Guitarra
Entrevista: luthier Pedro Wood
Conheça a Wood Instrumentos Musicais, uma empresa handmade liderada pelo luthier Pedro Wood que faz guitarras e contrabaixos artesanais.
Fundada em 1997, atualmente localizada em Nova Friburgo/RJ, a Wood Instrumentos Musicais é uma empresa que sempre se dedicou a oferecer instrumentos diferenciados em termos de matéria-prima, tocabilidade e acabamento.
Ao longo dos anos, vários músicos de destaque do cenário nacional usaram (ou usam) um instrumento Wood. Dentre eles, o saudoso contrabaixista Nico Assumpção (Ivan lins, João Bosco, Wayne Shorter, Larry Coryell, dentre outros).
No ano de 2000, durante participação na Winter Namm (importante exposição que acontece anualmente em Anaheim, California, EUA) a marca conseguiu um importante reconhecimento vindo do mercado musical internacional, um de seus modelos exclusivos – o Wood Master 06 – foi premiado pela Harmony Central no Golden Axe Awards.
A fim de conhecer melhor a marca e sua proposta comercial, conversamos com Pedro Wood, músico e proprietário da marca. Ele nos contou um pouco sobre a história da empresa e sua proposta, explicou detalhes acerca das linhas de produtos oferecidas ao público, madeiras nacionais, dentre outros assuntos.
Conte-nos um pouco sobre a história da Wood Instrumentos Musicais?

Pedro Wood na feira Music Show
Pedro Wood: Desde o final dos anos 80/início dos 90 os instrumentos Wood eram feitos de forma artesanal, naquele sistema de sinal para compra dos insumos e finalização do pagamento contra a entrega. Os instrumentos acabavam demorando 08, 10, 12 meses para serem entregues e usavam peças conseguidas no mercado ou trazidas pelo próprio cliente, num sistema bastante informal. Eram ótimos instrumentos para a época, mas careciam de padrão e de um melhor acabamento, que é algo que exige estrutura.
Em 1997, por conta da notoriedade alcançada pela marca no RJ e pela crescente demanda por instrumentos de qualidade, foi fundada a Wood Instrumentos Musicais Ltda. O objetivo era o de profissionalizar a produção, padronizando e batizando modelos, melhorando a qualidade do produto com investimento em estrutura e até mesmo fazendo os instrumentos custarem menos graças à otimização da produção e à importação direta das partes mecânicas (Gotoh) e elétricas (EMG) que seriam usadas nos instrumentos e que seriam os padrões utilizados nos modelos. Acabamos por montar a fábrica no ES e a trabalhar quase exclusivamente com lojistas parceiros no próprio ES, assim como RJ, MG, PR e BA. Nessa época fabricávamos eminentemente contrabaixos – nossos modelos Scorpion e Master fabricados em série. Raras guitarras custom shop foram feitas. Em 2000 participamos como expositores da Winter NAMM em seu centésimo aniversário, quando um de nossos baixos foi premiado pela Harmony Central no Golden Axe Awards. Essa fase da fábrica no ES durou até 2002, quando nos mudamos para Nova Friburgo, RJ. Nosso objetivo nessa época era fabricação em série de instrumentos de alto padrão a um custo razoável para o consumidor. Tínhamos como filosofia da empresa o uso somente de madeira brasileira na confecção dos instrumentos.
Qual é a proposta atual da empresa?
Pedro Wood: Houve grandes mudanças no mercado do início do século para cá, que nos levaram a trabalhar apenas com fabricação e venda direta ao consumidor final (não mais com lojistas), a termos um foco maior na parte custom shop, a usar madeiras não brasileiras em alguns modelos a pedido de alguns músicos e a buscar algumas novas parcerias com profissionais de alto gabarito (Solano Luthieria nas linhas custom shop) e com outras empresas fabricantes de partes. Além das tradicionais partes Gotoh e EMG, passamos a usar em modelos tradicionais o hardware Hipshot, também usado nas linhas Custom, juntamente com Schaller, Christian Bove e captadores Malagoli. Em algum momento pretendemos fazer algo com a Nova Guitar Parts e com a Customy Pickups também. O objetivo é o de abrir mais o leque de opções para o consumidor de produtos custom, elevar a qualidade do produto final da Wood e proporcionar ao cliente a possibilidade de realmente ter o que deseja de seu instrumento personalizado.
