Comércio Virtual
Batera Clube, um marco em baterias e em venda on-line
A venda on-line é a base sobre a qual nasceu e se consolidou o Batera Clube, uma loja virtual especializada no mundo da bateria. Nesta matéria você encontrará dicas, conselhos e experiências para sobreviver no mundo digital.
Nesta edição, tivemos o prazer de entrevistar Ricardo Goedert, CEO e fundador do Batera Clube, loja on-line que começou sua jornada na venda virtual de produtos para bateristas em 2003.
Logo de cara, quando você visita o site ou as redes sociais do Batera Clube, poderá ver que ele é o primeiro “drum shop on-line do Brasil”. Pense: realmente em 2003 a venda on-line estava começando e não eram muitos os corajosos que ousavam trilhar por esse caminho. Mas o projeto do Ricardo deu certo! Vamos conhecê-lo mais um pouco?
Ricardo e o início do Batera Clube

Ricardo Goedert, CEO e fundador do Batera Clube
Ricardo Goedert nasceu em 1979 em Guarulhos – SP, local onde estão sediados hoje os escritórios, o galpão e o showroom do Batera Clube. Seus pais, parentes e até a esposa nasceram em Santa Catarina. “Naturalmente grande parte da minha vivência e cultura está muito atrelada ao Sul do Brasil”, disse.
Seu avô era marceneiro e músico autodidata, e tocava violino, entre outros instrumentos. “Acredito que ele me influenciou bastante, como músico e marceneiro, afinal, bateria e marcenaria têm tudo a ver.”
Ricardo estudou piano, “forçado pelos meus pais dos 7 aos 14 anos. Não aprendi nada, além de obter uma razoável percepção musical, o que me ajudou na minha formação como baterista de final de semana”, contou.
Aos 17 anos começou a estudar bateria e a tocar nas missas da Igreja Católica da Base Aérea de São Paulo. A partir daquele momento a bateria invadiu sua vida muito além do que poderia imaginar. “Gravei dois discos de música autoral com a banda Remoto Controle, entre inúmeros shows e ensaios na vida paralela como músico hobbista em algumas bandas”, explicou.
M&M: Como nasceu a ideia do Batera Clube e por que focaram a venda on-line?
A internet apareceu na minha vida antes mesmo de ser a internet que conhecemos hoje. Sou da geração BBS, uma espécie de “precursora” da internet discada. Também fiz curso técnico de computação nos idos de 1995, então tecnologia, games, computação e informática sempre estiveram em destaque na minha vida. Antes do Batera Clube passei anos vendendo computadores e videogames na internet. Também trabalhava como técnico de informática no escritório da família. Pegando onda nesse background que eu vivi com a tecnologia, criar um negócio qualquer que não fosse na internet seria meio fora de rota.
M&M: Como foi começar com a venda on-line lá em 2003?
Este foi o ano do nosso nascimento (2003) e em 2004 já estávamos constituídos como pessoa jurídica. Desde 1997, quando comecei a tocar bateria, já me envolvia muito nos sites do Brasil e do mundo que falavam sobre bateria. Eu frequentava o fórum do site Batera.com.br, o point de encontro dos apaixonados por bateria naquela época e até recentemente. Em 2003 o Alessandro Bisetto trabalhava na RMV (atualmente é manager da Pearl Latin America) e foi o meu headhunter, me convidando para vender produtos da RMV na internet. Afinal, eu tinha certa experiência em ajudar os colegas em consultorias on-line dentro do fórum e vivia anunciando os meus equipamentos de bateria em diversos sites da época. Fora isso, eu devorava vídeos, shows, videoaulas e revistas especializadas em bateria, tanto que uma das maiores inspirações para fazer o trabalho que fazemos hoje veio do incrível Dudu Portes, colunista e especialista de produtos da revista Batera & Percussão naquela época. Anos mais tarde também me tornei colunista, fazendo testes como especialista de produtos. Foi uma época muito legal!
