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Como montar uma escola de música

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Está pensando em dar aulas e abrir seu próprio espaço educativo? Veja aqui algumas dicas que podem ajudar você.

O negócio da música não é brincadeira. Além de ter o amor por essa arte o empreendedor precisa dedicar muito tempo na construção de um ambiente organizado e funcional.

Muitas escolas iniciam as atividades e encerram em poucos anos. A sustentabilidade do negócio é fundamental e a longo prazo exige: estratégia, equipe integrada, dinamismo e inovação.

Conheça nesse artigo algumas questões fundamentais para a viabilização do negócio.

Plano de Negócios

Fundamental na construção de qualquer tipo de negócio. Você pode encontrar na internet modelos completos e gratuitos. É no processo de estruturação do plano de negócios que geralmente o empreendedor se depara com diversos aspectos que não tinha pensado antes.

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Ponto Comercial

No caso de um negócio com estabelecimento fisico, a escolha deve considerar alguns importantes aspectos:

MusicaeMercado

-Quantidade de habitantes na região
-Quantidade e qualidade de concorrentes ou negócios similares
-Acessibilidade
-Questões arquitetônicas e vizinhos para não haver problemas por conta do barulho
-Adequação do valor do aluguel – O valor teto do aluguel para um modelo funcional de escola de música não poderá ultrapassar 20% do faturamento bruto, considerando a escola com sua capacidade total.

Estrutura Organizacional

Esse é o ponto mais importante e geralmente o mais negligenciado.

É comum que esse tipo de negócio seja concebido e liderado por um músico. Assim, considerando seu ciclo de conhecidos, ele geralmente pensa nos professores, mas, antes dos professores existem outras áreas, também muito importantes que vão demandar habilidades específicas e muita dedicação. Vamos a elas!

Financeiro – A pessoa responsável por essa área terá atividades diárias de fechamento de caixa, cobranças de alunos, negociações, planilhas comparativas para análise, isso só pra começar.

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Em alguns casos o setor financeiro (como muitos outros) é uma responsabilidade que acaba somada às atividades do próprio dono do negócio. Se for esse o seu caso, muito cuidado. A regra número 1 é separar as finanças da empresa das contas pessoais.

Escolher um bom escritório de contabilidade vai facilitar as coisas. Não se engane, sua empresa vai precisar de CNPJ, alvará de funcionamento, contrato com alunos, legalização dos professores, emissão de nota fiscal e pagamento de todos os tributos referentes a isso.

Comercial – Esse setor é responsável por entender o mercado.

Quais cursos são os mais procurados? Esse dado varia sempre, de acordo com cidades, festivais e até reality shows. É um erro considerar que um curso específico tem mais procura.

Preço – Quanto cobrar? Essa questão está relacionada com a percepção da sua marca e as práticas do mercado. As ações promocionais também devem ser planejadas, considerando meses de baixa procura, descontos para familiares etc.

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Benchmarking – Quais são os concorrentes? Quais os pontos fortes e fracos deles? Como eles organizam suas estratégias? Quantas pessoas frequentam o site do seu concorrente principal? Quais estratégias eles utilizam para se comunicar com clientes? Monitorar as melhores práticas do mercado pode ser uma fonte de ideias relevante.

Marketing – Geralmente a área de marketing faz parte da área comercial. E aí temos uma lista infinita de possibilidades. Mas não vai dar pra fugir de criar e acompanhar: site, Facebook, email marketing, Instagram, folders, campanhas de divulgação, remarketing, CRM e eventos.

O marketing vai ter que trazer clientes! O novo empreendedor, por diversas questões, costuma ser relutante quando o assunto é comprar mídias (como anúncios no Facebook, por exemplo), mas fato é, toda empresa séria dedica uma parte significativa do seu faturamento para a área de marketing.

No caso de uma empresa nova, ainda sem receita, é preciso reservar um capital para as ações na fase inicial. Quando os recursos começarem a aparecer, você pode partir para um planejamento anual. Não se assuste, muitas empresas empregam a prática de investir 5%, 10%, ou até mais do faturamento bruto em marketing.

Recursos Humanos – Contratar, avaliar, capacitar, estimular, recompensar e demitir.

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Montar uma boa equipe exige tempo, paciência e dedicação. Não basta que um professor tenha habilidades específicas para dar aula de canto, por exemplo.

Muitas vezes para ensinar, os alunos preferem um professor mais paciente, divertido e comprometido com horário do que um gênio que não é pontual ou perde a paciência no meio da aula.

Operacional – Fornecedores, checklists, reformas, equipamentos, materiais impressos etc.

Criar padrões, processos e manter a máquina funcionando. Desde imprimir materiais em gráfica, até verificar rotinas de limpeza e cafezinho. O responsável pelo operacional tem que ser muito organizado, ágil e pontual.

Sistema Gerencial – Organizando os Dados

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Como em um salão de beleza ou um mercado, atividades repetidas podem ser automatizadas.

Você pode comprar, alugar um sistema ou mesmo utilizar ferramentas gratuitas como o Google Drive.

Será uma facilidade deixar a agenda compartilhada com professores ou o controle de pagamentos compartilhado com um sócio, por exemplo.

Seu cliente poderá ser avisado com antecedência sobre um contrato vencendo, ou até uma promoção especial pode ser enviada para um lead que está quase fechando negócio.

Esse é um dos motivos pelo qual muitos empreendedores optam por fazerem parte de uma rede de franquias. Ao considerar uma rede para fazer parte, conversar com franqueados mais antigos pode ser uma ótima ideia. Muitas marcas abrem muitas unidades por ano, mas fecham em número maior. Analise friamente os dados.

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Além de possuir marca consolidada, o empreendedor pode focar mais no dia-a-dia do negócio, uma vez que os sistemas já estão integrados.

Música. Finalmente!

Apesar de um mercado flutuante no Brasil, o segmento da música está em alta, faz alguns anos. Com uma busca rápida no Google você acha dados positivos do setor.

Tendo um negócio bem organizado e com uma equipe dedicada, você poderá vivenciar dias de muita alegria. Escolas de música juntam profissionais e aspirantes. Esse contato diário pode construir um ambiente leve e divertido.

 

Texto escrito por André Nicolau, U4M Music School 

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

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Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.

Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

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Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

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Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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