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7ª edição do Women’s Music Event reuniu mais de 35 horas de conteúdos

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Com painéis, masterclasses, oficinas, pitches e shows, o Women’s Music Event 2023 contou mais de 4.500 pessoas no presencial e 1.000 pessoas conectadas online em 9 países

A sétima edição do Women’s Music Event, maior encontro de mulheres da indústria da música do país, aconteceu entre os dias 15 e 18 de junho em quatro pontos de São Paulo: Biblioteca Mário de Andrade, Casa Natura Musical, House of Coisas e Praça Dom José Gaspar, além da transmissão online realizada ao vivo através da plataforma digital do projeto.
Com mais de 35 horas de painéis, masterclasses, oficinas, pitches e shows, o evento teve a participação de Karol Conká, madrinha da edição, Marimoon, Tulipa Ruiz, Aíla, Marvvila, Rachel Reis, Drik Barbosa, Tássia Reis, Brisa Flow, Xênia França, Bivolt, entre outras artistas e convidadas.

Durante os quatro dias, o evento reuniu mais de 4.500 pessoas presencialmente e somou mais de 7.500 visualizações na transmissão ao vivo pelo site. Além disso, a audiência digital se espalhou por 9 países (Brasil, Estados Unidos, China, Holanda, Alemanha, Finlândia, Irlanda, Suíça e Angola).

Com apoio da Heineken pela terceira vez consecutiva como cerveja oficial e patrocinadora master, o Women’s Music Event também recebeu apoios de Warner Music Brasil, Warner Chappell Brasil, Deezer, Som Livre, Ingrooves, Natura Musical, Ecad Oficial, Abramus, UBC, The Orchard Brasil, Tune Core, projeto ASA (através da Oi Futuro e British Council) e Ellus.

Na quinta-feira (15), o bar House of Coisas, localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, foi dominado pelo show intimista da cantora Melly, vinda de Salvador com exclusividade para a festa lançamento do Women’s Music Event, que foi assinada pela plataforma de streaming Deezer. Além da cantora, a DJ Miria Alves, criadora do projeto TPM (Todas Podem Mixar) também se apresentou na noite, lotando a casa.

Na sexta-feira (16), o dia foi preenchido por conversas ricas e importantes, com destaque para o Q&A com a madrinha do evento, Karol Conká, que, com humor e simpatia, discorreu sobre detalhes da participação no BBB21 e gerou reflexões valiosas sobre autocuidado, saúde mental e o poder das redes sociais, além de contar um pouco sobre a relação com sua mãe, Ana Maria dos Santos, e seu filho, Jorge Conká. A conversa, conduzida pela jornalista Claudia Assef, uma das criadoras do WME, emocionou o público, que terminou aplaudindo a artista em pé.

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O painel “Protagonismo amazônico – o hype da cultura do Norte do Brasil e os desafios da circulação de seus artistas pelo resto do País”também trouxe insights importantes, abordando temas sensíveis e necessários sobre a importância das artistas da região para o auditório da Biblioteca Mário de Andrade. O painel foi assinado pelo festival Mana e mediado por sua criadora, Aíla (cantora e diretora artística), com participações de Fernanda Paiva (head of Global Cultural Branding da Natura Musical), Karla Martins (produtora cultura da Mídia Ninja Amazônia), Patrícia Bastos (cantora) e Thaianty dos Santos (A&R ONErpm Norte).

Outro bate-papo importante que aconteceu na sexta-feira (16) foi apresentado pela Heineken®. Intitulado de “IA – A bola da vez: profissionais de tecnologia contextualizam os avanços e questões morais envolvendo inteligência artificial”, o painel foi mediado pela apresentadora MariMoon e contou com a presença de Mariana Mello (Diretora Jurídica da Abramus), Gabriela Shapiama (Gerente de projetos tecnológicos), Melina Couto (Gerente de patrocínios e experiências da Heineken) e Dani Ribas (Diretora da Sonar Cultural Consultoria). No fim do dia o público conferiu os shows gratuitos de Kennye PART. Marô, apresentado pelo selo Slap, da Som Livre, e da cantora Assucena.