A venda on-line daquele período era mais orgânica, o site era uma vitrine e todo o fechamento era por e-mail e telefone. Algo que não mudou muito nos dias de hoje. Há ainda uma disponibilidade da nossa parte em atender todos os clientes de uma forma humanizada, independentemente da modernização dos meios de atendimento on-line. Mas de fato, hoje, grande parte das pessoas quer resolver tudo mais na velocidade e praticidade, sem tanto contato pessoal. Seja da forma como quiserem, estaremos aptos a prestar um bom serviço. Tenho que citar e agradecer também a parceria que tive no começo do Batera Clube com o meu amigo Jorge Machado, cuidando do setor de usados e outras frentes nesse início da nossa jornada.
M&M: Como eram o comportamento e a aceitação da venda on-line naquela época e como são agora?
Desde antes da existência do Batera Clube, já haviam muitas lojas por todo o Brasil, mas poucas estavam aptas ou tinham viabilidade para também vender on-line. Foi uma época de pouca concorrência virtual, porém com muita concorrência das lojas físicas. Afinal, se hoje ainda não é todo mundo que confia em comprar algo “sem ver”, que dirá há quase 20 anos. Mesmo assim, fomos desbravando esse nicho, buscando agregar muita informação aos nossos clientes, muito além do mero comércio. Desde o começo, sempre me preocupei em passar o pouco de conhecimento que tenho em tudo o que ofereço em produtos e atendimento. Seja numa ideia, consultoria ou na forma de apresentar um produto.
Nos dias atuais, muitas lojas ainda não estão aptas para atender o perfil de clientes on-line, porém os marketplaces deram um belo empurrão e possibilitaram agilizar a digitalização das lojas físicas.
M&M: Que dificuldades vocês ainda estão encontrando na venda on-line?
Hoje em dia, acredito que pelo menos 50% de todas as lojas que existiam em 2003, e existem hoje, estão também vendendo na internet. Vender algo na internet não é mais novidade, tornou-se um hábito, por mais que ainda exista algum tipo de resistência.
Dificuldade é o sobrenome de qualquer negócio no Brasil. Não só o fato de trabalhar on-line, mas tudo o que cerca o negócio e as nossas ações é carregado de extrema dificuldade. Desde os quase impagáveis “custo fixo” e “custo Brasil” à prostituição de preços e à concorrência desleal em marketplaces e sites, concorrentes que usam indevidamente o nosso conteúdo próprio… Enfim, se falarmos das dificuldades, vamos transformar a revista em uma Barsa. Então, como costumo dizer: “Reclamar sempre, desistir jamais”. E assim seguimos adiante, buscando fazer um trabalho com relevância e autenticidade, sem se pendurar nas ações e conteúdos das outras lojas do Brasil.
M&M: Que dicas você poderia dar para uma loja que está começando a fazer venda on-line?
Seja para quem está no mercado ou deseja estar, busque uma consultoria especializada, como Sebrae e outras instituições. Vender on-line é muito mais caro e custoso do que se imagina. Os desafios são imensos e o lado psicológico tem de estar em dia, pois nos atendimentos on-line precisamos também ser um pouco psicólogos dos nossos clientes.
M&M: Tem alguma dica para os lojistas on-line se prepararem para a Black Friday? Como vocês aproveitam essa data?
Falando do lado negativo, a Black Friday destruiu o fim de ano da maioria das lojas no Brasil em todos os segmentos, principalmente as pequenas lojas de shopping, de rua e aqueles que não são de grandes redes, com outro nível de disponibilidade e gerenciamento de estoque. Em novembro muitas pessoas deixaram de comprar para esperar o fim do mês e pegar a Black Friday. Em dezembro, que era um mês excelente para a maior parte do comércio, caiu absurdamente, pois muitos já gastaram o que tinham em muita coisa que nem precisavam só para “aproveitar a promoção”. Enfim, na minha ótica, a Black Friday detonou o final de ano de grande parte das lojas que não são grandes redes e que têm dificuldade em repor estoque.
Falando do lado positivo, a Black Friday é o momento em que as lojas precisam investir para atrair e fidelizar novos clientes, e não apenas limpar estoque antigo e fazer dinheiro com o que está empacado. É um momento fora da realidade brasileira, mas ele existe, está aí e temos que fazer dele um momento legal, inspirador e motivador para os nossos clientes. Então, que façamos esses dias de Black Friday serem sempre inesquecíveis e bons para todos.
Por dentro do Batera Clube
M&M: Já pensaram ter uma loja física ou, melhor ainda, vocês têm um espaço físico caso algum cliente queira ir dar uma olhada, tocar o instrumento pessoalmente?
