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Microfones sem fio em 700MHz deverão ser trocados. Saiba o motivo.

O segmento de áudio profissional, especialmente para microfones sem fio, poderá haver conflito de frequências com os sinais de celular 4G. Saiba o que fazer.

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O switch-off da TV analógica, que vem se estendendo as diversas regiões urbanas do país, terá influência direta o segmento de áudio profissional, especialmente para microfones sem fio

 

[Atualizado em 08 de novembro 2019]

O aguardado switch-off da TV analógica, que vem se estendendo as diversas regiões urbanas do país, terá influência direta o segmento de áudio profissional, especialmente para microfones sem fio, pois poderá haver conflito de frequências com os sinais de celular 4G.

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Hoje, existem “vazios” no espectro usado pelos canais de TV analógico, que muitas vezes acabam sendo ocupados por microfones sem fio. Com a transição para digital, será preciso observar a frequência exata de transmissão. Mesmo que haja banda, estas estão reservadas para a telefonia celular.

A compra de microfones sem fio sem a homologação atualizada pela Anatel pode acarretar em prejuízo financeiro. Em outras palavras, lojistas que vem comprando produtos chineses diretamente por sites como Alibabá ou de fornecedores não homologados tendem a sofrer maiores consequências.

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Shure

A pressão já se iniciou. Até os legalizados importadores de microfones tem alertado para o incremento da fiscalização por parte da Receita Federal nesta categoria de produtos e mencionando a validade do selo da Anatel.

Bandas de telefoniaBoatos via WhatsApp e Facebook

Uma série de boatos sendo espalhados pelas redes sociais tem desinformado ao invés de informar. A mudança dos microfones para outras bandas que não a 700mhz para cima não é uma obsolescência programada organizada pelas empresas de microfones. Aliás, este é o argumento mais fora de sentido do mercado de microfones.

A ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música – convidou as empresas de microfone para uma reunião na Superintendência da ANATEL com a finalidade de mostrar para a ANATEL a importância deste setor e trabalhar juntos em soluções para o mercado. Confira a nota no site da Associação. Clique.

Ah é? Sei, então porquê mudaram a banda?

A licitação da faixa dos 700 Megahertz para o 4G causa polêmica há algum tempo no Brasil. Com a entrada da TV digital o serviço de banda larga móvel de quarta geração que só funcionava na faixa dos 2,5 Gigahertz no país passará a usar 700 megahertz, justamente a faixa em que a maioria dos microfones utilizavam.

Nos Estados Unidos e  Europa, esta banda já é usada para a telefonia 4G, isto porque além de maior alcance, a baixa frequência apresenta menos ruídos e interferências.

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Veja como exemplo os links destas mudanças que ocorreram nos demais países:

https://www.afr.com/news/politics/wireless-mics-banned-for-4g-broadband-20130910-j0ewt

https://www.theregister.co.uk/2013/06/11/wireless_mics_to_clear_oz_4g_bands_by_end_2014/

O que acontece é que a TV digital opera em uma frequência muito próxima aos 700 megahertz; mas a partir da licitação a ANATEL cedeu um espaço dentro dessa faixa para a alocação do 4G/LTE.

Para entender melhor, imagine um salão onde antes apenas a TV digital falava entre si; aí eles resolveram colocar o 4G lá dentro desse salão e separarar os dois apenas por uma parede muito fina; resultado, um pode escutar e atrapalhar a conversa do outro. E o microfone? Foi empurrado para abaixo dos 698mhz. Portanto, esta história de ‘obsolescência programada’ é completamente fora de questão.

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Quem dita as regras desse jogo é a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). E para que o Brasil tenha um 4G de qualidade sem interferir no bom funcionamento da TV digital, cabe a ela definir claramente e com rigor as bandas de frequência que cada um desses serviços deverá funcionar.


ANATEL:

Entrevista Vitor Elisio, Superintendente de Outorga e Recursos à Prestação

M&M: Microfones ainda estão sendo homologados para bandas acima de 698mhz. Quando esta situação irá mudar? 

Vitor Elísio: Com a publicação do Ato nº 14.448/2017, a proibição da certificação de produtos que utilizem a faixa acima de 698 até 806 MHz para microfones sem fio entrará em vigor no dia 29/03/2018.

