Guitarra
Paul Martins promove rifa de guitarra Tagima assinada pelo Scorpions
Instrumento autografado pela icônica banda de hard rock pode ser adquirido por meio de uma rifa com 100 números disponíveis
O radialista Paul Martins, conhecido por seu trabalho na Kiss FM, está promovendo uma rifa especial para os fãs de rock e músicos. Ele está sorteando uma guitarra Tagima autografada pelos integrantes do Scorpions, uma das bandas mais icônicas do hard rock mundial.
O instrumento foi assinado durante uma das passagens da banda pelo Brasil, em uma promoção realizada pela rádio. Na ocasião, duas guitarras foram levadas para serem assinadas, mas apenas uma foi sorteada. A outra permaneceu com Martins, que agora a disponibiliza por meio desta ação.
A rifa conta com 100 números disponíveis pelo valor de R$ 25 cada. O radialista convida os interessados a participarem e divulgarem a iniciativa. Para mais informações, os participantes podem entrar em contato diretamente com Paul Martins.
ACESSE A RIFA: https://rifando.vip/rifa-do-paul-martins-c351b58
Efeitos, Pedais e Acessórios
Fuhrmann rebate rumores sobre o fechamento da empresa
Influencer declarou que a fabricante de pedais havia encerrado suas atividades.
A disseminação de informações falsas, popularmente conhecidas como fake news, é um dos maiores desafios da era digital. A desinformação não apenas afeta pessoas, mas também pode gerar danos significativos para empresas, setores produtivos e até comunidades inteiras. Recentemente, a fabricante de pedais Fuhrmann enfrentou um exemplo desse fenômeno, quando informações incorretas foram divulgadas por um influenciador digital.
Em um vídeo publicado por Leo Godinho (removido por violar os Termos de Serviço do YouTube), dois modelos antigos de pedais da Fuhrmann foram avaliados, mas o conteúdo incluiu afirmações incorretas sobre a empresa. Entre as declarações, Godinho afirmou que “fontes semi-oficiais” teriam confirmado o encerramento das atividades da Fuhrmann no Brasil, sugerindo ainda que a marca estaria operando exclusivamente por meio de vendas online e, possivelmente, descontinuaria até mesmo essa operação.
Ao buscar esclarecimentos, o CEO da Fuhrmann, Jorge Fuhrmann, classificou o caso como “extremamente preocupante” e lamentou o impacto da desinformação nas redes sociais. Ele assegurou que a empresa está, na verdade, em plena atividade e preparando lançamentos para 2025. “Não faria sentido algum investir no desenvolvimento de novos produtos para, depois, encerrar as atividades”, afirmou.
Investimentos em tecnologia e produção local
Com sede em Penápolis, interior de São Paulo, a Fuhrmann mantém sua operação em uma fábrica de 650 m², onde produz cerca de 800 pedais por mês. Segundo a empresa, ao longo de seus 18 anos de atuação, tem investido consistentemente na qualificação de colaboradores, em novas tecnologias e em maquinário avançado para aprimorar processos.
Os pedais da nova linha são mais compactos e eficientes, equipados com componentes SMDs (Surface-Mount Devices) que são montados automaticamente, trazendo inovação e modernidade aos produtos da marca. Jorge Fuhrmann destacou ainda que a empresa não possui planos de terceirizar sua produção.
Combate à desinformação
Como medida para evitar episódios similares no futuro, a Fuhrmann anunciou a criação de uma seção especial em seu site voltada à imprensa, influenciadores e ao público em geral. O objetivo é divulgar notas oficiais e esclarecer dúvidas sobre a empresa e seus produtos, combatendo possíveis boatos antes que eles se espalhem.
O episódio reforça a importância de verificar informações antes de compartilhá-las, especialmente em um ambiente digital onde rumores podem ganhar grandes proporções rapidamente.
Empresas
Fabricante japonês de guitarras fernandes declara falência
A marca, conhecida por suas réplicas de guitarras Fender e Gibson, acumula uma dívida substancial e encerra suas operações
A renomada fabricante japonesa de guitarras Fernandes Co., Ltd. declarou falência, marcando o fim de uma era para a icônica marca conhecida por suas réplicas acessíveis de guitarras Fender e Gibson. O anúncio foi feito em 13 de julho de 2024, enquanto a empresa luta contra uma dívida substancial.
