A Crafter está presente no mercado brasileiro graças ao trabalho em conjunto com a Izzo Musical. As empresas preparam várias novidades para este ano e teremos alguns violões interessantes disponíveis em breve.
A empresa é liderada atualmente pelo CEO John Park, a terceira geração na história da Crafter. Seu avô, HyunGeon Park, começou a construir violões em 1972, há quase 50 anos, com quatro artesãos, no porão de sua própria casa. Suas guitarras eram muito conhecidas pela qualidade no mercado coreano. Nos anos 1990, o pai de John, InJae Park, passou a divulgar essas guitarras no mercado internacional, estabelecendo a marca Crafter. Ele mostrou sua paixão e know-how nas guitarras acústicas da Crafter Guitars por quase 30 anos. Hoje, John tenta manter a reputação da Crafter e introduzir guitarras de melhor qualidade no mercado.
A linha de produção da Crafter está localizada em Seul, na Coreia. “Como a única grande linha de produção de violões na Coreia atualmente, sempre tentamos construir os melhores instrumentos, com a melhor tonalidade e os melhores componentes. São obras-primas que trazem estruturas acústicas inovadoras para obter o melhor som e alta qualidade. Tudo construído com esforço e paixão”, comentou John Park. Contamos mais na entrevista a seguir.
John Park
M&M: Quando a marca começou a ter presença no Brasil?
A Crafter foi introduzida na década de 1990 e a Izzo começou a trabalhar conosco em 2019. Então, 2021 é o terceiro ano trabalhando junto com a equipe da Izzo. Estamos muito felizes com essa parceria. Eles são bastante ativos e investem muito para apresentar mais e melhores soluções acústicas aos clientes/músicos no Brasil.
M&M: Em que as duas empresas estão trabalhando atualmente?
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Com o pessoal da Izzo, a equipe da Crafter pode fazer um branding mais agressivo. Eles têm um sistema mais específico para marketing, vendas e branding. A partir de 2021, apresentaremos mais guitarras premium de tampo sólido, como as séries STG Pro e Mind Pro. Gostaríamos de apresentar e trazer mais e melhores violões para o mercado brasileiro, especialmente de nossa linha de produção chinesa.
M&M: Que diferenças podemos encontrar nos violões coreanos?
A equipe da Crafter tem se concentrado em fazer violões por 50 anos, o que nos proporcionou ter nossa própria estrutura acústica, know-how e habilidades. Além disso, os artesãos da linha de produção são muito habilidosos e todos eles amam a Crafter Guitars. Esses fatores ajudam muito na construção de violões de boa qualidade.
Em relação à tecnologia, estamos usando nossa própria maneira de unir o corpo e o braço: chama-se DoveTail Extention. Tornamos a seção de junta longa mais longa ainda, assim como alongamos a seção de junta do corpo. Isso torna os violões muito mais estáveis nos trastes altos e ajuda as vibrações das cordas a se moverem melhor para o braço e o corpo.
M&M: Qual é o objetivo da empresa no momento de criar um violão?
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Sempre pensamos em violões com bom som, com capacidade de reprodução estável e confortável a partir de uma estrutura acústica sólida. Todos nós amamos a Crafter e suas guitarras acústicas. Cada série tem sua própria concepção.
Como exemplo, você pode conferir aqui algumas breves ideias de cada violão para nossos modelos da linha Silver 2021.
Série STG Pro: Série premium de violões com tampo maciço. Possui filete totalmente em madeira, incrustações de madeira Crafter Signature, tarraxas Grover douradas, cordas Elixir, design de estrutura (bracing) sensível para melhor som, sistema de equalização de alto grau DS-2 e acabamento brilhante.
Série Mind Pro: Som vintage e tradicional, aparência da série de violões de tampo maciço. Também tem filete de madeira com pontos tradicionais e aparência de espinha de peixe. Traz tarraxas abertas, estrutura de som vintage para o tampo, sistema de equalização de alto grau DS-2 e acabamento acetinado.
