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Benson

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O limite da razão

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Vida virtual, uma realidade que não tem horários. Acontece também com você?

São 22h30 de um dia qualquer e aquele som característico faz com que o sono que estava chegando volte para onde quer que estivesse. Um som agudo, incômodo, fóbico e causador de ansiedade.

Em um gesto intuitivo, automático, quase que natural, volto os olhos para o meu aparelho de telefone, que hoje chamam de smartphone, e eu, carinhosamente, de Phobia-phone.

E lá esta ela: uma mensagem no grupo de trabalho, uma pergunta irrelevante, uma solicitação, um dado ou informação que naquele minuto não me serve para nada além de afugentar meu sono ainda mais.

Enquanto a mobilidade é cada vez mais presente na nossa vida, aplicativos de chat têm se tornado o instrumento perfeito para um controle absoluto, impaciente e acelerado. Criados para facilitar a troca de frases rápidas entre pessoas, estes se tornaram ferramentas de trabalho que aceleram negócios, conversas e decisões. Mas por que são usados de maneira indiscriminada? Sem critérios ou regras? Noto que até mesmo nos dias de hoje, antes de ligar para alguém, seja em casa, seja no número celular, dou uma olhada no relógio e vejo se a chamada não seria inconveniente àquela hora. Penso bem se a informação que desejo transmitir não poderia ser entregue no dia seguinte. Então, por que o aplicativo é diferente?

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“Ah! Porque a pessoa que recebe a mensagem responde quando quer… É assim que funciona, cara.” Eu penso: experimenta não responder ao meu chefe para você ver!

MusicaeMercado

Não. Isso não se trata de responder quando dá na orelha. Trata-se de o meu colega, chefe ou família estar necessitando de algo urgente. E fatalmente iremos olhar. Não há mais limite de horário. Acabou-se a privacidade. E todos nós achamos isso ótimo! Afinal, somos antenados e conectados e já não necessitamos de telefones, nem de carros com motores a combustão, nem mesmo de realidade, mesmo que esta seja a rota direta de nossas conquistas e ganhos. Seria então melhor viver em um mundo virtual? Comprar um carro elétrico e esquecer de vez aquele V8?

Produção móvel

O uso de aplicativos deve ser feito de maneira a extrair mais produtividade. São criados para uso em ambientes onde sistemas de plataformas cruzadas alongam distâncias entre as diversas unidades de uma companhia. Nisso se tornam efetivos e produtivos. Utilizados com parcimônia, de maneira a não deixar mal-entendidos, e nos horários de trabalho adequados, são sim uma maneira de obter respostas rápidas e assim melhorar o desempenho.

Sim! Também servem para seu chefe te acionar a hora que quiser e saber como anda aquele projeto, importante ou não. Serve ainda para modificar a maneira que planejamos, já que neste mundo imediatista, as respostas são carregadas de dúvidas e um ‘typo’ (erro de digitação que pode causar a má interpretação do interlocutor sobre algum assunto) pode colocar tudo a perder. E o corretor, então? Depois que o “enviar” foi apertado, resta apenas se desculpar.

Mas e quanto às vantagens? Podem me chamar de velho, antiquado, mas não vejo nenhuma. Bom, talvez digitar enquanto se está em uma reunião para buscar informações, sem ter que interromper a mesma, seja uma vantagem. No entanto, por que já não foi à reunião preparado?

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Mas funciona também como um backup de dados, provando que tal conversa foi efetivamente mantida em dia tal, hora tal, caso eu necessite provar. Bem, isso é realmente necessário? Onde ficou a confiança?

E também funciona como um instrumento de comunicação para clientes em que a cada hora mando estoque, promoções e tudo mais que me dê na cabeça. Eu te bloquearia!

E, obviamente, como uma ferramenta extremamente útil de compartilhamento de coisas inúteis que, ao menos, nos fazem rir.

Bloqueado! 

E que tal passar a utilizá-lo menos? Com mais eficácia e inteligência, em horários específicos e adequados. Ou será que este já virou um vício? Uma patologia? Uma dependência? Tente passar um dia sem um aplicativo desses. Caos nacional! Uma barbaridade! Minha ferramenta de trabalho está desligada! Sem ela eu não sou ninguém!

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Nem que fosse das 22h às 6h? Eu acho que é melhor procurar ajuda.

E talvez, se eu dormisse melhor, o meu sorriso viria mais fácil. Mas enfim, peço que me deixem interromper esta matéria, pois tenho de responder este aqui das 23h59, é do meu chefe e ele não pode esperar. Até breve!

Obs: Esta é uma obra de ficção e uma crônica dos novos tempos e de suas ferramentas que cada vez mais se tornam parte de nossas vidas.

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Benson

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

Conecta+2025

Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.

Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

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Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

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Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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