A empresa oferece uma linha de guitarras e contrabaixos que abrange tanto os instrumentos com características vintage quanto modernas. São modelos customizáveis? O que o cliente pode escolher?
Pedro Wood: Nossas linhas baseadas em modelos tradicionais são as linhas T-Rex Custom e T-Rex Classic. Na T-Rex Custom, que é uma releitura de modelos clássicos com algumas modificações de projeto, o músico pode escolher acabamento, captação, cor do hardware e alguns outros detalhes. Ele pode ter o instrumento clássico do jeito que quiser, da cor que quiser e com o som que quiser. Já na linha T-Rex Classic acabamos por “respeitar” mais as características dos projetos originais, não usando as madeiras exóticas e nem as pequenas modificações de projeto existentes na linha Custom. Hoje há uma tendência à “fusão” dessas duas linhas por causa de algumas demandas de consumidores.
Quais são os grandes diferenciais dos instrumentos Wood?
Pedro Wood: Nosso grande diferencial sempre foi o atendimento ao cliente, a orientação correta para que ele alcance seus objetivos dentro das possibilidades do que deseja. Em muitas ocasiões as pessoas entraram em contato com dúvidas sobre variados assuntos ligados à sonoridade, à mecânica, à tocabilidade e a tantos outros fatores dentro do universo dos instrumentos musicais e foram atendidas, orientadas, mesmo sem terem adquirido nenhum instrumento Wood. Com relação ao produto, o uso de madeira brasileira cuidadosamente escolhida, de partes e peças sempre de ponta e o esforço para ter um acabamento impecável sempre foram diferenciais importantes desde a fundação da empresa. Hoje estamos aprimorando ainda mais essa exigência de qualidade total em nossos produtos.
Além dos modelos clássicos, você também disponibiliza instrumentos com design exclusivo. Como é a aceitação do público com relação a estes modelos? O músico brasileiro é aberto às inovações?
Pedro Wood: A aceitação é muito boa. Nossos modelos de baixos Scorpion e Master já estão há mais de 20 anos no mercado, muitas unidades foram fabricadas e circulam por aí. Já as guitarras Harpia Custom, lançadas a pouco mais de 02 anos, têm agradado bastante a quem as experimenta. Entre os músicos, certos segmentos são abertos a inovações, gostam de testar, experimentar e descobrir, enquanto outros segmentos são ainda muito conservadores, presos ao fetiche nas coisas mais antigas e acabam não experimentando as novidades tecnológicas que surgiram nesse século. De maneira geral o músico brasileiro mais jovem acaba sendo bem mais conservador e preso ao passado do que os músicos norte-americanos, europeus e asiáticos mais jovens, que adoram novidades e coisas diferentes, principalmente exóticas. Curiosamente, os guitarristas costumam ser mais conservadores e presos aos fetiches do que os baixistas.
A maioria dos modelos da Wood tem como matéria-prima espécies de madeiras brasileiras. Qual delas você poderia destacar como suas preferidas?
Pedro Wood: Dentre as muitas espécies que utilizamos eu destaco a cabreúva – minha espécie preferida para braços de instrumentos parafusados. Essa madeira foi-me apresentada pelo Alexandre Carrozza em 2013 como substituto do pau-marfim nos baixos Scorpion fabricados a partir de 2014. Eu buscava na ocasião uma madeira exótica para os braços exatamente para fugir do visual “maple like” do pau-marfim que usávamos antes. É uma madeira visualmente exótica – como eu queria que fosse quando o modelo Scorpion foi repaginado -, de bom manuseio para beneficiamento e usinagem, extremamente estável e de ótima dureza para a função. Não à toa foi a espécie escolhida para os braços das guitarras Wood Harpia Custom e de todos os instrumentos da linha Wood T-Rex Custom. Além da cabreúva, usamos para variadas funções: cedro, mogno, jequitibá, pau-ferro, imbuia, roxinho, muiracatiara etc.
O músico brasileiro ainda é preconceituoso com relação à utilização dessas madeiras?
