Fuhrmann faz lançamento de produto totalmente on-line
A reconhecida Fuhrmann apresentou em maio seu novo pedal Tube Drive por meio de uma estratégia de marketing totalmente virtual.
Em épocas difíceis, é importante não ficar parados. Se você tiver os recursos para continuar trabalhando durante a pandemia, então terá as ferramentas certas para criar e inovar. Sabemos que as vendas não serão as mesmas, mas é importante manter a presença no mercado e apresentar novas opções para o público. Prova disso é o trabalho da Fuhrmann. Com metade da equipe trabalhando na empresa e a outra metade em home office, a Fuhrmann não ficou de braços cruzados. O resultado foi o lançamento on-line do novo pedal Tube Drive. E vem mais por aí.
Relembrar faz bem
Todos conhecemos a marca e seus produtos, mas sempre é bom lembrar sobre o começo.
A Fuhrmann iniciou atividades em 2006. Começou de um sonho de Jorge Fuhrmann e seu filho Daniel, que são não apenas os idealizadores da marca, mas também dos produtos. Daniel atualmente é a pessoa que pensa e desenvolve os pedais, e seu Jorge — como a equipe o chama — administra a empresa e a marca, mas também colabora nos projetos de criação dos produtos.
Quem conhece a companhia sabe que ela passou por várias transformações e mudanças ao longo dos anos, mas a maior talvez tenha sido em termos de produtos. Em 2016 foi lançado o Reverb, que foi um divisor de águas para a Fuhrmann — não só foi um produto marcante para satisfazer as necessidades do mercado na época, mas também trouxe uma série de transformações visuais, estéticas, sonoras e mais.
A partir daí, a empresa começou a trabalhar em relançamentos e releituras de pedais antigos no padrão do Reverb, produto que trouxe essa nova geração de pedais dentro da Fuhrmann. Na live que fizemos com Alexandre Ferreira, coordenador de marketing da empresa, ele contou diversos detalhes sobre a empresa e os mais recentes produtos.

Alexandre e o novo Tube Drive
M&M: A Fuhrmann é uma empresa 100% brasileira. Com essa série de transformações, mudou também a linha de produção ou pensaram em fazer pedais fora?
Alexandre: Claro que quando você insere inovações tanto estéticas como sonoras e nos componentes, isso muda também um pouco a produção, mas posso dizer que a Fuhrmann é 90% igual ao que era no início. A empresa só foi inserindo mais mão de obra porque ainda é tudo bastante manual — até para dobrar a chapa tem uma pessoa lá rodando a manivela para descer o peso e fazer a dobra. A Fuhrmann é uma empresa muito artesanal em alguns aspectos, mas também muito moderna em termos, por exemplo, de componentes e tecnologia.
A fabricação é totalmente brasileira, tanto que no começo do ano lançamos uma campanha nas redes sociais mostrando um pouco do processo, fizemos um vídeo mostrando a fabricação, construção, como é feito um projeto dentro da Fuhrmann. A única coisa que a empresa importa — na verdade, é o que todas as empresas do Brasil importam — são os componentes, porque aqui não tem ninguém que faça, mas a empresa não pensa em produzir fora.
M&M: O aspecto dos pedais da Fuhrmann anteriormente era bem diferente da nova linha e das reedições. O que mudou nesses pedais?
Alexandre: A primeira coisa diferente é justamente a estética, mas tem mais. Posso destacar quatro características básicas que você percebe logo: o primeiro é o layout do pedal, que está mais clean. Tanto os pedais novos como os de releitura vêm com um logo especial que a gente desenha, considerando a história do efeito ou até o efeito em si. Por exemplo, temos o Compressor — ele tem um gráfico de compressão que quem trabalha em estúdio identifica logo, ou seja, estamos tentando reproduzir visualmente o efeito. Também têm os knobs, que antes tinham aquele dente branquinho e agora têm uns robustos, mais fáceis de manusear. Outro aspecto é o tamanho do pedal. Na linha antiga alguns já vinham com o tamanho padrão, mas agora todos seguem o mesmo tamanho. E a questão da pintura, que mudou radicalmente. Antes seguia a linha de pinturas lisas e brilhantes, hoje usamos uma pintura fosca, metalizada com acabamento acetinado, bem mais moderno e bonito. Isso em termos visuais. Já em termos sonoros, eu diria que são projetos totalmente novos. Para dar um exemplo, no ano passado lançamos o Chorus, que foi uma união dos anteriores Cool Chorus e Vintage Chorus. Pegamos o melhor que cada um tinha e trouxemos uma roupagem nova de sonoridade para ele. Em algumas releituras mantivemos basicamente o efeito, só que buscamos colocar alguns recursos a mais, como é o caso do Punch Box. Então, além de toda a mudança na estética, colocamos um controle de baixo, um controle de agudos e uma chave de médios de três posições que fizeram toda a diferença. Só que o timbre do Punch Box, para quem curtia antes, é o mesmo, mas agora tem mais recursos e está moderno, atualizado.