M&M: As empresas que têm estoque com microfones acima de 700 MHz podem trabalhar seus produtos até que as bandas sejam ocupadas totalmente pela telefonia 4G. Confirma?

Vitor Elísio: Qualquer produto de radiação restrita, independente da faixa que ele trabalha, não pode causar interferência em qualquer sistema operando em caráter primário ou secundário, conforme o Art. 3º da Res. 680/2017:

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“Art. 3º  As estações de radiocomunicação correspondentes a equipamentos de radiação restrita não têm direito à proteção contra interferências prejudiciais provenientes de qualquer outra estação de radiocomunicação nem podem causar interferência em qualquer sistema operando em caráter primário ou secundário.

Parágrafo único. Os equipamentos de radiação restrita que vierem a causar interferência prejudicial em qualquer sistema operando em caráter primário ou secundário devem cessar seu funcionamento imediatamente, até a remoção da causa da interferência.”

Assim, com a ocupação da faixa de 700 MHz, caso o produto cause interferência, ele deve cessar seu funcionamento.

 M&M: Há ainda as faixas livres dentro dos espectro de 700mhz?

Vitor Elísio: No momento as subfaixas não licitadas na faixa de 700 MHz (Res. 625) são:

  • O bloco 1 (703 a 708 MHz e 758 a 763 MHz);
  • Os blocos 2 e 3 (708 a 718 MHz e 763 a 773 MHz), exceto na área da ALGAR (lote 5 do Edital), conforme figuras abaixo.

anatel

 

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anatel

M&M: Há algum outro espectro possível de ser utilizado?

Vitor Elísio: Para produtos de radiação restrita, as faixas para aplicações de microfone sem fio estão descritas no item 20 do Anexo do Ato nº 14.448/2017.

M&M: Qual o impacto sob o ponto de vista jurídico para microfones que atuam em faixas ocupadas pela telefonia?

Vitor Elísio: Os produtos de radiação restrita podem utilizar o espectro radioelétrico, com exceção das faixas com restrição de uso descritas na própria resolução, desde que os mesmos não causem interferências em sistemas operando em caráter primário ou secundário.


Fernando Fortes, da Shure, fala sobre as bandas utilizadas pelos microfones sem fio.

Nesta série de perguntas e respostas abaixo, feita pelo especialista Fernando Fortes, da Shure do Brasil, você terá as informações que necessita para não entrar em uma cilada na compra de seu próximo sistema sem fio. Confira.

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1) Como funcionam os canais de TV e qual a relação deles com os sistemas de áudio sem fio?

Cada canal de TV ocupa um espaço de 6MHz no espectro eletromagnético, seja ele  digital ou analógico. A grande diferença entre os dois tipos é a forma como ocupam este espaço de 6MHz. A TV analógica não ocupa completamente este espaço e sobram alguns “pedaços vazios”, onde conseguimos colocar alguns microfones sem fio. O mesmo não ocorre nos canais de TV digital, onde com muita dificuldade conseguimos colocar 1 sistema sem fio.

Existem, basicamente, 3 áreas do espectro onde os canais de TV estão distribuídos: VHF baixo: de 54 a 88MHz (canais 2 a 6 da TV), a VHF alto: de 174 a 216MHz (canais 7 a 13 da TV) e UHF: de 470 a 806MHz (canal 14 a 69).

Microfones sem fio em 700MHz

Figura 1.  Aqui vemos o canal de TV UHF analógico 34 (traço amarelo) e 9 microfones sem fio compartilhando o espaço deste canal (bandeiras verdes). O canal vai de 590 a 596MHz. 

 

canal de TV UHF analógico

Figura 2. Aqui vemos o canal de TV UHF digital 24 (traço amarelo / faixa lilás) e um microfone posicionado em 530,175MHz (bandeira verde). O canal vai de 530 a 536MHz.

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2) Se antes tínhamos só a TV analógica, quando as transmissões de TV digital se iniciaram no brasil?

A primeira transmissão de TV Digital no Brasil ocorreu em 2 de dezembro de 2007, em São Paulo. Em julho de 2012 iniciaram as transmissões digitais nas últimas cidades que faltavam: Rio Branco (Acre) e Porto Velho (Rondônia).

