YouTube começará a tomar medidas contra clones de músicos nos casos em que a IA for utilizada, assim as gravadoras terão a opção de remover tal conteúdo.
O anúncio foi visto online no blog do YouTube: a medida determina que os criadores poderão marcar conteúdos gerados por inteligência artificial que considerem “realistas” ao postar vídeos.
A medida tem dois objetivos: garantir que os telespectadores não sejam induzidos em erro ou prejudicados por informações falsas e conteúdos criados sinteticamente e, por outro lado, dar aos parceiros musicais mais controle para determinar se algo é ou não um produto de IA.
Por exemplo, a música Heart On My Sleeve, criada por IA, foi lançada no início deste ano em diferentes serviços de streaming, incluindo o YouTube, apresentando os vocais criados sinteticamente de The Weeknd e Drake. Este conteúdo foi removido pelo Universal Music Group. As gravadoras agora poderão tomar medidas rápidas para garantir que o vídeo seja marcado como gerado por IA ou que possa ser removido do YouTube.
“Ao determinar se concederemos um pedido de remoção, consideraremos fatores como se o conteúdo é objeto de reportagens, análises ou críticas de vozes sintéticas”, explicam as vice-presidentes de gerenciamento de produtos do YouTube, Jennifer Flannery O’Connor e Emily Moxley.
“Essas solicitações de remoção estarão disponíveis para gravadoras ou distribuidores que representam artistas participantes dos primeiros experimentos musicais de IA do YouTube.”
Independentemente da sua preocupação em manter artistas e gravadoras protegidos, o YouTube parece estar entusiasmado com o potencial das novas tecnologias e o que isso pode significar para a plataforma.
Embora haja preocupação em proteger os direitos dos artistas e gravadoras, o YouTube mantém os olhos postos nestes tipos de novas tecnologias e no seu potencial para a plataforma.
“Estamos dedicando tempo para equilibrar esses benefícios com a garantia da segurança contínua da nossa comunidade neste momento crucial, e trabalharemos de mãos dadas com criadores, artistas e outros nas indústrias criativas para construir um futuro que beneficie a todos nós”, concluíram.
*Notícia original postada na MusicTech.