M&M: Estão trabalhando em mais alguma reedição?
Alexandre: Acabamos de relançar o Tube Drive, um produto que os usuários estavam pedindo desde o ano passado. A campanha e o lançamento foram feitos por redes sociais e o feedback do público foi muito grande e rápido. Era um produto que a galera estava esperando. Estamos muito felizes porque o público tem correspondido. Ainda que estejamos em quarentena, o pessoal tem abraçado, tem comprado, estamos bem felizes com a primeira semana de resultados.
Depois desse lançamento, nos sentamos e conversamos, porque ideias não faltam! Sem dar muitos detalhes, posso dizer que com certeza este ano teremos ainda mais novidades, não só em termos de produtos, mas também dentro da própria Fuhrmann, pois estamos preparando para 2020 um crescimento grande da empresa. Apesar dos desafios atuais, estamos trabalhando para poder atingir a visão que tínhamos antes da pandemia.
- Campanha de lançamento no Facebook
- Campanha de lançamento no instagram
- Campanha de lançamento no Youtube
M&M: Falando sobre a pandemia, como está sendo este momento para a Fuhrmann?
Alexandre: A pandemia trouxe um impacto no mundo inteiro e nós também estamos passando por isso. Sabemos que é um momento delicado, mas não podemos parar. Temos contas para pagar e um mercado para cuidar, então estamos trabalhando do melhor jeito possível. A equipe de produção está atuando com o máximo cuidado. Infelizmente, tivemos de fazer alguns afastamentos temporários, embora precisássemos de todas as mãos operando. Mas não teve outro jeito. Há alguns membros da equipe, do financeiro, por exemplo, que precisam estar na empresa, mas tem outros que fazem seu trabalho em home office, como o seu Jorge — que está no grupo de risco —; eu, que sempre trabalho em casa porque moro no Sul; e o Daniel, que é o projetista, e que também está trabalhando de casa. Estamos conseguindo conciliar bem.
Sabemos que estamos passando por uma pandemia e o pessoal não está podendo comprar como antes, mas a resposta que tivemos com o Tube nos mostra o contrário, que apesar dos problemas atuais, o mercado está aí esperando que a gente ofereça nosso melhor. Qual é a melhor resposta da Fuhrmann perante uma situação como esta? Continuar fazendo o que ela sabe fazer: dar o melhor e fazer produtos que agradem ao público.
M&M: Quem está no exterior também encontra pedais da Fuhrmann?
Alexandre: Estamos começando a mirar o mercado externo, porque quando falamos em vender para fora, existem regras e leis para isso. É preciso analisar tudo e criar uma estrutura, mas sempre esteve no sonho da Fuhrmann. Temos conversado sobre isso e quem sabe no futuro atuemos no exterior.
Tube Drive: o que tem de novo?
Visualmente destacam-se os knobs novos e robustos, e a pintura fosca metalizada com acabamento acetinado, mas tem mais.
Em sua versão anterior, o pedal contava com os controles Level, Drive e Tone. Na nova versão, foi adicionada a chave Bright, que dá mais versatilidade ao efeito, podendo se adaptar a uma grande gama de guitarras e amplificadores ou buscar uma característica diferente para a resposta das frequências agudas, permitindo novas possibilidades ao já consagrado Tube Drive.
Outro novo recurso é o controle de Bass, que atua antes do estágio de saturação. De acordo com seu uso, esse recurso oferece maior ou menor definição, podendo chegar a timbres fuzzy. Nesse caso, ao controlar o corte das baixas frequências, o estilo do efeito é completamente alterado (em função da guitarra, amplificador ou forma de uso), podendo se adaptar a amplificadores limpos ou distorcidos.
