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Opinião: A China em processo de destroçar a indústria brasileira do áudio

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A China em processo de destroçar a indústria do áudio no Brasil. Como reverter este quadro? Protecionismo ou abertura?

No início de novembro de 2018, os associados da ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música, receberam o seguinte chamado de seu presidente: “Agenda Prioritária do Setor para Presidência, Governadores e Deputados”. Sem ter acesso as respostas, arrisco dizer que muitas das demandas foram de cunho protecionista – clamando ao Presidente eleito para que a indústria nacional seja protegida dos chineses… afinal, há um consenso de que a China está em pleno processo de destroçar a nossa indústria… seja áudio ou não.

Porém, seria mesmo esta uma demanda sensata? Estamos mesmo olhando para as verdadeiras causas da doença? Sim, a nossa indústria está de fato morrendo de alguma doença crônica – mas será que não estaremos nos apegando somente aos sintomas?

Convido, pois, a uma reflexão.

O que ocorre na China? Por que seus produtos são tão mais baratos, mesmo quando consideramos apenas os de alta qualidade? Qual o milagre? E por que não conseguimos fazer o mesmo?

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Alguns dizem que a China é uma “bolha”. Mas olhando para a pujança do crescimento de seu PIB, ano após ano, já há mais de uma década… fica difícil acreditar! Hoje a China é a segunda economia do planeta – deixando o terceiro colocado longe! A continuar assim, em poucos anos será a primeira, superando os Estados Unidos.

Outra “história” contada é a do trabalho semi-escravo, que os trabalhadores chineses trabalham muito, ganham pouco, e etc. Mas será mesmo? Basta uma pesquisa na internet para comprovar que não. Hoje, o trabalhador industrial chinês ganha, em média, 33% a mais que o seu colega brasileiro. Apenas na última década os salários dos chineses triplicaram, enquanto que os brasileiros tiveram perdas reais de cerca de 7%.

Onde está então o pulo do gato?

Para entender, vamos olhar para um case asiático clássico: A Coréia do Sul.

Nos anos 1960 a Coréia do Sul era um país arrasado pela pobreza; sub-desenvolvido e com uma população basicamente analfabeta. A renda média do trabalhador Sul-Coreano era a metade do trabalhador Brasileiro. No entanto, a partir daí passou a investir alto em educação e a estimular a formação de empresas. Até que no final dos anos 1970 já exibia indicadores econômicos parecidos com os do Brasil – e é aí que começa o nosso estudo de caso. (Somente este já seria um muito bom!)

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Em 1980, a renda média do trabalhador Brasileiro e a do Sul-Coreano eram iguais – correspondiam a cerca de 20% da renda média do trabalhador Norte-Americano. Havia então uma espécie de “competição” entre as duas nações para ver qual modelo de desenvolvimento seria o mais bem sucedido a longo prazo.

O Brasil, então governado pelos militares, havia passado por um período de grande desenvolvimento de sua infra-estrutura, e agora, impulsionado por estes ganhos, apostava no modelo de substituição de importações com adoção de barreiras protecionistas, para desenvolver a sua indústria. Neste modelo, o objetivo é produzir sobretudo para o mercado interno, restringindo tanto quanto possível as importações através de uma série de barreiras, como tarifação múltipla sobre as importações e diversas barreiras não-tarifárias: leia-se muita burocracia e regulamentações – as famosas “jabuticabas”. Esperava-se então que, protegida nesta “ilha” e supostamente blindada de concorrência estrangeira, a indústria brasileira se desenvolvesse. Uma iniciativa famosa dessa época foi a reserva de mercado de informática (PNI). Um dos seus slogans dizia: “Reserva de Mercado – em defesa dos valores nacionais”.

Já a Coréia do Sul, imersa em um ambiente de forte cunho liberal na economia, juntamente com outras nações asiáticas, apostou na receita exatamente oposta: inserir-se nas correntes mundiais de comércio – sem adotar nenhum protecionismo, com baixos impostos sobre importações, burocracia simplificada, ausência de regulamentações inúteis e sem “jabuticabas” – em resumo: adotou as boas práticas mundiais. Nesse contexto, visava a produzir principalmente para o mercado externo.

Passados 35 anos, qual o resultado da “competição”?

O resultado é que fomos literalmente SURRADOS!

