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Entrevista com Fabiana Batistela, diretora da SIM São Paulo

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É difícil organizar um evento de música? É difícil se posicionar em um mercado tão complicado? As respostas poderão até ajudar você com os eventos da sua empresa

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Fabiana Batistela

Fabiana tem mais de 18 anos no mercado da música, 15 como diretora e fundadora da Inker e, há cinco anos, é diretora da Semana Internacional da Música em São Paulo.

Ela também foi responsável por trazer várias bandas internacionais para o Brasil, muitas delas pela primeira vez, como os Pixies ao Curitiba Pop Festival 2004; Cat Power, Mudhoney e Yann Tiersen à Virada Cultural Paulista 2010; Cypress Hill e Damien Marley ao Festival M.A.C. 2015 e Supergrass e Cardigans ao Campari Rock 2006.

A SIM São Paulo aconteceu entre 6 e 10 de dezembro de 2017 e completou seus primeiros cinco anos, consagrando-se cada vez mais no calendário anual de São Paulo. Além de reunir representantes de vários países e representar o Brasil nas principais feiras de música pelo mundo, como Primavera Sound, Imesur, Reeperbahn e Miden, novas parcerias estão surgindo. Este ano, Austrália, Canadá e Argentina fizeram suas programações em casas noturnas de São Paulo, por exemplo.

Além disso, em 2017 a SIM seguiu uma regra especial: metade da programação de showscases e palestrantes foi feminina, para reforçar o espaço da mulher no meio artístico e também no mercado de trabalho. Quer saber mais sobre a Fabiana e a edição 2017 da SIM? Veja mais a seguir.

M&M: Como está sendo dirigir a SIM nesses cinco anos?

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Fabiana: Dirigir a SIM São Paulo é um grande desafio. Em um mercado que ainda está em desenvolvimento, em transformação, muito já mudou desde a primeira edição. Acho que a SIM tem crescido junto com o mercado brasileiro. Equipes crescendo, programação também, comissões de vários estados e países. São várias as frentes que abrimos, além de toda a programação no Centro Cultural São Paulo, toda a programação dos showcases, programação noturna. São três frentes: uma desde 2015, o SIM Transforma — que é a nossa conexão com a periferia; em 2017 lançamos o Prêmio SIM; e para a próxima edição, 2018, vamos ter o Data SIM.

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M&M: E as novas parcerias com diferentes países?

Fabiana: Em 2017 foram 21 países participando da SIM. Três comissões oficiais: uma da Austrália, outra do Canadá e outra da França — patrocinadas pelos governos de seus países por meio de escritórios de exportação, consulados e embaixadas. Além desses, algumas comissões independentes do mercado, como a do México, que foi financiada pela BMA, Chile, Portugal e várias outras comissões. Temos fortalecido essas conexões e parcerias com os outros países e a cada ano agregamos mais parceiros internacionais às nossas atividades.

M&M: Como surgiu a ideia de que metade da programação de showscases e palestrantes em 2017 tinha que ser feminina?

Fabiana: Para que a gente incentive o protagonismo feminino no mercado da música. Isso se dá na parte de programação artística, programação de conferência, produção (onde 90% já são mulheres). Essa regra é para prestarmos atenção não só no primeiro nome que vem à nossa cabeça, que normalmente é masculino. Tem muita mulher no ramo da música e normalmente elas não são protagonistas. Na maioria das vezes, é um sócio homem com as mesmas responsabilidades que fala pelo projeto.

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M&M: Para você foi difícil trabalhar no mercado da música no começo?

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Fabiana: Fácil nunca foi! Difícil é agora, sempre. Vivemos em um país que não tem muito essa tradição de programas de apoio à cultura, de continuidade e formação de público, de capacitação de profissionais, de incentivo a programas de circulação, exportação e desenvolvimento de carreiras. Não contamos com políticas públicas apropriadas. Vivemos sempre em um cenário desfavorável, desde o começo. No começo — 15 anos atrás —, era um mercado em transformação, no mundo inteiro. Vimos algumas oportunidades nesse mercado e tentamos criar uma história própria, diferente, fazendo e experimentando o que a gente quis. Algumas coisas deram certo, outras não. Hoje o mercado é mais sólido, mais organizado, já sabe o que funciona e o que não funciona. Existem empresas gigantes que surgiram na última década na música e com isso há coisas mais fáceis e mais difíceis. Um exemplo é a competitividade, que é muito maior. Principalmente nesse último ano, a crise econômica no Brasil não ajudou nem um pouco, e o mercado sofreu.

M&M: O que você pode contar sobre a organização da SIM?

Fabiana: Quanto à conferência, temos um grupo de consultores que fazem parte do conselho consultivo da SIM. São 13 pessoas que se reúnem a cada 15 dias e que trazem novidades de vários países, que conhecem o mercado da música e que estão conectados, sempre em várias feiras e festivais do mundo inteiro, sobre vários setores da música. Discutimos durante o ano sobre o que há de mais novo no mercado para trazer ao Brasil na SIM São Paulo.