Pedro Wood: De modo geral, sim, bastante. Como disse anteriormente, muitos são presos a alguns dogmas especialmente quando falamos de madeiras, e não por terem conhecimento da matéria. Os músicos de outros continentes, que em geral também não têm conhecimento da matéria, já são muito mais abertos nesse sentido. O fato é que a esmagadora maioria conhece pouco ou nada a respeito de madeiras e de suas funções e influências num instrumento musical elétrico. Há muita crendice e muitas lendas nesse universo, até mesmo entre os luthiers.
Você participou da última edição da Music Show. Qual é a importância deste tipo de exposição para o mercado de instrumentos musicais brasileiros? Como foi a sua experiência?
Pedro Wood: Participamos como expositores da primeira edição da Music Show em 2018 e também da edição 2019 (última). A feira já é o marco principal do mercado da música no Brasil. Veio com uma proposta inovadora e foi pioneira em mostrar ao público o trabalho dos pequenos fabricantes no “Pavilhão Handmade”. Há muita coisa boa sendo feita no Brasil. Aquela parcela do público despida de preconceitos e que gosta de novidades e inovações aproveitou muito essa parte da feira nessas duas edições, podendo ver os produtos de perto e conversar com os fabricantes, esclarecendo dúvidas, falando sobre curiosidades etc. A Music Show, que também tem os estandes das grandes importadoras de marcas importadas, a área voltada para negócios, os palcos e eventos musicais paralelos e toda a estrutura necessária a uma feira desse porte, é um evento que o músico não pode deixar de ir e que o pequeno fabricante deve tentar ao máximo participar.
Alguma novidade programada para 2020?
Pedro Wood: 2020 deve ser um ano de grandes reformulações estruturais na Wood. A grande mudança será o maior investimento no setor custom shop para atender àquelas demandas mirabolantes de instrumentos totalmente com a cara do músico, totalmente fora de série. Estamos firmando algumas novas parcerias com o intuito de facilitar orçamentos e execuções desse tipo de instrumento, que por vezes acaba sendo algo bastante complexo dependendo dos detalhes pedidos pelo músico. Estamos trabalhando também no canal da Wood no YouTube, que falará bastante de sonoridade e de detalhes estruturais dos instrumentos quase sempre desconhecidos pelos músicos, além de um site interativo com consultas automáticas de customização, parcelamento e logística que esperamos que esteja pronto antes de Setembro. Pretendemos lançar oficialmente durante a Music Show 2020 o modelo de guitarra Wood Harpia Custom 7, que apesar de ter tido seu protótipo apresentado e testado durante a NAMM 2019 e até de já ter tido unidades vendidas não pôde ser oficialmente lançada na Music Show 2019.
Considerações finais?
Pedro Wood: O mercado da música vem mudando bastante com o passar dos anos. Grandes marcas têm cada vez mais perdido espaço no mercado high end para pequenos empreendedores. Se empreender no Brasil não fosse tão difícil e tão caro, talvez os pequenos fabricantes tivessem mais recursos e mais facilidades de divulgação e comercialização de seus produtos. A iniciativa pioneira da Music Show em 2018, criando em sua primeira edição o Pavilhão Handmade e dando oportunidade aos pequenos fabricantes, deu um grande empurrão na direção de uma mudança no mercado. Há no Brasil vários pequenos fabricantes de instrumentos musicais elétricos, acústicos, de percussão, partes e peças, amplificadores, efeitos etc., todos tentando, apesar das muitas dificuldades do custo Brasil, fazer seus produtos, mostrá-los e comercializá-los. Vale a pena pesquisar sobre eles, ir vê-los nas feiras, nos sites, nas plataformas digitais e realmente analisar se esses produtos atenderão às suas demandas mais do que os produtos importados, eventualmente com custo menor e sempre com atendimento diferenciado. Podendo, não deixem de visitar a Music Show 2020, de 24 a 27 de Setembro no São Paulo Expo!
Mais informações da Wood Instrumentos Musicais em:
- Site: https://www.woodguitars.com.br
- Instagram: https://www.instagram.com/woodinstrumentos
- Facebook: https://pt-br.facebook.com/woodguitars
- Baixo Wood Master premiado durante a NAMM 2000
- Baixo Wood Master Elite 6 2015
- Baixo Wood T Rex Custom JB 2018
- Baixo Wood T Rex Custom P 2017
- Estande da Wood durante a Music Show 2018
- Fábrica da Wood em Vila Velha-ES em janeiro de 1999
- Guitarra Wood Harpia Custom 2017
*Autor: Álvaro Silva, apaixonado por música, guitarra e luteria. Criador do blog Guitarras Made In BraSil, espaço dedicado à divulgação dos trabalhos de profissionais brasileiros que produzem guitarras, contrabaixos e violões custom shop.