Desde o começo, quando trabalhei sozinho nos primeiros cinco anos da empresa, sempre mantivemos um showroom, um lugar no qual o cliente pode vir com hora marcada para passar por uma consultoria presencial, ou meramente para testar um produto, comprar e ir para casa rapidamente. O foco do nosso negócio é o e-commerce e atender pessoas que estão longe da possibilidade de nos visitar presencialmente. Mesmo assim, grande parte do boca a boca e do conceito que temos vem por meio dos atendimentos presenciais. Afinal, nada é mais legal do que uma experiência ao vivo em um lugar cheio de produtos que são objetos de desejo dos bateristas.

Equipe do Batera Clube
M&M: Conte sobre sua equipe. Como ela se prepara para o atendimento on-line?
Atualmente contamos com dez funcionários registrados e cinco freelancers que variam mediante a demanda de serviços. O Batera Clube, além de ser loja, é um gerador de conteúdo, então temos que ter uma equipe trabalhando forte nas fotografias, vídeos e design, além de toda a produção que isso exige. Na parte comercial, tanto on-line quanto presencialmente, tentamos encontrar para o cliente a solução para a sua necessidade e não “empurrar” algo que seja melhor para a gente. Aqui buscamos acima de tudo fidelizar o cliente, e a fidelização só existe se houver plena satisfação no atendimento e na assertividade do produto entregue. Sempre estamos disponíveis para ajudar com dicas e aptos a dar não só um produto, mas uma solução adequada para os nossos clientes. Já os que não querem nenhuma ajuda ou dica também terão a possibilidade de ser rapidamente bem atendidos à sua maneira.
M&M: Como é o processo de indicar para o cliente determinado produto e conseguir humanizar a venda on-line?
A indicação é sempre delicada. Fazemos quando o cliente tiver e expressar a dúvida. Em outros casos a indicação é feita quando falta algo em estoque e precisamos indicar uma solução adequada à necessidade do cliente. Explicar claramente essa similaridade é importante, pois é perigoso e fácil o cliente acatar a sugestão e, ao receber o produto em casa, não ser nada daquilo que ele desejava. Então, só uma forma de atendimento “humanizado” pode evitar as indicações indevidas, e mesmo assim, caso o cliente não esteja satisfeito, nos colocamos sempre à disposição para trocar, devolver e fazer o que for possível para que ele fique feliz.
M&M: Como pode descrever o Batera Clube hoje?
O nosso mercado local é o Brasil. Muita gente de Guarulhos não imagina que somos daqui, não é algo que divulgamos abertamente, até porque temos o foco de atender o Brasil inteiro, muito além da Grande São Paulo. O bom é que quem for da nossa região ou quiser nos visitar poderá ter uma experiência diferente do procedimento pelo e-commerce.
Trabalhamos com as principais marcas que estão no País oficialmente, sejam importadores ou fabricantes. Também importamos algumas marcas que são exclusivamente vendidas pelo Batera Clube.
M&M: O que faz o Batera Clube se destacar?
O Batera Clube foi o pioneiro nesse segmento de loja on-line de bateria no Brasil. Outras drum shops já existiram antes de nós, mas com foco on-line somos os pioneiros no Brasil. O Batera Clube sempre buscou colocar o Clube do seu nome em prática. As pessoas que compram aqui e convivem com a gente se sentem (e são) parte importante da nossa vida, do nosso lifestyle, do nosso compartilhamento de ideias, de informações e de um imenso amor que temos em comum com esta “entidade” que se chama bateria. Quase todos os nossos clientes se sentem realmente sócios desse Clube, têm orgulho de comprar de nós, compartilham entre si essa satisfação, nos acompanham e estão nas mídias sociais engajando ativamente o nossos conteúdos.
O elo que une tudo isso sempre foi o nosso propósito em deixar um legado para a bateria brasileira, não só como loja, mas como uma instituição de bateria que vai muito além do comércio. Ainda não chegamos lá, nem sei se chegaremos, mas todas as nossas ações, intenções e resultados têm que alcançar e entregar isso.
Concorrência
M&M: Como vocês lidam com o tema dos preços devido à alta competitividade imposta em parte por marketplaces como Mercado Livre?