M&M: O que você acha do mercado musical brasileiro hoje? Um mercado que certamente tem vida própria e não segue tanto as tendências internacionais como outros países.

Fabiana: O Brasil é um país que tem uma produção artística gigante, brilhante, uma das maiores e melhores do mundo. Aqui temos muita variedade de música, de artistas, de regiões, de estilos, de fabricantes, e essa produção é muito rica. Acho que hoje a grande questão da música do Brasil é saber como exportar todo esse conteúdo. Tem vários países que já ouvem muito música brasileira, mas temos que saber como aperfeiçoar isso para levar para mais países ainda.

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M&M: E como você está vendo o mercado internacional?

Fabiana: Quanto aos outros países, acho que ainda existe uma rota tradicional da música com os mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos e a Inglaterra. Mas hoje vemos novos territórios crescendo muito rápido, como o mercado da América do Sul, Canadá — que está despontando — e o mercado da Austrália, que, se não me engano, atualmente é o sétimo maior mercado da música.

M&M: Que outros destaques houve na SIM SP 2017?

Fabiana: Em 2017 aconteceu uma edição muito especial, a de cinco anos. Tentamos organizar mais atividades para conectar as pessoas. Crescemos. Foram mais de 2.500 credenciados, cerca de 30 mil pessoas circulando por todas as novas atividades. O prêmio também foi muito importante, conseguimos destacar os melhores do mercado em 2017. Acho que foi um ano em que também tivemos muitos representantes da cultura, de vários estados e países, como cônsules, embaixadores, secretários de cultura e outros.

Abrimos conexão também com o mercado de instrumentos musicais do Brasil. Já tivemos participação de grandes marcas, como Roland, Fender, Pride, Habro, Anafima, Expomusic. Também fortalecemos a parceria com as instituições de ensino, tanto faculdades como escolas de música e music business. E terminamos a edição de 2017 com o mercado empolgadíssimo para construir a SIM São Paulo 2018. Já recebemos várias propostas e estamos muito felizes com o que vai acontecer.

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Mais informações: simsaopaulo.com.br

facebook.com/simsaopaulo/

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Fachada da Prefeitura de São Paulo é iluminada com logo do AC/DC

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Para celebrar a vinda do AC/DC exclusivamente a São Paulo com a turnê “POWER UP”, na noite de 06/01, das 19h às 23h, a fachada da Prefeitura de São Paulo, apoiadora da turnê no Brasil, foi iluminada pelo icônico logo da banda.

O show acontece no dia 24 de fevereiro, no Estádio do MorumBIS. Os ingressos, que podem ser adquiridos em até 6x sem juros e de 7 a 12x com juros, estarão disponíveis a partir do dia 7 de novembro, às 10h online (www.ticketmaster.com.br) e 11h na bilheteria oficial.

Show em São Paulo

A turnê “POWER UP”, nomeada em homenagem ao mais recente álbum de estúdio da banda, que alcançou o 1º lugar em 21 países, contará com 21 apresentações no Brasil, Argentina, Chile, Atlanta, South Bend, Toronto, São Francisco, Filadélfia, Nova Jersey e muito mais. No Brasil, o show acontece no dia 24 de fevereiro de 2026, em São Paulo, no MorumBIS. 

Esta etapa da turnê “POWER UP” levará a banda a alguns dos maiores estádios do continente. Os ingressos para o show estarão disponíveis no dia 07 de novembro. No Brasil, os ingressos, que podem ser adquiridos em até 6x sem juros, estarão disponíveis no dia 7 de novembro, às 10h online (www.ticketmaster.com.br). Será o único show no país!

O AC/DC realizou seu primeiro show em 31 de dezembro de 1973 no Chequers Nightclub, em Sydney, Austrália. Eles se tornaram uma das bandas mais influentes da história do rock, com mais de 200 milhões de álbuns vendidos mundialmente. O álbum Back In Black é o “álbum mais vendido de todos os tempos por uma banda” e o “terceiro álbum mais vendido da história por qualquer artista”, com mais de 50 milhões de cópias comercializadas e contando. O AC/DC foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 2003. A banda continua lotando estádios em vários continentes, vendendo milhões de álbuns anualmente e acumulando bilhões de streams.

Para celebrar seu longo reinado como a maior banda de rock and roll do mundo, o AC/DC – Angus Young (guitarra solo), Brian Johnson (vocal), Stevie Young (guitarra base), Matt Laug (bateria) e Chris Chaney (baixo) – está de volta aos palcos para se apresentar para sua legião de fãs dedicados, que cresce a cada ano.

Crédito imagens: Live Nation/ @pridiabr

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InfoComm América Latina 2025 reuniu mais de 5.000 participantes no México

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Evento confirmou o potencial da região para o setor audiovisual integrado. Próxima edição acontecerá de 21 a 23 de outubro de 2026, no WTC Cidade do México.