Fundada em 1969, a Fernandes rapidamente ganhou destaque com suas réplicas de guitarras acessíveis e de alta qualidade. A marca conquistou um forte público entre músicos, incluindo artistas notáveis como Billie Joe Armstrong, do Green Day, que tocou uma guitarra Fernandes Revival RST-50 estilo Strat. Ao longo dos anos, a Fernandes expandiu sua linha de produtos para incluir baixos, amplificadores e o inovador captador Sustainer, que se tornou o favorito entre artistas que buscavam sustentar notas por longos períodos.
Apesar de sua história notável, a Fernandes enfrentou desafios significativos nos últimos anos. O aumento do mercado de instrumentos de segunda mão e a intensificação da concorrência contribuíram para a queda nas vendas. No exercício fiscal encerrado em janeiro de 2022, as vendas da empresa despencaram para 166,08 milhões de ienes, resultando em uma perda final de 24,14 milhões de ienes. As dificuldades financeiras foram agravadas quando a Osaka Fernandez Co., Ltd., uma entidade relacionada, declarou falência em abril de 2023 devido a vendas fracas.
As obrigações totais da Fernandes alcançaram 433,89 milhões de ienes (aproximadamente US$ 2,75 milhões) em janeiro de 2024, de acordo com a Tokyo Shoko Research. Os problemas de fluxo de caixa da empresa agora tornaram impossível a continuidade das operações. Em uma declaração em seu site, a Fernandes expressou pesar pela situação, pedindo desculpas pelo transtorno causado a credores e parceiros comerciais. A empresa confiou o processo de falência a Satoshi Sugita, do escritório de advocacia Orion Ikebukuro Higashiguchi.
O legado da Fernandes inclui não apenas suas guitarras, mas também seu impacto na indústria musical por meio de endossos de artistas e do desenvolvimento do captador Sustainer. O captador, que usa eletromagnetismo para vibrar as cordas e produzir um sustain infinito, continua sendo um recurso muito procurado por músicos. Embora o futuro da Fernandes permaneça incerto, há esperança de que outra empresa possa resgatar a marca, dada sua rica história e produtos icônicos.
A falência da Fernandes marca um momento significativo na indústria musical, encerrando mais de cinco décadas de inovação e influência. O compromisso da empresa com guitarras de qualidade acessível deixou uma impressão duradoura, e seus produtos continuarão a ser valorizados por músicos em todo o mundo.
Distribuição
Tama e Ibanez: Musical Express assume a distribuição no Brasil
Musical Express tem o desafio de criar um novo padrão de distribuição para marcas premium de guitarra e bateria
Tama e Ibanez, oriundas da renomada fabricante japonesa Hoshino Gakki, agora têm um novo desafio pela frente: a distribuição sob a chancela da paulista Musical Express.
A Musical Express, já consagrada como uma das gigantes do mercado brasileiro e responsável por marcas como D’Addario, Bose, Gibraltar e Evans, carrega em seu DNA uma forte veia de marketing. Durante anos, foi a referência quando se falava em D’Addario, tendo sido a grande responsável por reconstruir e solidificar a imagem da marca em terras brasileiras. E não parou por aí: no universo das peles de bateria Evans, também se destacou, assumindo a liderança no segmento premium.
Comentários sobre a mudança
Recentemente espalhou-se o burburinho no mercado musical que a Musical Express teria assumido as marcas japonesas. No entanto, a distribuidora, devido a um acordo com a Hoshino Gakki, manteve-se discreta e negou todas as incursões no assunto.
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Musical Express distribuindo instrumentos?
Sim e não é de hoje. Confesso que já ouvi diversos comentários sobre a Musical Express, especialmente quando a empresa anunciou a distribuição da Shure. Muitos duvidavam, dizendo coisas como “A Musical Express não sabe distribuir microfones” ou “Eles não entendem nada de áudio”. Mas o que muitos não percebiam é a expertise da Musical Express no setor, sua sensibilidade com as marcas e a incansável disposição para o trabalho. A parceria com a Shure e posteriormente com a Bose só reforçou isso, trazendo inovações, capilaridade e um marketing associado à marca que muitos não haviam visto até então.
O que esperar da Musical Express com a Tama e Ibanez?
Se a importadora mantiver o padrão de excelência que já demonstrou com outras marcas, podemos esperar uma revolução no cenário de marcas premium para guitarra e bateria. A seguir, compartilho alguns pensamentos da Música & Mercado.
