A Solez se mostra o melhor custo x benefício do mercado brasileiro. O fato de ser nacional demonstra que nossos fabricantes estão cada vez mais oferecendo produtos com alto padrão de qualidade, aptos a concorrer com qualquer marca de fora e com a vantagem de custarem menos, no caso da Solez, a tecnologia DLP eleva a marca – na minha opinião – ao mesmo nível de produtos como a Elixir, por exemplo.
Cordas Solez são boas? Analisamos a cordas Solez .011 com DLP em uma Fender Strato, minha velha companheira de estrada. De cara já pude perceber o ótimo equilíbrio delas
Quando o assunto são as cordas para instrumentos musicais, as dezenas de marcas no mercado, de diferentes composições (liga), estilos, cores e preços podem criar dificuldade na maioria dos músicos para a escolha correta. O objetivo deste teste é passar a minha experiência com as cordas Solez, produto brasileiro, que vem quebrando paradigmas.
Conhecendo a marca
A Solez Strings é uma empresa nacional que já está no mercado há bastante tempo, desde dos anos 2000, para ser exato. Possui um extenso mix de produtos: de cordas para viola caipira às cordas de pedais steel, passando por violões, guitarras e contrabaixos. Recentemente a Solez ampliou sua linha lançando produtos para limpeza de cordas e polimentos de instrumentos.
Primeiras impressões das cordas Solez
A empresa introduziu uma tecnologia chamada de DLP – Dual Layer Protection -, que são duas camadas de proteção aplicadas nas cordas primas que impedem a oxidação causada pelo suor e a gordura das mãos ao entrarem, em contato direto com o aço. Na prática, isto faz com que a corda mantenha o brilho e o timbre por mais tempo que as cordas convencionais/sem a proteção.
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Atualmente no mercado há três marcas com tecnologias similares, a Elixir, D’Addario EXP, Ernie Ball NeverRust e a nacional Solez. Cada uma pleiteia um ganho tecnológico e patente própria.
As cordas Solez vem em uma atrativa embalagem e estão separadas por saquinhos individuais. Na minha opinião isto ajuda na hora de colocá-las.
Mas será que as cordas Solez duram mesmo?
Bom, isso é o que todo mundo se pergunta. Pois, no caso da Elixir, D’Addario EXP e Ernie Ball NeverRust paga-se um valor mais alto em relação as cordas sem proteção anti-ferrugem e tem o seu porquê (além de altos impostos, diferença cambial etc). As cordas duram mais, sustentam a afinação e uma vez que se toca em cordas premium é difícil aceitar outras. Ouvido de músico é coisa preciosa!
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No caso das cordas Solez, seu valor é bem atrativo (em torno de R$40 – ref. dez/2017) e dependendo do uso, pode durar três meses tranquilamente. No meu caso (sou guitarrista), venho utilizando a Solez continuamente a pouco mais de um ano, até o momento, três meses tem sido a média de duração. Considere ainda que uso bastante, tocando quase todo dia e fazendo show aos finais de semana.
Isto, ao meu ver, torna a Solez o melhor custo x benefício do mercado. Faço uma observação: uma excelente maneira de prolongar ainda mais a vida útil de suas cordas é a utilização do limpador de cordas (Solez ou outras marcas), pois devido a ação do suor e da gordura, suas cordas podem perder o timbre dos bordões. Para isso a Solez desenvolveu seu próprio limpador de cordas que melhora o desempenho e durabilidade de suas cordas.
O teste das cordas Solez .011 com tecnologia DLP
Nesse teste utilizei cordas Solez 0.11 colocadas em uma Fender Strato, velha companheira de estrada. De cara pude perceber o ótimo equilíbrio delas. Logo após colocadas elas já estavam segurando afinação, diferente das cordas que já testei e que por algum tempo continuam dilatando tornando-se mais difícil de afinar.
Na parte sonora, utilizando amplificador profissional com som limpo, as cordas responderam com timbre cristalino e encorpado, com boa ressonância e com certa facilidade para harmônicos naturais por toda extensão do braço.
Com o amplificador um pouco mais sujo, numa pegada hard rock, consegui boa entonação e firmeza ao dar bends, achei elas um pouco menos macias que a Elixir, porém com mais pegada, o que eu particularmente prefiro.
Cordas deste tipo facilitam o tocar, principalmente se você exige bastante das regiões mais agudas do braço.
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Já com a guitarra distorcida, mantém-se o timbre encorpado e brilhante, porém com aquele punch que o drive proporciona. Entre Elixir e a Solez, notei que apesar de pouca coisa mais macia, para mim a Elixir perde em timbre e a Solez possui mais brilho, principalmente em som limpo.
