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Plantar certo para colher certo!

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Você está aplicando as regras certas para estabelecer os preços no seu negócio?

Todo comerciante sabe da importância de precificar corretamente os seus produtos para que o seu negócio seja lucrativo. No entanto, nem sempre o lojista sabe ao certo como proceder e acaba precificando os seus produtos levando em consideração o preço dos concorrentes, pela intuição ou por algum método subjetivo como adicionar uma ‘margem média’ sobre o custo do produto a ser revendido. Isso pode dar certo em alguns casos, mas na maioria das vezes é um dos principais motivos para o fechamento de muitas empresas.

Quando precificamos um produto, precisamos considerar inúmeros fatores, mas muitos se esquecem de levar em conta custos indiretos em suas despesas, fragilizando a saúde financeira da empresa, por exemplo.

Como acreditamos que 2017 será um ano de transição para a retomada do crescimento, vamos deixar aqui algumas dicas para você deixar estruturada a precificação dos seus produtos.

  1. LEVANTAMENTO DE DESPESAS

Você sabe quanto custa o seu negócio? Se não sabe, pode estar certo de que o custo é mais alto que imagina! Antes de calcular o preço de um produto ou serviço, precisamos levar em consideração quanto custa fazer ‘funcionar’ o nosso estabelecimento. Para isso, temos de levantar:

  • custos diretos: nada mais são que os custos dos produtos, da matéria-prima, da mão de obra, do material empregado na produção, seja de uma mercadoria ou de um serviço prestado;
  • custos indiretos: todos os valores necessários para manter o negócio ativo, independentemente da quantidade produzida ou vendida. Podemos considerar os salários da parte administrativa, financeira, manutenção de máquinas, de equipamentos e mobiliário, entre outros.

Como não se bastasse, temos os custos proporcionais de vendas aos quais, no caso do Brasil, é fundamental prestar bastante atenção, pois, além de terem relação direta com a quantidade de produtos vendidos, são tributos que incidem na receita de acordo com o enquadramento da empresa. Nos casos de venda de mercadorias, por exemplo, temos PIS (Programa de Integração Social – federal), Cofins (Contribuição Financeira para a Seguridade Social – federal), ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – estadual) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados – federal), que incidirão diretamente no custo dos produtos.

2. DEFINA QUANTO DESEJA LUCRAR!

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Por mais esdrúxula que possa parecer, esta é uma das questões mais difíceis de responder. Cada empreendedor responderá de uma forma e pode ser influenciado tanto pela ambição de crescer como pelo momento e/ou cenário econômico em que vive. Haverá empresários que irão citar cifras expressivas e outros que almejam ‘empatar’ o jogo. Infelizmente, quem joga para ‘empatar’ acaba perdendo. Mesmo em momentos de inflação baixa, ‘empatar’ no seu negócio significa que o investimento não vale a pena, salvo exceções, como cenário econômico turbulento ou período de transição, em que o intuito é manter-se vivo para um futuro com projeção de crescimento. Definir quanto deseja lucrar é fundamental para que se crie um hábito de acompanhamento, para que seja determinada uma meta capaz de direcionar os esforços. Com a definição do lucro desejado, conseguiremos definir o valor da receita bruta projetada, que seja capaz de cobrir as despesas e garantir o lucro almejado.

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3. DEFINA A QUANTIDADE DE VENDAS E O PREÇO

É fundamental definir uma projeção de vendas exequível para obter uma receita bruta que permita pagar a despesa total, bem como proporcionar o lucro desejado. A quantidade de produtos vendidos inevitavelmente estará condicionada à capacidade produtiva e também ao alcance que o seu estabelecimento comercial possui. Lembre-se: a projeção deve ser exequível! Não adianta projetar a venda de cem violões por mês se em sua loja são atendidas 30 pessoas nesse período, sendo que apenas cinco procuram um instrumento musical e não há interesse algum em investir em comunicação ou uma estratégia mais agressiva de vendas.

Em suma, pensar na quantidade de produtos a ser vendidos de acordo com a procura e a capacidade de realização do seu estabelecimento é essencial para que o produto seja precificado da melhor forma. Afinal, o preço de venda será basicamente o valor projetado da receita bruta dividido pela quantidade projetada de produtos vendidos.

