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Zeus

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Motivos não nos faltam para vender mais e melhor

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Tenho batido, sempre, na tecla de que o nosso setor está completamente despreparado para enfrentar o verdadeiro processo de varejo

Sempre apresento caminhos que procuram transformar o profissional de vendas num vitorioso:

sales– Gerenciamento de vendas

– Gestão de equipes de vendas

– Administração da força de vendas

– Vitrine e exposição dos instrumentos musicais

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Benson

– Comunicação eficaz no trabalho

– Como administrar o tempo

– Excelência no atendimento

– Como vender mais etc.

Vou enunciar mais uma. Três habilidades para aumentar as vendas:

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1. Capacitar, habilitar, permitir que o seu colaborador tenha acesso às informações sobre os produtos, os clientes, as redes sociais, a interação com os futuros clientes.

2. Treinar, treinar, treinar para motivar a sua equipe a melhorar o desempenho.

3. Permitir canais de comunicação com os gestores no intuito de melhorar a velocidade de negociação e o desempenho em vendas.

Não seja assim!

Agora, vamos transferir todas essas ideias para o gestor, para o dono da empresa. E é exatamente aí que a coisa fica preta. A Arte da Guerra, de Sun Tzu, um livro excepcional para quem quer aperfeiçoar os seus conhecimentos de gestão estratégica, aponta claramente os principais erros de um “comandante”:

1. Negligência

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2. Covardia

3. Debilidade de honra

4. Temperamento impetuoso

5. Excesso de solicitude

Eficiente ou eficaz?

No comando das empresas de varejo do setor, vemos poucas, pouquíssimas personalidades combativas para a vitória. Vemos, como sempre, as lojas agindo como verdadeiros armazéns de secos e molhados:

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— Você tem 200 gramas de farinha? — Sim, aqui está.

— Me veja meia dúzia de ovos, também! — Pronto!

— Ah! Também vou querer 100 gramas de manteiga… — Pronto!

— Quanto deu? — $ 235,00.

— O.k.! Tenho $ 250,00. — Está aqui o seu troco, senhor!

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— Muito obrigado!

Percebeu? O “cara” chega, pede o produto, o lojista embala, fecha a conta e recebe.

Hoje, com toda a tecnologia, com a informação no nível em que está, não é possível mais admitir somente isso. É claro que esses processos simples de varejo são eficientes. Mas a pergunta é: são eficazes? Eficiência e eficácia! Você sabe diferenciar um do outro?

O nosso ex-presidente Fernando Henrique é um excepcional sociólogo, muito eficiente como sociólogo. Entretanto, se for colocado para conduzir a Osesp, como maestro, será extremamente ineficaz.

Vamos reagir?

Entendeu? Precisamos, de uma vez por todas, criar bons mecanismos para atrair mais e mais clientes para o setor. E motivos não nos faltam. Temos o melhor produto porque ele envolve vários desejos e necessidades.

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Entre as necessidades humanas, excetuando-se as básicas, todas fazem parte do nosso dia a dia:

– Realização, empreendimento: a necessidade de realizar feitos difíceis; de exercitar habilidades ou talentos.

– Independência: a necessidade de aparecer, de ser visto pelos outros, de revelar a sua própria identidade, de virar notícia.

– Reconhecimento: a necessidade de ser aclamado, de receber recompensas sociais, de ser notório, de mostrar sua superioridade.

– Dominância: a necessidade de ter poder, de exercer autoridade ou de ter influência sobre as pessoas.

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– Afiliação: a necessidade de pertencer, de ser afiliado a algum tipo de organização na qual se sinta aceito e, ao mesmo tempo, possa contribuir para alguma coisa.

– Nutrição: a necessidade de acalentar alguém ou alguma coisa ou causa, ajudar no progresso e desenvolvimento de outros.

– Sexualidade: a necessidade de identificar-se sexualmente e de exercer atração, de receber e prover satisfação sexual, de manter alternativas sexuais sem necessariamente executá-las, de evitar condenação por apetites sexuais.

– Novidade ou inovação: a necessidade de mudanças e diversidade, de experimentar o diferente, de realizar novas tarefas e aprender coisas novas, de mudar de ambiente.

Mas, não conseguimos vencer, ultrapassar, vender mais que o mercado de conveniência de postos de gasolina! Por quê? Porque não somos eficazes.

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Quando é que vamos mudar e atrair mais e mais clientes para o mundo da música, para o mundo dos instrumentos musicais? Motivos não faltam!