No sábado (17), terceiro dia de evento, ganhou ênfase o debate apresentado pela Deezer: “O que as Plataformas de streaming, gravadoras, associações e agregadoras estão fazendo para fomentar o crescimento das artistas hoje”, participação de Michelly Mury (label manager da Altafonte), Helena Gaia (gerente de artist relations da Deezer Brasil), Júlia Braga (diretora de marketing & comercial da SomLivre) e Sylvia Medeiros (vice-presidente do The Orchard Brasil). Durante a conversa, houve insights importantese discussões enriquecedoras. No fim da programação, o público do evento foi para a Praça Dom José Gaspar, conferir os shows de MC Soffia e Tássia Reis, gerando um clima de festival na pracinha.

Além das palestras e shows, a 7ª edição do WME apresentou seis oficinas, com Tulipa Ruiz (“UBC apresenta: Roda de Conversa sobre Composição”), Juliana Castro (“Bananas Music Trends 2023: tendências de comportamento e consumo de música, e seus principais impactos no mercado musical”), Badi Assad (“Se Meu Violão Falasse”), Larissa Conforto (“DIY: como montar a sua tour”), Thais Bernardini (“Elaboração de Projetos Culturais”) e Carô Murgel (“O Mapa das Compositoras Brasileiras do Século XX” ).

O último dia foi marcado pelos shows de Drik Barbosa, Rachel Reis e Mulamba, com casa lotada e fãs cantando as letras das artistas com todo o gás. A noite terminou com uma apresentação apoteótica da banda Mulamba, que fez o derradeiro show da carreira no Women’s Music Event.

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Ética no uso de vozes clonadas ou “deepfakes” na música


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Direitos dos artistas, inovação tecnológica e o desafio da autenticidade no setor musical.

A tecnologia de clonagem de vozes e de geração de vocais por inteligência artificial está cada vez mais presente no universo musical. Softwares permitem imitar timbres, inflexões e estilos vocais de cantores, ou criar vozes totalmente novas a partir de poucos minutos de áudio.

Esse avanço abre possibilidades criativas, mas também levanta questões éticas e jurídicas significativas — especialmente quando a voz de um artista é utilizada sem consentimento ou quando o uso gera confusão sobre autoria. Neste artigo, analisamos o tema sob três perspectivas cruciais: o consentimento e os direitos do intérprete; a autenticidade e valor artístico; e os desdobramentos legais e regulatórios no Brasil e internacionalmente.

  1. Consentimento e direitos dos artistas

Um dos pilares éticos do uso de vozes clonadas na música é o consentimento informado. A voz humana é uma característica profundamente individual — um traço identitário que conecta o artista ao público. Portanto, quando uma voz é clonada ou alterada sem a autorização do titular, emergem riscos éticos e legais. Por exemplo:

  • O direito de publicidade (“right of publicity”) protege a utilização comercial da voz, imagem ou nome de uma pessoa reconhecida.
  • A tecnologia de clonagem vocal já foi utilizada em cenários fraudulentos: foi documentado que vozes falsas criadas por IA enganaram sistemas de segurança bancária.
  • Há registro de que as leis de direitos autorais nem sempre acompanham o avanço da IA — por exemplo, o relatório da United States Copyright Office aponta lacunas quanto à proteção de vozes clonadas no setor musical.

Caso real

O single “Heart on My Sleeve” (2023) utilizou vozes produzidas por IA no estilo dos artistas Drake e The Weeknd. O uso culminou em ação pela gravadora Universal Music Group por suposta violação de direitos autorais.

Para respeitar os artistas e evitar exploração indevida, é fundamental que haja contratos específicos quando se utiliza voz clonada ou gerada por IA — com cláusulas que estabeleçam quem autoriza, em que contexto, e de que forma os ganhos e responsabilidades serão divididos.

