Conecte-se conosco

Guitarra

Conheça a Siodoni Luthieria e seu trabalho com os instrumentos de corda

Publicado

on

siodoni luthieria 1200x500

Localizada no município de Serrana/SP, a Siodoni Luthieria foi fundada em 2015 pelos amigos Flávio Siodoni e Mateus Manduca e oferece ao público serviços de manutenção, reparo, customização e construção de instrumentos musicais de cordas (guitarras, contrabaixos, cigar boxes, shovel guitars e outros).

Todos os serviços são realizados com muita dedicação e carinho. Além disso, a Siodoni Luthieria preza pela sustentabilidade, empregando em suas fabricações madeiras cuidadosamente selecionadas provenientes de demolição ou de móveis antigos. Tudo é feito de maneira artesanal na própria oficina da dupla.

Para conhecer melhor a empresa e os serviços por ela disponibilizados, conversamos com o Flávio e o Mateus. Eles nos contaram um pouco sobre o surgimento da empresa, madeiras brasileiras que gostam de utilizar, novidades que serão lançadas ainda este ano e muito mais.

Guiparra

Você poderia nos contar sobre o surgimento da Siodoni Luthieria? 

Flávio: A Siodoni surgiu oficialmente em 2015, após a fabricação da nossa primeira cigar box, a Creuza. Antes disso eu atendia somente regulagens e manutenções, mas sem me “formalizar” como luthier. Entretanto, começaram a aparecer mais projetos, daí eu tive a ideia de convidar o Mateus para se juntar à Siodoni. Começamos a atender amigos próximos, amigos de amigos e a coisa foi tomando forma e crescendo a cada ano.

Publicidade
D-One

Atualmente quais são os serviços oferecidos pela empresa? 

Mateus: Atualmente oferecemos serviços de manutenção, regulagem, restauração e pintura. Também fabricamos instrumentos sob encomenda.

Além do apuro técnico e da qualidade da matéria-prima empregada, existe algum segredo para se fazer um instrumento musical de qualidade? 

Mateus: Muita paciência, pois quando se trabalha com instrumentos handmade, que é nosso caso, nem sempre as coisas saem como o planejado, então é preciso ter calma pra contornar certos “contratempos”, por assim dizer. Mas também é muito importante estar envolvido emocionalmente com o projeto, isso é fundamental para que você consiga entregar o seu melhor, sempre.

Muitos instrumentos que levam a assinatura da empresa utilizam madeiras brasileiras em sua composição. Vocês poderiam nos contar com quais delas vocês mais gostam de trabalhar? 

Publicidade

Mateus: Desde que esteja estável, eu não me importo de usar nenhuma, mas eu posso destacar algumas que eu tenho preferência: imbuia e roxinho para escala; freijó e cedro para braço e marupá para o corpo.

Dentre as madeiras utilizadas por vocês, o emprego do freijó na confecção de alguns braços me chamou a atenção, já que geralmente ele é mais utilizado na construção de corpos. Existiu algum motivo específico para essa opção? Ele fica bem estável quando utilizado para esse fim? 

Mateus: O freijó é uma madeira fantástica para esse fim. Desde que o corte esteja favorável (radial), não vemos impedimento. Além disso, é uma madeira que, depois de envernizada, fica com um brilho dourado que gostamos bastante. Ela é fácil de ser esculpida, o que é muito interessante quando se pensa em fazer o shape de um braço “na unha” como a gente faz aqui.

Quais foram os projetos que vocês mais gostaram de fazer até agora? 

Flávio: Sempre o próximo projeto é o mais legal. É difícil escolher, todos são projetos únicos, e quando construímos, fazemos como se fossem para nós. Mas dos projetos que já fizemos, os que mais gostei de fazer foram a guitarra de 08 cordas, a TeLesPaul, o baixo Musicmaster e a Ravenna.

Publicidade

Já passamos da metade de 2021. Alguma novidade no horizonte ainda para este ano? 

Flávio: Para 2021 devemos entregar nosso primeiro modelo autoral, a Ravenna. Esse modelo foi projetado em conjunto com o Tostoi e deve ficar pronto já nos próximos meses. Teremos também alguns instrumentos à pronta entrega ainda esse ano. Serão uma Telecaster com escala fanned, uma Jazzmaster feita somente com madeiras brasileiras e um baixo Jazzmaster de escala curta. E se der tempo, mais uma guitarra de 08 cordas.

