Microfones
Aniversário: SM58 é destaque nos 96 anos da Shure
Com inovações que marcaram a liderança em tecnologia de áudio, em abril de 2021 a Shure completou 96 anos de uma trajetória de longo sucesso.
A história da Shure começou em 1925. A empresa se chamava Shure Radio Company e foi fundada em 25 de abril por S. N. Shure. No início, ele vendia kits e peças de rádio AM em Chicago, Estados Unidos.
Em 1929, a Grande Depressão atingiu os EUA. O mercado de peças de rádio entrou em declínio e, por conta disso, S.N Shure pivotou sua estratégia e, em 1931, começou a desenvolver seu primeiro microfone. Ainda bem!
A partir daí começou uma história de inovações, não somente em microfones, mas também em fones de ouvido e sistemas sem fio.
Um dos marcos na história da Shure e do mundo do áudio é o microfone SM58, que chegou ao mercado em 1966. SM significa microfone de estúdio (studio microphone, em Inglês). Que coisa, não? O microfone mais usado por artistas de rock em todo o mundo foi projetado para uso em estúdio e foi desenvolvido por um engenheiro de áudio que não gostava de rock. Curiosidades à parte, o SM58 virou referência em apresentações ao vivo e é até hoje o microfone vocal mais popular do planeta.

Lançamento do SM58 em 1966
Microfone Shure SM58
É um modelo dinâmico ideal para cantar, palestrar, dar aulas, e muito mais. Esse microfone de mão é perfeito para vocalistas principais e backing vocals, para vozes ao vivo e gravações em estúdio. Tem cápsula dinâmica e padrão polar cardioide, mas também pode ser usado para gravar instrumentos de percussão.
Como todos os microfones direcionais, o SM58 está sujeito ao efeito de proximidade, um aumento de baixa frequência quando usado perto da fonte sonora. O que isso quer dizer? Aquele tom mais grave que cantores experientes sabem usar a seu favor. A resposta cardioide reduz a captação lateral e traseira, ajudando a evitar o feedback. Existem versões com fio (com e sem chave liga/desliga) e sem fio. A versão com fio oferece entrada XLR. O SM58 usa um shock mount interno para reduzir o ruído de manuseio. É muita tecnologia embarcada nele!
Uma característica distintiva é seu sistema de suspensão pneumática para a cápsula do microfone.
Cabe destacar que o SM58 é considerado um dos microfones mais robustos do mundo, tendo sido submetido a testes de resistência sem precedentes, como, por exemplo, ser arremessado por um drone a 20 metros, ser atropelado por um carro de 1 tonelada, ser usado para martelar um prego ou ser deixado submerso na neve das Cordilheiras dos Andes por 1 hora. Duvida? Veja o vídeo no final deste texto.
O SM58 e seu irmão, o SM57, são os dois microfones mais vendidos no mundo. Para garantir a procedência na hora da compra, prefira adquirir o seu por meio da ProShows, distribuidor autorizado Shure, ou por meio de uma loja autorizada.
A parceria entre a Shure e a ProShows para distribuir a linha de produtos de varejo iniciou em outubro de 2020. Na distribuidora, existe uma divisão especial Shure que engloba suporte técnico, marketing, treinamento, garantia de dois anos, maior competitividade e pronta entrega.
Por que é o melhor?
- Simplesmente o microfone mais vendido do mundo
- Som incomparável e clássico do SM58, aquele microfone com o “punch” que você precisa
- Sem ruído de manuseio
- Filtro antipop elimina os sons de “p” e “b”
- Resistente para aguentar a estrada e a rotina de ensaios em estúdio
- Dois anos de garantia da Shure
Gostaria de mais informações? Entre em contato com a ProShows.
Microfones
Como você limpa seu microfone? Dicas práticas para mantê-los em ótimas condições
Os microfones são ferramentas essenciais tanto no uso profissional quanto no cotidiano.
Seja em estúdios de gravação, palcos, salas de aula híbridas ou podcasts, mantê-los limpos não só prolonga sua vida útil, como também garante melhor qualidade de som e evita o acúmulo de bactérias e odores desagradáveis.
Confira a seguir algumas recomendações para limpar microfones de forma correta e segura.
1. Identifique o tipo de microfone
Antes de começar, é importante saber qual tipo de microfone você tem:Dinâmicos: mais resistentes, ideais para apresentações ao vivo.
- De condensador: mais delicados, comuns em estúdios.
- Sem fio: exigem atenção especial na cápsula e nos transmissores.
- Headset ou lapela (lavalier): pequenos e sensíveis, usados em palestras e teatro.
Cada modelo exige cuidados específicos.
2. Limpeza externa regular
- Pano de microfibra macio: passe levemente úmido para retirar poeira, suor e resíduos.
- Soluções suaves: água com algumas gotas de sabão neutro ou álcool isopropílico 70%. Evite produtos químicos fortes.
- Nada de líquidos diretos: nunca borrife sobre o microfone; aplique no pano primeiro.
3. Grelha e proteção metálica
A parte metálica que cobre a cápsula costuma acumular saliva, poeira e até mau cheiro.
Microfones dinâmicos com grelha removível:
- Desenrosque a grelha com cuidado.
- Lave com água morna e sabão neutro.
- Deixe secar completamente antes de recolocar.
Espuma interna: se removível, lave com água e sabão. Se não for, use ar comprimido suave.
4. Cápsula do microfone
- A cápsula é a parte mais delicada e nunca deve ser molhada.
- Use um pincel pequeno e seco ou ar comprimido em baixa pressão para retirar a poeira.
