Evento de lançamento do novo modelo Celviano reuniu músicos e artistas clássicos em flagship shop da Casio na capital paulista.
A Casio apresentou recentemente um novo piano digital, em um evento exclusivo para artistas, embaixadores e entusiastas da música, realizado em sua flagship shop na Made in Brazil, em São Paulo. O novo Celviano é um piano digital que propõe integração dos mecanismos físicos dos pianos de cauda clássicos e da tecnologia digital. Na ocasião, estiveram reunidos nomes como a pianista Juliana D’Agostini e Antônio Vaz, além de músicos, compositores, professores e estudantes de música que puderam experimentar os novos pianos em primeira mão, com especialistas da Casio disponíveis para mostrar todas as funcionalidades e responder a perguntas. O evento contou ainda com apresentação de Olga Kopylova, pianista erudita e concertista, que embalou o ambiente com o melhor da música clássica.
Tradição e tecnologia
O novo piano digital da Casio foi desenvolvido para preservar essência do piano em som e toque, mas unindo tradição e inovação. Os pianos foram projetados para proporcionar uma experiência musical única, mantendo a autenticidade e a qualidade sonora que são características essenciais dos instrumentos clássicos. O Celviano foi meticulosamente pensado para integrar mecanismos físicos e com tecnologia digital, garantindo uma capacidade de resposta comparável às técnicas sofisticadas dos pianos clássicos. No Brasil, o Celviano chega em três opções de modelos, divididos entre séries Classic e Slim.
Classic
Feito para ressoar com as expressões complexas e detalhadas dos pianos de cauda, combinam capacidades avançadas dos pianos clássicos com uma abordagem contemporânea. O modelo AP-750 possui sistema acústico de quatro canais e oito alto-falantes, recriando a mesma ressonância de um piano de cauda de maneira natural e realista. Além disso, conta com a tecnologia Air Grand desenvolvida pela Casio, que combina toda uma diversidade de timbres característicos de diferentes estilos. O modelo ainda conta com gravador de áudio, gravador de MIDI, função de metrônomo para marcação de tempo, além de banco de canções com 60 músicas. Já o modelo AP-550 reproduz o som de piano de caudas incluindo alterações temporais sutis, obtendo ressonâncias e até mesmo os sons mecânicos gerados pela estrutura exclusiva deste tipo de instrumento. Com seu design distinto, permite a abertura do painel superior, resultando em um som vibrante e expressivo, similar ao de um piano de cauda com a tampa aberta. Possui dois timbres típicos, que podem ser escolhidos conforme a peça que está sendo tocada. No Grand Piano 1 Concert o som é potente e expressivo, com uma ampla faixa dinâmica, de ressonância elegante e refinada. Já no Grand Piano 2 Concert, o som torna-se mais nítido e direto.
Slim
Com um visual leve e discreto por conta de sua fina profundidade de 299 milímetros, o modelo AP-S450 combina recursos avançados que atendem a execução de um piano de cauda com uma abordagem contemporânea. É equipado com sistema de som de dois canais e quatro alto-falantes, proporcionando a ressonância natural do instrumento clássico. Além disso, seu design compacto traz maior conforto e praticidade, mas sem perder o charme de um piano tradicional. As três novas versões do Celviano da Casio já estão disponíveis para venda na flagship shop da marca, na Made In Brazil, em São Paulo e, em breve, também estarão disponíveis na flagship de Brasília, na Alberto Teclados e nas principais lojas de música de todo o país. Para Patricia Bacan, gerente de marketing Brasil e Latam da Casio, o evento de lançamento é uma celebração da música clássica e uma oportunidade para compartilhar essa paixão da marca com o público. “Estamos extremamente orgulhosos desta nova linha de pianos, que representa o compromisso da Casio com a educação, excelência musical e a inovação tecnológica”, afirmou.
Análise para o leitor de Música & Mercado sobre o que está impulsionando o mercado global de guitarras e por que certos modelos se destacam.
