Ibama apreende em SP carga de madeira ameaçada de extinção para fabricação de instrumentos musicais
Agentes do Ibama apreenderam 39 kg de Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra) no Aeroporto Internacional de São Paulo durante fiscalização rotineira de remessas postais internacionais
Ibama apreende carga madeira ameaçada de extinção para fabricação de instrumentos musicais
Brasília (24/04/2017) – Agentes do Ibama apreenderam 39 kg de Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra) no Aeroporto Internacional de São Paulo durante fiscalização rotineira de remessas postais internacionais. Foram identificadas 106 peças de madeira serrada divididas em três encomendas: uma que havia chegado do exterior e outras duas destinadas à exportação. Em nenhum dos casos os produtos florestais estavam acompanhados das licenças obrigatórias.
O material encontrado foi analisado com lentes macroscópicas e comparado a exemplares de madeira disponíveis na Unidade do Ibama em Guarulhos (SP). Analistas ambientais concluíram que toda a carga encontrada é de Jacarandá da Bahia, que consta na lista oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção (Portaria do Ministério do Meio Ambiente n° 443/2014) na categoria vulnerável (VU).
A Dalbergia nigra também integra o apêndice I da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), da qual o Brasil é signatário. Ao chegar ou sair do país, produtos como o Jacarandá devem estar acompanhados da Licença Cites.
A Dalbergia nigra é uma das espécies mais procuradas por luthiers para a confecção de instrumentos musicais de corda, em razão de sua qualidade acústica e beleza. Parte das peças encontradas já apresentava forma de violão. Outras estavam numeradas em pares, o que indica uso para fabricação de instrumentos.
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Além de apreender as encomendas, os fiscais aplicaram multas de R$ 31,8 mil aos responsáveis, com base no artigo 47 do Decreto Federal n° 6.514/2008. O caso será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) para a responsabilização penal dos infratores.
Quatro modelos analógicos redesenhados para um controle de escuta mais preciso em estúdios de todos os tamanhos.
A Palmer apresentou neste ano a série MONICON, uma nova geração de controladores de monitor analógicos que renova por completo uma família de produtos já consolidada em estúdios domésticos e profissionais.
Embora não seja um lançamento recente, a série já está disponível no mercado e se destaca pelo design modernizado, operação intuitiva e processamento totalmente analógico, sem latência ou conversão digital.
Voltada para músicos, produtores e engenheiros que buscam um controle confiável da monitoração — mesmo em espaços reduzidos — a linha é composta por quatro modelos: MONICON S, MONICON M, MONICON L e MONICON XL. Todos foram desenvolvidos do zero e são oferecidos em duas versões estéticas, com laterais na cor preta ou prateada, para combinar com o estilo de cada estúdio.
Quatro opções de acordo com a necessidade do usuário
MONICON S: Controlador de volume passivo ultracompacto, com conectores RCA, knob de grande tamanho e botão Mono. É uma solução simples para mesas pequenas ou setups multimídia.
MONICON M: Inclui funções de Mono, Atenuação e Mute, além de entradas e saídas versáteis (combo XLR/jack de 6,3 mm e minijack de 3,5 mm). Pensado para home studios que precisam de maior flexibilidade.
MONICON L: Controlador ativo/passivo com três entradas estéreo — incluindo Bluetooth estéreo com controle de volume independente —, duas saídas estéreo e uma saída mono/sub. Conta ainda com saída de fones de ouvido com controle próprio, seletor de entrada/saída com LED de status e função PFL.
MONICON XL: A opção mais completa para ambientes profissionais, com função de intercom, grande VU meter em LED, três saídas de monitoração e duas saídas de fones com controle de volume independente.
Monitoração clara e sem artifícios
Todos os modelos da série mantêm a filosofia da Palmer: caminho de sinal 100% analógico, sem latência e sem processos digitais. A nova interface facilita um uso rápido e preciso para mixagem, produção musical, streaming ou broadcast.
Segundo Viktor Wiesner, diretor sênior de produto em Pro Audio, esta geração nasce após anos de evolução no mercado: “Redesenhamos nossos controladores de monitor desde o início e os aperfeiçoamos ainda mais. Nossos clientes recebem quatro soluções sob medida para suas necessidades de monitoração, com máxima qualidade e a robustez que caracteriza a Palmer.”
O concerto Afrikaans is 100 Jaar Groot, realizado no DHL Stadium, na Cidade do Cabo, para celebrar os 100 anos do reconhecimento oficial do idioma afrikâner, reuniu milhares de pessoas e teve seus ingressos esgotados em apenas uma manhã.
O espetáculo, produzido pela Coleske Artists, contou com mais de 30 colaborações de artistas de destaque e teve a vista imponente da Table Mountain como pano de fundo.