Maiores informações no site, Facebook, Instagram e YouTube da Siodoni Luthieria.

*Autor: Álvaro Silva (ahfsilva@gmail.com). Fotos: José Renato Slompo

8 cordas

TeLesPaul

Publicidade

Guitarra

Nova American Ultra Luxe Vintage da Fender com inspiração clássica e moderna

Publicado

on

Fender American ultra luxe 750x500.jpg

Nova série apresenta guitarras Stratocaster e Telecaster com visual retrô e recursos atualizados como captadores Pure Vintage, acabamento envelhecido e trastes de aço inox.

A Fender Musical Instruments Corporation anunciou o lançamento global da coleção “American Ultra Luxe Vintage”, que combina a essência da tradição Fender com o que há de mais refinado em construção e tecnologia sonora.
Inspirada nos modelos American Ultra II, a nova linha traz edições especiais das lendárias Stratocaster e Telecaster, com referências visuais e técnicas das décadas de 1950 e 1960. Entre os destaques estão os captadores Pure Vintage, acabamento em laca nitrocelulósica envelhecida Heirloom, trastes de aço inoxidável e recursos eletrônicos modernos, como a chave S-1 Switching.

Tamanho histórico, desempenho contemporâneo

Os modelos incluem versões ’50s e ’60s da Stratocaster, uma edição HSS equipada com humbucker Haymaker, além das Telecaster ’50s e ’60s Custom. Todos são construídos com madeiras selecionadas, contornos esculpidos e braço quartersawn em formato “D” moderno, com bordas arredondadas Ultra e marcadores Luminlay.
O hardware de performance inclui tremolo de dois pontos com selas de aço inoxidável, porca Graph Tech TUSQ e tarraxas com trava, garantindo afinação precisa e trocas de corda ágeis.

Estética vintage, ergonomia refinada

A série chega em cores clássicas como Butterscotch Blonde, 3-Color Sunburst, Ice Blue Metallic, Fiesta Red e Lake Placid Blue. Cada instrumento oferece acesso facilitado às casas agudas por meio do encaixe de braço rebaixado — um diferencial valorizado por músicos exigentes.
“Com a linha American Ultra Luxe Vintage, redefinimos o equilíbrio entre legado e inovação”, afirmou Max Gutnik, Chief Product Officer da Fender. “É uma homenagem à nossa história com os padrões mais altos da fabricação moderna.”

Veja uma demo neste vídeo.

Continue Lendo

Guitarra

Guitarras smart: O teste definitivo das guitarras inteligentes que estão mudando o mercado brasileiro

Publicado

on

Imagine tocar no Lollapalooza com apenas uma guitarra e um cabo. Sem pedais, sem amplificador, sem nada além do instrumento. Impossível? Não mais.

Testamos as três guitarras smart mais vendidas do Brasil e descobrimos qual realmente entrega o que promete – e qual pode fazer você jogar dinheiro fora.

Por que este comparativo é diferente (e por que você deveria se importar)

Convidamos Thiago Ferreira, guitarrista profissional com 15 anos de experiência em palcos e estúdios, para testar sem filtros a Tagima SixMART, Michael GMS250 e Mooer GTRS. O resultado? Algumas surpresas que vão mudar sua decisão de compra.

Mas antes, a pergunta de R$ 7.000: por que comparar guitarras de R$ 1.400 com uma de R$ 6.000?

Porque elas prometem a mesma coisa – substituir seu setup tradicional – mas apenas uma realmente consegue. É a diferença entre comprar uma bicicleta motorizada e um carro elétrico. Ambos têm motor, mas só um te leva na estrada.

Os números que você precisa saber antes de qualquer decisão

CaracterísticasTagima SixMARTMichael GMS250Mooer GTRS S800
Preço real (agosto/2025)~R$ 1.500~R$ 1.400R$ 4.500-11.000
Efeitos integrados5 fixos5 com variações110-128 via app
Simulação de ampNãoNãoSim (guitar sims + amps)
App/BluetoothNãoNãoSim (GTRS App)
Gravação USB diretoNão (só P2)Não (só P2)Sim (USB-C OTG)
Bateria2x pilhas AA2x pilhas AARecarregável Li-ion
AutonomiaNão informadaNão informada~10 horas
Saída para fonesSim (P2)Sim (P2)Sim (P2)
Bag incluídaNãoNãoSim (gig bag)
FootswitchNãoNãoGWF4 opcional*
Economia real em equipamentosR$ 800R$ 1.000R$ 5.500-12.000
*GWF4 vendido separadamente, mas incluído em alguns kits

Tagima SixMART: a pioneira nacional tem mérito

tagima sixmart

O teste real: o que descobrimos quando o hype encontra a realidade

Junto com a Michael, a Tagima merece crédito por democratizar guitarras inteligentes no Brasil. Por R$ 1.500, você leva uma HSS com 5 efeitos integrados (overdrive, distortion, chorus, delay e reverb) que funciona com 2 pilhas AA comuns, com um design muito bom, bem acabada e head stock moderno.