Este é um dos assuntos mais controversos e complicados, sem dúvida o assunto que mais causa estresse entre as lojas e os distribuidores. A dificuldade de ter e praticar os preços sugeridos pelos fornecedores parece ser intransponível, mas tem de ser tentada e persistida até a última gota de sangue. Existe, sim, uma prostituição de preços terrível, muitas lojas estão perdidas em fazer as contas adequadas ao CMV (custo da mercadoria vendida), principalmente em marketplaces e Mercado Livre. Dá a impressão de que só vende quem mais queimar o preço; no final das contas, o próprio queimador está matando a si mesmo no médio prazo e incinerando a imagem daquela marca que está em sua loja. Sabemos que a variedade de mix de produtos é extremamente vasta e as oscilações de preço, também, afinal, o dólar no Brasil flutua demais, então é bem comum ver uma variação de preços de 10% a 40% de um para outro fornecedor. O triste é quando, além dessa oscilação involuntária da moeda, alguns lojistas se propõem a simplesmente vencer a luta do menor preço. É aí que todo mundo morre junto e abraçado, pouco fortalecido e desunido. Preço é vital, importante, temos que lutar para oferecer o melhor preço possível para os nossos clientes, mas não podemos ignorar o insustentável custo fixo que a classe empresarial tem no Brasil, assim como todo o povo.
Evolução e tendências no mercado de baterias
M&M: Como tem sido a evolução do segmento de baterias desde o início da Batera Clube até agora?
No setor de bateria não há muita coisa que se inventar. Há muitos anos ou até décadas a bateria que existe e existia já era mais do que suficiente, porém ninguém cresce e sobrevive apenas com o suficiente — o algo mais é que escala as coisas e faz com que tudo ao seu redor prospere, cresça e sustente pessoas. Existe, sim, hoje em dia uma enorme variedade de produtos OEM, nos quais o comprador coloca a sua própria marca, e produtos OEM de baixo custo de fato são os que sustentam o mercado, porém não podemos ignorar as grandes e clássicas marcas, assim como os instrumentos mais top e valiosos. Afinal, este “topo” é que ajuda tanta gente a se inspirar, começando lá de trás com o seu instrumento mais acessível sonhando no futuro em ter o seu equipamento dos sonhos.
M&M: A fabricação OEM abriu de fato um novo mercado?
Sim. As dificuldades do Brasil e dos países emergentes sempre deixaram as portas abertas para produtos mais acessíveis, de OEM aos produtos de entrada das grandes marcas, e isso, sem dúvida alguma, não é só uma tendência, mas um perfil de mercado consolidado há muito tempo. E, em dias de dólar absurdo, é algo que infelizmente não deve sofrer mudanças.
M&M: O que aconteceu com as vendas on-line desde o início da pandemia?
Nas semanas após o choque da pandemia, as vendas realmente despencaram muito. Mas aos poucos o e-commerce foi retornando, impulsionado por muita gente que começou a desenvolver aquele hobby e desejo que tinha antes, mas nunca teve tempo de iniciar e investir. Muita gente perdeu o emprego, perdeu a vida, porém muitos outros ainda assim conseguiram investir nesse novo sonho de aprender a tocar bateria. Outros que já tocam começaram a investir em ferramentas de estudo, alguns começaram a reformar os seus instrumentos e muitos outros pararam de comprar qualquer coisa relacionada ao seu instrumento. Mas o destaque foram as pessoas investindo naquele hobby que há muito tinham o desejo de realizar.
M&M: O que você acha do mercado musical atual no Brasil?
Tanto para o comércio de música quanto para a arte da música em si é um momento realmente muito desafiador, para não dizer desanimador, e ao mesmo tempo inspirador. Afinal, a gente é que pode fazer essa inspiração acontecer. Por exemplo, as crianças são loucas por música e por instrumentos musicais, principalmente percussão e bateria infantil, então, vamos motivar a criançada a tocar música, não só a ficar assistindo música na TV, mas batucando junto, tocando e fazendo música. Com essa semente plantada em cada criança, sem dúvida alguma teremos um mercado totalmente renovado e ainda mais próspero no futuro. É uma semente que sempre dará bons frutos, seja para futuros músicos profissionais, mas principalmente para músicos amadores envolvidos ativamente com a arte de tocar um instrumento.