O design de iluminação, criado por Joshua Cutts e Andre Siebrits (Visual Frontier), foi um dos grandes protagonistas: mais de 450 luzes Robe integraram um rig que ultrapassou mil equipamentos. A empresa MGG forneceu iluminação, vídeo, áudio e rigging, incluindo seu recente investimento em iFORTE e iFORTE LTX.
A configuração incluiu perfis ESPRITE, MegaPointes, LEDBeam, Spiiders e SVB1, distribuídos em uma estrutura de nível de estádio, com sistemas RoboSpot para seguimento remoto e cobertura uniforme mesmo a longas distâncias. A iluminação acompanhou uma narrativa musical que uniu tradição, modernidade e orgulho cultural.
Apesar dos desafios técnicos de um evento dessa magnitude, a equipe destacou a colaboração estreita com a produção e a confiabilidade dos equipamentos Robe. O resultado foi um show memorável, que marcou um marco na celebração do patrimônio afrikâner.
No universo da produção musical caseira ou de projetos de podcast, uma interface de áudio é um dos componentes mais importantes.
Ela é a ponte entre microfones ou instrumentos e o computador, e determinará a qualidade do som que você grava e monitora. A seguir, explico o que considerar ao escolher uma interface, seus prós e contras e alguns modelos muito populares para começar.
Por que usar uma interface de áudio?
Melhor qualidade de som: Ao contrário das placas de som integradas à placa-mãe, interfaces externas oferecem pré-amplificadores dedicados, conversores AD/DA de maior qualidade e menos ruído.
Latência reduzida: Com drivers adequados (como ASIO no Windows), é possível gravar com atraso mínimo.
Entradas e saídas úteis: Permitem conectar microfones XLR, instrumentos, monitores de estúdio e fones de ouvido.
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Alimentação phantom: Necessária para microfones condensadores, presente em muitas interfaces.
O que elas têm de bom e de ruim
Vantagens:
Controle profissional sobre o ganho do microfone.
Maior fidelidade nas gravações e no monitoramento.
Opções de expansão para mais entradas/saídas conforme o estúdio cresce.
Compatibilidade com softwares de produção (DAW).
Desvantagens:
Custo: uma boa interface pode representar parte importante do orçamento.
Curva de aprendizado: configurar ganho, sincronização e calibragem pode ser confuso no início.
Requer conexão física (USB, Thunderbolt), o que reduz a mobilidade em comparação a soluções mais simples.
Modelos recomendados para iniciantes e home studios
Alguns modelos são especialmente populares entre quem está começando, por equilibrar preço, qualidade e facilidade de uso:
Focusrite Scarlett 2i2: provavelmente a mais recomendada para iniciantes; inclui dois pré-amps, baixa latência e drivers estáveis.
Focusrite Scarlett Solo: opção minimalista com uma entrada — ideal para gravar voz ou guitarra sem complicações.
PreSonus AudioBox iTwo: duas entradas, construção robusta e boa compatibilidade com diversos DAWs.
Sonicake USB Interface: alternativa muito econômica para começar, ideal para projetos simples.
Outros modelos destacados segundo guias especializadas:
Audient iD4 MkII: muito elogiada por seu pré-amp de alta qualidade e facilidade de uso.
Universal Audio Volt 1 / Volt 2: indicada para quem busca um som mais “analógico”, com pré-amps que emulam válvulas.
Behringer U-Phoria UMC22 / UMC204HD: opções acessíveis e com boas funcionalidades para orçamentos apertados.
Tascam US-1×2: compacta, portátil e capaz o suficiente para gravações simples ou iniciar um home studio.
Dicas para escolher bem sua interface
Defina seu uso principal: vai gravar apenas voz? instrumentos? vários ao mesmo tempo?
Verifique a conectividade: USB atende à maioria, mas produções maiores podem exigir interfaces mais robustas.
Revise a latência: se pretende gravar ouvindo efeitos em tempo real, é essencial ter drivers de baixa latência.
Pense no futuro: se planeja expandir o estúdio, uma interface com mais entradas ou melhor conversão pode ser melhor investimento.
Analise o software incluso: muitas interfaces acompanham DAWs ou plugins; vale conferir o que vem no pacote.
Para quem está começando na produção musical ou no podcasting, investir em uma boa interface de áudio faz uma grande diferença.
As opções de entrada são cada vez mais potentes, acessíveis e fáceis de usar. Escolhendo uma interface adequada às suas necessidades, você constrói uma base sólida para seu estúdio em casa.
Com um pouco de paciência e prática, você terá gravações de alta qualidade e a flexibilidade para evoluir seu setup conforme avança.