Adriana Sanchez mostra como obter patrocínio de 100 mil ou mais para realizar seu projeto de música.
Criadora da banda feminina Barra da Saia e com conquistas significativas com sua carreira solo, Adriana Sanchez lança curso voltado aos artistas independentes que querem aprender a utilizar as leis de incentivo e impulsionar suas carreiras.
Em parceria com a Música & Mercado, a artista oferece um link diretopra primeira aula que mostrará onde estão as fontes deste patrocínio e você verá que é completamente possível alcançar a aprovação para usar das Leis de incentivo, Editais e entender quais os melhores momentos para usar cada uma delas a seu favor.
Em 2020, em plena pandemia, ajudou muita gente a aprovar projetos, mas conta que sobrou dinheiro da Lei Aldir Blanc porque faltou projetos, os profissionais não sabiam da existência ou não sabiam como elaborar um projeto.
Pensando nisso Adriana Sanchez criou um projeto para conscientizar e capacitar profissionais da música chamado Jornada Viva de Música que está acontecendo está semana 100% gratuito e 100% online, onde explica como o profissional da música pode conquistar 100 mil ou mais de patrocínio para seus projetos de música aprendendo a lidar com estas oportunidades ainda pouco exploradas pelos músicos.
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Através das Leis de Incentivo à Cultura e Editais de Cultura você pode ter patrocínio para gravações de álbuns, circulação de shows, DVD, clip, festivais, oficinas, documentário, ou seja, infinitas formas de fazer você criar uma relevância e se tornar mais.
Essas oportunidades existem para todo profissional da música, o que afasta ele do patrocínio não é o número de seguidores ou ser famoso, mas sim saber elaborar de forma assertiva e viável o seu projeto.
Como ganhar dinheiro com música?
Segundo Adriana Sanchez, um artista começa a ganhar dinheiro com música quando entende que a responsabilidade do sucesso da sua carreira depende exclusivamente dele, do seu planejamento, de uma estratégia pensada e principalmente quando ele passa a entender a importância de investir em conhecimento e entender tudo que engloba sua profissão.
Um cantor só precisa cantar bem, certo? Errado, cantar é o mínimo que ele precisa fazer, ele tem que entender de gestão de carreira, da importância de dominar assuntos como direitos autorais, participar ativamente da parte criativa, técnica e administrativa da sua marca, do seu produto, porque um artista comercial é um produto.
Este produto pode gerar muita renda e muito lucro através da diversidade de produtos na esteira e da realização dos seus projetos musicais, indo muito além das contratações tradicionais que estamos acostumados.
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“Um artista independente não pode se acomodar, não pode sentar e esperar simplesmente que as oportunidades caiam no colo ou que alguém faça sua carreira decolar”, explica Adriana.
Em 2013, a artista começou a mergulhar no universo das Leis de Incentivo à Cultura e Editais de Cultura Privados e Governamentais.
Através destas oportunidades, o profissional da música propõe um projeto cultural, elaborado com todos os requisitos exigidos e se ele for aprovado é possível realizar diversos projetos totalmente patrocinados através da verba direta no caso dos editais de cultura e da verba indireta, através das leis de incentivo à cultura.
Segundo ela, os profissionais da música, ainda são muito desinformados e muitos nunca tentaram participar , outros nem sabem da existência disso e outros, pior, tem uma ideia errada e limitante a respeito destas oportunidades e já resolvem que não terão chance.
Para provar a importância da Economia Criativa na economia do país e quebrar várias objeções que muitos usam de desculpa para não participar destas oportunidades, ela cita números surpreendentes.
Em 2021 o mercado imobiliário gerou 134 mil empregos, o automotivo 420 mil empregos enquanto apenas a Lei Aldir Blanc empregou 855 mil pessoas e o setor cultural empregou mais de 5 milhões de pessoas. Isso são dados do Observatório do Itaú Cultural que também mostrou que a cultura emprega mais que o setor fármaco e automotivo.
Polêmica da Lei Rouanet
Quanto a polêmica que circulou contra Leis de Incentivo à Cultura como a lei Rouanet, ela explica que diferente do que muitos pensam, o governo não dá dinheiro, cabe ao governo apenas aprovar o projeto e ele terceiriza para a iniciativa privada a responsabilidade do patrocínio através de até 4% de isenção fiscal no imposto de renda e no caso de pessoas físicas, isenção de até 6%, mas o que mais chama a atenção segundo ela, é que muitos acreditam que essa é a única lei que apoia a cultura, quando na verdade existem leis estaduais, municipais, privadas e agora as leis emergenciais como a Aldir Blanc 2 que investirá 3 bilhões em cultura anualmente até 2027 e a Lei Paulo Gustavo que investira 3.8 bilhões em projetos do audiovisual e demais setores culturais em 2023.