Série Mino/Big Mino: Guitarras menores com várias características. Têm uma aparência basicamente simples, com incrustações de borboletas na escala. Esta série de aparência vintage tem tarraxas abertas em uma cabeça com fenda e o apoio de braço no corpo oferece uma tocabilidade muito mais confortável. Essas séries ganharão pré-amplificador DS-2 em 2021 para melhor som. Sobre o tamanho do corpo, na série Mino é o mesmo dos violões Mini, como a série HM. Os músicos podem sentir que este é 3/5 do tamanho de uma guitarra normal. O tamanho do corpo da Big Mino é ligeiramente menor do que o corpo OM. Este equivale a 4/5 do tamanho de uma guitarra normal.
Série Standard: Série de violões mais comuns, com aparência e som normais, filete ABS branco normal, cabeça Crafter Signature e ponto comum na escala. Possuem pré-amplificador S-1 na lateral do corpo.
Série Able: Tem uma tocabilidade muito confortável, com bordas redondas e sistema de pré-amplificação nas laterais.
Série Silver: Esta série não é igual às outras. Usamos material de boa qualidade, como tampo laminado em mahogany africano e Engelman spruce, mesmo para o violão/série mais baratos (a série 100). Nossa qualidade é bastante estável e a reação do mercado é sempre boa.
M&M: Conte um pouco sobre a fabricação desses violões.
Estamos construindo violões high-end da linha de produção coreana e providenciando violões de alta qualidade nas linhas de produção chinesas. Mas, da mesma forma, usamos madeira da melhor qualidade para todas as linhas de produção. Costumamos tentar secá-la pelo menos por três anos, para que a madeira fique pronta para ser trabalhada. A madeira sólida que usamos para nossos violões são estritamente classificadas e escolhidas por nós.
Mesmo para os modelos mais baratos, tentamos sempre usar a melhor madeira. Como o mahogany africano para o braço e o tampo de Engelman spruce, mesmo para os modelos laminados. O tampo laminado de Engelman spruce tem uma aparência e som muito melhores.
Quando trabalhamos a madeira nos violões, especialmente para o braço, usamos CNC 3D, que pode criar o formato do braço exatamente da mesma forma que projetamos no desenho 3D por computador. Isso nos faz oferecer aos clientes e músicos a mesma forma confortável de braço.
M&M: Qual é o valor da marca para as lojas?
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Existem muitas marcas de violões acústicos no mundo, e cada uma tem suas particularidades, incluindo sua herança e história. A Crafter é uma das opções no mercado para os músicos, mas nossa empresa tem 50 anos de história, habilidades, técnicas e know-how. Temos certo orgulho pela confiança em fazer um dos melhores violões. Se você tocar um Crafter, também fará parte do nosso orgulho. Todos os violões Crafter sempre serão criados para serem os melhores.
M&M: Que modelos você poderia destacar na linha coreana?
Os músicos precisam testar nossas séries LX 2000 e 4000. A linha LX 2000 tem tampo de spruce alpino torrificado com fundo e laterais em rosewood indiano. Ela fornece um som muito forte e vintage. É um violão totalmente diferente. O tampo torrificado fornece sensação e volume muito diferentes. A linha LX 4000 tem tempo de spruce alpino de qualidade com fundo e laterais deMacassar ebony. Originalmente, essa madeira tem sido usada para guitarras muito sofisticadas, como bandeira única para as marcas que tem apenas um construtor. Tem aparência exótica e som muito sólido. Pessoalmente, amo a madeira Macassar ebony.
Quer mais informações sobre os modelos disponíveis no Brasil? Entre em contato com a Izzo.
Influencer declarou que a fabricante de pedais havia encerrado suas atividades.