3) Como os canais de TV analógico e digital convivem juntos?

De forma harmoniosa. Veja abaixo uma varredura do espectro de UHF de São Paulo feita em Fevereiro de 2017. É possível observar um grande número de canais de TV digital (cerca de 26 canais) e também de canais de TV analógicos (cerca de 20).

Microfones sem fio em 700MHz

Figura 3. Espectro de 470MHz a 806MHz.

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4) Agora que temos canais de TV analógicos e digitais, eles viverão juntos e felizes para sempre?

Não, não viverão. Até o final do ano de 2018 todos os canais de TV analógicos no Brasil serão desligados. Na realidade, eles estão sendo desligados desde fevereiro de 2016, quando o desligamento foi iniciado na cidade de Rio Verde, em Goiás. Veja abaixo o cronograma de desligamento desses canais:

Microfones sem fio em 700MHz

Tabela 1. Cronograma de Desligamento dos Canais de TV Analógico

5) Então os canais de TV analógicos serão desligados e vamos ficar só com os canais digitais?

Sim, exatamente. Com o desligamento dos canais analógicos, teremos só os canais digitais sendo transmitidos.

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6) Então significa que teremos mais espaço livre?

Sim e não. Sim por que ficaremos somente com os canais digitais. Não, por que junto com o desligamento, teremos o início do funcionamento do 4G na faixa de 700MHz. Chamamos “faixa de 700MHz” o espaço entre 698MHz (canal 52) até 806MHz (canal 69). Isto significa que não existirá mais nenhum canal de TV – analógico ou digital – do canal 52 ao canal 69, totalizando 18 canais, ou precisamente 108MHz de espaço do espectro. Esta faixa será usada pelas operadoras de telefonia para o serviço 4G.

7) Mas hoje eu já tenho 4G no meu aparelho celular, o que vai mudar?

O 4G que você tem hoje no seu aparelho celular funciona na faixa de 2.6GHz (banda 7 LTE), que possui limitações de alcance e banda – e ainda custam muito caro. O 4G em 700MHz tem alcance médio 4 vezes maior que o 4G operando em 2.6GHz. Por isso, necessitam de um menor número de antenas (mais barato e cobertura melhor). Além de taxas de transferência muitas vezes maiores.

8) O que isso tudo tem a ver com os sistemas e microfones sem fio?

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Alguns microfones sem fio, monitores pessoais (in-ears), sistemas de comunicação sem fio (intercom) e outros usam a faixa de UHF (hoje de 470 a 806MHz). Como parte desta faixa será destinada ao 4G, não será mais possível usar sistemas como estes na faixa de 698MHz a 806MHz.

9) Então, quais sistemas de microfone sem fio serão afetados por esta mudança de espectro?

Simples de responder: todo e qualquer sistema que funcione de 698MHz a 806MHz.

10) Mas eu terei problemas se continuar usando o meu microfone na faixa de 700MHz?

A longo prazo com certeza. A curto prazo, pode ser que tenha sorte e o 4G seja mais fraco na região onde você vai usar o microfone, ou mesmo a sua cidade pode levar um tempo maior para colocar o 4G em ação. Mas, quanto mais o tempo passar, mais pessoas usarão o sistema 4G em 700MHz, mais denso ficará este espectro e mais difícil ficará usar um sistema sem fio nesta faixa. 

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11) Posso mandar o meu sistema sem fio  para a assistência técnica ou mesmo para a fábrica para que troquem a frequência?

Não. A troca da frequência requer a troca de centenas de componentes eletrônicos específicos e também uma reprogramação completa e ajustes. Isto custa muito caro – mesmo se fosse possível. Veja, muitos destes microfones e sistemas de monitor pessoal têm mais de 10 anos de vida e muitas vezes os componentes não são mais vendidos ou fabricados.

12) Terei que trocar os meus acessórios como antenas, cabos, distribuidores, combinadores, splitters?

Muito provavelmente não, pois estes equipamentos foram projetados para trabalharem na mesma faixa de frequência em UHF que teremos agora: 470MHz a 698MHz. 