O mercado mundial de guitarras continua em crescimento em 2025: o segmento de guitarras elétricas está especialmente forte, e o volume de vendas já movimenta bilhões de dólares.
Este artigo analisa quais modelos estão liderando as vendas, por que estão sendo tão procurados e quais tendências globais merecem atenção. A ideia é oferecer informação útil tanto para músicos quanto para distribuidores, luthiers e profissionais do setor.
Quais modelos estão entre os mais vendidos
Embora nem sempre sejam divulgados dados exatos de volume por modelo em todos os mercados, existem pistas consistentes:
Um relatório da Reverb indica que as marcas dominantes em vendas em 2024 foram Fender, Gibson, PRS e Epiphone.
Outra análise aponta que, em 2025, as guitarras elétricas estão vendendo ao dobro do ritmo das acústicas em nível global.
Sobre modelos específicos: entre os mais recomendados para 2025 aparece a PRS SE CE 24 Standard pela versatilidade, qualidade de construção e bom preço.
No segmento de entrada, a Squier Sonic Telecaster é outro exemplo de alta rotatividade devido à sua acessibilidade.
Fatores que explicam por que se vendem tanto
A seguir, alguns dos principais motivos por trás do forte desempenho do mercado de guitarras e dos modelos mais vendidos:
Domínio da guitarra elétrica
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Segundo diversos relatórios, em 2025 o segmento elétrico cresce mais rápido que o acústico: os dados sugerem uma relação de aproximadamente 2 para 1 nas vendas de elétricas em relação às acústicas. Isso ocorre por motivos como maior versatilidade tonal, demanda em gêneros populares e influência das redes sociais, que favorecem estilos elétricos.
Modelos de valor intermediário com alta qualidade
As marcas têm oferecido modelos de “nível médio” que entregam construção, som e desempenho muito próximos aos de linhas superiores, mas com preços mais acessíveis. Isso atrai iniciantes e músicos intermediários que desejam fazer upgrade. A PRS SE CE 24, por exemplo, destaca-se nesse segmento.
Influência da internet, redes sociais e ensino online
O interesse por tocar guitarra segue elevado graças aos tutoriais online, criadores de conteúdo e maior acessibilidade aos instrumentos. O crescimento do mercado também está ligado ao avanço da educação musical online.
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Mercados emergentes e produção globalizada
Países fora do eixo tradicional EUA/Europa já representam uma parcela significativa da demanda. Ao mesmo tempo, a fabricação e a distribuição global mais eficientes têm permitido reduzir custos e ampliar o alcance das marcas.
Tendência de estilos clássicos com releituras modernas
Modelos que resgatam designs icônicos (como Telecaster, Stratocaster, Les Paul) com atualizações modernas têm boa saída. Os consumidores buscam familiaridade somada a melhorias técnicas.
Mercado de usados e renovação constante
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Embora este artigo trate de vendas de instrumentos novos, é relevante notar que o mercado de guitarras usadas também cresce e impulsiona ciclos de troca.
Quais são as implicações para a indústria musical
Distribuidores e lojas: investir em modelos elétricos de valor intermediário e manter bom estoque com prazos curtos de entrega.
Fabricantes e marcas: apostar em versões de entrada, atualizar clássicos e acompanhar a expansão dos mercados emergentes.
Músicos e instrutores: entender que a demanda por guitarras elétricas continua a crescer, abrindo oportunidades para ensino, conteúdo online e serviços de manutenção.
Mercado latino-americano (e Brasil): muitas das tendências globais também se refletem localmente — modelos elétricos, preços acessíveis, ensino online e novas gerações buscando seu primeiro instrumento.
Em 2025, o mercado de guitarras vive um momento de consolidação elétrica, com modelos bem posicionados em preço e qualidade, forte influência digital e expansão global. Embora nem todos os dados de unidades por modelo estejam disponíveis publicamente, a combinação de relatórios e guias especializadas permite identificar quais instrumentos dominam as vendas e por quê.
