Cultura
5 motivos para aprender um instrumento musical na quarentena
Áreas específicas do cérebro são movimentadas no aprendizado da música, além de ativar a parte da felicidade e diminuir a ansiedade.
Quando realizamos qualquer ação, diferentes partes do cérebro são ativadas,porém há áreas adormecidas que só são despertadas quando começamos a fazer atividades que fujam do nosso comum. É assim com a música.
De acordo com Ana Mae Barbosa, uma das maiores especialista em arte-educação, o aprendizado das artes, entre elas a música, desenvolve a capacidade de raciocínio, emocional e afetivo. Ou seja, escapa do padrão do aprendizado apenas ligado a lógica. Desenvolve a inteligência emocional do ser humano.
“Nas últimas décadas, cientistas fizeram grandes avanços no estudo da mente, inclusive mapear o cérebro enquanto o indivíduo executava atividades e como isso impacta no seu cotidiano. Conseguiram desvendar que ao se dedicar ao aprendizado de um instrumento, as áreas ligadas ao raciocínio e concentração são impulsionadas”, explica Augusto Jimenez, psicólogo educacional e diretor da rede de escolas Minds English School.
Os dois lados do cérebro, dos estudantes e profissionais da música, são fortalecidos. Isso porque a mente é aguçada a desenvolver atividades complexas e que exigem rapidez. Para, por exemplo: ajustar os movimentos com a interpretação da partitura, a audição para o ritmo, e o tempo de execução.
Devido a todo o isolamento social, algumas escolas estão oferecendo aulas on line para seus alunos, como é o caso do Bateras Beat escola de música que está 100% EAD e do novo piano virtual do Google, que permite reunir até 10 amigos na sala para aprender.
Pensando nisso, Augusto Jimenez, da Minds Idiomas , desenvolveu os 5 motivos para você começar a aprender um instrumento musical nesta quarentena:
1) Memorização
Quando você está aprendendo a tocar um instrumento, além de memorizar a música, o ritmo e a letra, você também precisa memorizar os movimentos. Isso traz um estímulo ao cérebro que proporciona a memorização mais rápida.
Com uma agenda corrida no trabalho e dia a dia, não esquecer de compromissos importantes e não ter aquele famoso “branco” é assertivo para ir bem na carreira. A música lhe ajudará nesse processo.
2) Organização
Para que o aprendizado seja real, você precisa se organizar no tempo em que se dedica ao instrumento musical. Professores argumentam que é necessário inicialmente 30 minutos de prática diária, para ter a capacidade de memorização estimulada, e para não sobrecarregar o cérebro. Após um período pode-se aumentar o período para a prática diária. Ser organizado, é essencial para se trabalhar bem, facilitando o ambiente de trabalho e as relações pessoais/profissionais.
3) Aprendizado
Aprender a tocar um novo instrumento, ativa áreas cerebrais que facilitam o aprendizado de um novo idioma. Isso porque áreas da mente de assimilação de conteúdos que exijam raciocínio lógico e concentração são estimuladas. Logo, entender e falar outra língua será mais fácil se você estudar música.
São duas áreas estimuladas responsáveis por habilidades linguísticas e a capacidade de resolver problemas cotidianos, além facilitar o tráfego de informações do lado direito responsável pela emoção e criatividade, e do lado esquerdo responsável pelo raciocínio lógico.
4) Socialização
A música traz a socialização. Você interage na escola de música, com o instrumento, e a timidez fica mais distante. A socialização é uma das características mais procuradas no mercado de trabalho. Isso porque tecnicamente pode-se desenvolver os colaboradores, mas o comportamento é mais intrínseco. Mesmo de forma remota, que o que a quarentena nos impõe, é possível trocar experiências de forma online.
5) Persistência
Lidar com as nossas frustrações é algo que muitas pessoas não conseguem. Para se aprender a tocar algum instrumento é necessário a persistência e manter o foco no seu objetivo final que é tocar uma música que deseja, formar uma banda, enfim. Tenha um objetivo com o aprendizado mesmo que no começo pareça impossível.