M&M: O que podemos esperar do Batera Clube no futuro?
Viveremos no nosso eterno e talvez inalcançável propósito em nos tornar não só uma loja, mas uma “instituição” da bateria no Brasil. Sempre com o apoio incrível e impecável dos nossos funcionários, amigos e clientes. Creio que podemos tentar realizar a busca desse sonho.
Deixo mais uma vez as minhas saudações aos meus estimados funcionários — sem o apoio da nossa equipe, o Batera Clube não teria a relevância que ainda buscarmos ter.
São mais de 17 anos de dedicação, sangue, suor, sonhos, alegrias, lágrimas, satisfação e desafios assustadores, mas que jamais nos superarão.
A base desta caminhada até aqui está sob os pés da minha família, desde a minha falecida mãe Terezinha, que sempre acreditou e apoiou os meus desafios, até a minha esposa Sílvia e a minha filha Angelina, que me dão a inspiração e a gratidão necessárias para lutar pela nossa vida, e, claro, Deus acima de tudo isso e de todos nós. Sem a força do cara lá de cima eu não conseguiria parar em pé na vida! Muito obrigado!
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5 gatilhos para vender mais nas redes sociais
Presente em várias estratégias de marketing digital, os gatilhos mentais são excelentes métodos para elevar o número de vendas nas redes sociais. Veja aqui algumas dicas.
Muitas das decisões que tomamos no dia a dia não são previamente pensadas, executamos ações cotidianas no piloto automático. Esse efeito é ocasionado por nosso subconsciente de forma involuntária, na qual não precisamos pensar muito para fazer.
É para quebrar esses padrões de pensamentos que existem os gatilhos mentais. Ou seja, frases e palavras que ativam este lado “impulsivo” e utilizam os agentes internos do cérebro causando uma reação e nos tirando da zona de conforto.
Essa técnica é bastante utilizada nas estratégias de marketing digital como forma de persuasão e para gerar resultados. Uma pesquisa realizada pelaAll iN em parceria com a Etus e a Opinion Box revela que 74% dos brasileiros utilizam as redes sociais para comprar, o que eleva ainda mais a eficácia dos gatilhos mentais.
Marília Dovigues, head de marketing da Etus, empresa de gestão de redes sociais e unidade de negócio do Grupo Locaweb, separou abaixo alguns gatilhos e dicas para ajudar o PME. Confira.
1- Prova Social
Sabe aquela pessoa que ainda não consome o seu produto? Essa técnica pode ser utilizada com ela, trazendo opiniões de quem já adquiriu e está usando o serviço Isso é feito por meio de depoimentos, vídeos, prints, menções, etc. “Um outro sentimento que pode ser provocado pela prova social é o de pertencimento, ou seja, deixar a pessoa de fora para que ela fique com vontade de ser de um determinado grupo que já usa ou tem esse item. O ser humano tem necessidade de fazer parte, por isso, essa estratégia tem muita eficácia”, explica Marília.
2- Escassez
“Compre agora ou fique sem”, “Unidades Limitadas”, “Restam poucas vagas”, essas frases de efeito são muito utilizadas para indicar escassez de algum produto ou serviço. Para um usuário que ainda não está totalmente convencido em comprar determinado produto, ao ver a possibilidade de ficar sem, o receio pode ter um impacto de ação imediata.
‘Aqui vale o cuidado para não usar com muita frequência. Se você aplicar por qualquer motivo, pode dar a entender que seu produto não tem tanto valor assim’’, completa a head de marketing da Etus.
3- Autoridade
Quando o público enxerga que uma determinada marca ou pessoa é muito influente em um tema, fica mais fácil convencer e reverter a compra. Se tornar relevante dentro do ambiente digital é resultado de um bom conteúdo e trabalho a longo prazo. Vale o investimento e cuidado extra na produção do seu conteúdo.
4- Urgência
Bem semelhante à escassez, porém tende a ser mais agressivo. Um bom exemplo desta prática são os sites antigos de compra coletiva na qual as promoções eram limitadas por pessoas e horas. O gatilho da urgência tem como principal objetivo impulsionar a compra imediata, na qual o consumidor resolve adquirir algo assim que ele olha a oferta. A ideia é decidir sem pensar, um ato que vem a partir do sentimento de pressa para adquirir algo.