Benson

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Estratégia Financeira no Setor de Instrumentos Musicais e Áudio Profissional

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O último trimestre do ano não só traz um aumento natural nas vendas, impulsionado por eventos como Black Friday, Cyber ​​Monday e Natal, como também a necessidade de estabelecer as bases para o planejamento estratégico para 2026.

No setor de instrumentos musicais e áudio profissional, onde a volatilidade do dólar, os custos logísticos e as tendências de consumo ditam o tom, avaliar com precisão os resultados financeiros e operacionais torna-se fundamental para mensurar a verdadeira lucratividade do negócio.

Essa análise não apenas valida o desempenho mensal, mas também identifica onde estamos dessincronizados e quais fatores estratégicos precisamos ajustar para garantir um crescimento sustentável.

Avaliação do Desempenho Financeiro

Um diagnóstico preciso exige ir além dos números brutos e analisar indicadores-chave adaptados ao setor:

  • Receita e lucratividade: Comparar as vendas de categorias críticas (caixas de som profissionais, controladores de DJ, guitarras, equipamentos de gravação) com as margens em comparação com períodos anteriores.
  • Estrutura de custos: Diferenciar custos fixos (aluguel de showroom, equipe de vendas, licenças de software) de custos variáveis ​​(importações, frete, marketing sazonal), identificando oportunidades de otimização.
  • Fluxo de caixa: Meça a liquidez necessária para financiar estoques que muitas vezes são pagos em dólar, mas vendidos a prazo ao cliente final.
  • Dívida: Avalie o ônus financeiro e o nível de alavancagem diante das flutuações da taxa de câmbio.

Ações Positivas e Áreas de Melhoria

Após a análise dos números, a pontuação revela o que funcionou e o que precisa de ajustes:

  • Ações bem-sucedidas: Campanhas digitais em mídias sociais, acordos com academias e distribuidoras de música e o boom do e-commerce de acessórios e peças de reposição.
  • Fraquezas operacionais: Estoques mal calibrados, com escassez, distribuição lenta nas regiões ou serviço de pós-venda fraco.
  • Tendências de Mercado: Crescimento da música urbana e demanda por equipamentos de home studio, além de consumidores mais sensíveis a preços devido à inflação e à queda do crédito ao consumidor.

Repensando Estratégias e um Plano de Ação

Com a pontuação claramente definida, o plano deve estabelecer diretrizes específicas:

  • Otimização de Custos: Negociar com fornecedores internacionais, consolidar importações e automatizar processos de estoque.
  • Expansão de Mercado: Abra novos canais em regiões, exporte para países vizinhos ou explore nichos como equipamentos para igrejas e eventos corporativos.
  • Fortalecimento Digital: Amplie o e-commerce com integração ERP-marketplace e aprimore campanhas segmentadas por tipo de músico.
  • Treinamento de Equipe: Treine a equipe de vendas em produtos de alta qualidade, fidelização de clientes e serviços de vendas cruzadas (por exemplo, aluguel + vendas).

Implementação e Monitoramento

Toda orquestra precisa de um maestro e uma pontuação clara:

  • KPIs definidos: Margem bruta por categoria, giro de estoque, vendas online vs. físicas e índice de endividamento.
  • Revisão periódica: Reuniões trimestrais para avaliar o progresso e reajustar a estratégia de preços e estoque.
  • Feedback contínuo: Envolva toda a equipe, do depósito ao marketing digital, na busca por eficiência e inovação.

Uma revisão financeira de 2025 é uma oportunidade para ajustar os negócios antes de entrar em uma nova temporada. Com análises rigorosas, replicando o que gerou impacto positivo e corrigindo o desempenho desafinado, a indústria de instrumentos musicais e áudio profissional pode se projetar com maior força, transformando a volatilidade em harmonia financeira a longo prazo.

*Autor: Camilo Ramírez
Mestre em Administração de Empresas (MBA) pela Universidad del Desarrollo, Mestre em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Gestão Financeira pela Universidad Adolfo Ibáñez, Diploma em Finanças Corporativas pela IEDE Business School Chile e Bacharel em Administração de Empresas e Administração Universitária pela Universidad de las Américas.
Sócio Sênior da Price Capital Spa.
E-mail: corporativo@pricecapital.cl
Visite: www.pricecapital.cl

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C. F. Martin & Co. nomeia Scott Gervais como Diretor de Operações

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A histórica fabricante de violões cria um cargo de COO para impulsionar a excelência operacional e sua próxima fase de crescimento.

