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Artigo: Mercado fragmentado ou apenas crise?

Se 2015 foi um ano difícil, 2016 poderá ser um ano para juntar as energias e recompor o mercado

Há determinados momentos em que a turbulência toma conta do sistema, no caso do Brasil, economia e crise política são as palavras do momento para predizer o indefinido futuro que teremos.

Não há milagre que salve uma venda, mas há a oportunidade de trabalharmos alinhados com os objetivos de alavancar vendas para o mercado de instrumentos musicais e áudio, além de iluminação.

Em um momento generalizado de estresse social, com o aumento do número de desempregos e redução das planos e bolsas sociais, talvez a hora seja evocar que os instrumentos empoeirados saiam de dentro do armário e voltem a ativa, como um meio barato e divertido de entreter a familia e aliviar o emocional desgastado por tantas previsões negativas.

O que o mercado ganha? Venda de acessórios, talvez ainda a recompra de um novo equipamento aqui e ali. Enfim, divagando idéias, idéias e mais idéias…

Eventos! Eventos por todos os lados

Desde 2014 o número de eventos nos meses que antecedem ou paralelos à Expomusic vem aumentando; assim como os expositores chineses na Expomusic. O mercado não mais reconhece que a adesão, ao que seria o principal evento do setor, é necessária. Tampouco o jargão de que “as empresas que não participam da Expomusic estão quebrando”, também não possui aderência. Neste ínterim, mais de 60 marcas de equipamentos fizeram eventos no período da feira nos últimos anos – e continuarão fazendo.

Em 2016 se projeta um número ainda maior de eventos fora da Expomusic, são eles:

  • Quatro feiras regionais feitas por representantes comerciais
  • Percussion Show -com a possibilidade de um significativo crescimento para outras categorias e trazendo a tona a Bienal da Música
  • Áudio & Música Brasil, do Grupo Renaer
  • TDT 2016
  • 8º Encontro de Negócios

Sem contar as feiras menores que ocorrem em hotéis do centro de São Paulo; saldões que as empresas fazem em seus show rooms etc, também em setembro. Vários destes eventos serão lançados em outubro.

Caos tem solução?

O momento do mercado é a busca pela unidade. Não adianta justificar o insucesso colocando a responsabilidade em terceiros, seria o mesmo que dizer “o rabo balança o cachorro”. É hora de pensar com grandeza e compor as lideranças do setor para o desenvolvimento de um projeto maior, afinal, o mercado bem conduzido é o desejo de todos.

Por outro lado, se preservado a miopia e este modelo cansado,  maior será a fragmentação e desarticulação setorial. Azar do mercado e isto não… não é bom.

Caso contrário, 2016 será um ano em que os empresários – mais do que nunca – se perguntarão: “Precisamos mesmo da Expomusic?”.


 

Alguma idéia? Fale comigo por aqui ou nos comentários abaixo.

 

 

Escrito por Daniel A Neves.

 

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