Essa habilidade é muito importante na carreira porque a vida sempre tem muitos obstáculos e não adianta se desesperar ou querer tudo com rapidez. E é isso que tocar um instrumento trabalha interiormente. Além de produzir estímulos de felicidade nas pequenas conquistas.
Cultura
Iniciativa inspirada em Villa-Lobos leva concertos gratuitos a escolas públicas de SP
Brasil de Tuhu une educação, cultura e inclusão; em agosto, passa por cidades da Grande São Paulo e interior.
A musicalização como ferramenta de formação cidadã é o foco do Brasil de Tuhu, projeto que há 17 anos aproxima crianças da música de concerto em redes públicas de ensino. Inspirada no legado de Heitor Villa-Lobos, a iniciativa já impactou mais de 77 mil crianças em 13 estados e, em 2025, realiza uma nova etapa em 17 escolas públicas de nove cidades paulistas, ao longo de agosto e novembro.
As ações chegam a Barueri, Mogi das Cruzes, Sertãozinho, Ribeirão Preto, Campinas, Guarulhos, Franco da Rocha, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo, com uma programação pensada para estimular o aprendizado por meio da arte. “Queremos contribuir para um ambiente escolar mais criativo, acessível e acolhedor. A música tem esse poder de ampliar repertórios, gerar vínculos e fortalecer o desenvolvimento das crianças”, afirma Paula Sued, sócia e diretora de produção da Baluarte.
Música, teatro e educação integradas
Os concertos didáticos são protagonizados pelo Quarteto Brasil de Tuhu, sob direção pedagógica da violinista Carla Rincón, e contam com a participação da atriz e artista brincante Verônica Bonfim. O roteiro lúdico e envolvente é assinado por Tim Rescala, compositor e autor teatral. Em formato interativo, as crianças aprendem ritmo, melodia e harmonia, conhecem os instrumentos de cordas e se aproximam da linguagem erudita de forma acessível.
“Vemos crianças ouvindo pela primeira vez um quarteto de cordas, conhecendo Villa-Lobos, despertando para uma nova escuta”, destaca Carla Rincón, primeira violinista do quarteto e diretora pedagógica do programa.
Impacto social e formação de educadores
Além dos concertos, o Brasil de Tuhu disponibiliza conteúdos educativos e atividades complementares para docentes, fortalecendo a prática musical nas escolas após as apresentações. Mais de 1.300 educadores já participaram das formações, que em 2025 ampliam as abordagens para inclusão de crianças com deficiência intelectual.
Nesta edição, a Vivência Musical gratuita para professores acontece em Franco da Rocha, em 27 de agosto. A proposta utiliza objetos do cotidiano (baldes, panelas, cumbucas, colheres de pau) junto a instrumentos para estimular expressão, jogos rítmicos e repertório pedagógico adaptável a diferentes contextos.
“Este é o sonho coletivo de musicalizar o Brasil, o mesmo que inspirou Villa-Lobos e que hoje inspira a nossa missão”, reforça Paula Sued.
O Brasil de Tuhu é realizado pela Baluarte, com patrocínio da GLP, copatrocínio do Grupo Priner e apoio do Grupo Farol, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura do Governo Federal.
Foto: Lucas Castroviejo
Cultura
Teatro Opus Città anuncia inauguração com atrações nacionais e internacionais
Espaço cultural na Barra da Tijuca funcionará em soft opening ao longo de 2025 e terá capacidade para até 3 mil pessoas.
O Rio de Janeiro ganhará um novo ponto de encontro para os amantes das artes e do entretenimento. O Teatro Opus Città, situado na Barra da Tijuca, confirmou sua inauguração para os próximos meses, operando inicialmente em formato soft opening. A proposta é testar e aperfeiçoar operações enquanto oferece ao público uma programação diversa, que contempla shows, peças teatrais, festivais, stand-ups e eventos corporativos.