Para saber mais:

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Power Click lança o Voice Monitor MK II: controle total de retorno para cantores e locutores

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Power Click Voice monitor MK II 750x500

Novo amplificador de fones promete independência, qualidade de áudio e praticidade no palco ou estúdio.

A Power Click, marca brasileira reconhecida por suas soluções em áudio profissional, apresentou o Voice Monitor MK II, um amplificador de fones de ouvido individual desenvolvido especialmente para cantores e locutores. O equipamento promete ser a solução definitiva para o retorno de voz e som da banda, oferecendo controle total e independente sobre os canais de microfone e auxiliar.

Controle independente e som profissional

O Voice Monitor MK II permite que o próprio usuário ajuste o volume e a equalização do microfone e do retorno, garantindo autonomia durante ensaios, gravações ou apresentações.

O modelo conta com dois canais de entrada e saída — MIC e AUX —, projetados para atender diferentes necessidades:

  • Input MIC: oferece retorno fiel da própria voz, com equalização de graves, agudos e efeitos de eco/reverb, ideal para cantores e locutores.
  • Input AUX (para cantores): garante retorno de banda com alta qualidade, também com controle independente de graves e agudos.
  • Input AUX (para locutores): permite receber informações ou instruções internas por canal auxiliar, audíveis apenas pelo locutor.

Versatilidade em qualquer setup

O equipamento inclui saídas (OUTPUTs) que permitem enviar o som do microfone e do auxiliar para mesas de som, sistemas de PA, gravadores ou outros dispositivos de áudio.


Importante: os controles de volume e equalização atuam apenas no fone de ouvido, sem alterar o sinal enviado pelas saídas — ideal para quem busca precisão no monitoramento sem interferir no som principal.

Design funcional e acessórios inclusos

O Voice Monitor MK II vem acompanhado de fonte de alimentação, suporte para fixação em pedestal de microfonee bag de transporte, tornando o uso prático tanto no palco quanto em estúdio.

Compacto, robusto e fácil de operar, o modelo mantém o padrão de qualidade que tornou a Power Click uma referência em áudio profissional desde 2002.

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WSDG aprimora o som e a segurança no estádio do River Plate na Argentina

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O Estádio Más Monumental de Buenos Aires incorpora design acústico e audiovisual de nível mundial em sua transformação completa.

Após uma renovação integral entre 2020 e 2023, o Estádio Más Monumental, sede do Club Atlético River Plate e da seleção argentina de futebol, consolidou-se como um dos espaços esportivos e de entretenimento mais avançados do mundo.


Com capacidade para mais de 86 mil espectadores, é atualmente o maior estádio da América do Sul, estabelecendo um novo padrão global em infraestrutura e experiência do público.

Um dos pilares dessa transformação foi a modernização total do sistema de som, desenvolvida com a consultoria da WSDG, empresa internacional especializada em projetos acústicos e sistemas audiovisuais.

Som de precisão para um estádio histórico

O projeto foi realizado em colaboração com as marcas Bosch e Electro-Voice, combinando engenharia acústica avançada, cobertura uniforme e uma atmosfera sonora imersiva tanto para eventos esportivos quanto para grandes concertos.

A WSDG realizou uma análise técnica detalhada, propôs otimizações de design e supervisionou a calibração final no local, garantindo desempenho ideal em todas as áreas do estádio.

“Projetar para estádios é sempre buscar o equilíbrio entre clareza e energia emocional”, afirmou Sergio Molho, sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da WSDG. “No Más Monumental conseguimos criar uma experiência sonora que potencializa cada palavra, canto e momento musical com precisão e força.”

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De sistemas obsoletos à tecnologia de ponta

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Durante anos, o River Plate dependia de sistemas de som temporários alugados, instalados ao nível do campo, o que resultava em cobertura irregular e baixa inteligibilidade.


O sistema fixo anterior, instalado originalmente para a Copa do Mundo de 1978, já estava tecnicamente ultrapassado.

“Um novo sistema de som era uma condição indispensável para a renovação”, explicou Rodrigo Álvarez, arquiteto-chefe e gerente de construção do clube. “Era essencial não apenas para aprimorar a experiência do público, mas também por questões de segurança. Buscamos parceiros com experiência comprovada em estádios, e foi por isso que escolhemos a WSDG.”

