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Mercado internacional

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Veja aqui cinco dicas para ser bem-sucedido no processo de expandir seu negócio

Muita gente acha que atuar fora do País é apenas para grandes empresas. Poucos sabem que a exportação é acessível a toda e qualquer empresa, independentemente do tamanho. Claro que é necessária uma preparação, mas o processo de se preparar para atuar no mercado internacional acaba aprimorando o nosso negócio no mercado doméstico, tornando-o cada vez mais competitivo na briga com concorrentes internacionais. Quer saber como? Lá vai!

International-markets-900x-400 1. Escolha um mercado-alvo​

A tarefa de expandir a atuação de sua empresa, seja varejo ou indústria, para o mercado internacional pode parecer simples em determinado momento, mas não é. A pesar de a internet ser um ambiente sem fronteiras, a atuação comercial em termos internacionais é muito mais complexa que apenas inserir os seus produtos em um site. Escolher um ou dois países para atuar/atender é a melhor maneira de começar fazendo a coisa certa, pois, como veremos, cada país possui desafios distintos e é importante levar tudo isso em consideração. Durante o processo de escolha, é importante fazer as perguntas:

-Meu produto/serviço serve para aquele mercado?

-Tenho condições de suprir as necessidades dos clientes daquele país?

-Tenho um preço adequado?

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-Tenho recursos financeiros e humanos para atuar/atender o referido país?

-Meu produto/serviço tem diferenciais?

A partir das respostas para essas questões, podemos fazer o dever de casa do segundo passo.

2. Conheça a cultura do país-alvo

Um dos erros mais comuns que encontramos em tentativas de atuar no exterior é a empresa, seja fabricante ou varejista, ignorar os traços culturais locais. Se você deseja vender, deixe-se envolver pelas necessidades de seus clientes e, principalmente, pela sua cultura. Não basta apenas traduzir as peças publicitárias e a comunicação que você desenvolve em seu mercado doméstico. Buscar conhecer os hábitos das pessoas do país em que deseja atuar e utilizar em suas peças publicitárias e comunicação pode ajudar a evitar gafes e, consequentemente, a realizar negócios. Por exemplo, se você utiliza azul-cobalto em seu logotipo ou gosta de usar apenas peças de roupas brancas e deseja atuar no mercado chinês, melhor rever as suas escolhas, pois as cores azul-cobalto e o branco estão relacionadas ao luto e aos cemitérios, devendo ser evitadas, inclusive na cor de embalagens e, especialmente, em embrulhos de presente.

Ritos como entregar o cartão de visita segurando com as duas mãos e virado de modo a que o seu interlocutor possa ler o seu nome são hábitos que podem abrir portas e facilitar a negociação.

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3. Profissionalismo acima de tudo!

Já vimos que não basta traduzir as peças promocionais. É importante lembrar que material promocional não é apenas o folder ou um site bilingue. Correspondência, catálogos, cartão de visita, apresentação pessoal, padrão de atendimento telefônico, ações de responsabilidade social e ambiental, entre outras coisas, também são peças fundamentais para construir uma imagem positiva e, acima de tudo, profissional para clientes de outros países.

news_8110955Os importadores têm grande resistência em comprar de empresas de países não tradicionais no mercado internacional (que é o caso do Brasil). Isso exige que reforcemos sempre nosso profissionalismo e o respeito a acordos e prazos.

4. Saiba cobrar

Um dos grandes desafios na exportação é a dificuldade em confiar. Se você é comprador, fica sempre a dúvida se receberá os produtos solicitados. Se é o vendedor, se irá receber o pagamento caso venda a prazo ou em condições especiais. Além disso, precificar um produto da maneira errada pode gerar prejuízos. Afinal, US$ 50 preço FOB (Free on Board, em que o vendedor garante os custos da exportação até o embarque) é bem diferente de US$ 50 preço CIF (Cost, Insurance and Freight), em que o vendedor é responsável por bancar todos os custos de documentação, seguro e o frete até a porta do comprador.

Outro ponto que se deve levar em consideração é a forma de pagamento. As mais comuns são Pagamento Antecipado (Advance Payment), Cobrança Bancária (Collection), Documentária ou Limpa, Carta de Crédito (L/C, Letter of Credit) e Simples Remessa ou Pagamento Postecipado (Remmitance)

Existem modalidades mais complexas que vinculam a remessa dos documentos da operação ao pagamento, além de novas modalidades que surgiram graças à internet, como cartão de crédito internacional, cartão de débito, intermediadores de pagamento (ex.: PayPal, Google Wallet etc.) e vale-postal internacional (Correios).

5. Exporta Fácil

Se você é um pequeno comerciante e deseja, de forma prática, começar a atuar em outros países enviando pequenas encomendas, os Correios possuem uma boa opção para começar a atuar no exterior. O Exporta Fácil tem preço bastante competitivo, elimina a parte burocrática do Radar e a necessidade de lançar no Siscomex, bastando apenas preencher um formulário para enviar sua remessa ao exterior, além de atender mais de 200 países. Veja mais no site https://www2.correios.com.br/exportafacil/

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Enfim, exportar pode não ser uma atividade simples. Atuar em outros mercados pode ter seus desafios, mas se o empreendedor se preparar e, especialmente, desejar expandir os seus negócios, conseguirá crescer de maneira consistente e evitará ficar refém da saúde do mercado doméstico. E aí? Quer começar a se preparar? Procure associações do seu segmento e a Apex-Brasil (https://www.apexbrasil.com.br/). Desejamos muito sucesso em sua jornada mercadológica!

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

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Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.

Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

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Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

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Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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