A C. F. Martin & Co., Inc. anunciou a nomeação de Scott Gervais como Diretor de Operações (COO). Com mais de duas décadas de liderança executiva em operações, manufatura, compras e gestão da cadeia de suprimentos, Gervais ocupou cargos de liderança na Polaris Marine e na Conn-Selmer, Inc., onde liderou e expandiu operações globais com melhorias mensuráveis ​​em segurança, qualidade, eficiência e satisfação do cliente.

Violonista acústico de longa data, Gervais enfatizou a conexão pessoal com sua nova função: “É uma verdadeira honra ingressar na C. F. Martin & Co., uma empresa que admiro desde que peguei em um violão pela primeira vez. A Martin sempre representou o auge da arte acústica para mim, e agora contribuir para seu legado é ao mesmo tempo gratificante e inspirador. Esta posição alinha minha carreira em operações com meu amor pela música.”

Da empresa, o Presidente do Conselho, Chris Martin IV, comemorou a chegada: “Estou muito feliz que Scott esteja se juntando à minha empresa familiar. Sua experiência e entusiasmo serão um trunfo para nossas equipes de fabricação e compras.”

Por sua vez, o Presidente e CEO Thomas Ripsam enfatizou que o COO é uma posição recém-criada com foco na excelência operacional: “É um componente crítico para possibilitar a próxima onda de crescimento e lidar com a crescente complexidade e custos do negócio. Estou confiante de que o talento e a experiência de Scott nos ajudarão a enfrentar com sucesso essas oportunidades e desafios.”

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Gervais é bacharel em administração de empresas pela Universidade Purdue e possui certificações profissionais como Lean Six Sigma Black Belt e Certified Supply Chain Professional. Com sua chegada, Martin busca fortalecer processos, eficiência e capacidade de resposta em um contexto de expansão e aumento da demanda global por seus instrumentos acústicos.

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Como adotar o “figital” na sua loja

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A experiência de compra mudou. Hoje, os consumidores não separam mais o digital do físico: esperam o melhor dos dois mundos.

Nesse contexto, o conceito “figital” — a integração entre os ambientes físico e digital — torna-se uma estratégia essencial para lojas de instrumentos musicais que desejam se manter competitivas.

Do balcão ao smartphone

Para muitas lojas, o primeiro passo rumo ao figital é construir um ambiente digital que complemente a experiência presencial. Ter um site atualizado, com catálogo, preços, disponibilidade e informações técnicas, é fundamental. Mas não basta estar online: é preciso garantir uma navegação rápida, compatibilidade com dispositivos móveis e canais de contato acessíveis.

Presença que conecta

As redes sociais permitem apresentar produtos, processos de luteria, unboxings, reviews e conteúdos educativos. Não se trata apenas de vender, mas de construir comunidade. Mostrar como soa um pedal, como ajustar uma guitarra ou montar uma bateria ao vivo gera proximidade e confiança.

O físico continua essencial

No universo figital, a loja física não desaparece — ela ganha protagonismo. Muitos clientes pesquisam online, mas querem experimentar o instrumento antes de comprar. Oferecer atendimentos personalizados, testes com especialistas ou experiências imersivas na loja pode ser um grande diferencial.

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Click & collect: o melhor dos dois mundos

Uma das práticas mais eficazes do figital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Essa opção acelera a venda, elimina custos de frete e atrai novos consumidores ao espaço físico. Além disso, abre espaço para vendas adicionais no momento da retirada.

Tecnologia a favor da música

Implementar recursos como catálogos interativos em tablets, sistemas de estoque integrados entre a loja e o e-commerce, ou até QR codes nos instrumentos com acesso às fichas técnicas, são soluções simples que melhoram a experiência de compra.

Capacitação da equipe

A transformação não é apenas tecnológica. A equipe de vendas também precisa estar preparada para atuar em um ambiente híbrido. Saber responder dúvidas via WhatsApp, oferecer suporte nas redes sociais ou produzir conteúdos simples são habilidades cada vez mais valiosas.

Investir com inteligência

Adotar o figital não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com ações simples e eficazes: otimizar o perfil no Google, responder mensagens em redes sociais, integrar um sistema de vendas com controle de estoque ou criar vídeos curtos destacando os produtos da loja.

Adotar uma estratégia figital não é uma tendência passageira, mas uma resposta direta ao comportamento do consumidor atual. Para as lojas de instrumentos musicais, trata-se de transformar o ponto de venda em um ponto de encontro — onde o físico e o digital se complementam para criar experiências memoráveis.

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