Normalmente não costumo passar flanela após tocar, minhas mãos tem aquela sudorese destruidora, mas já fazem aproximadamente dois meses que coloquei a Solez e venho utilizando o limpador de cordas, o resultado é perceptível. As cordas ainda estão como novas, principalmente nas cordas mais grossas Ré, Lá e Mi. Eu recomendo o uso deste produto tipo ‘limpa corda’, ele fará com que as elas durem mais.
Pontos positivos das cordas Solez
Um ponto, digamos, super-positivo é que os encordoamentos Solez para guitarra vem com duas cordas extras, sendo uma Mizinha e uma corda Si. Às vezes, dependendo do estado do saddle da ponte que pode cortar a corda ou até mesmo no caso de quem tem a mão pesada isso pode ser uma ‘mão na roda’. Outro ponto positivo é a maciez e o timbre que a corda possui e além de manter bem o equilíbrio da afinação, possui um brilho excelente. Facilitando assim os harmônicos naturais e também artificiais (pic harmonics).
Outro fator importante que as vezes passa desapercebido é o acabamento das cordas na parte da bolinha pois, se essa parte não está bem acabada, a corda acaba cedendo ou como já vi algumas vezes, se soltando da bolinha. O bom acabamento nessa parte proporciona uma melhora na estabilidade da afinação.
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Pontos negativos das cordas Solez
Bordão das cordas Solez e da Elixir
Existem dois pontos que podemos descrever como negativos. Um é o fato de que com o tempo os bordões possam perder o brilho, ficando com o som um pouco opaco, para isso recomendamos o uso limpador de cordas que mencionamos anteriormente.
O outro é na parte do acabamento das cordas, mas não pela qualidade do mesmo, mas por uma pequena diferença que notamos. As partes do acabamento acabam sendo um pouco maiores que a Elixir, por exemplo. Mas no que isso influencia? Bom, quando falamos em Pontes Tune-o-Matic, algumas pessoas costumam passar as cordas por cima, fazendo o chamado Top Wrapping. Quando fiz isto com a Solez, utilizando uma Gibson Les Paul, pude notar que esse acabamento sobra, ou seja, ele fica pra fora da ponte. Nesse caso quando você vai fazer o Top Wrapping essa sobra atrapalha, porque na hora de passar a corda ela acaba não fazendo o contorno da ponte como deveria. Ela dobra de uma forma abrupta que pode vir causar o rompimento da mesma mais facilmente.
Considerações finais do teste com as cordas Solez
A Solez se mostra o melhor custo x benefício do mercado brasileiro. O fato de ser nacional demonstra que nossos fabricantes estão cada vez mais oferecendo produtos com alto padrão de qualidade, aptos a concorrer com qualquer marca de fora e com a vantagem de custarem menos, no caso da Solez, a tecnologia DLP eleva a marca – na minha opinião – ao mesmo nível de produtos como a Elixir, por exemplo.
Brilho, resistência, equilíbrio e extras são as principais qualidades destas cordas. Com toda certeza podemos afirmar que, ao adquirir, você estará realizando uma boa compra.
Compre online (clique aqui) ou de preferência em uma loja perto de você
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Instrumento autografado pela icônica banda de hard rock pode ser adquirido por meio de uma rifa com 100 números disponíveis
O radialista Paul Martins, conhecido por seu trabalho na Kiss FM, está promovendo uma rifa especial para os fãs de rock e músicos. Ele está sorteando uma guitarra Tagima autografada pelos integrantes do Scorpions, uma das bandas mais icônicas do hard rock mundial.
O instrumento foi assinado durante uma das passagens da banda pelo Brasil, em uma promoção realizada pela rádio. Na ocasião, duas guitarras foram levadas para serem assinadas, mas apenas uma foi sorteada. A outra permaneceu com Martins, que agora a disponibiliza por meio desta ação.
A rifa conta com 100 números disponíveis pelo valor de R$ 25 cada. O radialista convida os interessados a participarem e divulgarem a iniciativa. Para mais informações, os participantes podem entrar em contato diretamente com Paul Martins.
Influencer declarou que a fabricante de pedais havia encerrado suas atividades.
A disseminação de informações falsas, popularmente conhecidas como fake news, é um dos maiores desafios da era digital. A desinformação não apenas afeta pessoas, mas também pode gerar danos significativos para empresas, setores produtivos e até comunidades inteiras. Recentemente, a fabricante de pedais Fuhrmann enfrentou um exemplo desse fenômeno, quando informações incorretas foram divulgadas por um influenciador digital.