4. NÃO ENTRE NA ARMADILHA DA CONCORRÊNCIA. EVITE GUERRA DE PREÇOS

Para se manter vivo no jogo, não adianta ganhar uma venda a qualquer custo. Na guerra de preços, todos perdem. Por essa razão, é fundamental saber qual é a sua despesa, qual é o seu lucro e reconhecer o limite de uma negociação. É importante ter um preço atraente e buscar garantir competitividade nesse quesito, mas isso é diferente de desvalorizar o seu produto e comprometer o fluxo de caixa para conquistar uma venda. Outro ponto importante é buscar se impor diante de concorrentes sem escrúpulos, pois a atitude predatória de determinados varejistas acaba prejudicando a cadeia como um todo. Ter uma postura firme e combativa é também importante para eliminar esse tipo de concorrência.

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5. CONCORRENTE PARCEIRO

O mercado é grande e tem espaço para todos! Se você faz parte do seleto grupo de empreendedores que agem com ética no segmento, pode ter certeza de que será recompensado por isso. Afinal, todos possuem basicamente o mesmo desejo de conquistar o seu espaço e, muitas vezes, é necessário ter alianças para se conquistarem coisas em comum. É por essa razão que mercados bem desenvolvidos possuem associações de empresas fortes capazes de lutar pelos interesses em comum. A busca pela unidade de um setor é fundamental para que o ‘bolo’ cresça e todos sejam favorecidos. Caso contrário, sempre haverá disputa por migalhas e a situação não mudará.

6. UTILIZE FERRAMENTAS PARA FACILITAR A GESTÃO

A Fazenda de São Paulo disponibilizava um software gratuito para quem não tinha ou não desejava investir em um emissor de notas e Conhecimento de Transporte Eletrônico pago. Infelizmente, o trabalho será descontinuado por conta de a maior parte dos contribuintes, segundo nota da Fazenda, optar por soluções próprias e/ou incorporadas aos seus sistemas internos. Para quem se sentiu órfão com a situação, uma solução interessante é o MarketUP, um sistema de gestão gratuito desenvolvido por gigantes da tecnologia no Brasil que possui emissor de notas, entre muitas outras soluções, para pequenas e médias empresas.

Do inglês Enterprise Resource Planning (ERP), os sistemas de planejamento de recurso corporativo são uma das principais ferramentas para facilitar a gestão de um negócio. Afinal, nem sempre possuímos uma equipe de inteligência para nos auxiliar na tomada de decisão, muito menos recursos para isso. Acontece que, para uma empresa dar certo, é fundamental não ‘perder tempo’ com assuntos que não fazem parte da atividade-fim do nosso negócio. É aí que entra a importância de um bom sistema de gestão, os chamados ERPs.

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Lançada em 2014, a plataforma MarketUp reuniu um time de investidores que hoje pode ser considerado parte da elite de executivos de tecnologia do Brasil, pois conta com o idealizador Carlos Azevedo (Tesla), o investidor Alexandre Hohagen (ex-CEO para a América Latina do Facebook e do Google), Hélio Rotenberg (presidente da Positivo Informática) e Romero Rodrigues (CEO do Buscapé).

O foco atual da companhia é fornecer um sistema de gerenciamento (ERP) simples e gratuito para pequenas e médias empresas. Apesar dos baixos índices de adoção de tecnologia entre as PMEs, Hohagen aposta que a MarketUp tem um alto potencial de adoção por ter sido especialmente pensada para esse segmento. Isso significa que uma loja de instrumentos musicais, por exemplo, poderá manter em dia a gestão dos seus estoques de produtos, fechando compras de acordo com a dinâmica das vendas dos itens, sempre que algo estiver próximo de ficar em falta, bem como acompanhar o fluxo de caixa e os recebíveis, de maneira simples e prática. Tudo isso a poucos cliques de distância. https://marketup.com/

O que temos a dizer a você neste momento é: ORGANIZE-SE! Se fizer o dever de casa, estará preparado para o período da colheita que está chegando! Bons negócios!

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.
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Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

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Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

Benson

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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