Para as empresas, a hora é justamente de buscar soluções práticas para impulsionar os negócios com assertividade e eficiência.
Com a pandemia de coronavírus impactando a vida ao redor do planeta, tem sido bastante comum encontrar diversas análises sobre o “novo normal”. Mas sejamos honestos: em tempos dinâmicos como os atuais, elaborar qualquer previsão a respeito do amanhã pode ser uma missão desafiadora. Isso não significa, evidentemente, que a melhor atitude seja esperar. Ao contrário. Para as empresas, a hora é justamente de buscar soluções práticas para impulsionar os negócios com assertividade e eficiência.
Nesse cenário, a tecnologia é fundamental para a geração de valor nas organizações. Com as demandas de distanciamento social ganhando importância para a manutenção das atividades e a sustentação dos negócios, investir em ferramentas que permitam mais segurança (para todos os públicos) e previsibilidade às operações é uma ação recomendável.
Até porque, ainda que seja difícil imaginar o futuro, algumas regras de ouro para se obter sucesso já estão colocadas antes mesmo do fim da pandemia. Estamos falando de pontos como oferecer sempre a melhor experiência aos clientes, alavancar a agilidade, aprimorar a tomada de decisões e ampliar a visibilidade sobre os custos.
Outro item a ser observado é a mudança nas formas de trabalho. Segundo estudos recentes, a expectativa é que quase metade dos trabalhadores de áreas consideradas internas – como o RH, por exemplo – passarão a ter ao menos parte de seus expedientes em formato de Home Office. Além disso, espera-se que o isolamento social e a necessidade de reduzir gastos também impactem nas linhas de produção, alterando a disposição de profissionais e até mesmo a forma como realizam as tarefas manuais.
Assim, é preciso adotar soluções para otimizar a inteligência das fábricas e escritórios, garantindo maior eficácia aos processos e visão completa sobre os dados. Como fazer isso? Incentivando a automação, com novas ferramentas que permitam realmente melhorar a rotina das companhias.
Pense em como será um call center nos novos tempos. Ao invés de máquinas e operadores alocados em um só espaço, por que não contar com a automação e a Inteligência Artificial para agilizar os atendimentos e reduzir as aglomerações? O que já era uma tendência antes da pandemia, agora parece absolutamente imprescindível. Se estávamos nos acostumando a conversar com atendentes virtuais para realizar nossas solicitações, agora não há dúvidas de que esse é um caminho eficiente para antecipar respostas e aperfeiçoar a experiência dos consumidores nos mais diversos canais de serviços.
Mas é possível e necessário ir além. Os ganhos desse tipo de tecnologia não ficam restritos aos atendimentos via telefone ou chatbots. Existem inúmeras oportunidades de uso dos conceitos de Automação Robótica de Processos (RPA – Robotic Process Automation) e Aprendizado de Máquina (ML – Machine Learning) para simplificar o dia a dia das operações. Esses recursos podem ser bastante úteis para eliminar os processos manuais dispendiosos, acrescentando autonomia e confiabilidade às equipes como um todo.
A implementação da automação é o melhor exemplo de como a tecnologia pode aprimorar o trabalho das pessoas. A adoção desses serviços ajuda a redirecionar os talentos profissionais para atividades estratégicas, otimiza a gestão de cronogramas e potencializa as entregas das linhas de produção. Ou seja, investir em inovação ajuda a tornar as organizações competitivas e preparadas para dar conta das demandas que surgirão nesse momento de crise.
As companhias precisam urgentemente fazer mais, gastando menos. Isso só será possível com a promoção de estratégias inteligentes, que permitam o uso máximo da capacidade produtiva dos negócios. É preciso estar preparado para aproveitar as oportunidades disponíveis, sem dar chance a qualquer desperdício. A eficiência e a agilidade não podem ser consideradas apenas diferenciais – são exigências que determinarão quem sobreviverá para contar o que, no futuro, chamaremos de normal.
*Autora: Sandra Maura, CEO da TOPMIND
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