A disseminação de informações falsas, popularmente conhecidas como fake news, é um dos maiores desafios da era digital. A desinformação não apenas afeta pessoas, mas também pode gerar danos significativos para empresas, setores produtivos e até comunidades inteiras. Recentemente, a fabricante de pedais Fuhrmann enfrentou um exemplo desse fenômeno, quando informações incorretas foram divulgadas por um influenciador digital.
Em um vídeo publicado por Leo Godinho (removido por violar os Termos de Serviço do YouTube), dois modelos antigos de pedais da Fuhrmann foram avaliados, mas o conteúdo incluiu afirmações incorretas sobre a empresa. Entre as declarações, Godinho afirmou que “fontes semi-oficiais” teriam confirmado o encerramento das atividades da Fuhrmann no Brasil, sugerindo ainda que a marca estaria operando exclusivamente por meio de vendas online e, possivelmente, descontinuaria até mesmo essa operação.
Ao buscar esclarecimentos, o CEO da Fuhrmann, Jorge Fuhrmann, classificou o caso como “extremamente preocupante” e lamentou o impacto da desinformação nas redes sociais. Ele assegurou que a empresa está, na verdade, em plena atividade e preparando lançamentos para 2025. “Não faria sentido algum investir no desenvolvimento de novos produtos para, depois, encerrar as atividades”, afirmou.
Investimentos em tecnologia e produção local
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Com sede em Penápolis, interior de São Paulo, a Fuhrmann mantém sua operação em uma fábrica de 650 m², onde produz cerca de 800 pedais por mês. Segundo a empresa, ao longo de seus 18 anos de atuação, tem investido consistentemente na qualificação de colaboradores, em novas tecnologias e em maquinário avançado para aprimorar processos.
Os pedais da nova linha são mais compactos e eficientes, equipados com componentes SMDs (Surface-Mount Devices) que são montados automaticamente, trazendo inovação e modernidade aos produtos da marca. Jorge Fuhrmann destacou ainda que a empresa não possui planos de terceirizar sua produção.
Combate à desinformação
Como medida para evitar episódios similares no futuro, a Fuhrmann anunciou a criação de uma seção especial em seu site voltada à imprensa, influenciadores e ao público em geral. O objetivo é divulgar notas oficiais e esclarecer dúvidas sobre a empresa e seus produtos, combatendo possíveis boatos antes que eles se espalhem.
O episódio reforça a importância de verificar informações antes de compartilhá-las, especialmente em um ambiente digital onde rumores podem ganhar grandes proporções rapidamente.
A ressocialização de detentos no Brasil tem ganhado novas dimensões com projetos que unem capacitação profissional e arte.
Iniciativas como o Sons da Liberdade, no Acre, e o Baqueart, em Pernambuco, utilizam a fabricação de instrumentos musicais para proporcionar aos internos uma oportunidade de recomeçar suas vidas de maneira digna, oferecendo uma nova perspectiva de reintegração social e profissional. Além de promoverem o desenvolvimento de habilidades técnicas, esses projetos utilizam a música como ferramenta de transformação, criando oportunidades reais para os presos saírem do sistema penitenciário com novas chances no mercado de trabalho.
Sons da Liberdade: Detento trabalha na produção de um violão.
Sons da Liberdade, realizado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen)
No Acre, o projeto Sons da Liberdade, realizado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), se consolidou como uma referência nacional na ressocialização de detentos através da luthieria, a arte de fabricar instrumentos musicais. Desde maio de 2024, os reeducandos são capacitados a construir violões e guitarras de alta qualidade em uma oficina que proporciona 222 horas de aulas práticas e teóricas. O coordenador do projeto, Luiz da Mata, destaca que a iniciativa tem como objetivo oferecer aos detentos a chance de aprender uma nova profissão, preparando-os para o mercado de trabalho após o cumprimento de suas penas.