Contexto
A Musical Express tem um talento nato para o desenvolvimento de mercado e marcas e não é uma empresa de nicho, é uma distribuidora de escala. Logo, ela não aceitaria o convite de se tornar distribuidora da Tama e Ibanez se a direção das marcas não estivessem com disposição de assumir um compromisso em busca da liderança, mas para isso, desafios não faltam.
O esperado
Espera-se que a Ibanez apresente linhas com preços competitivos, prontas para rivalizar nas prateleiras com marcas como Tagima e Seizi. E com a Fender e Gibson focadas majoritariamente no marketing norte-americano, a Musical Express tem uma vasta oportunidade para consolidar a marca Ibanez no Brasil.
No mundo das baterias, a competição é acirrada. Não se trata apenas de enfrentar gigantes como Pearl, Gretsch e Odery, mas também de lidar com marcas de escala como D-One e Nagano, que têm se destacado pela qualidade e design. Se a Hoshino Gakki não caminhar lado a lado com a Musical Express, as vendas podem se concentrar apenas nos segmentos mais elitizados.
Desafios da Ibanez e Tama
O Brasil é um território peculiar. Poucas marcas globais conseguiram estabelecer uma relação genuína com o mercado. Muitas empresas estrangeiras ainda estão presas a conceitos antigos, que já não se aplicam ao cenário atual. Os empresários daqui evoluíram, e as marcas nacionais, mesmo as produzidas na Ásia, tornaram-se referência. Muitas marcas internacionais culpavam os altos impostos, mas ignoravam a real necessidade de uma parceria sólida com os distribuidores locais.
O brasileiro sabe como seus pares atuam e como o jogo da economia se estabelece aqui. No entanto, muitas vezes, o maior empecilho é a falta de conhecimento do mercado local por parte das marcas. Aliás, permita-me fazer uma observação sobre a palavra “marca”.
Uma marca é algo que transmite valor para quem compra. Muitas vezes, uma marca nos Estados Unidos pode não ser encarado como uma “marca” num determinado país, mas sim um “forte nome”, por exemplo. A grande questão é: se a Hoshino Gakki decidir se posicionar elitista como BMW ou Mercedes, venderá apenas para um grupo seleto e reduzido que não sustentará a operação a longo prazo. Consumidores tendem a esquecer marcas distantes que não oferecem valor e a concorrência da Ibanez, ao se posicionar como uma BMW, será com os renomados luthiers brasileiros.
Por outro lado se, em um segundo momento, a marca optar por vender diretamente aos grandes varejistas, ótimo, mas perderá o branding, como está acontecendo com a Fender. Afinal, nenhum importador varejista deseja fazer propaganda para que outro varejista também se beneficie. Nesse jogo de empurra-empurra, o mercado sai perdendo.
Outro ponto relevante, além do preço dos produtos, é sobre o padrão de consumo e desejo por marcas. O jovem de 16 a 18 anos não tem o mesmo apego às marcas que um adulto acima de 30 anos. A geração Joe Satriani e Steve Vai está em outra fase, e os ídolos da Tama não aparecem mais como nos anos 90 ou 2000. Qual é o planejamento da Hoshino Gakki junto à Musical Express? Que suporte será dado e será que a Musical será ouvida?
A resposta para estas perguntas será fundamental para estabelecer esta nova fase marca no Brasil. Qualquer posição arrogante da Hoshino Gakki (Tama e Ibanez) será mais um passo para o afastamento das marcas do consumidor final.
1 – Se a Tama e Ibanez continuarem achando que o marketing é só “coisa do meu distribuidor”, será evidente a permanência do conceito da administração da marca como havia nos anos 90… Legal? Não! O mundo mudou, o Brasil também, e o jovem tem oferta suficiente de produtos. Me desculpe, Hoshino, mas o consumidor precisa de um posicionamento agradável, próximo, acessível, que entregue valor. Não esperem que o jovem brasileiro conheça seus produtos como ocorre nos EUA, Europa e Japão. Aqui é Brasil, rapá!
2 – Se a Hoshino Gakki for sensível e, pelo que parece, agora está inclinada a ser com o mercado brasileiro, conquistará o varejo, os consumidores profissionais, amadores, e as escolas também se beneficiarão. E, em 2024, quando a operação de Tama e Ibanez estiver consolidada com a Musical Express, será um ano repleto de emoções.
Vamos aguardar!
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