Uma pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostra que a cada R$ 1,00 investido na Lei Rouanet, há retorno de R$ 1,59 na economia, ou seja, ela ressalta que a cultura é lucrativa para o país e o profissional da música tem que ser bem remunerado.
“Somos responsáveis por quase 3% do PIB nacional e somos o motor que movimenta um mercado que enriquece a custas do profissional da música, chegou a hora de virarmos o jogo, quando a classe entender a força poderosa que temos, quem ditará as regras do jogo seremos nós“, diz Adriana Sanchez
Quem é Adriana Sanchez
Adriana traz em seu currículo indicação ao Grammy Latino, a marca de 3 milhões de pessoas em um único show, a apresentação nos principais palcos e programas do país, parceria com marcas mundiais e nacionais, foi a estrela de uma campanha mundial da Hohner na Alemanha com sua imagem atrelada a John Lennon sendo a única brasileira patrocinada por 11 anos, atualmente está desenvolvendo uma linha de acordeon com seu nome junto a empresa alemã Weltmeister, e ela sempre faz questão de frisar que conquistou isso tudo e muito mais sendo uma artista independente, sem empresário, sem escritório, sem investidor, sem gravadora e sendo mulher num dos mercados mais competitivos do mundo.
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John Lennon e Adriana Sanchez no site da empresa alemã Hohner
Brasil de Tuhu une educação, cultura e inclusão; em agosto, passa por cidades da Grande São Paulo e interior.
A musicalização como ferramenta de formação cidadã é o foco do Brasil de Tuhu, projeto que há 17 anos aproxima crianças da música de concerto em redes públicas de ensino. Inspirada no legado de Heitor Villa-Lobos, a iniciativa já impactou mais de 77 mil crianças em 13 estados e, em 2025, realiza uma nova etapa em 17 escolas públicas de nove cidades paulistas, ao longo de agosto e novembro.
As ações chegam a Barueri, Mogi das Cruzes, Sertãozinho, Ribeirão Preto, Campinas, Guarulhos, Franco da Rocha, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo, com uma programação pensada para estimular o aprendizado por meio da arte. “Queremos contribuir para um ambiente escolar mais criativo, acessível e acolhedor. A música tem esse poder de ampliar repertórios, gerar vínculos e fortalecer o desenvolvimento das crianças”, afirma Paula Sued, sócia e diretora de produção da Baluarte.
Música, teatro e educação integradas
Os concertos didáticos são protagonizados pelo Quarteto Brasil de Tuhu, sob direção pedagógica da violinista Carla Rincón, e contam com a participação da atriz e artista brincante Verônica Bonfim. O roteiro lúdico e envolvente é assinado por Tim Rescala, compositor e autor teatral. Em formato interativo, as crianças aprendem ritmo, melodia e harmonia, conhecem os instrumentos de cordas e se aproximam da linguagem erudita de forma acessível.
“Vemos crianças ouvindo pela primeira vez um quarteto de cordas, conhecendo Villa-Lobos, despertando para uma nova escuta”, destaca Carla Rincón, primeira violinista do quarteto e diretora pedagógica do programa.
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Impacto social e formação de educadores
Além dos concertos, o Brasil de Tuhu disponibiliza conteúdos educativos e atividades complementares para docentes, fortalecendo a prática musical nas escolas após as apresentações. Mais de 1.300 educadores já participaram das formações, que em 2025 ampliam as abordagens para inclusão de crianças com deficiência intelectual.
Nesta edição, a Vivência Musical gratuita para professores acontece em Franco da Rocha, em 27 de agosto. A proposta utiliza objetos do cotidiano (baldes, panelas, cumbucas, colheres de pau) junto a instrumentos para estimular expressão, jogos rítmicos e repertório pedagógico adaptável a diferentes contextos.
“Este é o sonho coletivo de musicalizar o Brasil, o mesmo que inspirou Villa-Lobos e que hoje inspira a nossa missão”, reforça Paula Sued.
O Brasil de Tuhu é realizado pela Baluarte, com patrocínio da GLP, copatrocínio do Grupo Priner e apoio do Grupo Farol, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura do Governo Federal.