Com um balanço altamente positivo, a InfoComm América Latina 2025 encerrou sua primeira edição consolidando-se como o novo ponto de encontro de referência para a indústria audiovisual na região.


Organizado pela AVIXA, o evento recebeu 5.193 visitantes únicos e registrou um total de 9.502 credenciamentos durante os três dias de atividades, de 22 a 24 de outubro, no Centro Internacional de Exposições e Congressos do WTC Cidade do México.

A feira contou com 64 expositores, que apresentaram soluções de mais de 100 marcas internacionais, ocupando 2.656 metros quadrados do pavilhão e sete salas de demonstração de áudio. Participaram empresas do México, Argentina, Chile e Espanha, além de fabricantes globais que tradicionalmente expõem em outros eventos InfoComm pelo mundo.

“Alcançamos lotação máxima nesta primeira edição. Superamos nossas metas de espaço, promoção e público. A resposta do mercado foi incrível — exatamente o que esperávamos”, afirmou Rodrigo Casassus Coke, CTS, diretor sênior para América Latina e Caribe da AVIXA.
“E temos uma ótima notícia: a próxima edição já tem data marcada. A InfoComm América Latina 2026será realizada de 21 a 23 de outubro, no mesmo local, com 50% de aumento no espaço de exposição”, completou.

Programa educativo focado em inovação e liderança

O evento apresentou uma ampla agenda de formação e conferências, incluindo o Congresso AVIXA, treinamentos de fabricantes, visitas tecnológicas e atividades de networking profissional.

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“Criamos este evento especialmente para o mercado latino-americano. A maioria das apresentações foi em espanhol e os conteúdos focaram nas áreas de maior crescimento da região”, explicou Jenn Heinold, vice-presidente sênior de Exposições para as Américas da AVIXA.


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“Adotamos a cultura local e encontramos aqui um senso único de orgulho e hospitalidade.”
Entre os temas de destaque, o Congresso AVIXA abordou tendências tecnológicas rumo a 2030, com foco em Inteligência Artificial e em estratégias de adaptabilidade centradas nas pessoas.

O CEO da FORTÉ, Jeff Stoebner, ressaltou a importância da agilidade e da inovação organizacional para manter a relevância em um cenário em constante mudança. Já David Labuskes, CTS e CEO da AVIXA, destacou que o setor precisa aceitar a incerteza e abandonar paradigmas tradicionais para continuar evoluindo.

Experiências imersivas além do pavilhão

A InfoComm América Latina também ultrapassou os limites do WTC com os Tours de Experiências Integradas, cujas vagas esgotaram semanas antes do evento.


Os participantes visitaram o espaço imersivo InSpace e o Estudio 13, reconhecido por sua infraestrutura de gravação e produção de áudio na Cidade do México.

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“Esta feira representa uma mudança radical para a nossa região”, afirmou Martin Saul, vice-presidente sênior para América do Sul e Ibéria na AVI-SPL e CEO da ICAP Global.

“Na América Latina, a confiança e os relacionamentos pessoais são tão importantes quanto a tecnologia. As conexões criadas aqui serão fundamentais para futuros negócios.”

Uma nova etapa para o mercado audiovisual latino-americano

Com resultados acima das expectativas, a InfoComm América Latina 2025 marcou o início de uma nova fase para o mercado regional, unindo inovação, educação e comunidade.

A próxima edição acontecerá de 21 a 23 de outubro de 2026, novamente no WTC Cidade do México, com expansão da área de exposição e um programa educacional ainda mais abrangente.

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Monsters of Rock 2026 terá Guns N’ Roses como headliner

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Nona edição do festival será no dia 4 de abril em São Paulo.

Os Gunners podem comemorar no grau máximo! Após quebrarem o recorde de público do Allianz Parque, reunindo cerca de 50 mil pessoas na apresentação de 25 de outubro, o Guns N’ Roses foi escolhido pela Mercury Concerts como headliner da edição 2026 do Monsters of Rock.

A nona edição do festival de rock mais desejado do Brasil está confirmada para 4 de abril em São Paulo. Em breve, serão divulgadas mais atrações e informações sobre local e ingressos.
 
Pela primeira vez, o Guns N’ Roses vai subir ao palco do Monsters of Rock para um show inesquecível, que entrará para a história dos mais de 30 anos do festival. Com Axl Rose, Slash e Duff McKagan em plena forma, o grupo retornará ao Brasil com um repertório repleto de hinos atemporais — como Sweet Child O’ Mine, Welcome to the Jungle, Paradise City e November Rain — em uma performance explosiva. O espetáculo promete repetir — e superar — a energia que vem conquistando o público brasileiro em sua atual turnê pelo país.
 
Com produção da Mercury Concerts, o Monsters of Rock reafirma sua tradição de apresentar um lineup de peso, reunindo alguns dos maiores nomes do rock mundial. 

Crédito de foto: Guns n’ Roses

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