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Hoje, a renda média do trabalhador Sul-Coreano é de 66% da renda média do seu colega Americano. Enquanto que a renda média do trabalhador Brasileiro é de 18% do Americano! Eles mais que triplicaram sua renda, enquanto nós “conseguimos” piorar o que já era ruim! Além disso, hoje, qualquer produto produzido no Brasil custa, em média, mais de quatro vezes o que custa no mercado globalizado.

Ora, com toda essa eficiência produtiva, os coreanos e os outros asiáticos, chineses inclusos, facilmente conseguem superar os nossos ridículos impostos e “jabuticabas” que, em vão  – e às custas do nosso povo – impomos aos produtos importados! Apesar dos altos impostos que cobramos e de todas as dificuldades que inventamos, os produtos importados ainda chegam aqui mais baratos que os nossos!

E a nossa indústria? A que viveu 35 anos protegida na “ilha”? Se desenvolveu como o esperado? O contrário disso! Em 1980 a produção industrial brasileira correspondia a cerca de 33% do PIB. Hoje ela responde por algo em torno de 13%… Se olharmos para o nosso mercado de Áudio, veremos que neste período empresas brasileiras icônicas fecharam e outras, apesar das gigantes que eram, se  tornaram irrelevantes…

Hoje a Coréia do Sul abriga marcas valiosas como Samsung, LG, Hyundai, Kia, Posco (a quarta maior fabricante de aço do mundo), SK Hynix (a segunda na produção mundial de chips eletrônicos) e etc. E aqui, temos alguma empresa deste porte?

É necessário e urgente refletir profundamente acerca das causas deste tremendo fracasso… desta surra, desta vergonha!

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Onde está o problema da indústria do áudio no Brasil?

A partir da constatação de que a eficiência produtiva brasileira é, em média, quatro vezes menor quando comparada com os dos países asiáticos, não poderemos nós mesmos tentar entender qual seria o problema?

Afinal, se eles conseguiram, por que nós não podemos conseguir também? Quando foi que perdemos esta ambição?

Para encontrar o problema, lembremos da “competição”. O modelo de desenvolvimento adotado pela Coréia do Sul (e por outros asiáticos, como: China, Taiwan, Singapura, etc.), tem como premissa básica inserir-se nas correntes mundiais de comércio, visando principalmente o mercado externo.

Comparar a economia de diferentes países é algo complicado, existem muitos fatores em jogo; mas será que não podemos encontrar setores, aqui mesmo no Brasil, que operam mais ou menos nessa linha e ver como eles estão se saindo? Claro que sim.

Sabemos que no Brasil operam várias empresas estrangeiras e de capital estrangeiro, que por imposição de suas matrizes são fortemente globalizadas (o nosso Banco Central faz todo ano um censo destas empresas). Através destes dados sabemos existir aproximadamente 20.000 empresas de capital estrangeiro operando hoje no Brasil, de todos os setores e sabemos que elas, juntas, respondem por cerca de 33% do nosso PIB. O mais interessante, porém, é que estas empresas empregam somente 3,5% da força de trabalho hoje em atividade no Brasil.

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Agora, façamos as contas: um pequeno contingente de 3,5% da nossa força de trabalho, os que estão nestas empresas estrangeiras globalizadas, geram 33% do nosso PIB! Portanto, os outros 96,5% da nossa força de trabalho geram os restantes 66% do PIB…

A comparação é de tirar o fôlego! Vamos entender direito: um pequeno contingente de 3,5% dos nossos trabalhadores produzem um terço do nosso PIB – enquanto que a turma restante gera os outros dois terços – uma diferença de produtividade de 14 vezes!

É como se tivéssemos uma Coréia do Sul aqui dentro (e ainda mais eficiente do que ela). Um pequeno “setor moderno”, altamente produtivo, convivendo com uma maioria extremamente atrasada… E pasmem! A produtividade deste “setor moderno” é 14 vezes maior que a dos “atrasados”!

É válido perguntar: mas por que as habilidades deste “setor moderno” não migra, de alguma forma, para o “setor atrasado”? Será algum segredo misterioso?

Antes de responder é necessário entender o que as faz ser tão melhores. É certo que a boa gestão advinda de suas matrizes e/ou investidores estrangeiros contribui sim, mas lembrem-se que estamos aqui falando de muitas e muitas atividades diferentes – tudo misturado. E má gestão existe em todo lugar, aqui e lá fora.