Guitarra
Nova American Ultra Luxe Vintage da Fender com inspiração clássica e moderna
Nova série apresenta guitarras Stratocaster e Telecaster com visual retrô e recursos atualizados como captadores Pure Vintage, acabamento envelhecido e trastes de aço inox.
A Fender Musical Instruments Corporation anunciou o lançamento global da coleção “American Ultra Luxe Vintage”, que combina a essência da tradição Fender com o que há de mais refinado em construção e tecnologia sonora.
Inspirada nos modelos American Ultra II, a nova linha traz edições especiais das lendárias Stratocaster e Telecaster, com referências visuais e técnicas das décadas de 1950 e 1960. Entre os destaques estão os captadores Pure Vintage, acabamento em laca nitrocelulósica envelhecida Heirloom, trastes de aço inoxidável e recursos eletrônicos modernos, como a chave S-1 Switching.





Tamanho histórico, desempenho contemporâneo
Os modelos incluem versões ’50s e ’60s da Stratocaster, uma edição HSS equipada com humbucker Haymaker, além das Telecaster ’50s e ’60s Custom. Todos são construídos com madeiras selecionadas, contornos esculpidos e braço quartersawn em formato “D” moderno, com bordas arredondadas Ultra e marcadores Luminlay.
O hardware de performance inclui tremolo de dois pontos com selas de aço inoxidável, porca Graph Tech TUSQ e tarraxas com trava, garantindo afinação precisa e trocas de corda ágeis.
Estética vintage, ergonomia refinada
A série chega em cores clássicas como Butterscotch Blonde, 3-Color Sunburst, Ice Blue Metallic, Fiesta Red e Lake Placid Blue. Cada instrumento oferece acesso facilitado às casas agudas por meio do encaixe de braço rebaixado — um diferencial valorizado por músicos exigentes.
“Com a linha American Ultra Luxe Vintage, redefinimos o equilíbrio entre legado e inovação”, afirmou Max Gutnik, Chief Product Officer da Fender. “É uma homenagem à nossa história com os padrões mais altos da fabricação moderna.”
Veja uma demo neste vídeo.
Guitarra
Guitarras smart: O teste definitivo das guitarras inteligentes que estão mudando o mercado brasileiro
Imagine tocar no Lollapalooza com apenas uma guitarra e um cabo. Sem pedais, sem amplificador, sem nada além do instrumento. Impossível? Não mais.
Testamos as três guitarras smart mais vendidas do Brasil e descobrimos qual realmente entrega o que promete – e qual pode fazer você jogar dinheiro fora.
Por que este comparativo é diferente (e por que você deveria se importar)
Convidamos Thiago Ferreira, guitarrista profissional com 15 anos de experiência em palcos e estúdios, para testar sem filtros a Tagima SixMART, Michael GMS250 e Mooer GTRS. O resultado? Algumas surpresas que vão mudar sua decisão de compra.
Mas antes, a pergunta de R$ 7.000: por que comparar guitarras de R$ 1.400 com uma de R$ 6.000?
Porque elas prometem a mesma coisa – substituir seu setup tradicional – mas apenas uma realmente consegue. É a diferença entre comprar uma bicicleta motorizada e um carro elétrico. Ambos têm motor, mas só um te leva na estrada.