Em um vídeo publicado por Leo Godinho (removido por violar os Termos de Serviço do YouTube), dois modelos antigos de pedais da Fuhrmann foram avaliados, mas o conteúdo incluiu afirmações incorretas sobre a empresa. Entre as declarações, Godinho afirmou que “fontes semi-oficiais” teriam confirmado o encerramento das atividades da Fuhrmann no Brasil, sugerindo ainda que a marca estaria operando exclusivamente por meio de vendas online e, possivelmente, descontinuaria até mesmo essa operação.
Ao buscar esclarecimentos, o CEO da Fuhrmann, Jorge Fuhrmann, classificou o caso como “extremamente preocupante” e lamentou o impacto da desinformação nas redes sociais. Ele assegurou que a empresa está, na verdade, em plena atividade e preparando lançamentos para 2025. “Não faria sentido algum investir no desenvolvimento de novos produtos para, depois, encerrar as atividades”, afirmou.
Investimentos em tecnologia e produção local
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Com sede em Penápolis, interior de São Paulo, a Fuhrmann mantém sua operação em uma fábrica de 650 m², onde produz cerca de 800 pedais por mês. Segundo a empresa, ao longo de seus 18 anos de atuação, tem investido consistentemente na qualificação de colaboradores, em novas tecnologias e em maquinário avançado para aprimorar processos.
Os pedais da nova linha são mais compactos e eficientes, equipados com componentes SMDs (Surface-Mount Devices) que são montados automaticamente, trazendo inovação e modernidade aos produtos da marca. Jorge Fuhrmann destacou ainda que a empresa não possui planos de terceirizar sua produção.
Combate à desinformação
Como medida para evitar episódios similares no futuro, a Fuhrmann anunciou a criação de uma seção especial em seu site voltada à imprensa, influenciadores e ao público em geral. O objetivo é divulgar notas oficiais e esclarecer dúvidas sobre a empresa e seus produtos, combatendo possíveis boatos antes que eles se espalhem.
O episódio reforça a importância de verificar informações antes de compartilhá-las, especialmente em um ambiente digital onde rumores podem ganhar grandes proporções rapidamente.
A marca, conhecida por suas réplicas de guitarras Fender e Gibson, acumula uma dívida substancial e encerra suas operações
A renomada fabricante japonesa de guitarras Fernandes Co., Ltd. declarou falência, marcando o fim de uma era para a icônica marca conhecida por suas réplicas acessíveis de guitarras Fender e Gibson. O anúncio foi feito em 13 de julho de 2024, enquanto a empresa luta contra uma dívida substancial.
Fundada em 1969, a Fernandes rapidamente ganhou destaque com suas réplicas de guitarras acessíveis e de alta qualidade. A marca conquistou um forte público entre músicos, incluindo artistas notáveis como Billie Joe Armstrong, do Green Day, que tocou uma guitarra Fernandes Revival RST-50 estilo Strat. Ao longo dos anos, a Fernandes expandiu sua linha de produtos para incluir baixos, amplificadores e o inovador captador Sustainer, que se tornou o favorito entre artistas que buscavam sustentar notas por longos períodos.
Apesar de sua história notável, a Fernandes enfrentou desafios significativos nos últimos anos. O aumento do mercado de instrumentos de segunda mão e a intensificação da concorrência contribuíram para a queda nas vendas. No exercício fiscal encerrado em janeiro de 2022, as vendas da empresa despencaram para 166,08 milhões de ienes, resultando em uma perda final de 24,14 milhões de ienes. As dificuldades financeiras foram agravadas quando a Osaka Fernandez Co., Ltd., uma entidade relacionada, declarou falência em abril de 2023 devido a vendas fracas.
As obrigações totais da Fernandes alcançaram 433,89 milhões de ienes (aproximadamente US$ 2,75 milhões) em janeiro de 2024, de acordo com a Tokyo Shoko Research. Os problemas de fluxo de caixa da empresa agora tornaram impossível a continuidade das operações. Em uma declaração em seu site, a Fernandes expressou pesar pela situação, pedindo desculpas pelo transtorno causado a credores e parceiros comerciais. A empresa confiou o processo de falência a Satoshi Sugita, do escritório de advocacia Orion Ikebukuro Higashiguchi.
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O legado da Fernandes inclui não apenas suas guitarras, mas também seu impacto na indústria musical por meio de endossos de artistas e do desenvolvimento do captador Sustainer. O captador, que usa eletromagnetismo para vibrar as cordas e produzir um sustain infinito, continua sendo um recurso muito procurado por músicos. Embora o futuro da Fernandes permaneça incerto, há esperança de que outra empresa possa resgatar a marca, dada sua rica história e produtos icônicos.
A falência da Fernandes marca um momento significativo na indústria musical, encerrando mais de cinco décadas de inovação e influência. O compromisso da empresa com guitarras de qualidade acessível deixou uma impressão duradoura, e seus produtos continuarão a ser valorizados por músicos em todo o mundo.