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Opinião: A China em processo de destroçar a indústria brasileira do áudio
Publicado
7 anos agoon
Por
Marcelo Barros
A China em processo de destroçar a indústria do áudio no Brasil. Como reverter este quadro? Protecionismo ou abertura?
No início de novembro de 2018, os associados da ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música, receberam o seguinte chamado de seu presidente: “Agenda Prioritária do Setor para Presidência, Governadores e Deputados”. Sem ter acesso as respostas, arrisco dizer que muitas das demandas foram de cunho protecionista – clamando ao Presidente eleito para que a indústria nacional seja protegida dos chineses… afinal, há um consenso de que a China está em pleno processo de destroçar a nossa indústria… seja áudio ou não.
Porém, seria mesmo esta uma demanda sensata? Estamos mesmo olhando para as verdadeiras causas da doença? Sim, a nossa indústria está de fato morrendo de alguma doença crônica – mas será que não estaremos nos apegando somente aos sintomas?
Convido, pois, a uma reflexão.
O que ocorre na China? Por que seus produtos são tão mais baratos, mesmo quando consideramos apenas os de alta qualidade? Qual o milagre? E por que não conseguimos fazer o mesmo?
Alguns dizem que a China é uma “bolha”. Mas olhando para a pujança do crescimento de seu PIB, ano após ano, já há mais de uma década… fica difícil acreditar! Hoje a China é a segunda economia do planeta – deixando o terceiro colocado longe! A continuar assim, em poucos anos será a primeira, superando os Estados Unidos.
Outra “história” contada é a do trabalho semi-escravo, que os trabalhadores chineses trabalham muito, ganham pouco, e etc. Mas será mesmo? Basta uma pesquisa na internet para comprovar que não. Hoje, o trabalhador industrial chinês ganha, em média, 33% a mais que o seu colega brasileiro. Apenas na última década os salários dos chineses triplicaram, enquanto que os brasileiros tiveram perdas reais de cerca de 7%.
Onde está então o pulo do gato?
Para entender, vamos olhar para um case asiático clássico: A Coréia do Sul.
Nos anos 1960 a Coréia do Sul era um país arrasado pela pobreza; sub-desenvolvido e com uma população basicamente analfabeta. A renda média do trabalhador Sul-Coreano era a metade do trabalhador Brasileiro. No entanto, a partir daí passou a investir alto em educação e a estimular a formação de empresas. Até que no final dos anos 1970 já exibia indicadores econômicos parecidos com os do Brasil – e é aí que começa o nosso estudo de caso. (Somente este já seria um muito bom!)
Em 1980, a renda média do trabalhador Brasileiro e a do Sul-Coreano eram iguais – correspondiam a cerca de 20% da renda média do trabalhador Norte-Americano. Havia então uma espécie de “competição” entre as duas nações para ver qual modelo de desenvolvimento seria o mais bem sucedido a longo prazo.
O Brasil, então governado pelos militares, havia passado por um período de grande desenvolvimento de sua infra-estrutura, e agora, impulsionado por estes ganhos, apostava no modelo de substituição de importações com adoção de barreiras protecionistas, para desenvolver a sua indústria. Neste modelo, o objetivo é produzir sobretudo para o mercado interno, restringindo tanto quanto possível as importações através de uma série de barreiras, como tarifação múltipla sobre as importações e diversas barreiras não-tarifárias: leia-se muita burocracia e regulamentações – as famosas “jabuticabas”. Esperava-se então que, protegida nesta “ilha” e supostamente blindada de concorrência estrangeira, a indústria brasileira se desenvolvesse. Uma iniciativa famosa dessa época foi a reserva de mercado de informática (PNI). Um dos seus slogans dizia: “Reserva de Mercado – em defesa dos valores nacionais”.
Já a Coréia do Sul, imersa em um ambiente de forte cunho liberal na economia, juntamente com outras nações asiáticas, apostou na receita exatamente oposta: inserir-se nas correntes mundiais de comércio – sem adotar nenhum protecionismo, com baixos impostos sobre importações, burocracia simplificada, ausência de regulamentações inúteis e sem “jabuticabas” – em resumo: adotou as boas práticas mundiais. Nesse contexto, visava a produzir principalmente para o mercado externo.
Passados 35 anos, qual o resultado da “competição”?
O resultado é que fomos literalmente SURRADOS!