Os números que você precisa saber antes de qualquer decisão
| Características | Tagima SixMART | Michael GMS250 | Mooer GTRS S800 |
| Preço real (agosto/2025) | ~R$ 1.500 | ~R$ 1.400 | R$ 4.500-11.000 |
| Efeitos integrados | 5 fixos | 5 com variações | 110-128 via app |
| Simulação de amp | Não | Não | Sim (guitar sims + amps) |
| App/Bluetooth | Não | Não | Sim (GTRS App) |
| Gravação USB direto | Não (só P2) | Não (só P2) | Sim (USB-C OTG) |
| Bateria | 2x pilhas AA | 2x pilhas AA | Recarregável Li-ion |
| Autonomia | Não informada | Não informada | ~10 horas |
| Saída para fones | Sim (P2) | Sim (P2) | Sim (P2) |
| Bag incluída | Não | Não | Sim (gig bag) |
| Footswitch | Não | Não | GWF4 opcional* |
| Economia real em equipamentos | R$ 800 | R$ 1.000 | R$ 5.500-12.000 |
Tagima SixMART: a pioneira nacional tem mérito

O teste real: o que descobrimos quando o hype encontra a realidade
Junto com a Michael, a Tagima merece crédito por democratizar guitarras inteligentes no Brasil. Por R$ 1.500, você leva uma HSS com 5 efeitos integrados (overdrive, distortion, chorus, delay e reverb) que funciona com 2 pilhas AA comuns, com um design muito bom, bem acabada e head stock moderno.
O que Thiago Ferreira descobriu no teste: “Uma guitarra com pegada de instrumento para iniciantes, com praticidade de ter efeitos embutidos e facilidade para estudos com saída para fone na própria guitarra. Boa construção e acabamento com excelente custo x benefício.”
Mas ele também alertou: “Overdrive e distorção não permitem regulagem. O knob controla delay ou chorus, e no topo dele só o reverb. O chorus é mais utilizado e deveria ter ficado no lugar do reverb – faria mais sentido escolher delay ou reverb, com chorus independente. E não acompanha bag.”
Os detalhes técnicos que importam na SixMART:
- Configuração HSS com chave de 5 posições (versão Strato)
- Saída P2 para fones – estude sem incomodar
- Entrada aux P2 – toque junto com backing tracks
- Alimentação por 2 pilhas AA – fáceis de encontrar
- Sem simulação de amplificador – som “cru” precisa de amp
Michael GMS250: tecnologia brasileira que acerta

Diferenciais reais da GMS250:
- Sistema push-pull inteligente – desligado, não gasta bateria
- Reverb com duas variações (Room e Hall)
- Trastes extra-jumbo – facilitam bends e solos
- DSP integrado com processamento digital
Thiago observou que ambas são “guitarras irmãs” no conceito: “Para estudo e prática casual, tanto a Michael quanto a Tagima cumprem bem o papel. A escolha acaba sendo por detalhes – tipo reverb simples ou com variações.”
Mooer GTRS: quando “inteligente” significa algo completamente diferente

Aqui a conversa muda de nível. A GTRS não é uma guitarra com efeitos – é um sistema completo de produção musical.
O que Thiago descobriu que muda tudo: “Uma verdadeira guitarra inteligente, com inúmeras possibilidades, inclusive uso profissional. Permite configuração e regulagem de TODOS os efeitos via app, além de recursos que transformam completamente a experiência.”
O que a GTRS realmente oferece (dados oficiais verificados):
- Sistema GTRS Intelligent Process:
• 110-128 efeitos editáveis via app (varia por firmware)
• Guitar Simulation Mode – até 16 tipos de guitarra
• Múltiplos amps e gabinetes simulados
• Looper de 80 segundos para composição
• 40 ritmos de bateria integrados
• Gravação USB-C direto (OTG) para PC/smartphone - Hardware diferenciado por série:
• S800 Standard: Trastes nickel silver, tarraxas padrão, madeiras selecionadas
• P800 Professional: Trastes aço inox, locking tuners, ponte Wilkinson, singles hum-canceling SCN-1 - Praticidade real:
• Bateria Li-ion 4000mAh recarregável via USB-C
• ~10 horas de autonomia comprovada
• Gig bag incluída (economia de R$ 150)
• Footswitch GWF4 sem fio opcional (alguns kits incluem)
Thiago foi enfático: “Qualidade e regulagem dos efeitos, recursos do app, bateria recarregável, visual, acabamento e qualidade do hardware. Quando me perguntei sobre contras, a resposta foi clara: nenhum.”
A matemática brutal: quanto você realmente economiza (ou gasta)
Comprando uma guitarra smart da Michael ou Tagima você economizaria em periféricos:

Comprando uma guitarra smart da Mooer GTRS você economizaria em periféricos

Para músicos: a verdade que ninguém te conta
Se você está começando agora:
Tagima ou Michael resolvem. Por R$ 1.400-1.500, você tem tudo para praticar em casa. Mas prepare-se: em 6 meses você vai querer mais.
