Como parte da comemoração, a Void Acoustics iniciou o ano com o lançamento de seis novos produtos que foram apresentados na feira ISE 2023 em Barcelona. Conheça-os a seguir.
Os lançamentos da Void Acoustics para este ano incluem produtos para a indústria de touring, setor comercial e aplicações em exteriores, bem como alguns novos modelos aplicáveis a projetos residenciais de alto padrão.
O novo Arclite é uma caixa de fonte pontual de alta potência projetada especificamente para atender às demandas da indústria de turnês. Ela foi projetada para trabalhar com os subwoofers Arcline 218 e Arcline 118 e oferece escalabilidade com desempenho e consistência, fornecendo assim uma alternativa de fonte pontual ao Arcline 8.
O Arclite foi projetado para integradores de áudio e engenheiros de som e garante um comportamento previsível até mesmo nas aplicações mais exigentes. Os níveis de pressão sonora e dispersão podem ser ajustados com precisão para atender a qualquer demanda. Seu design também oferece soma total de até 20 kHz sem interferência destrutiva, independentemente do número de caixas incorporadas em uma matriz horizontal ou vertical.
O mercado de instalação é o foco do novo Air 15, um subwoofer de fibra de vidro de 15” com classificação IP e carga reflex que complementa as caixas de altura média das séries Air e Cyclone.
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A carcaça de fibra de vidro não ressonante do Air 15 contribui para seu SPL e recursos de extensão de baixa frequência. Os principais recursos incluem uma classificação IP55 possibilitada pela “Tecnologia de ventilação a prova de entrada” e tinta resistente a UV, permitindo que o Air 15 funcione tanto em ambientes internos quanto externos.
Um trio de novos produtos também foi lançado para atender projetos comerciais e residenciais de alto padrão.
Somando-se à série Cyclone com classificação IP55, o Cyclone 208 é um discreto subwoofer duplo de 8” ideal para ambientes residenciais e comerciais. Descrito pela equipe da empresa como “a joia visual”, sua natureza compacta permite a instalação em ambientes de audição onde o espaço é valioso.
Isso é complementado pelo lançamento do subwoofer Venu 208i, uma adição econômica, ultracompacta e autoamplificada de 8” à série Venu V2. O Venu 208i pode alimentar até quatro caixas médio-altas, incluindo os modelos Cyclone 4, Cyclone 55 e Indigo 6 exclusivos da Void Acoustics. Você também se beneficia do DSP integrado para controle de caixa e recursos avançados de processamento de sinal, acessíveis pela porta Ethernet traseira. Foi pensado para espaços pequenos como bares, restaurantes e espaços residenciais; além de ser uma solução para espaços de médio porte que buscam um sistema para fornecer áudio ambiente.
Um novo amplificador independente chamado Inca 500 foi lançado também, um produto para integração com economia de espaço e economia de energia em projetos comerciais e residenciais, incluindo aplicações em hotéis e hospitalidade. É um amplificador de potência de fator de forma de largura de meio rack que pode acionar caixas convencionais de baixa impedância e caixas acopladas a transformadores de alta impedância. O Inca 500 também possui uma biblioteca integrada de predefinições e pode ser controlado a partir de um smartphone ou computador para facilitar o controle.
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O sexto lançamento é o amplificador de quatro canais especificado para se juntar à série Bias: o Bias Q1.5. Assim como toda a série Bias, o Bias Q1.5 adota tecnologia inteligente com uma fonte de alimentação controlada por microprocessador. Com potência de saída de 4 x 600 W, o Bias Q1.5 entrou na linha de amplificadores como solução para projetos que exijam um requisito de potência entre o Bias Q1 e o Bias Q2. Ele também possui correção de fator de potência integrada, bem como a tecnologia patenteada Smart Rails Management da Powersoft. É confiável e economiza energia para várias aplicações de música de fundo, incluindo bares de praia, hotéis, academias, restaurantes, casas noturnas, lojas de varejo e marinas.
Quatro modelos analógicos redesenhados para um controle de escuta mais preciso em estúdios de todos os tamanhos.
A Palmer apresentou neste ano a série MONICON, uma nova geração de controladores de monitor analógicos que renova por completo uma família de produtos já consolidada em estúdios domésticos e profissionais.
Embora não seja um lançamento recente, a série já está disponível no mercado e se destaca pelo design modernizado, operação intuitiva e processamento totalmente analógico, sem latência ou conversão digital.