Para aplicar a técnica, basta usar frases como: “últimas horas”, “é agora ou nunca mais”, “você precisa decidir agora”.
5- Dor
Por fim, o gatilho que parte da ideia de que todo ser humano deseja evitar a ‘’dor’’, ou seja, um desconforto mental ou uma situação que precisa ser resolvida. “Para isso, é necessário contar uma pequena história. A narrativa (ou storytelling) deve abordar uma determinada situação do seu público, trazendo dicas para solucioná-la, ofertando o seu serviço ou produto. Isso gera uma identificação e, após ler o conteúdo, o consumidor se sentirá seguro e confiante de que aquilo realmente resolverá o seu problema”, conta Marília. “Para que esse insight funcione, é fundamental conhecer a sua persona”, finaliza ela.
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Black Friday: 4 dicas para seu marketplace entregar as melhores experiências aos clientes
É tendência: As pessoas estão dispostas a gastar mais para comprar de empresas que proporcionam uma boa experiência ao consumidor nessa Black Friday.
Muito aguardada pelo varejo e pelo consumidor, a Black Friday é uma das datas mais importantes para as vendas no e-commerce e vai acontecer em poucos dias!
Investir na experiência do cliente é fundamental para alcançar bons resultados, tendo em mente a tendência de que os consumidores preferem gastar mais com empresas que geram uma boa experiência de compra.
Vale reforçar que não basta apenas oferecer produtos com preços atrativos. É preciso encantar o cliente em todas as etapas da jornada de compra. “Uma experiência marcante começa no primeiro contato do cliente com a marca e vai até o pós-venda. Toda interação importa e oferecer uma experiência completa fará a diferença para o negócio”, explica Thiago Coelho, CEO da Omnik, empresa do Grupo FCamara – consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital.
Pensando nisso, Thiago preparou quatro dicas que ajudam um marketplace a melhorar a experiência do cliente. Confira:
1. Faça simulações no seu marketplace
Todo o processo de compra deve ser intuitivo e simples. Para começar, trace um mapa da jornada de compra, identifique quais caminhos um comprador percorre dentro de cada fase e assim você simula a experiência que ele tem no seu marketplace. Como resultado, você pode avaliar pontos de melhoria e falhas e observar quais ações e estratégias são mais eficazes. “Faça também simulações para conferir se a plataforma funciona bem. Afinal, o tráfego na Black Friday é intenso. Posteriormente, veja se os preços e os produtos estão certos, confira as fotos e se elas estão em boa qualidade”, recomenda Coelho.
2. Estude o perfil dos clientes
“Para proporcionar uma experiência positiva, o marketplace precisa conhecer seus clientes e fazer o melhor uso dos dados levantados a favor do negócio”, sugere o CEO. Consulte as informações sobre as vendas na Black Friday dos últimos anos, confira quais foram os produtos mais vendidos e as principais queixas, veja se o ticket médio está aumentando ou diminuindo. Além disso, analise as dores e as necessidades dos consumidores. Tudo isso será importante para as tomadas de decisão. Com essas informações coletadas, você vai identificar o que os clientes buscam e como agradá-los.
3. Analise o estoque para a Black Friday
Um ponto importante é analisar o estoque dos sellers. Afinal, os marketplaces recebem vários pedidos em datas sazonais. Sendo assim, cheque com antecedência as quantidades e variedades dos itens. Dessa maneira, você impede que o marketplace venda produtos que não estão disponíveis. Ou seja, evita prejuízos para o negócio e para o usuário. “Durante a Black Friday, sabemos que a concorrência é grande, portanto, é um diferencial ter produtos em estoque com preços baixos”, aponta Coelho.
4. Ofereça ofertas que sejam realmente boas
A proposta da Black Friday é oferecer bons produtos com descontos. “Se o seu marketplace não der descontos realmente bons, corre o risco de perder credibilidade. Além disso, há vários aplicativos que ajudam o cliente a identificar falsos abatimentos de preços”, explica o executivo. Portanto, evite prejuízos e reclamações no Procon e na internet. Surpreenda o cliente e segmente os descontos de forma estratégica. Você pode, por exemplo, analisar as regiões em que consegue proporcionar frete grátis. Também pode identificar os itens relevantes para uma estratégia desse tipo. Outra dica é estudar a margem de lucro sobre cada produto, assim seu negócio reduz o preço de forma assertiva.