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Mas então, o quê, afinal de contas, estas empresas do “setor moderno” têm em comum que as faz ser tão melhores? Seja o que for, é certo que tal habilidade não depende apenas do “querer ser melhor”, caso contrário, os pobres coitados que estão no “setor atrasado” já teriam, de alguma forma, iniciado sozinhos esta mudança – afinal, quem não quer ganhar mais?

RESPOSTA: o que as faz ser tão melhores é a sua presença nas correntes internacionais de valor – leia-se: Abertura!

Poder receber dinheiro de investidores estrangeiros, importar máquinas e equipamentos modernos para melhorar a produtividade, comprar e vender ativamente com o mundo todo, competir com eles… ISTO é o que as faz ser tão melhores!

Porém, o pessoal do nosso “setor atrasado” jamais conseguirão ingressar nas correntes internacionais de valor sozinhos – por vários motivos. Além disso, antes precisamos que os nossos governos façam várias reformas; afinal eles perderam a mão desde há muito tempo, permitindo que as coisas chegassem ao ponto trágico em que nos encontramos hoje.

O que é necessário para o mercado do áudio crescer no Brasil?

O mesmo que é necessário a todos os outros setores brasileiros. Em uma economia moderna e globalizada não podem existir “privilégios” – se um determinado setor crescer e outro não, todos no final pagarão por isso! Subsídios, classificação fiscal diferenciada, um determinado setor ter alguma isenção fiscal… Todas estas fábricas de desigualdades têm que ser BANIDAS! Essa receita de “aliviar” para alguns poucos setores “privilegiados” colocando o dobro nas costas do resto é perversa e ineficiente – e o resultado é visto hoje com muita clareza.

Afinal não resta dúvida que o grande desafio do novo governo é retirar as pessoas do setor atrasado e fechado da economia e colocá-las no setor moderno e aberto – e para começar, nada melhor que BANIR privilégios!

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Abertura comercial – A mãe de todas as reformas

A mãe (ou avó) de todas as reformas é a Abertura. E hoje o Brasil é um dos países mais fechados do mundo. Em qualquer amostragem relevante de países médios ou grandes (e deixando de fora aberrações como Venezuela, Cuba, Coréia do Norte, etc.) o Brasil sempre aparece nas últimas colocações em abertura comercial.

Estas mesmas amostragens mostram, de forma avassaladora, que as últimas colocações sempre são ocupadas pelos países mais pobres do mundo. Por outro lado, as primeiras colocações sempre são ocupadas por países ricos. Sem exceções! Parece mais um ranking da riqueza! Está tudo na internet, basta olhar e comprovar.

Estatísticas internacionais indicam as empresas do nosso “setor moderno”, as de capital estrangeiro, têm um nível de comércio exterior que é apenas 20-30% da média internacional. Se a estas empresas fosse permitido operar a sua plena capacidade, leia-se: engatar plenamente nas suas cadeias internacionais de valor – pensem em quanta riqueza poderia ser gerada!

E ainda temos que modernizar o nosso “setor atrasado”. Se o novo governo lograr retirar os 96,5% da nossa força de trabalho do “setor atrasado” da economia, fazendo com que a sua produtividade – repito: apenas destes “atrasados”, aumente em, digamos, dez vezes, o nosso PIB saltaria dos atuais US$ 1,8 tri para US$ 12 tri – superaríamos a China!

Mas para que a abertura funcione, o governo tem que, ao mesmo tempo, fazer várias outras reformas – as empresas do nosso “setor atrasado” sobrevivem hoje oprimidas por um sistema tributário caótico, leis trabalhistas ultrapassadas, alto custo de capital, excesso de burocracia, infraestrutura deficiente, baixa confiança dos investidores e insegurança jurídica. Tudo isto agravado e amplificado pela gastança, irresponsabilidade e corrupção governamental dos últimos anos. Não é pouca coisa… Devemos ficar de olho!

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Enfim, o “tratamento” para salvar a nossa indústria moribunda e para o nosso país crescer de forma sustentável, passa pela abertura comercial – ela é uma estrada perfeitamente pavimentada e sinalizada – todos os caminhos passam por ela e não chegaremos a lugar algum sem ela – ou acabaremos onde não queremos estar!

