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Alexandre Seabra fala sobre o Grupo Renaer

Diretor do Grupo Renaer, formado pelas Eros Alto-falantes, Staner, Sonotec e Musimax, opina sobre a situação do mercado, as feiras e os lançamentos mais recentes das marcas com as quais trabalha

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M&M: Como foram esses meses do ano para as marcas da Renaer?

Alexandre: Nós já há três anos decidimos pôr um modelo diferente de trabalho que foi fazer e promover um evento próprio. Estamos fazendo nosso próprio evento que, ao contrário do que muitos caracterizam como evento paralelo, eu não chamo de evento paralelo a feira porque ele não acontece na época da Expomusic. Ele acontece em um outro mês então é um modelo que há

três vem dando certo. Nós repetimos ele pelo terceiro ano no mês de agosto e foi um sucesso até maior do que a gente esperava nesse ano difícil. Tivemos bons resultados.

A gente esteve no primeiro semestres lutando um pouco mais, buscando mais a venda, lutando bastante para atingir os níveis mínimos de venda para se manter dentro de um padrão aceitável.

Em agosto a gente teve mais sucesso em função do evento. Não que o número tenha sido fácil de atingir; é que o conjunto de ações trouxe beneficios e agregou bons resultados para nós.

M&M: Vocês estão dando algum apoio especial para as lojas neste momento?

Alexandre: Temos tratado caso a caso. Sim temos feito promoções que motivassem um pouco mais o lojista a comprar e repor nosso produto, mas quando se fala em promoção também vem a questão dólar na importação que influencia de mais. O dólar acabou de baixar, as nossas margens estão apertadas por conta disso porque temos estoque comprado em valores mais altos e temos que fazer esse estoque girar então a promoção também tem limite senão você acaba colocando toda a sua margens para fora e aí não faz sentido fazer negócios.

Por isso estudamos caso a caso, temos desenvolvido parcerias mais pontuais com os clientes, temos oferecido uma condição uniforme para o mercado e em cada caso estudamos opções diferentes para dar apoio, campanhas, incentivos e promoções para vendedores.

M&M: O que acha que vai acontecer próximo ano?

Linha Class de violões

Linha Class de violões

Alexandre: Eu acredito bastante que vamos ter um bom ano, porque o cenário econômico nacional tem demonstrado boas perspectivas de mudança. A gente sabe que não existe fórmula mágica. A mudança de governo não vai resolver os problemas econômicos mas sim as atitudes do governo. Acho que a população em general espera uma melhora e eu acho que o governo tenha a obrigação de trabalhar para isso, para que o dinheiro volte a girar no mercado, para que a economia se fortaleça para o bem do próprio governo.

M&M: E os lançamentos das suas marcas?

Alexandre: Tivemos no nosso evento próprio muitas novidades. Na parte de áudio, caixas ativas com uma nova conceição de custo-benefício que o mercado aceitou muito bem. Em instrumentos, temos lançamentos modelos na linha Takamine que nós representamos há 25 anos para o Brasil e é um produto atrativo com preço competitivo. A linha Strinberg, que trabalhamos há  20 anos no País, vem crescendo em forma constante porque é um produto de custo-benefício melhor que se encaixa mais no perfil adquisitivo do brasileiro. Agora lançamos uma terceira linha de violões que, justamente pela dificuldade do poder adquisitivo, tentamos atingir um nível mais abaixo da linha Strinberg, com a linha Class de violões que é um produto bom, bem desenvolvido e em uma faixa de preço muito boa. Lançamos a linha de baterias D-One, fizemos uma programação de produção razoável para esse ano e felizmente ela já está comprometida. Temos também as marcas Gretsch e Premium de baterias, em dois níveis totalmente diferentes.

Mais informações: https://renaer.com.br

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