- Não toque na membrana com os dedos nem com objetos rígidos.
5. Microfones headset e lapela
- Retire as espuminhas (windscreens) e lave com água e sabão neutro.
- Na estrutura, use pano umedecido em álcool isopropílico 70%.
- Certifique-se de que estejam bem secos antes de guardar.
6. Higienização quando há vários usuários
Em eventos, conferências ou ensaios, quando o microfone é compartilhado:
- Utilize coberturas descartáveis para a cápsula.
- Desinfete a grelha com álcool isopropílico entre usos.
- Estabeleça um protocolo de limpeza frequente para evitar transmissão de vírus e bactérias.
7. Armazenamento adequado
- Guarde os microfones em cases ou bolsas protetoras.
- Evite locais úmidos ou empoeirados.
- Se não for usar por muito tempo, faça uma limpeza leve antes de reutilizar.
Cuidar da limpeza dos microfones não só aumenta sua durabilidade, como também garante desempenho sonoro de qualidade e higiene para os usuários. Uma rotina simples — pano macio, atenção à grelha e desinfecção regular — pode fazer toda a diferença no dia a dia de músicos, comunicadores e profissionais do audiovisual.
Microfones
Schoeps MiniCMIT capta a energia do público nos shows do Green Day
Na atual turnê mundial do Green Day por festivais, arenas e estádios, os microfones Schoeps desempenham papel essencial em dois pontos do som ao vivo: a captura da plateia para os monitores e a imagem estéreo da bateria.
O engenheiro de monitores Danny Badorine (com passagens por Slipknot, Avenged Sevenfold e A Perfect Circle) utiliza oito MiniCMIT shotguns em cada show para levar aos in-ears de Billie Joe Armstrong o canto das multidões. “Depois de usar Schoeps, você não vai querer outra marca”, afirma. “Esses microfones são dos canais mais importantes do palco. Num show de duas horas e meia, minha mão não sai do fader do VCA: sobe e desce 10 a 15 dB a noite toda.”
Microfones para captar a multidão
O arranjo típico posiciona três MiniCMIT de cada lado do palco (paneados à esquerda e à direita conforme posição) e dois na frente do thrust, mais ao centro. Os microfones ficam 6 a 9 metros da plateia, com filtro passa-altas em 500–600 Hz para evitar vazamento dos subwoofers e cuidadosamente direcionados para não captar os front fills. “Ajusto o par frontal de acordo com o volume dos gritos da plateia; os demais captam a imagem geral”, explica Badorine.
Overheads de Tré Cool
Na bateria de Tré Cool, um par de cápsulas MK 21 wide cardioid sobre pré-amplificadores CMC 6 fornece a base do monitor mix. “A maioria dos overheads é brilhante; os bons são claros. Estes são tridimensionais e presentes. São meus favoritos em bateria ao vivo”, diz Badorine. Além disso, às vezes os sinais dos overheads também entram em outros mixes, inclusive no de Armstrong, para captar referências de fala ou marcações do baterista.
Conexão entre banda e público
Segundo o engenheiro, a prioridade é que Armstrong “ouça o público cantando suas músicas a noite inteira”. O controle independente de cada mic permite ajustes pontuais: “Se alguém está assobiando num setor, abaixo só aquele canal”. Para Badorine, a combinação de direcionalidade e resposta fora de eixo do MiniCMIT cria uma sensação espacial e tridimensional da arena: “Com os Schoeps, você ouve o movimento da plateia”.
O Green Day — formado por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool — costuma se apresentar para plateias de até 80 mil pessoas. Nesse contexto, a microfonação de ambiente é decisiva para que os músicos mantenham a interação com o público e tenham controle total da experiência sonora. “Não consigo imaginar fazer isso com outro microfone”, conclui Badorine.
Audio Profissional
Anatel identifica irregularidades em 8,7 mil microfones sem fio apreendidos em blitz da PRF
Operação conjunta reforça combate à comercialização ilegal de equipamentos de telecomunicações no Brasil.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio de seu escritório regional em São Paulo, confirmou irregularidades em uma carga com 8,7 mil microfones sem fio apreendida durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em território paulista. A carga foi avaliada em aproximadamente R$ 870 mil.
A ação ocorreu na última quarta-feira (4/6), quando a PRF abordou o transporte e suspeitou da procedência dos produtos. A Anatel foi acionada e enviou uma equipe técnica ao local para verificar a documentação apresentada e analisar amostras dos equipamentos. Após a análise, foi constatado que os microfones estavam em desacordo com os padrões técnicos exigidos pela regulamentação vigente.
Por emitirem radiofrequência, os microfones sem fio são considerados equipamentos de telecomunicações e, portanto, devem seguir parâmetros técnicos definidos pela Anatel — como limites de intensidade de sinal, segurança e certificação.
“A operação reforça o compromisso da Anatel em combater o comércio de produtos clandestinos e proteger os consumidores”, afirmou Alexandre Freire, conselheiro da Agência e líder do tema de combate à pirataria.
A superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles, destacou a relevância da atuação conjunta entre órgãos federais: “A parceria entre a Anatel e a PRF demonstra a importância da ação integrada das instituições no combate à ilegalidade na comercialização de produtos de telecomunicações”.
A apreensão é mais uma entre diversas iniciativas da Anatel para frear a entrada e circulação de equipamentos não homologados no país, especialmente em segmentos sensíveis como o de áudio profissional, onde o uso de produtos irregulares pode comprometer a qualidade das transmissões e causar interferências em outros serviços.
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