Todos os dados e indicadores apresentados neste artigo foram abundantemente divulgados na última campanha presidencial pelos assessores econômicos dos candidatos e estão todos disponíveis na internet. Além disso, a linha básica das ideias e propostas apresentadas são divulgadas, de forma muito competente, pelo Instituto Millenium, a cujo web site o autor recomenda visitas regulares: https://www.institutomillenium.org.br

 

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BASSBOSS apresenta o Sublim8, uma coluna de som de três vias para sonorização portátil

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Sistema ativo com subwoofer de 18”, design modular e foco em potência e clareza para aplicações móveis e fixas.

A BASSBOSS anunciou o lançamento do Sublim8, um sistema de coluna de som autoamplificado projetado para oferecer desempenho profissional de PA em um design portátil e discreto. Voltado para DJs móveis, bandas ao vivo, igrejas e casas de eventos, o modelo combina resposta de graves estendida, ampla cobertura e montagem rápida em um formato elegante.

Sistema de três vias com subwoofer integrado

Ao contrário dos sistemas de coluna convencionais baseados em conjuntos de pequenos transdutores, o Sublim8 utiliza uma arquitetura de três vias com:

  • Subwoofer de 18” de alta excursão
  • Dois drivers de médios de 8”
  • Driver de compressão de 3” para altas frequências

A caixa de madeira compensada de bétula foi projetada para estabilidade acústica e um sistema de som adequado para ambientes corporativos e instalações fixas.

Segundo a empresa, essa abordagem visa aproximar o desempenho de um sistema de reforço de som tradicional, com maior profundidade de graves e pressão sonora em comparação com as soluções de coluna típicas.

Cobertura uniforme e plano sonoro elevado

As seções de médios e agudos são posicionadas acima da plateia, promovendo inteligibilidade e dispersão homogênea em salas e espaços abertos. O guia de ondas proporciona 120° de cobertura horizontal e 20° de cobertura vertical, projetado para manter a consistência em toda a área de audição.

Operação simplificada e uso multifuncional

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O sistema incorpora 4.000 W de amplificação Classe D com DSP integrado (2.400 W para graves, 800 W para médios e 800 W para agudos), resposta de frequência de 35 Hz a 19 kHz e SPL máximo de 133 dB. O design modular permite o ajuste de inclinação e altura da coluna, e um carrinho de transporte está incluído para montagem por uma única pessoa.

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Projetado para eventos internos e externos, o Sublim8 apresenta componentes resistentes à água, uma grade hidrofóbica e conectores de alimentação e sinal com classificação IP65. Ele também integra um ponto de montagem para luminárias, eliminando a necessidade de suportes auxiliares em aplicações móveis.

Especificações principais

  • Sistema ativo de três vias
  • Amplificação total: 4.000 W Classe D
  • Resposta de frequência: 35 Hz – 19 kHz
  • SPL máximo: 133 dB pico
  • 1 × 18” LF / 2 × 8” MF / 1 × 3” driver de compressão
  • Dispersão: 120° × 20°
  • Construção em madeira de bétula
  • Conexões IP65 e NL4
  • Altura montada: aprox. 2,74 m
  • Peso: aprox. 90 kg
  • Inclui carrinho de transporte e capas

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Argentina: Funktion-One chega ao país com evento histórico com Richie Hawtin

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O lançamento oficial marca um novo capítulo para a marca britânica na América do Sul e reuniu mais de 3.000 pessoas em Mendoza.

A renomada empresa de sistemas de som Funktion-One anunciou oficialmente sua chegada à Argentina com um evento histórico realizado na Arena Maipú, em Mendoza. Mais de 3.000 pessoas se reuniram para experimentar em primeira mão a potência e a clareza do som característico da marca, em uma noite que culminou com uma apresentação do icônico DJ e produtor internacional Richie Hawtin.

Um lançamento com apoio global

O evento reuniu executivos importantes da rede internacional e regional da Funktion-One, ressaltando a importância estratégica do mercado argentino. Participantes:

  • Andrés Zaina, Diretor da Funktion-One Argentina e Brasil
  • Joaquín Baeza, CEO da Funktion-One América do Sul
  • Diego Fernández, Head de Pro Show Argentina e Gerente de Operações da Funktion-One Argentina
  • Andrew Low, Diretor de Vendas da Funktion-One

Os executivos enfatizaram a missão de consolidar a presença da marca no país e seu compromisso com a excelência em som profissional.