Desembargador Francisco Djalma, presidente de Iapen e Jardel Costa, professor de luthieria, em visita à fábrica de instrumentos musicais. Foto: Zayra Amorim/Iapen
O reconhecimento da qualidade dos instrumentos fabricados pelos presos foi evidenciado durante a Expoacre 2024, onde os violões confeccionados na oficina chamaram a atenção de visitantes e músicos locais. “A madeira é de qualidade, e por ser feito por reeducandos, é algo muito interessante, muito gratificante”, comentou o músico Rafael Jones, que visitou o estande do Iapen durante o evento. Além do sucesso na Expoacre, o projeto Sons da Liberdade foi convidado para expor seus instrumentos na Conecta+ Música & Mercado, a maior feira de música da América Latina, um reconhecimento significativo da qualidade do trabalho realizado dentro do sistema penitenciário.
Jardel Costa, policial penal e instrutor de luthieria no Sons da Liberdade, enfatizou a satisfação dos detentos em ver seu trabalho sendo apreciado pela comunidade. “Eles têm ficado muito felizes, tanto com o instrumento pronto, quanto com o fruto do trabalho, também com as pessoas vindo ver o instrumento, tocar neles, ver que é um instrumento bom, de qualidade, que não perde em nada para um instrumento profissional”. Essa valorização do trabalho contribui diretamente para a autoestima dos reeducandos e reforça o potencial transformador da arte dentro do ambiente prisional.
Projeto Baqueart, no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA)
Paralelamente, em Pernambuco, o projeto Baqueart, no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), localizado em Canhotinho, também promove a reintegração social por meio da música. Desde agosto de 2024, os detentos participam de aulas teóricas e práticas de fabricação artesanal de instrumentos de percussão, como zabumbas, surdos e pandeiros. Segundo Paulo Paes, secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco, o projeto busca oferecer uma formação técnica que permita aos internos sair do sistema penitenciário com condições de sustentar suas famílias e viver com dignidade.
Além da capacitação técnica, o projeto Baqueart se destaca pela abordagem ambientalmente sustentável, com a produção totalmente artesanal e manual, sem o uso de produtos químicos ou máquinas. Sérgio Reis, professor responsável pela formação dos internos, destacou a importância do método: “O processo é totalmente manual, respeitando o meio ambiente e ensinando uma nova forma de trabalho para os internos”.
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A valorização do trabalho dos detentos no projeto Baqueart também é recompensada com remuneração e direito à remição de pena, conforme previsto na Lei de Execução Penal. “O Baqueart faz parte de uma transformação maior no sistema penitenciário de Pernambuco, onde trabalho, renda e educação são pilares fundamentais”, afirmou Alexandre Felipe, superintendente de Trabalho e Ressocialização. A iniciativa tem sido vista como um modelo a ser seguido, com planos de expansão para outras unidades prisionais no estado.
Essas iniciativas de luthieria dentro do sistema prisional não apenas promovem a capacitação técnica dos detentos, mas também oferecem um meio de abstração e reabilitação emocional por meio da música. Para Daniel Neves, presidente da ANAFIMA (Associação Nacional da Indústria da Música), os projetos têm uma importância multifacetada: “A fabricação de instrumentos musicais pelos detentos atua em dois parâmetros: a criação de um ofício e a abstração que o instrumento proporciona. Foi louvável a atitude das diretorias de ambos sistemas penitenciários que trouxeram estas atividades aos detentos”.
Ao capacitar os internos para uma nova profissão e permitir que eles utilizem a música como forma de expressão e superação, os projetos Sons da Liberdade e Baqueart demonstram o potencial transformador da arte dentro do sistema penitenciário. Essas iniciativas oferecem aos detentos uma oportunidade real de reescreverem suas histórias e de retornarem à sociedade com dignidade e novas perspectivas de vida.
Nesta última semana de julho, o jornal O Estado de São Paulo noticiou sobre o pedido de recuperação judicial da Giannini, a centenária fábrica brasileira de violões.