O que Thiago Ferreira descobriu no teste: “Uma guitarra com pegada de instrumento para iniciantes, com praticidade de ter efeitos embutidos e facilidade para estudos com saída para fone na própria guitarra. Boa construção e acabamento com excelente custo x benefício.”

Mas ele também alertou: “Overdrive e distorção não permitem regulagem. O knob controla delay ou chorus, e no topo dele só o reverb. O chorus é mais utilizado e deveria ter ficado no lugar do reverb – faria mais sentido escolher delay ou reverb, com chorus independente. E não acompanha bag.”

Publicidade

Os detalhes técnicos que importam na SixMART:

  • Configuração HSS com chave de 5 posições (versão Strato)
  • Saída P2 para fones – estude sem incomodar
  • Entrada aux P2 – toque junto com backing tracks
  • Alimentação por 2 pilhas AA – fáceis de encontrar
  • Sem simulação de amplificador – som “cru” precisa de amp

Michael GMS250: tecnologia brasileira que acerta

Diferenciais reais da GMS250:

  • Sistema push-pull inteligente – desligado, não gasta bateria
  • Reverb com duas variações (Room e Hall)
  • Trastes extra-jumbo – facilitam bends e solos
  • DSP integrado com processamento digital

Thiago observou que ambas são “guitarras irmãs” no conceito: “Para estudo e prática casual, tanto a Michael quanto a Tagima cumprem bem o papel. A escolha acaba sendo por detalhes – tipo reverb simples ou com variações.”


Mooer GTRS: quando “inteligente” significa algo completamente diferente

Mooer-GTRS-S800

Aqui a conversa muda de nível. A GTRS não é uma guitarra com efeitos – é um sistema completo de produção musical.

O que Thiago descobriu que muda tudo: “Uma verdadeira guitarra inteligente, com inúmeras possibilidades, inclusive uso profissional. Permite configuração e regulagem de TODOS os efeitos via app, além de recursos que transformam completamente a experiência.”

O que a GTRS realmente oferece (dados oficiais verificados):

  1. Sistema GTRS Intelligent Process:
    • 110-128 efeitos editáveis via app (varia por firmware)
    • Guitar Simulation Mode – até 16 tipos de guitarra
    • Múltiplos amps e gabinetes simulados
    • Looper de 80 segundos para composição
    • 40 ritmos de bateria integrados
    • Gravação USB-C direto (OTG) para PC/smartphone
  2. Hardware diferenciado por série:
    • S800 Standard: Trastes nickel silver, tarraxas padrão, madeiras selecionadas
    • P800 Professional: Trastes aço inox, locking tuners, ponte Wilkinson, singles hum-canceling SCN-1
  3. Praticidade real:
    • Bateria Li-ion 4000mAh recarregável via USB-C
    • ~10 horas de autonomia comprovada
    • Gig bag incluída (economia de R$ 150)
    • Footswitch GWF4 sem fio opcional (alguns kits incluem)

Thiago foi enfático: “Qualidade e regulagem dos efeitos, recursos do app, bateria recarregável, visual, acabamento e qualidade do hardware. Quando me perguntei sobre contras, a resposta foi clara: nenhum.”

A matemática brutal: quanto você realmente economiza (ou gasta)

Comprando uma guitarra smart da Michael ou Tagima você economizaria em periféricos:


Comprando uma guitarra smart da Mooer GTRS você economizaria em periféricos

Mooer-GTRS-S800

Para músicos: a verdade que ninguém te conta

Se você está começando agora:
Tagima ou Michael resolvem. Por R$ 1.400-1.500, você tem tudo para praticar em casa. Mas prepare-se: em 6 meses você vai querer mais.

Se você já toca há algum tempo:
Pule direto para a GTRS. A diferença de R$ 3.500 parece muito, mas você vai gastar isso em pedais de qualquer forma. Melhor investir uma vez só.

