A reconhecida NAMM contou para o mundo as ações da Anafima para promover o mercado da música no Brasil. Confira neste artigo.
Uma recente vitória no Congresso brasileiro estabeleceu o cenário para continuar avançando no processo de criação musical no País. Na vanguarda da iniciativa está a beneficiária da Fundação NAMM, a Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima), liderada por seu presidente, Daniel Neves.
Fundada em 2001, a Anafima atende mais de 1.200 pessoas anualmente em todo o Brasil e atua com a missão de “proporcionar aos associados condições de sustentabilidade para seus negócios por meio de ações setoriais voltadas ao crescimento do mercado, profissionalização, aumento da demanda e parcerias”.
Neves, que é diretor da revista Música & Mercado, foi convidado pelo antigo presidente da Anafima, Anselmo Rampazzo, para se tornar membro da entidade. Na sequência, Neves foi vice-presidente e acabou por assumir o cargo de presidente da organização. Leia uma entrevista com Neves feita pela NAMM aqui.
Segundo Neves, a indústria de produtos musicais no Brasil está em uma posição privilegiada para ter o potencial de gerar grandes receitas em áreas como “manufatura, impostos de importação, programas que utilizam a música como ferramenta para desenvolver turismo, programas de cidades da música, saúde e educação, entre muitas outras áreas”. A Anafima acredita que seu trabalho é parte da solução para continuar a desenvolver o mercado, enfatizando que tocar música não é apenas divertido, mas também pode ser lucrativo para a economia brasileira; a organização é a apresentadora do Make Music Day no Brasil. Para mais informações sobre o Make Music Day Brasil, visite https://makemusicbrasil.com.br/.
A Anafima agora trabalha para fazer o mercado avançar, unindo forças com o deputado Roberto Pessoa para formar a Frente Parlamentar de Defesa da Indústria da Musica (também conhecida como Fremúsica). Neves comentou que o crescente interesse no negócio da música resultou em que “todas as categorias estão sendo representadas: áudio profissional, indústria de instrumentos musicais, indústria de shows, gravadoras, empresas de streaming e de direitos autorais”.
Quando perguntado sobre os próximos passos da iniciativa, Neves afirmou que os objetivos imediatos são “diminuir os impostos sobre importação e fabricação e outras obstruções econômicas, ampliar o conceito de desenvolvimento de cidades da música no País e criar maior acessibilidade à experiência musical em todas as suas formas, como bandas independentes e festivais”.
Para conhecer os últimos desenvolvimentos da Fremúsica e da Anafima, visite https://www.anafima.com.br/site/.
*Texto de Elizabeth Dale para NAMM
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