Características — Chaveamento: True Bypass. Controles: Level (nível de saída), Drive (nível de ganho da saturação), Tone (controle de frequências agudas), Base (controle de frequências graves – pré-saturação) e Bright (chave de brilho com três níveis). Alimentação: 9V (pino central negativo). Consumo: 6 MA (mín.) – 15 MA (máx.). Dimensões: 6 cm (A) x 7 cm (L) x 11 cm (P). Peso: 350 g.

Mais informações:
Eventos
Fachada da Prefeitura de São Paulo é iluminada com logo do AC/DC
Para celebrar a vinda do AC/DC exclusivamente a São Paulo com a turnê “POWER UP”, na noite de 06/01, das 19h às 23h, a fachada da Prefeitura de São Paulo, apoiadora da turnê no Brasil, foi iluminada pelo icônico logo da banda.
O show acontece no dia 24 de fevereiro, no Estádio do MorumBIS. Os ingressos, que podem ser adquiridos em até 6x sem juros e de 7 a 12x com juros, estarão disponíveis a partir do dia 7 de novembro, às 10h online (www.ticketmaster.com.br) e 11h na bilheteria oficial.
Show em São Paulo
A turnê “POWER UP”, nomeada em homenagem ao mais recente álbum de estúdio da banda, que alcançou o 1º lugar em 21 países, contará com 21 apresentações no Brasil, Argentina, Chile, Atlanta, South Bend, Toronto, São Francisco, Filadélfia, Nova Jersey e muito mais. No Brasil, o show acontece no dia 24 de fevereiro de 2026, em São Paulo, no MorumBIS.
Esta etapa da turnê “POWER UP” levará a banda a alguns dos maiores estádios do continente. Os ingressos para o show estarão disponíveis no dia 07 de novembro. No Brasil, os ingressos, que podem ser adquiridos em até 6x sem juros, estarão disponíveis no dia 7 de novembro, às 10h online (www.ticketmaster.com.br). Será o único show no país!
O AC/DC realizou seu primeiro show em 31 de dezembro de 1973 no Chequers Nightclub, em Sydney, Austrália. Eles se tornaram uma das bandas mais influentes da história do rock, com mais de 200 milhões de álbuns vendidos mundialmente. O álbum Back In Black é o “álbum mais vendido de todos os tempos por uma banda” e o “terceiro álbum mais vendido da história por qualquer artista”, com mais de 50 milhões de cópias comercializadas e contando. O AC/DC foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 2003. A banda continua lotando estádios em vários continentes, vendendo milhões de álbuns anualmente e acumulando bilhões de streams.
Para celebrar seu longo reinado como a maior banda de rock and roll do mundo, o AC/DC – Angus Young (guitarra solo), Brian Johnson (vocal), Stevie Young (guitarra base), Matt Laug (bateria) e Chris Chaney (baixo) – está de volta aos palcos para se apresentar para sua legião de fãs dedicados, que cresce a cada ano.
Crédito imagens: Live Nation/ @pridiabr
Audio Profissional
Power Click lança o Voice Monitor MK II: controle total de retorno para cantores e locutores
Novo amplificador de fones promete independência, qualidade de áudio e praticidade no palco ou estúdio.
A Power Click, marca brasileira reconhecida por suas soluções em áudio profissional, apresentou o Voice Monitor MK II, um amplificador de fones de ouvido individual desenvolvido especialmente para cantores e locutores. O equipamento promete ser a solução definitiva para o retorno de voz e som da banda, oferecendo controle total e independente sobre os canais de microfone e auxiliar.
Controle independente e som profissional
O Voice Monitor MK II permite que o próprio usuário ajuste o volume e a equalização do microfone e do retorno, garantindo autonomia durante ensaios, gravações ou apresentações.
O modelo conta com dois canais de entrada e saída — MIC e AUX —, projetados para atender diferentes necessidades:
- Input MIC: oferece retorno fiel da própria voz, com equalização de graves, agudos e efeitos de eco/reverb, ideal para cantores e locutores.
- Input AUX (para cantores): garante retorno de banda com alta qualidade, também com controle independente de graves e agudos.
- Input AUX (para locutores): permite receber informações ou instruções internas por canal auxiliar, audíveis apenas pelo locutor.
Versatilidade em qualquer setup
O equipamento inclui saídas (OUTPUTs) que permitem enviar o som do microfone e do auxiliar para mesas de som, sistemas de PA, gravadores ou outros dispositivos de áudio.