Voltada para músicos, produtores e engenheiros que buscam um controle confiável da monitoração — mesmo em espaços reduzidos — a linha é composta por quatro modelos: MONICON S, MONICON M, MONICON L e MONICON XL. Todos foram desenvolvidos do zero e são oferecidos em duas versões estéticas, com laterais na cor preta ou prateada, para combinar com o estilo de cada estúdio.
Quatro opções de acordo com a necessidade do usuário
MONICON S: Controlador de volume passivo ultracompacto, com conectores RCA, knob de grande tamanho e botão Mono. É uma solução simples para mesas pequenas ou setups multimídia.
MONICON M: Inclui funções de Mono, Atenuação e Mute, além de entradas e saídas versáteis (combo XLR/jack de 6,3 mm e minijack de 3,5 mm). Pensado para home studios que precisam de maior flexibilidade.
MONICON L: Controlador ativo/passivo com três entradas estéreo — incluindo Bluetooth estéreo com controle de volume independente —, duas saídas estéreo e uma saída mono/sub. Conta ainda com saída de fones de ouvido com controle próprio, seletor de entrada/saída com LED de status e função PFL.
MONICON XL: A opção mais completa para ambientes profissionais, com função de intercom, grande VU meter em LED, três saídas de monitoração e duas saídas de fones com controle de volume independente.
Monitoração clara e sem artifícios
Todos os modelos da série mantêm a filosofia da Palmer: caminho de sinal 100% analógico, sem latência e sem processos digitais. A nova interface facilita um uso rápido e preciso para mixagem, produção musical, streaming ou broadcast.
Segundo Viktor Wiesner, diretor sênior de produto em Pro Audio, esta geração nasce após anos de evolução no mercado: “Redesenhamos nossos controladores de monitor desde o início e os aperfeiçoamos ainda mais. Nossos clientes recebem quatro soluções sob medida para suas necessidades de monitoração, com máxima qualidade e a robustez que caracteriza a Palmer.”
No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.
Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.
Por que usar uma interface de áudio?
Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.
Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.
Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.
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Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.
O que elas têm de bom e de ruim
Vantagens:
Controle profissional sobre o ganho do microfone.
Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
Compatibilidade com softwares de produção (DAW).
Desvantagens:
Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.
Modelos recomendados para iniciantes e home studios
Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:
Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.
Outros modelos destacados segundo guias especializadas:
Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.
Dicas para escolher bem sua interface
Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.
Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.
As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.
Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.
A plataforma analisa playlists do Spotify e propõe pausas de reflexão a partir de padrões emocionais na escuta.
O SOS Songs, criado pela agência Binder e lançado no Brasil em setembro, já alcançou pessoas em nove países além do Brasil — Estados Unidos, França, Portugal, China, Alemanha, Chile, Arábia Saudita, Áustria e Canadá — conectando tecnologia, empatia e música como ferramentas de sensibilização e cuidado.
A iniciativa surge em um cenário desafiador: o Brasil lidera os índices de depressão na América Latina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 11 milhões de brasileiros convivem com a doença, muitas vezes de forma silenciosa, expressa em isolamento social ou mudanças sutis de comportamento.
Como funciona a plataforma
O SOS Songs usa a música como espelho emocional e a inteligência artificial como forma de escuta ativa. O sistema identifica usuários que costumam ouvir com frequência músicas tristes ou de baixa energia — um padrão associado a momentos de sofrimento emocional.
Dentro do próprio Spotify, essas pessoas recebem um spot de áudio convidando à reflexão sobre o que suas escolhas musicais podem estar comunicando. Ao clicar no banner, o usuário é direcionado para um hotsite onde, após um login simples, sua playlist é analisada por um sistema inteligente.
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A tecnologia avalia atributos como energia, dançabilidade e tonalidade para criar um retrato simbólico do “clima emocional” da lista. O objetivo não é diagnosticar, mas favorecer a autopercepção e estimular escolhas que promovam maior equilíbrio emocional.
Com a autorização do usuário, a plataforma sugere playlists personalizadas com músicas mais leves e otimistas, transformando o momento de escuta em uma oportunidade de pausa e autocuidado.
Muito além da análise: orientação e apoio
Além do acesso direto pelo site sossongs.com, ouvintes que estiverem imersos em repertórios mais densos ou melancólicos podem receber banners e mensagens de áudio dentro do Spotify sugerindo uma pausa para reflexão.
O projeto também direciona o público para canais de apoio emocional, como o Centro de Valorização da Vida (CVV)no Brasil, reforçando a importância da escuta ativa e da busca por ajuda profissional sempre que necessário.
Com seu alcance internacional crescente, o SOS Songs demonstra como música e tecnologia podem atuar juntas para promover diálogos mais amplos sobre saúde mental e construir ambientes digitais mais sensíveis e acolhedores.