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5 táticas para aumentar a taxa de conversão nas vendas por WhatsApp
Veja aqui algumas dicas que podem fazer a diferença na hora de cativar um cliente pelo WhatsApp e convencê-lo de que sua loja é ideal para adquirir o produto desejado.
Existem atualmente no Brasil mais de 120 milhões de celulares com acesso à internet. Desses, 98% possuem o aplicativo do WhatsApp instalado. Os números mostram o potencial que as vendas via chat-commerce possuem, mas é claro que não basta apenas ter potencial. É necessário ter um canal de qualidade no contato com seus clientes. Pensando nisso, a OmniChat, empresa líder no segmento de chat-commerce, traz cinco táticas para aumentar a taxa de conversão nas vendas por aplicativos de conversa de um comércio.
“Diferente do que muitos pensam, vender via WhatsApp não é só montar catálogo e esperar que as coisas funcionem. É necessário transmitir confiança ao consumidor, respondendo suas dúvidas e tendo um canal que se mostre seguro da primeira mensagem até a finalização da compra, sem esquecer da importância de um suporte até a chegada do produto na residência do consumidor”, diz Mauricio Trezub, CEO da OmniChat.
Confira abaixo as 5 táticas selecionadas pela Omnichat.
1-Mande mensagens, não spam: Muitos acham que criar um grupo e falar com o maior número de pessoas ao mesmo tempo ou disparar fotos a uma grande quantidade de contatos são as melhores formas de se vender algo, mas o que mais cativa os clientes é a mensagem certa, na hora certa. Enviar uma mensagem personalizada com cupom de desconto a quem se cadastrou no site ou contatar sua base de clientes em datas comemorativas com uma mensagem especial são maneiras mais eficientes de gerar conversão. Além disso, informações sobre pagamentos e rastreio são sempre bem-vindas a quem realizou uma compra.
2-Se for usar bots, teste-os: Quem nunca se envolveu em uma conversa com bots que não levou a nada e nem a lugar nenhum? Isso é completamente desagradável e afasta o consumidor. Caso deseje utilizar robôs em suas conversas, certifique-se de que ele está pronto para diversas situações e também deixe claras as opções possíveis. Se houver integração com um atendente humano, mostre ao consumidor o processo de transição para que ele sempre saiba com quem está conversando. Além disso, é necessário que as mensagens programadas estejam de acordo com a linguagem da empresa.
3-Tenha atendentes treinados e dispostos: Quando um cliente busca o WhatsApp é porque ele tem dúvidas ou quer suporte na venda. Empurrar o consumidor ao site ou não auxiliá-lo da maneira devida, trazendo opções, opiniões ou conteúdos que auxiliem na tomada de decisão só fará com que ele se afaste da plataforma. Treinar a equipe para dar instruções claras e lidar com adversidades como falta de estoque de um determinado produto é o mínimo que se deve fazer para vender no WhatsApp com uma excelente taxa de conversão.
4-Utilize os recursos do WhatsApp: Todo mundo ama emojis, figurinhas, fotos e vídeos, desde que sejam usados da maneira correta. Adicionar esses elementos em uma conversa juntamente com um bate-papo fluído, sem abusar da intimidade, pode tornar a experiência do consumidor agradável e memorável, fazendo com ele que não só compre, mas que retorne em outras oportunidades para adquirir os produtos de sua loja.
5-Tenha agilidade no atendimento: Velocidade é o que todos esperam no atendimento. Quando a resposta inicial passa de 10 minutos, a taxa de conversão cai de 17% para 2%. É claro que nem sempre compensa um atendimento 24 horas por dia ou sete dias por semana, mas, em caso de mensagens fora do horário de atendimento, é necessário mostrar de forma clara ao consumidor os horários em que ele pode ser atendido. E, durante esse horário, atender rapidamente e com qualidade é o mínimo esperado pelo consumidor.
“Adotando essas práticas, é bem provável que a taxa de conversão das vendas via WhatsApp do seu comércio aumente consideravelmente. A jornada pelo atendimento nas mídias conversacionais também exige que a empresa esteja sempre em atualização, testando novas possibilidades e colhendo os resultados”, conclui Mauricio.
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