Para quem atua em distribuição, fabricação, ensino ou está simplesmente buscando sua próxima guitarra, compreender essas dinâmicas é fundamental para tomar melhores decisões. A guitarra não é apenas um símbolo cultural — é também um produto extremamente vivo dentro da indústria musical global.
Um pré-amplificador inspirado nos mods dos anos 80 agora em formato compacto
A Peavey Electronics anunciou a chegada do VTM Preamp Pedal à sua Legacy Series, linha que integra as comemorações pelos 60 anos da marca. A proposta é oferecer aos guitarristas timbres clássicos inspirados em amplificadores históricos da Peavey, agora em formato de pedal e com preço mais acessível. O modelo já está disponível em distribuidores de todo o mundo.
Nos anos 1980, as modificações de amplificadores se tornaram tendência entre músicos que buscavam mais ganho, compressão e possibilidades de personalização. A Peavey respondeu à demanda com os modelos VTM 60 e VTM 120, equipados com um banco de oito interruptores DIP no painel frontal para simular ajustes e mods populares da época. Essa solução oferecia um nível de controle incomum em amplificadores de produção em série.
O novo VTM Preamp Pedal retoma esse conceito original utilizando a tecnologia TransTube®, desenvolvida para reproduzir o comportamento do pré-amplificador de 1987. O pedal traz controles de Pre Gain e Post Gain, além de um EQ passivo de três bandas com ajustes independentes de LOW, MID e HIGH. Também inclui sistema Hard Bypass com chave anti-click e alimentação interna de alta voltagem, operando a partir de uma fonte ou bateria padrão de 9V.
Oito DIP switches, mesma lógica clássica
O funcionamento dos switches segue o mesmo princípio dos modelos originais:
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Todos desligados: caráter britânico vintage
Gain 1: adiciona um primeiro estágio de ganho
Gain 2: maximiza esse estágio adicional
COMP: aplica compressão por diodo para maior suavidade e sustain
Os demais: permitem ajustes mais detalhados de graves, médios e agudos
A construção mantém o padrão robusto característico da Peavey: chassi metálico fundido, potenciômetros e switches de alta qualidade, PCBs de fibra de vidro com cobre de 2 onças e saídas com nível ajustável. Toda a série opera com menos de 100 mA e pode ser alimentada por fonte ou bateria.
O modelo recupera a potência, o caráter e a resposta do histórico amplificador construído à mão nos anos 1970.
A MESA/Boogie anunciou o retorno do HRG Boogie, uma reedição do lendário amplificador criado por Randall Smith no início dos anos 70 em sua pequena oficina em Marin County, Califórnia. Aquele modelo artesanal, produzido sob encomenda e equipado com 100 watts, reverb e um equalizador gráfico de 5 bandas, tornou-se referência para músicos profissionais em turnê e deu origem ao cobiçado Mark IIC+.
A nova versão homenageia esse projeto clássico, recuperando a seção de potência mais rara do IIC+ original. O objetivo é reproduzir o mesmo caráter do pré-amplificador IIC+ com maior margem dinâmica, mais pressão sonora e uma faixa de médios e agudos ainda mais agressiva.
100 watts de potência e resposta precisa
O HRG oferece 100 watts em Classe AB Pentode, em comparação aos aproximadamente 75 watts RMS da versão Simul-Class, com graves mais firmes, médios mais autoritários e um agudo ligeiramente mais baixo em frequência, porém mais incisivo. Essa arquitetura mantém o canal Rhythm limpo em volumes altos antes da saturação e proporciona maior controle do espectro grave em timbres pesados.
Dois caminhos para o caráter IIC+
Embora ambos os modelos IIC+ utilizem quatro válvulas 6L6, cada um entrega uma estética sonora distinta. O HRG de 100 watts oferece potência limpa e sólida em Classe AB, enquanto a versão Simul-Class combina Triode em Classe A para adicionar calor, suavizar a resposta nos agudos e proporcionar uma sensação mais tridimensional.