Hoje, a renda média do trabalhador Sul-Coreano é de 66% da renda média do seu colega Americano. Enquanto que a renda média do trabalhador Brasileiro é de 18% do Americano! Eles mais que triplicaram sua renda, enquanto nós “conseguimos” piorar o que já era ruim! Além disso, hoje, qualquer produto produzido no Brasil custa, em média, mais de quatro vezes o que custa no mercado globalizado.
Ora, com toda essa eficiência produtiva, os coreanos e os outros asiáticos, chineses inclusos, facilmente conseguem superar os nossos ridículos impostos e “jabuticabas” que, em vão – e às custas do nosso povo – impomos aos produtos importados! Apesar dos altos impostos que cobramos e de todas as dificuldades que inventamos, os produtos importados ainda chegam aqui mais baratos que os nossos!
E a nossa indústria? A que viveu 35 anos protegida na “ilha”? Se desenvolveu como o esperado? O contrário disso! Em 1980 a produção industrial brasileira correspondia a cerca de 33% do PIB. Hoje ela responde por algo em torno de 13%… Se olharmos para o nosso mercado de Áudio, veremos que neste período empresas brasileiras icônicas fecharam e outras, apesar das gigantes que eram, se tornaram irrelevantes…
Hoje a Coréia do Sul abriga marcas valiosas como Samsung, LG, Hyundai, Kia, Posco (a quarta maior fabricante de aço do mundo), SK Hynix (a segunda na produção mundial de chips eletrônicos) e etc. E aqui, temos alguma empresa deste porte?
É necessário e urgente refletir profundamente acerca das causas deste tremendo fracasso… desta surra, desta vergonha!
Onde está o problema da indústria do áudio no Brasil?
A partir da constatação de que a eficiência produtiva brasileira é, em média, quatro vezes menor quando comparada com os dos países asiáticos, não poderemos nós mesmos tentar entender qual seria o problema?
Afinal, se eles conseguiram, por que nós não podemos conseguir também? Quando foi que perdemos esta ambição?
Para encontrar o problema, lembremos da “competição”. O modelo de desenvolvimento adotado pela Coréia do Sul (e por outros asiáticos, como: China, Taiwan, Singapura, etc.), tem como premissa básica inserir-se nas correntes mundiais de comércio, visando principalmente o mercado externo.
Comparar a economia de diferentes países é algo complicado, existem muitos fatores em jogo; mas será que não podemos encontrar setores, aqui mesmo no Brasil, que operam mais ou menos nessa linha e ver como eles estão se saindo? Claro que sim.
Sabemos que no Brasil operam várias empresas estrangeiras e de capital estrangeiro, que por imposição de suas matrizes são fortemente globalizadas (o nosso Banco Central faz todo ano um censo destas empresas). Através destes dados sabemos existir aproximadamente 20.000 empresas de capital estrangeiro operando hoje no Brasil, de todos os setores e sabemos que elas, juntas, respondem por cerca de 33% do nosso PIB. O mais interessante, porém, é que estas empresas empregam somente 3,5% da força de trabalho hoje em atividade no Brasil.
Agora, façamos as contas: um pequeno contingente de 3,5% da nossa força de trabalho, os que estão nestas empresas estrangeiras globalizadas, geram 33% do nosso PIB! Portanto, os outros 96,5% da nossa força de trabalho geram os restantes 66% do PIB…
A comparação é de tirar o fôlego! Vamos entender direito: um pequeno contingente de 3,5% dos nossos trabalhadores produzem um terço do nosso PIB – enquanto que a turma restante gera os outros dois terços – uma diferença de produtividade de 14 vezes!
É como se tivéssemos uma Coréia do Sul aqui dentro (e ainda mais eficiente do que ela). Um pequeno “setor moderno”, altamente produtivo, convivendo com uma maioria extremamente atrasada… E pasmem! A produtividade deste “setor moderno” é 14 vezes maior que a dos “atrasados”!
É válido perguntar: mas por que as habilidades deste “setor moderno” não migra, de alguma forma, para o “setor atrasado”? Será algum segredo misterioso?
Antes de responder é necessário entender o que as faz ser tão melhores. É certo que a boa gestão advinda de suas matrizes e/ou investidores estrangeiros contribui sim, mas lembrem-se que estamos aqui falando de muitas e muitas atividades diferentes – tudo misturado. E má gestão existe em todo lugar, aqui e lá fora.
Mas então, o quê, afinal de contas, estas empresas do “setor moderno” têm em comum que as faz ser tão melhores? Seja o que for, é certo que tal habilidade não depende apenas do “querer ser melhor”, caso contrário, os pobres coitados que estão no “setor atrasado” já teriam, de alguma forma, iniciado sozinhos esta mudança – afinal, quem não quer ganhar mais?
