Gestão
Music Marketing Brasil oferece dicas de marketing para músicos
Daniel Batera apresenta seu novo projeto Music Marketing Brasil para ajudar os músicos a administrarem suas carreiras com informações e dicas de marketing, estratégias e mais.
A idéia do Music Markeing Brasil nasceu em 2012 quando Daniel Batera era Diretor de Comunicação do SINDMUSI RJ (Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro). “Criei nesse ano um curso de seis horas de duração sobre Music Marketing ao perceber a necessidade do mercado de uma real profissionalização no direcionamento de carreira musical. Os músicos se tornam músicos na raça, na paixão pelo instrumento e pela música, mas não têm um preparo na administração e necessário marketing para sua própria música. Para que sejam levados a sério, façam bons negócios e tenham sucesso. Pensando em ajudar todo tipo de trabalhador da área musical fiz esse curso presencial, que foi apresentado pela primeira vez no próprio Sindicato, e depois em diversos outros estados e cidades do país,” comentou Daniel.
Quer saber mais sobre a Music Marketing Brasil? Veja a entrevista a seguir.

Os conteúdos do Music Marketing Brasil são focados exatamente em ajudar músicos a administrarem suas carreiras, entenderem sobre estratégias de marketing para aplicarem na sua música e trabalho, além de apresentar diversas ferramentas necessárias e úteis pra todo esse desenvolvimento com muito mais facilidade e sem ficar quebrando cabeça e chutando pedras pelo caminho.
M&M: Em quais formatos?
Nosso conteúdo está sendo postado diariamente nos nossos canais do Instagram, página do Facebook, YouTube, LinkedIn e TikTok. Principalmente com conteúdos em vídeo, sempre legendados, para facilitar sua visualização mesmo em locais que não se pode colocar som. E em breve teremos uma série de lives com convidados muito especiais que trarão suas experiências no ramo musical ou sobre ferramentas que podemos utilizar pra alavancar nosso trabalho.
M&M: Quais as expectativas do projeto?
Tenho a expectativa de alcançar o maior número de músicos e trabalhadores da música. E principalmente de conseguir AJUDAR essas pessoas de verdade. Quero ser um agente transformador de vidas com a experiência que tenho, e sei que posso ajudar muita gente.
M&M: Como será a interação com os profissionais?
A interação é direta pelas redes sociais do Music Marketing Brasil. Seja por comentários, mensagens diretas ou também ao vivo através das lives que vamos fazer. Aqui o músico será ouvido e queremos realmente que todos nos tragam suas necessidades para que tentemos ajudar de alguma forma, com soluções viáveis para a categoria. Há muitos caminhos para ajudar os músicos a sairem da crise e viverem bem com o que mais gostam de fazer, e nosso direcionamento é nesse sentido.
M&M: A quem está dirigido?
Nosso público alvo são músicos e todo trabalhador da música, sejam lojistas, produtores musicais, DJ, sonoplastas, etc.
M&M: Só você criará o conteúdo ou terá a participação de outros profissionais?
O conteúdo principal é criado por mim, mas eu sempre fui muito agregador e gosto de incluir outras pessoas capacitadas e talentosas em meus projetos. Então podem aguardar muitas surpresas com gente muito bacana em meio aos nossos conteúdos, principalmente nas lives.
M&M: As pessoas podem contratar seus serviços também?
Daqui há algum tempo sim, mas nesse momento o meu foco total está em oferecer o melhor conteúdo a quem estiver realmente interessado e fazer meu conteúdo chegar nessas pessoas que precisam desse conteúdo que estou disponibilizando.
M&M: Como você enxerga o segmento de marketing musical?
Lá em 2012, quando criei meu curso, não existia NADA relacionado ao tema no Brasil. Fui precursor nesse sentido. De lá para cá, muita gente bacana começou a explorar o assunto. Alguns de forma ainda amadora, outros muito profissionais. Mas só o fato de se começar a abrir a mente das pessoas para a importância do assunto na carreira musical já acho excelente. Vejo meu foco um pouco diferenciado dos demais que estão no mercado, e isso é bacana pois preenche lacunas não muito exploradas. Tento atingir pessoas dos mais diversos níveis de trabalho com a música, desde o iniciante ao super profissional. A verdade é que todos necessitam muito trabalhar o assunto mais profissionalmente, e principalmente se mantendo atualizados das novas tendências que não param de surgir com aa velocidade da internet. Até mesmo grandes empresa como lojas, fabricantes e importadoras. Há muito o que se aprende e explorar e poucos profissionais bem preparados pra isso. E eu espero acordar e ajudar a preparar muita gente nesse sentido.
Gestão
Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional
O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.
No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.
Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.
Avaliação do Desempenho Financeiro
Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:
- Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
- Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis (importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
- Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
- Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.
Ações Positivas e Áreas de Melhoria
Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:
- Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
- Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
- Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.
Repensando Estratégias e um Plano de Ação
Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:
- Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
- Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
- Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
- Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).
Implementação e Monitoramento
Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:
- KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
- Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
- Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.
Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.
*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl
Gestão
C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações
A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.
A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.
Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”
Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”
Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”
Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.
Gestão
Como adotar o “figital” na sua loja
A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.
Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.
Do balcão ao smartphone
Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.
Presença que conecta
As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.
O físico continua essencial
No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.
Click & collect: o melhor dos dois mundos
Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.
Tecnologia a favor da música
Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.
Capacitação da equipe
A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.
Investir com inteligência
Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.
Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.
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