Se você já toca há algum tempo:
Pule direto para a GTRS. A diferença de R$ 3.500 parece muito, mas você vai gastar isso em pedais de qualquer forma. Melhor investir uma vez só.
Se você é profissional ou semi-profissional:
Não perca tempo. A GTRS é a única das três guitarras que você pode levar para um estúdio ou palco e ter um ‘tudo em um’ realmente profissional. E sim, dá para tocar no Lollapalooza só com ela e um cabo.
Para lojistas: como vender cada uma (e quando)
Cliente com R$ 1.500 máximo:
Mostre Tagima e Michael lado a lado. Argumento: “Com qualquer uma dessas, você sai tocando hoje mesmo. Ambas incluem 5 efeitos que custariam R$ 1.400 se comprados separadamente.”
Cliente que você visualiza o potencial musical
Demonstração ao vivo é crucial. Conecte a Mooer GTRS direto na mesa/interface e mostre a diferença de ter simulação de amp. Argumento: “A diferença de preço (R$ 3.500) você gastaria em pedais em 1 ano. Com a GTRS, você tem tudo isso mais gravação USB, 128 efeitos editáveis e nunca mais precisa comprar pedais.”
Cliente cético sobre guitarras digitais:
Foque no hardware. Argumento: “Mesmo desligada, a GTRS é uma guitarra premium. Trastes de aço inox que duram 5x mais (modelo P800), madeiras selecionadas, ponte Wilkinson. É um instrumento que você usaria mesmo sem os efeitos.”
O veredito final: não existe guitarra smart ruim, existe guitarra errada para seu momento
Tagima SixMART
Compre se: Você nunca teve pedais, está começando, ou precisa de uma guitarra silenciosa para apartamento.
Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários
Michael GMS250
Compre se: Você prefere produtos nacionais, gosta do sistema push-pull, ou já é fã da marca. Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários
Mooer GTRS
Compre se: Você leva música a sério, grava, faz shows, ou simplesmente quer o melhor.
Não compre se: Seu orçamento máximo é R$ 2.000 e você não consegue parcelar.
Nota final: 9/10 para qualquer nível.
A pergunta de 1 milhão: guitarras smart são o futuro?
Depois de testar as três, Thiago Ferreira resume: “Para iniciantes, Tagima e Michael são revoluções de acesso. Para profissionais, a GTRS é revolução de conceito. Em 5 anos, carregar pedais vai parecer tão antiquado quanto usar discman em 2025.”
O futuro já chegou. A questão não é SE você terá uma guitarra inteligente, mas QUAL você pode pagar agora. E com este guia, pelo menos você não vai errar na escolha.
Quer testar estas guitarras? Procure a loja de instrumentos mais próxima.
Guitarra
Novos modelos Manson Meta Series MBM-2H
A Manson Meta Series MBM-2H ganha novos acabamentos, versões para canhotos e ferragens em preto.
A colaboração entre Matthew Bellamy (guitarrista do Muse), a Manson Guitar Works e o fabricante Cort apresenta novidades na premiada linha Manson Meta Series MBM-2, que agora inclui novas cores, opções para músicos canhotos e ferragens com acabamento preto.
Um dos lançamentos mais aguardados é o retorno do acabamento Red Sparkle, um verniz brilhante com glitter que presta homenagem às guitarras “Santa” utilizadas por Bellamy em shows e gravações. Essa versão está disponível tanto com dois humbuckers de design Manson quanto com o sistema Sustainiac, que substitui o captador do braço por um sistema de sustain ativo com três modos de funcionamento contínuo.
A linha também recebe um novo acabamento em Satin Olive Green, disponível nas mesmas configurações e também com versão para canhotos. Com essas adições, a série MBM-2H passa a contar com três opções de cor — incluindo o popular Satin Black —, duas configurações eletrônicas e modelos voltados para guitarristas canhotos.
Os modelos mantêm as características que renderam prêmios como o Total Guitar 5/5 Platinum, Electric Guitar of the Year (MIA/Guitarist) e Guitarist Signature Guitar of the Year. Entre os destaques estão o braço com raio composto, o botão kill para efeitos do tipo stutter e o design elegante típico da Manson Guitar Works.




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