RESPOSTA: o que as faz ser tão melhores é a sua presença nas correntes internacionais de valor – leia-se: Abertura!
Poder receber dinheiro de investidores estrangeiros, importar máquinas e equipamentos modernos para melhorar a produtividade, comprar e vender ativamente com o mundo todo, competir com eles… ISTO é o que as faz ser tão melhores!
Porém, o pessoal do nosso “setor atrasado” jamais conseguirão ingressar nas correntes internacionais de valor sozinhos – por vários motivos. Além disso, antes precisamos que os nossos governos façam várias reformas; afinal eles perderam a mão desde há muito tempo, permitindo que as coisas chegassem ao ponto trágico em que nos encontramos hoje.
O que é necessário para o mercado do áudio crescer no Brasil?
O mesmo que é necessário a todos os outros setores brasileiros. Em uma economia moderna e globalizada não podem existir “privilégios” – se um determinado setor crescer e outro não, todos no final pagarão por isso! Subsídios, classificação fiscal diferenciada, um determinado setor ter alguma isenção fiscal… Todas estas fábricas de desigualdades têm que ser BANIDAS! Essa receita de “aliviar” para alguns poucos setores “privilegiados” colocando o dobro nas costas do resto é perversa e ineficiente – e o resultado é visto hoje com muita clareza.
Afinal não resta dúvida que o grande desafio do novo governo é retirar as pessoas do setor atrasado e fechado da economia e colocá-las no setor moderno e aberto – e para começar, nada melhor que BANIR privilégios!
Abertura comercial – A mãe de todas as reformas
A mãe (ou avó) de todas as reformas é a Abertura. E hoje o Brasil é um dos países mais fechados do mundo. Em qualquer amostragem relevante de países médios ou grandes (e deixando de fora aberrações como Venezuela, Cuba, Coréia do Norte, etc.) o Brasil sempre aparece nas últimas colocações em abertura comercial.
Estas mesmas amostragens mostram, de forma avassaladora, que as últimas colocações sempre são ocupadas pelos países mais pobres do mundo. Por outro lado, as primeiras colocações sempre são ocupadas por países ricos. Sem exceções! Parece mais um ranking da riqueza! Está tudo na internet, basta olhar e comprovar.
Estatísticas internacionais indicam as empresas do nosso “setor moderno”, as de capital estrangeiro, têm um nível de comércio exterior que é apenas 20-30% da média internacional. Se a estas empresas fosse permitido operar a sua plena capacidade, leia-se: engatar plenamente nas suas cadeias internacionais de valor – pensem em quanta riqueza poderia ser gerada!
E ainda temos que modernizar o nosso “setor atrasado”. Se o novo governo lograr retirar os 96,5% da nossa força de trabalho do “setor atrasado” da economia, fazendo com que a sua produtividade – repito: apenas destes “atrasados”, aumente em, digamos, dez vezes, o nosso PIB saltaria dos atuais US$ 1,8 tri para US$ 12 tri – superaríamos a China!
Mas para que a abertura funcione, o governo tem que, ao mesmo tempo, fazer várias outras reformas – as empresas do nosso “setor atrasado” sobrevivem hoje oprimidas por um sistema tributário caótico, leis trabalhistas ultrapassadas, alto custo de capital, excesso de burocracia, infraestrutura deficiente, baixa confiança dos investidores e insegurança jurídica. Tudo isto agravado e amplificado pela gastança, irresponsabilidade e corrupção governamental dos últimos anos. Não é pouca coisa… Devemos ficar de olho!
Enfim, o “tratamento” para salvar a nossa indústria moribunda e para o nosso país crescer de forma sustentável, passa pela abertura comercial – ela é uma estrada perfeitamente pavimentada e sinalizada – todos os caminhos passam por ela e não chegaremos a lugar algum sem ela – ou acabaremos onde não queremos estar!
Todos os dados e indicadores apresentados neste artigo foram abundantemente divulgados na última campanha presidencial pelos assessores econômicos dos candidatos e estão todos disponíveis na internet. Além disso, a linha básica das ideias e propostas apresentadas são divulgadas, de forma muito competente, pelo Instituto Millenium, a cujo web site o autor recomenda visitas regulares: https://www.institutomillenium.org.br
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Por que usar uma interface de áudio?
Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.
Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.
Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.
Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.
O que elas têm de bom e de ruim
Vantagens:
- Controle profissional sobre o ganho do microfone.
- Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
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Desvantagens:
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Modelos recomendados para iniciantes e home studios
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- PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
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Outros modelos destacados segundo guias especializadas:
- Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
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Dicas para escolher bem sua interface
- Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
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Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.
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Projeto SOS Songs une IA e música para promover a saúde mental
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11/12/2025
A plataforma analisa playlists do Spotify e propõe pausas de reflexão a partir de padrões emocionais na escuta.
O SOS Songs, criado pela agência Binder e lançado no Brasil em setembro, já alcançou pessoas em nove países além do Brasil — Estados Unidos, França, Portugal, China, Alemanha, Chile, Arábia Saudita, Áustria e Canadá — conectando tecnologia, empatia e música como ferramentas de sensibilização e cuidado.
A iniciativa surge em um cenário desafiador: o Brasil lidera os índices de depressão na América Latina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11 milhões de brasileiros convivem com a doença, muitas vezes de forma silenciosa, expressa em isolamento social ou mudanças sutis de comportamento.
Como funciona a plataforma
O SOS Songs usa a música como espelho emocional e a inteligência artificial como forma de escuta ativa. O sistema identifica usuários que costumam ouvir com frequência músicas tristes ou de baixa energia — um padrão associado a momentos de sofrimento emocional.
Dentro do próprio Spotify, essas pessoas recebem um spot de áudio convidando à reflexão sobre o que suas escolhas musicais podem estar comunicando. Ao clicar no banner, o usuário é direcionado para um hotsite onde, após um login simples, sua playlist é analisada por um sistema inteligente.
A tecnologia avalia atributos como energia, dançabilidade e tonalidade para criar um retrato simbólico do “clima emocional” da lista. O objetivo não é diagnosticar, mas favorecer a autopercepção e estimular escolhas que promovam maior equilíbrio emocional.
Com a autorização do usuário, a plataforma sugere playlists personalizadas com músicas mais leves e otimistas, transformando o momento de escuta em uma oportunidade de pausa e autocuidado.
Muito além da análise: orientação e apoio
Além do acesso direto pelo site sossongs.com, ouvintes que estiverem imersos em repertórios mais densos ou melancólicos podem receber banners e mensagens de áudio dentro do Spotify sugerindo uma pausa para reflexão.
O projeto também direciona o público para canais de apoio emocional, como o Centro de Valorização da Vida (CVV)no Brasil, reforçando a importância da escuta ativa e da busca por ajuda profissional sempre que necessário.
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Powersoft impulsiona o sistema de som do centro equestre Phoenix Riders
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11/12/2025
Mezzo, Unica e Quattrocanali oferecem distribuição dinâmica e áudio multizona para um complexo internacional.
O centro equestre Phoenix Riders, localizado em Ploiești (Romênia), adotou um sistema de som baseado nas plataformas de instalação fixa da Powersoft, em um projeto desenvolvido pela integradora Audiovision. O complexo, que atualmente ocupa 20.000 m² e recebe competições de nível internacional, está em fase de expansão para 150.000 m², exigindo uma infraestrutura escalável e confiável.
Para atender a essa necessidade, a Audiovision criou uma rede de áudio via Dante, permitindo roteamento flexível, baixa latência e controle unificado de volume e zonas. Dentro dessa arquitetura, foi implementada uma estrutura distribuída com cinco hubs de amplificação, que atendem áreas como restaurante, café, salas de conferências, zonas de aquecimento e a arena coberta.
A instalação combina amplificadores Quattrocanali 2404 DSP+D, Mezzo 604AD, 602AD, 322AD e Unica 8K8, aproveitando o sistema Dynamic Music Distribution (DMD) da Powersoft para gerenciar entradas e zonas sem a necessidade de um DSP centralizado. A reprodução sonora é complementada por caixas AUDAC, distribuídas conforme as necessidades acústicas de cada área, enquanto o controle é realizado por interfaces como o WM Touch.
Projetado para o presente e preparado para futuras ampliações, o sistema comprovou seu desempenho em eventos como o Phoenix Dressage Challenge e uma competição internacional de salto em 2025, recebendo avaliações positivas de participantes, visitantes e da imprensa especializada.
Crédito de foto: Audiovision / Alexandru Blejan
Equipamento usado:
- 3 amplificadores Powersoft Mezzo 604AD
- 1 amplificador Powersoft Mezzo 602AD
- 2 amplificadores Powersoft Mezzo 322AD
- 2 amplificadores Powersoft Unica 8K8
- 1 amplificador Powersoft Quattrocanali 2404 DSP+D
- Interface Powersoft WM Touch
- Caixas AUDAC
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