O projeto final integrou alto-falantes de fonte pontual distribuídos e arranjos lineares montados nas arquibancadas, gerenciados por processamento digital de sinal (DSP) para manter coerência sonora em todo o estádio.


A WSDG também aplicou sua metodologia Technical Interior Design (TID) em áreas internas, melhorando a clareza da fala e a qualidade acústica de ambientes complementares.

Desafios estruturais e logísticos

Integrar um sistema de última geração em uma estrutura construída na década de 1930 exigiu um planejamento minucioso.

“Foi necessário reforçar as estruturas de concreto, modernizar os sistemas elétricos e coordenar as instalações sem interferir nos jogos e eventos em andamento”, destacou Álvarez. “Apesar das limitações, o resultado é um sistema que se integra visualmente à arquitetura e eleva a experiência geral do estádio.”

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Um novo padrão para torcedores e espetáculos

O impacto da modernização foi imediato. O River Plate encerrou 2024 como o clube com maior público do mundo, com média de 84.567 torcedores por partida e mais de 2,4 milhões de espectadores ao longo da temporada.

“A reação dos fãs e dos artistas foi extremamente positiva”, acrescentou Álvarez. “A melhoria na qualidade sonora foi perceptível desde o primeiro dia e foi um fator essencial para que o estádio fosse escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo de 2030.”

Design que amplifica a paixão

“É aqui que o design encontra a emoção”, resumiu Sergio Molho. “Seja em um gol decisivo ou em um show esgotado, nosso objetivo é garantir que cada som chegue a cada pessoa com clareza, potência e sem compromissos. Quando o sistema desaparece e só resta a experiência, sabemos que o trabalho foi bem-feito.”

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Bose Professional anuncia ajuste de preços a partir de dezembro de 2025

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O CEO John Maier comunicou a medida aos clientes da região das Américas, reforçando o compromisso da marca com a qualidade, a continuidade do fornecimento e o investimento em inovação.

A Bose Professional anunciou que realizará um ajuste moderado nos preços de todos os seus produtos a partir de 1º de dezembro de 2025, em razão do aumento contínuo nos custos de materiais, das tarifas internacionais e das pressões logísticas globais.

Em carta dirigida aos clientes, John Maier, CEO da Bose Professional, explicou que a empresa havia mantido seus preços estáveis durante o primeiro semestre do ano, como forma de oferecer estabilidade e transparência enquanto avaliava as mudanças no cenário comercial internacional.

“Nossos clientes mereciam estabilidade e transparência enquanto a situação global se ajustava”, afirmou Maier. “Graças a medidas como a renegociação de contratos com fornecedores, a transferência de parte da produção para regiões com tarifas menores e o uso de zonas de livre comércio nos EUA, conseguimos adiar o aumento por mais tempo do que a maioria das empresas do setor”.

No entanto, o executivo destacou que manter os preços atuais já não é sustentável sem comprometer a qualidade dos produtos e a capacidade de inovação da companhia. Por isso, o reajuste abrangerá todas as categorias de produtos da Bose Professional em toda a região das Américas.

Para reduzir o impacto sobre os projetos em andamento, a empresa informou que manterá os preços anteriores para todos os pedidos registrados ou orçamentos aprovados até 30 de novembro de 2025, desde que o envio esteja programado até 1º de janeiro de 2026. Os detalhes atualizados serão comunicados aos parceiros e distribuidores nos próximos dias.

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Maier reforçou que a decisão “não foi tomada de forma leviana” e reiterou o compromisso da Bose Professional com seus clientes e parceiros de negócios: “Desde que nos tornamos uma empresa independente, nosso foco tem sido construir relações de confiança e longo prazo. Embora fatores globais estejam além do nosso controle, nossos valores permanecem os mesmos: apoiar nossos clientes com comunicação clara, fornecimento confiável e investimentos contínuos em inovação.”

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Com essa medida, a Bose Professional busca garantir a sustentabilidade de suas operações e continuar desenvolvendo soluções que impulsionem o crescimento do mercado audiovisual profissional em todo o continente.

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