ambiente. Isso ajudará muito na busca incessante por proporcionar para o maior número de ouvintes em um local a mais fiel sensação sonora durante um show. Muito trabalho e alto grau de processamento digital têm sido empregados nessa tarefa. E, para fechar, novos sistemas de controle de hardware via PC estão sendo desenvolvidos, possibilitando ao usuário maior interação com o equipamento.

Mais informações: attack.com.br

https://www.facebook.com/attackaudiosystem

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Maluma brilha no Empire State Building com Sound Devices

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O lançamento mundial da fragrância BOSS Bottled Beyond, da Hugo Boss, contou com um momento histórico: uma apresentação ao vivo de Maluma diretamente do 90º andar do Empire State Building — a primeira vez que um show totalmente ao vivo é realizado desse ponto icônico de Nova York.

Para garantir um áudio impecável tanto para os 600 convidados quanto para milhares de espectadores conectados ao livestream, a equipe da Clair Global confiou no sistema Astral Wireless, da Sound Devices.

Um desafio técnico sem margem para erro

“Nada menos que perfeição absoluta”, resumiu German Tarazona, engenheiro de som da Clair Global. O desafio envolvia um espaço extremamente limitado, um ambiente de RF complexo em um dos edifícios mais saturados do mundo e a necessidade de mixar 86 canais em tempo real para um show de apenas 12 minutos.

Tarazona, ao lado do diretor musical Miguel ‘Escobar’ Marques, do playback tech Camilo Fernández, do production manager Teo Echeverria, do engenheiro de RF Matt Edminson e do audio tech Andrew Puccio, desenvolveu um setup compacto e de alto desempenho.

O núcleo do sistema incluiu uma mesa DiGiCo Quantum 225, o receptor digital Sound Devices ARX16, quatro microfones Astral HH e antenas A20-Monarch.

Estabilidade em um ambiente extremo

“A confiabilidade do sistema Astral Wireless foi fundamental”, explicou Tarazona. “Ele nos permitiu avaliar rapidamente o espectro e manter um sinal estável durante toda a apresentação. A integração com a DiGiCo tornou tudo fluido e sem estresse.”

Quando Maluma pisou no palco — com o prédio iluminado nas cores da bandeira da Colômbia — o momento tornou-se histórico.

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“Foi enorme para o Maluma e para a Colômbia”, disse Tarazona. “Um show intenso, perfeito e do qual sentimos muito orgulho.”

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Palmer atualiza sua linha de controladores de monitor com a série MONICON

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Quatro modelos analógicos redesenhados para um controle de escuta mais preciso em estúdios de todos os tamanhos.

A Palmer apresentou neste ano a série MONICON, uma nova geração de controladores de monitor analógicos que renova por completo uma família de produtos já consolidada em estúdios domésticos e profissionais.

Embora não seja um lançamento recente, a série já está disponível no mercado e se destaca pelo design modernizado, operação intuitiva e processamento totalmente analógico, sem latência ou conversão digital.

Voltada para músicos, produtores e engenheiros que buscam um controle confiável da monitoração — mesmo em espaços reduzidos — a linha é composta por quatro modelos: MONICON S, MONICON M, MONICON L e MONICON XL. Todos foram desenvolvidos do zero e são oferecidos em duas versões estéticas, com laterais na cor preta ou prateada, para combinar com o estilo de cada estúdio.

Quatro opções de acordo com a necessidade do usuário

  • MONICON S: Controlador de volume passivo ultracompacto, com conectores RCA, knob de grande tamanho e botão Mono. É uma solução simples para mesas pequenas ou setups multimídia.
  • MONICON M: Inclui funções de Mono, Atenuação e Mute, além de entradas e saídas versáteis (combo XLR/jack de 6,3 mm e minijack de 3,5 mm). Pensado para home studios que precisam de maior flexibilidade.
  • MONICON L: Controlador ativo/passivo com três entradas estéreo — incluindo Bluetooth estéreo com controle de volume independente —, duas saídas estéreo e uma saída mono/sub. Conta ainda com saída de fones de ouvido com controle próprio, seletor de entrada/saída com LED de status e função PFL.
  • MONICON XL: A opção mais completa para ambientes profissionais, com função de intercom, grande VU meter em LED, três saídas de monitoração e duas saídas de fones com controle de volume independente.

Monitoração clara e sem artifícios

Todos os modelos da série mantêm a filosofia da Palmer: caminho de sinal 100% analógico, sem latência e sem processos digitais. A nova interface facilita um uso rápido e preciso para mixagem, produção musical, streaming ou broadcast.

Segundo Viktor Wiesner, diretor sênior de produto em Pro Audio, esta geração nasce após anos de evolução no mercado: “Redesenhamos nossos controladores de monitor desde o início e os aperfeiçoamos ainda mais. Nossos clientes recebem quatro soluções sob medida para suas necessidades de monitoração, com máxima qualidade e a robustez que caracteriza a Palmer.”

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Interfaces de áudio para iniciantes e Home Studios: Guia básico e modelos destaque

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No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.

Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.

Por que usar uma interface de áudio?

Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.

Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.

Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.

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Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.

O que elas têm de bom e de ruim

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Vantagens:

  • Controle profissional sobre o ganho do microfone.
  • Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
  • Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
  • Compatibilidade com softwares de produção (DAW).

Desvantagens:

  • Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
  • Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
  • Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.

Modelos recomendados para iniciantes e home studios

Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:

  • Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
  • Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
  • PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
  • Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.

Outros modelos destacados segundo guias especializadas:

  • Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
  • Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
  • Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
  • Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.

Dicas para escolher bem sua interface

  • Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
  • Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
  • Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
  • Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
  • Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.

Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.

As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.

Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.

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