  1. Autenticidade, valor artístico e impacto no público
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Além dos direitos legais, há um debate ético maior: qual o valor da voz humana quando ela pode ser “clonada”? Será que o público percebe ou aceita essa substituição? E o que isso significa para o vínculo emocional entre cantor e ouvinte? Algumas considerações importantes:

  • A autenticidade vocal influencia a percepção de “artista real” e “performance genuína”. Ferramentas de IA tendem a replicar estilos, mas podem falhar em capturar nuances emocionais ou contextuais que o intérprete humano traz.
  • Há risco de diluição do valor artístico se vozes imitadas se tornarem comuns: obras produzidas em massa com vozes clonadas podem reduzir a distinção de “quem canta” e “quem foi ouvido”.
  • Por outro lado, a tecnologia oferece oportunidades para experimentação — por exemplo, revive-se timbres de cantores falecidos (com autorização), ou criam-se colaborações “póstumas”. O problema ético aparece quando não há transparência sobre o uso de IA.

Caso real

O debate sobre “song covers” com vozes geradas por IA inclui a reflexão de comunidades online: “Não há como fazer cumprir qualquer lei que exija que o consentimento da pessoa imitada seja obtido antes que uma representação digital dela seja criada por inteligência artificial.”

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Do ponto de vista jornalístico e de mercado, é importante que metais de credibilidade (por exemplo, selos, plataformas de streaming) indiquem quando uma voz foi gerada ou clonada por IA. A transparência preserva a relação de confiança com o ouvinte e evita erosão da arte vocal como diferencial competitivo.

  1. Panorama jurídico e regulatório

No âmbito do direito, o uso de vozes clonadas ou deepfakes na música atravessa múltiplas frentes: direitos autorais, direito de imagem/voz, contratos, licenciamento de IA. Alguns marcos relevantes:

  • Um estudo apontou que o uso de tecnologias de clonagem vocal pode violar os direitos autorais tanto na fase de treinamento de IA (input) quanto na de produção de conteúdo (output).
  • A lei americana do estado do Tennessee, chamada ELVIS Act (Ensuring Likeness, Image and Voice Security), é um dos primeiros marcos para proteger vozes clonadas sem autorização.
  • Plataformas da música apontam que é necessário negociar licenças específicas para uso de vozes geradas por IA ou clonadas — sob pena de remoção ou sanções.

Panorama no Brasil e América Latina

Embora existam princípios gerais de direito autoral, direito de imagem e voz, a regulação específica sobre clonagem de voz por IA em música ainda está em formação. Revistas especializadas sugerem que o setor deve antecipar cláusulas contratuais que tratem de: autorização para IA, licenciamento da voz, divisão de receita, direito moral do artista, e indicação clara ao público.

Para o mercado latino-americano, inclusive o brasileiro, há urgência em:

  • Adaptar contratos de gravação e edição para contemplar voz gerada por IA.
  • Educar artistas, produtores e selos sobre riscos e obrigações.
  • Acompanhar o desenvolvimento regulatório em outros países para aplicar boas práticas.
  1. Diretrizes para o uso ético na música

Com base nas análises acima, segue um conjunto de diretrizes práticas — úteis para profissionais da música, selos, produtores e jornalistas — para navegar de forma ética o uso de vozes clonadas ou deepfakes:

Obter consentimento claro e por escrito do titular da voz, especificando os usos permitidos (álbum, streaming, comercialização) e se será usada IA para modificá-la/cloná-la.
Transparência para o público: indicar nos créditos ou metadados quando a voz foi criada ou clonada por IA.
Negociar participação nos royalties, caso a voz clonada tenha caráter comercial.
Verificar licenciamento da tecnologia de IA: direito de uso, exclusividade, responsabilidades.
Preservar o valor artístico: evitar que substituições de intérpretes humanos por vozes clonadas erosionem a identidade do artista.
Atualizar contratos e políticas internas dos selos para considerar o cenário IA — inclusive cláusulas de “uso futuro” da voz.
Monitorar a jurisprudência e regulação: entender como leis locais e internacionais estão evoluindo.
Educar o público e a imprensa sobre o que é “voz clonada” — para evitar confusões e manter a confiança na produção musical.

O avanço das vozes clonadas e dos deepfakes abre uma nova fronteira na produção musical: por um lado, uma promessa de inovação; por outro, um conjunto de desafios éticos, artísticos e legais. Como aponta o site Kits.AI: “Uma das questões éticas mais fundamentais… é o consentimento. A voz é um dos atributos mais verdadeiramente únicos de um indivíduo.”