Se você é profissional ou semi-profissional:
Não perca tempo. A GTRS é a única das três guitarras que você pode levar para um estúdio ou palco e ter um ‘tudo em um’ realmente profissional. E sim, dá para tocar no Lollapalooza só com ela e um cabo.

Publicidade

Para lojistas: como vender cada uma (e quando)

Cliente com R$ 1.500 máximo:
Mostre Tagima e Michael lado a lado. Argumento: “Com qualquer uma dessas, você sai tocando hoje mesmo. Ambas incluem 5 efeitos que custariam R$ 1.400 se comprados separadamente.”

Cliente que você visualiza o potencial musical

Demonstração ao vivo é crucial. Conecte a Mooer GTRS direto na mesa/interface e mostre a diferença de ter simulação de amp. Argumento: “A diferença de preço (R$ 3.500) você gastaria em pedais em 1 ano. Com a GTRS, você tem tudo isso mais gravação USB, 128 efeitos editáveis e nunca mais precisa comprar pedais.”

Cliente cético sobre guitarras digitais:
Foque no hardware. Argumento: “Mesmo desligada, a GTRS é uma guitarra premium. Trastes de aço inox que duram 5x mais (modelo P800), madeiras selecionadas, ponte Wilkinson. É um instrumento que você usaria mesmo sem os efeitos.”

O veredito final: não existe guitarra smart ruim, existe guitarra errada para seu momento

Tagima SixMART
Compre se: Você nunca teve pedais, está começando, ou precisa de uma guitarra silenciosa para apartamento.

Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários

Publicidade

Michael GMS250
Compre se: Você prefere produtos nacionais, gosta do sistema push-pull, ou já é fã da marca. Não compre se: Você já tem pedais melhores ou pretende tocar ao vivo/gravar seriamente. Nota final: 7/10 para iniciantes, 4/10 para intermediários

Mooer GTRS
Compre se: Você leva música a sério, grava, faz shows, ou simplesmente quer o melhor.

Não compre se: Seu orçamento máximo é R$ 2.000 e você não consegue parcelar.

Nota final: 9/10 para qualquer nível.

A pergunta de 1 milhão: guitarras smart são o futuro?

Depois de testar as três, Thiago Ferreira resume: “Para iniciantes, Tagima e Michael são revoluções de acesso. Para profissionais, a GTRS é revolução de conceito. Em 5 anos, carregar pedais vai parecer tão antiquado quanto usar discman em 2025.”

Publicidade

O futuro já chegou. A questão não é SE você terá uma guitarra inteligente, mas QUAL você pode pagar agora. E com este guia, pelo menos você não vai errar na escolha.

Quer testar estas guitarras? Procure a loja de instrumentos mais próxima.



Continue Lendo

Guitarra

Novos modelos Manson Meta Series MBM-2H

Publicado

on

cort mason 750x500

A Manson Meta Series MBM-2H ganha novos acabamentos, versões para canhotos e ferragens em preto.

A colaboração entre Matthew Bellamy (guitarrista do Muse), a Manson Guitar Works e o fabricante Cort apresenta novidades na premiada linha Manson Meta Series MBM-2, que agora inclui novas cores, opções para músicos canhotos e ferragens com acabamento preto.
Um dos lançamentos mais aguardados é o retorno do acabamento Red Sparkle, um verniz brilhante com glitter que presta homenagem às guitarras “Santa” utilizadas por Bellamy em shows e gravações. Essa versão está disponível tanto com dois humbuckers de design Manson quanto com o sistema Sustainiac, que substitui o captador do braço por um sistema de sustain ativo com três modos de funcionamento contínuo.
A linha também recebe um novo acabamento em Satin Olive Green, disponível nas mesmas configurações e também com versão para canhotos. Com essas adições, a série MBM-2H passa a contar com três opções de cor — incluindo o popular Satin Black —, duas configurações eletrônicas e modelos voltados para guitarristas canhotos.
Os modelos mantêm as características que renderam prêmios como o Total Guitar 5/5 Platinum, Electric Guitar of the Year (MIA/Guitarist) e Guitarist Signature Guitar of the Year. Entre os destaques estão o braço com raio composto, o botão kill para efeitos do tipo stutter e o design elegante típico da Manson Guitar Works.


Continue Lendo

Áudio

Benson
Publicidade Canal oficial no WhatsApp - Música & Mercado

Trending

Zeus