A Giannini, fabricante de instrumentos musicais com mais de 100 anos de história, entrou em recuperação judicial. Nos autos do processo, a empresa atribuiu a crise à pandemia de covid-19, seguida de uma política de restrição a crédito por parte dos bancos, que levou a marca a acumular dívidas acima de R$ 15,8 milhões.
De acordo com dados do Serasa Experian, pedidos de recuperação judicial aumentaram 71% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Especialistas apontam que o controle da inflação e do câmbio, a queda dos juros e a geração de empregos são fundamentais para interromper a tendência de endividamento.
Giannini solicita Recuperação Judicial
No processo, a Bacelar Advogados representou a empresa perante o Juiz de Direito de uma das Varas Regionais de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da 4ª e 10ª RAJ do Estado de São Paulo, elaborando um pedido liminar para a manutenção das atividades empresariais e requerendo a Recuperação Judicial da empresa.
O Juiz de Direito, Dr. José Guilherme Di Rienzo Marrey, nomeou a empresa Brasil Expert Análise Empresarial de Insolvência Ltda para realizar trabalhos técnicos preliminares na Giannini. Isso inclui verificar as condições reais de funcionamento da empresa, visitar a sede e filiais, certificar a regularidade das atividades, verificar a documentação apresentada e identificar interconexões e confusões entre ativos ou passivos das devedoras, além de detectar indícios de fraude e confirmar se os principais estabelecimentos estão na área de competência do juízo.
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Relatório Preliminar
A empresa Brasil Expert realizou a perícia preliminar e relatou: “Após uma minuciosa análise da documentação apresentada pela Requerente, acrescida da diligência realizada, conclui-se que a solicitação de recuperação judicial está fundamentada em uma crise econômico-financeira real e substancial. Não foram identificados indícios de que a Requerente esteja utilizando o instituto da recuperação judicial de forma fraudulenta.”
O relatório continua: “O exame dos documentos e das informações financeiras revela uma queda no endividamento de curto prazo da Requerente, de R$ 39,73 milhões, no período entre dezembro de 2021 e maio de 2024. Já o endividamento de longo prazo apresentou um aumento significativo de R$ 395,92 milhões. Este crescimento no passivo reforça a evidência de uma crise financeira genuína e não uma manobra para uso indevido da recuperação judicial.”
Advogado Antonio Migliori Filho publicou o pedido de Liminar em seu Linkedin.
Mercado se solidariza
O mercado da música se solidarizou com a Giannini. Roberto Guariglia, diretor da marca Contemporânea de percussão brasileira, manifestou-se em um grupo de fabricantes de instrumentos musicais: “Estamos na torcida para que vocês vençam mais este obstáculo que muitas indústrias brasileiras enfrentam. Que a presença da Giannini continue importante no cenário musical mundial!” Em outros grupos, as mensagens de solidariedade não pararam de chegar.
Em mensagem para a Música & Mercado, a ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música declarou: “O ambiente de negócios no Brasil tem suas intempéries e a Giannini é uma das raras empresas a ultrapassar 115 anos no país. Torcemos pela sua administração e fazemos votos para que o setor se reúna para proporcionar sustentação à empresa.”
Próximos Passos
Com o pedido de recuperação judicial deferido, a cobrança de dívidas fica suspensa por 180 dias, e um plano de reestruturação deve ser apresentado.
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Publicação da Decisão:
A decisão será publicada no Diário Oficial e os credores serão notificados.
Nomeação do Administrador Judicial:
Um administrador judicial será nomeado para supervisionar o processo.
Apresentação do Plano de Recuperação:
A Giannini deve apresentar um plano detalhado em 60 dias.
Assembleia Geral de Credores:
Os credores discutirão e votarão o plano de recuperação judicial.
Implementação do Plano:
Após aprovação, o plano será implementado e supervisionado pelo administrador judicial.
Monitoramento e Cumprimento:
A empresa deve cumprir todas as condições e prazos estabelecidos.
Encerramento do Processo:
Se o plano for bem-sucedido, o juiz encerrará o processo de recuperação judicial.