“Estamos muito animados”, afirmou Andrew Low. “Esta é uma grande oportunidade para oferecer som extraordinário para a indústria do entretenimento na Argentina, respaldado por mais de 30 anos de experiência em eventos e sistemas instalados.”

Experiência, filosofia e expansão

O CEO Regional, Joaquín Baeza, destacou a visão artística e técnica que guia a marca: “Nosso objetivo é que as pessoas desfrutem da música e que os artistas transmitam sua mensagem da melhor maneira possível. Não vendemos apenas caixas de som: projetamos experiências sonoras excepcionais.”

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De Mendoza, Andrés Zaina celebrou a confiança depositada neles pela matriz britânica: “É uma honra que Tony Andrews e a equipe da Funktion-One no Reino Unido nos tenham confiado a representação de uma marca tão respeitada.”

Olhando para o futuro, Diego Fernández delineou os planos de expansão no país: “Impulsionaremos o crescimento com uma rede nacional de locação, instalações em clubes e casas de shows, e alianças estratégicas que expandirão a família Funktion-One por toda a região.”

Richie Hawtin, um show de encerramento espetacular

O lendário DJ e produtor Richie Hawtin foi a atração principal do dia com um set repleto de energia e precisão sonora. Durante o evento, ele reafirmou sua ligação com a marca: “A Funktion-One faz parte da ascensão da música eletrônica e do techno desde o início. Seu som tem uma clareza única e um grave que você realmente sente. É incrível vê-los se expandindo para um mercado de techno tão importante e merecedor como a Argentina.”

Com esta apresentação oficial, a Funktion-One consolida seu compromisso com a América do Sul, dando o primeiro passo para expandir sua presença em clubes, festivais e projetos de instalações por toda a Argentina.

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México: A versão mexicana de The Office aposta em áudio profissional

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Improvisação, um grande elenco e um ambiente de radiofrequência complexo marcam o desafio sonoro de La Oficina, que chega ao Prime Video em 2026. Sealtiel Alatriste documenta a série com sistemas Lectrosonics

A adaptação mexicana de The Office, intitulada La Oficina, exigiu uma solução de som de alta precisão para enfrentar um dos maiores desafios da produção: capturar diálogos improvisados ​​de um grande elenco em um ambiente de radiofrequência particularmente difícil. O responsável foi o técnico de som de locação Sealtiel Alatriste, que implementou um sistema Lectrosonics Digital Hybrid Wireless para garantir estabilidade e clareza durante as filmagens.

A série, que chegará ao Prime Video em janeiro de 2026, mantém o formato de falso documentário das versões britânica e americana. O estilo envolve a captura de reações espontâneas e conversas paralelas em tempo real, o que exigiu configurações constantes de microfone para os 16 atores principais.

“Desde o início, me disseram que todo o elenco estaria microfonado o tempo todo devido à improvisação”, explica Alatriste. “No México, o ambiente de radiofrequência é instável; gerenciar tantos transmissores ativos simultaneamente poderia ser um cenário complicado.”

Preparação técnica e planejamento antecipado

Ao contrário do que é comum na televisão mexicana, a equipe de som teve tempo para planejar com o departamento de arte:

  • Seis antenas foram escondidas no cenário usando elementos cenográficos.
  • A distância entre os transmissores e as antenas foi otimizada.
  • Uma análise completa do espectro de radiofrequência foi realizada usando o Lectrosonics Wireless Designer.
  • O resultado permitiu trabalhar sem alterações de frequência durante a gravação.

Equipamentos utilizados

Para a gravação, Alatriste utilizou:

  • 8 transmissores SMWB e 6 SMV
  • Conexões HMa e HM para operação do microfone boom
  • UM400A como backup diário
  • Receptores SRc, SRA e UCR411A

“Os UCR411A ainda estão funcionando perfeitamente e eu os uso sempre que posso”, comenta. A abordagem também incluiu trabalhar em estreita colaboração com a equipe de figurino para ocultar rapidamente os microfones de lapela e garantir uma gravação estável, mesmo em transmissões ao vivo sem monitoramento.

Estreia e futuro

The Office estreará em janeiro de 2026 no Prime Video, com mais temporadas em desenvolvimento. A produção, apoiada por uma das principais empresas audiovisuais do México, busca adaptar o humor e o ritmo das versões anteriores ao mundo corporativo latino-americano, mantendo o design de som como um elemento-chave para a autenticidade da narrativa.

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