A estreia da programação já tem data marcada: no dia 8 de agosto, o espetáculo “Tons de Comédia” reúne os humoristas Hugo Sousa, Gilmário Vemba e Murilo Couto. No dia 15, o humor internacional entra em cena com Morgan Jay, seguido pelas apresentações de Bruna Louise (16 e 17 de agosto) e Thiago Ventura, que encerra o mês no dia 31.
Os ingressos começam a ser vendidos no dia 24 de abril pela plataforma Uhuu.com e na bilheteria física do teatro, localizada na Avenida das Américas, 700. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 12h30 às 18h30. O espaço é acessível para cadeirantes e pessoas com necessidades especiais e oferece estacionamento com mais de três mil vagas. Para quem prefere transporte público, a estação Jardim Oceânico do metrô está a poucos metros de distância.
Com 4.343,90 metros quadrados distribuídos em três andares, o Teatro Opus Città possui estrutura versátil, com plateia adaptável, frisas, camarotes e balcão. A configuração permite desde espetáculos intimistas até grandes produções, com capacidade total de até 3 mil espectadores. O projeto arquitetônico privilegia a visibilidade de todos os ângulos da casa.
O novo teatro será administrado pela Opus Entretenimento, considerada a maior plataforma de shows e eventos ao vivo do Brasil. A empresa já é responsável pela gestão de outros oito espaços culturais em diferentes estados, e promete repetir no Rio de Janeiro o sucesso de sua operação em teatros e arenas pelo País.
Cultura
Harmonias Paulistas: Série documental exalta grandes instrumentistas de SP e homenageia Tom Jobim
A música instrumental paulista ganha um novo espaço com a estreia da série Harmonias Paulistas, produzida pela Borandá Produções e disponível no canal da produtora no YouTube.
Com seis episódios inéditos, a série será exibida semanalmente até 26 de março, sempre às quartas-feiras, destacando alguns dos mais relevantes instrumentistas do estado de São Paulo.
Gravada entre agosto e novembro de 2024, a produção é conduzida pelo jornalista e crítico musical Carlos Calado, com direção artística de Gisella Gonçalves, idealizadora do projeto. A proposta é trazer à tona histórias marcantes e pouco conhecidas de músicos que construíram trajetórias fundamentais para a música brasileira.
Entre os protagonistas estão nomes de destaque como Paulo Bellinati (violão), Toninho Ferragutti (acordeom), Heloísa Fernandes (piano), Alexandre Ribeiro (clarinete), Roberta Valente (pandeiro) e Adriana Holtz (violoncelo).
Uma homenagem a Tom Jobim e à diversidade da música paulista
A série explora a versatilidade e a pluralidade da música instrumental paulista, transitando por gêneros como o choro tradicional, música erudita, jazz, forró e música caipira de raiz. Ao final de cada episódio, o público poderá assistir a uma performance exclusiva em estúdio com uma obra de Tom Jobim, homenageado da série. “A música de Tom atravessa todas as fronteiras e as interpretações feitas por esses grandes músicos foram emocionantes”, comenta Gisella Gonçalves.
Locais simbólicos e histórias de vida
Cada episódio foi gravado em espaços que guardam relação afetiva ou histórica com os artistas. Entre eles estão o Ó do Borogodó, tradicional reduto do samba e do choro em São Paulo, a Sala do Conservatório, o Parque da Água Branca e a Escola de Música do Sesc Consolação.
“É como abrir um baú de memórias preciosas, onde cada artista compartilha conosco não apenas sua música, mas também momentos decisivos que moldaram sua carreira”, afirma Gisella.
Compromisso com a acessibilidade
Harmonias Paulistas conta com interpretação em Libras, closed caption e legendas em inglês, ampliando o alcance do projeto no Brasil e no exterior.
A série foi viabilizada por meio do Edital 14/2023 da Lei Paulo Gustavo e tem apresentação do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo e da Borandá Produções.
Os episódios podem ser assistidos gratuitamente no canal da Borandá Produções no YouTube.
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