Para o setor musical — e para publicações especializadas como a Música & Mercado — torna-se fundamental não apenas acompanhar as inovações técnicas, mas também liderar o debate sobre como mantê-las alinhadas aos direitos dos artistas, à autenticidade da arte e à confiança do público. Em última instância, o sucesso dessas tecnologias dependerá da combinação entre criatividade, ética e clareza jurídica.

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Deezer alerta: 28% das músicas enviadas à plataforma já são geradas por IA

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A Deezer está reforçando sua estratégia de transparência e exclusão de conteúdo sintético em playlists e recomendações.

A plataforma de streaming Deezer informou que mais de 28% das músicas que recebe diariamente são inteiramente geradas por inteligência artificial (IA). Esse número marca um crescimento acelerado em relação ao início do ano, quando o volume desse tipo de material representava 10% dos envios.

A Deezer implementa uma ferramenta de detecção capaz de identificar produções geradas por IA desde o início de 2025, tornando-se a única plataforma do setor a rotular explicitamente esse tipo de conteúdo.

Política de Exclusão

De acordo com a empresa, músicas produzidas inteiramente por IA não são incluídas em playlists editoriais ou recomendações algorítmicas, a fim de proteger a transparência e a distribuição justa dos royalties.

“Após um aumento significativo ao longo do ano, a música produzida por IA agora representa uma parcela significativa das entregas diárias de streaming, e queremos liderar o caminho para minimizar qualquer impacto negativo para artistas e fãs”, disse Alexis Lanternier, CEO da Deezer.

O executivo enfatizou que a medida visa prevenir fraudes — consideradas o principal fator por trás da entrega de conteúdo sintético —, ao mesmo tempo em que garante que os usuários tenham uma experiência clara e confiável.

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Crescimento Acelerado

Os dados divulgados pela Deezer mostram a rapidez do fenômeno:

  • Janeiro de 2025: 10% das músicas entregues foram geradas por IA.
  • Abril de 2025: o número subiu para 18%.
  • Setembro de 2025: a taxa atingiu o recorde de 28%.

Um desafio para a indústria

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O caso destaca um dos debates mais acalorados do setor: como gerenciar o crescente volume de obras musicais criadas com inteligência artificial, equilibrando inovação, direitos autorais e a sustentabilidade econômica de artistas humanos.

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Deezer entra na lista das empresas mais confiáveis do mundo em 2025, segundo a Newsweek

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Plataforma de streaming é a única representante do setor musical no ranking global elaborado em parceria com a Statista.

A Deezer foi reconhecida pela revista norte-americana Newsweek como uma das empresas mais confiáveis do mundo em 2025. O ranking, elaborado pela consultoria Statista, avaliou mil companhias de 20 países com base na opinião de mais de 65 mil pessoas, além de análises detalhadas de reputação em redes sociais.

A plataforma, fundada na França e com atuação global, foi listada na categoria Mídia e Entretenimento, ao lado de grandes nomes da indústria como Warner Music Group e Universal Music Group. No entanto, a Deezer se destaca como a única plataforma de música entre todas as selecionadas.

“Estou extremamente orgulhoso que a Deezer seja considerada uma das empresas mais confiáveis do mundo,” afirmou Alexis Lanternier, CEO da companhia. “Esse reconhecimento mostra que nosso compromisso com a transparência no negócio da música ressoa não apenas com nossos pares na indústria, mas também com os fãs em todo o mundo.”

Compromissos que geram confiança

A classificação da Deezer no ranking está alinhada com os esforços recentes da empresa em temas como remuneração justa para artistas, combate à fraude no streaming e investimento em tecnologia, como sua nova ferramenta de tagging por inteligência artificial.

Lanternier destaca que esses fatores têm colocado a Deezer em evidência no cenário internacional. “A combinação entre tecnologia de ponta e experiências musicais em escala global — tanto no aplicativo quanto em nossos eventos presenciais — foi essencial para essa conquista.”

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Reconhecimento em contexto global

A presença da Deezer no ranking fortalece sua imagem em um momento de transformações na indústria do entretenimento digital, onde confiança e transparência ganham cada vez mais peso nas decisões do público e dos parceiros comerciais.

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A lista completa das empresas mais confiáveis do mundo em 2025 e a metodologia da pesquisa estão disponíveis no site oficial da Newsweek.

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