Importante: os controles de volume e equalização atuam apenas no fone de ouvido, sem alterar o sinal enviado pelas saídas — ideal para quem busca precisão no monitoramento sem interferir no som principal.
Design funcional e acessórios inclusos
O Voice Monitor MK II vem acompanhado de fonte de alimentação, suporte para fixação em pedestal de microfonee bag de transporte, tornando o uso prático tanto no palco quanto em estúdio.
Compacto, robusto e fácil de operar, o modelo mantém o padrão de qualidade que tornou a Power Click uma referência em áudio profissional desde 2002.
Audio Profissional
WSDG aprimora o som e a segurança no estádio do River Plate na Argentina
O Estádio Más Monumental de Buenos Aires incorpora design acústico e audiovisual de nível mundial em sua transformação completa.
Após uma renovação integral entre 2020 e 2023, o Estádio Más Monumental, sede do Club Atlético River Plate e da seleção argentina de futebol, consolidou-se como um dos espaços esportivos e de entretenimento mais avançados do mundo.
Com capacidade para mais de 86 mil espectadores, é atualmente o maior estádio da América do Sul, estabelecendo um novo padrão global em infraestrutura e experiência do público.
Um dos pilares dessa transformação foi a modernização total do sistema de som, desenvolvida com a consultoria da WSDG, empresa internacional especializada em projetos acústicos e sistemas audiovisuais.
Som de precisão para um estádio histórico
O projeto foi realizado em colaboração com as marcas Bosch e Electro-Voice, combinando engenharia acústica avançada, cobertura uniforme e uma atmosfera sonora imersiva tanto para eventos esportivos quanto para grandes concertos.
A WSDG realizou uma análise técnica detalhada, propôs otimizações de design e supervisionou a calibração final no local, garantindo desempenho ideal em todas as áreas do estádio.
“Projetar para estádios é sempre buscar o equilíbrio entre clareza e energia emocional”, afirmou Sergio Molho, sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da WSDG. “No Más Monumental conseguimos criar uma experiência sonora que potencializa cada palavra, canto e momento musical com precisão e força.”

De sistemas obsoletos à tecnologia de ponta
Durante anos, o River Plate dependia de sistemas de som temporários alugados, instalados ao nível do campo, o que resultava em cobertura irregular e baixa inteligibilidade.
O sistema fixo anterior, instalado originalmente para a Copa do Mundo de 1978, já estava tecnicamente ultrapassado.
“Um novo sistema de som era uma condição indispensável para a renovação”, explicou Rodrigo Álvarez, arquiteto-chefe e gerente de construção do clube. “Era essencial não apenas para aprimorar a experiência do público, mas também por questões de segurança. Buscamos parceiros com experiência comprovada em estádios, e foi por isso que escolhemos a WSDG.”
O projeto final integrou alto-falantes de fonte pontual distribuídos e arranjos lineares montados nas arquibancadas, gerenciados por processamento digital de sinal (DSP) para manter coerência sonora em todo o estádio.
A WSDG também aplicou sua metodologia Technical Interior Design (TID) em áreas internas, melhorando a clareza da fala e a qualidade acústica de ambientes complementares.
Desafios estruturais e logísticos
Integrar um sistema de última geração em uma estrutura construída na década de 1930 exigiu um planejamento minucioso.
“Foi necessário reforçar as estruturas de concreto, modernizar os sistemas elétricos e coordenar as instalações sem interferir nos jogos e eventos em andamento”, destacou Álvarez. “Apesar das limitações, o resultado é um sistema que se integra visualmente à arquitetura e eleva a experiência geral do estádio.”
Um novo padrão para torcedores e espetáculos
O impacto da modernização foi imediato. O River Plate encerrou 2024 como o clube com maior público do mundo, com média de 84.567 torcedores por partida e mais de 2,4 milhões de espectadores ao longo da temporada.
“A reação dos fãs e dos artistas foi extremamente positiva”, acrescentou Álvarez. “A melhoria na qualidade sonora foi perceptível desde o primeiro dia e foi um fator essencial para que o estádio fosse escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo de 2030.”
Design que amplifica a paixão
“É aqui que o design encontra a emoção”, resumiu Sergio Molho. “Seja em um gol decisivo ou em um show esgotado, nosso objetivo é garantir que cada som chegue a cada pessoa com clareza, potência e sem compromissos. Quando o sistema desaparece e só resta a experiência, sabemos que o trabalho foi bem-feito.”
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