Espaço cultural na Barra da Tijuca funcionará em soft opening ao longo de 2025 e terá capacidade para até 3 mil pessoas.
O Rio de Janeiro ganhará um novo ponto de encontro para os amantes das artes e do entretenimento. O Teatro Opus Città, situado na Barra da Tijuca, confirmou sua inauguração para os próximos meses, operando inicialmente em formato soft opening. A proposta é testar e aperfeiçoar operações enquanto oferece ao público uma programação diversa, que contempla shows, peças teatrais, festivais, stand-ups e eventos corporativos. A estreia da programação já tem data marcada: no dia 8 de agosto, o espetáculo “Tons de Comédia” reúne os humoristas Hugo Sousa, Gilmário Vemba e Murilo Couto. No dia 15, o humor internacional entra em cena com Morgan Jay, seguido pelas apresentações de Bruna Louise (16 e 17 de agosto) e Thiago Ventura, que encerra o mês no dia 31. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 24 de abril pela plataforma Uhuu.com e na bilheteria física do teatro, localizada na Avenida das Américas, 700. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 12h30 às 18h30. O espaço é acessível para cadeirantes e pessoas com necessidades especiais e oferece estacionamento com mais de três mil vagas. Para quem prefere transporte público, a estação Jardim Oceânico do metrô está a poucos metros de distância. Com 4.343,90 metros quadrados distribuídos em três andares, o Teatro Opus Città possui estrutura versátil, com plateia adaptável, frisas, camarotes e balcão. A configuração permite desde espetáculos intimistas até grandes produções, com capacidade total de até 3 mil espectadores. O projeto arquitetônico privilegia a visibilidade de todos os ângulos da casa. O novo teatro será administrado pela Opus Entretenimento, considerada a maior plataforma de shows e eventos ao vivo do Brasil. A empresa já é responsável pela gestão de outros oito espaços culturais em diferentes estados, e promete repetir no Rio de Janeiro o sucesso de sua operação em teatros e arenas pelo País.
A música instrumental paulista ganha um novo espaço com a estreia da série Harmonias Paulistas, produzida pela Borandá Produções e disponível no canal da produtora no YouTube.
Com seis episódios inéditos, a série será exibida semanalmente até 26 de março, sempre às quartas-feiras, destacando alguns dos mais relevantes instrumentistas do estado de São Paulo. Gravada entre agosto e novembro de 2024, a produção é conduzida pelo jornalista e crítico musical Carlos Calado, com direção artística de Gisella Gonçalves, idealizadora do projeto. A proposta é trazer à tona histórias marcantes e pouco conhecidas de músicos que construíram trajetórias fundamentais para a música brasileira. Entre os protagonistas estão nomes de destaque como Paulo Bellinati (violão), Toninho Ferragutti (acordeom), Heloísa Fernandes (piano), Alexandre Ribeiro (clarinete), Roberta Valente (pandeiro) e Adriana Holtz (violoncelo).
Uma homenagem a Tom Jobim e à diversidade da música paulista
A série explora a versatilidade e a pluralidade da música instrumental paulista, transitando por gêneros como o choro tradicional, música erudita, jazz, forró e música caipira de raiz. Ao final de cada episódio, o público poderá assistir a uma performance exclusiva em estúdio com uma obra de Tom Jobim, homenageado da série. “A música de Tom atravessa todas as fronteiras e as interpretações feitas por esses grandes músicos foram emocionantes”, comenta Gisella Gonçalves.
Locais simbólicos e histórias de vida
Cada episódio foi gravado em espaços que guardam relação afetiva ou histórica com os artistas. Entre eles estão o Ó do Borogodó, tradicional reduto do samba e do choro em São Paulo, a Sala do Conservatório, o Parque da Água Branca e a Escola de Música do Sesc Consolação. “É como abrir um baú de memórias preciosas, onde cada artista compartilha conosco não apenas sua música, mas também momentos decisivos que moldaram sua carreira”, afirma Gisella.
Compromisso com a acessibilidade
Harmonias Paulistas conta com interpretação em Libras, closed caption e legendas em inglês, ampliando o alcance do projeto no Brasil e no exterior. A série foi viabilizada por meio do Edital 14/2023 da Lei Paulo Gustavo e tem apresentação do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo e da Borandá Produções. Os episódios podem ser assistidos gratuitamente no canal da Borandá Produções no YouTube.
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