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Microfones da JTS são bons? Testamos os US-8001D e CX-516W

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Review: Microfones da JTS são bons? Testamos os US-8001D e CX-516W

Quando se trata de captar o som do instrumento, geralmente optamos pelas marcas tradicionais. Talvez pelo medo do novo, nossa atitude conservadora visa, de alguma forma, preservar o nosso imaculado som.

Inevitavelmente, pagamos um preço alto por isso na maior parte dos casos. Quando temos a oportunidade de pesquisar e testar produtos, muitas agradáveis surpresas surgem. Uma delas é a JTS, empresa taiwanesa que desenvolveu a capsula D-88 que, por exemplo, para fazer frente aos lendários SM-58 Shure.

Testando o microfone JTS

O produto testado serve muito bem como exemplo de um excelente produto de uma jovem marca que merece voto de confiança. O microfone JTS testado é um sistema wireless PLL (Phase-Locked Loop) que inclui um receiver US-8001D, operado em UHF, equipado com um filtro SAW que serve para reduzir a presença de ruídos. 

No painel frontal encontramos a chave liga/desliga, um pre-set de 16 canais de frequencia selecionáveis, indicadores de audio e o controle de volume. Logo acima, as antenas.

Na traseira, encontramos as  duas saídas, uma XLR balanceada e outra P10. O gabinete por ser construído de peças de plástico pode nos dar a impressão de que é frágil, mas basta começar a operá-lo para convencermos do contrário.

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Completa o kit um transmissor PT-850Bmi e um PS-500, que funciona no kit como um “mini mixer” com controles de volume individuais para utilizar os dois microfones tipo condensador CX-516W simultaneamente.

microfone JTS-CX-516W
D-One

Versátil: microfone JTS-CX-516W

 Não existe nada de muito complexo na montagem do equipamento e seu uso é praticamente intuitivo. Sem ler o manual, o usuário consegue se achar e conectar    cabos e peças facilmente.

Destaque para a base do microfone que pode ser acoplada ao corpo do instrumento por um composto adesivo sem deixar resíduos.

O sistema JTS surpreende pela qualidade do sinal, garantindo um audio com alta definição. Geralmente o que assombra os usuários de sistemas sem fio são as comuns interferências de sinal. Testado em diversas situações, o equipamento se mostrou muito confiável, surpreendendo por não apresentar nenhum sinal de interferência.

O microfone JTS CX-516W, mesmo não sendo indicado para violonistas no site da empresa, teve um desempenho primoroso, podendo ser utilizado tranquilamente em apresentações de forma prática.

Utilizamos diversas configurações de posição. As posições que conseguimos melhores resultados foram utilizando apenas um microfone direcionado ao 12 traste do instrumento, e outra mantendo o microfone apontado ao 12 traste e incluindo o segundo microfone na parte interna da caixa de ressonância.

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A segunda configuração, além de captar o timbre do instrumento de maneira fiel, garantiu bastante corpo. Com a facilidade de se controlar o volume individualmente dos dois microfones através do PS-500, conseguir um som amplificado de qualidade foi questão de minutos.

Pela facilidade de uso e qualidade do produto, resta indicá-lo a instrumentistas exigentes que possuem a necessidade de amplificar o som do seu instrumento o mais fiel possível, de forma prática e sem a dor de cabeça de fios e cabos pelo palco. Nada impede do sistema também ser utilizado em trabalhos de estúdio.

FICHA TÉCNICA

  • Modelo: Receiver US8001-D com o transmissor PT-850Bmi/CX-516W/PS-500
  • Fabricante: JTS
  • Indicação: O JTS CX-516W é recomendado para acordeão, instrumentos de sopro e também para instalar em gabinetes de órgãos.
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Microfones

Como você limpa seu microfone? Dicas práticas para mantê-los em ótimas condições

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Os microfones são ferramentas essenciais tanto no uso profissional quanto no cotidiano.

Seja em estúdios de gravação, palcos, salas de aula híbridas ou podcasts, mantê-los limpos não só prolonga sua vida útil, como também garante melhor qualidade de som e evita o acúmulo de bactérias e odores desagradáveis.

Confira a seguir algumas recomendações para limpar microfones de forma correta e segura.

1. Identifique o tipo de microfone

Antes de começar, é importante saber qual tipo de microfone você tem:Dinâmicos: mais resistentes, ideais para apresentações ao vivo.

  • De condensador: mais delicados, comuns em estúdios.
  • Sem fio: exigem atenção especial na cápsula e nos transmissores.
  • Headset ou lapela (lavalier): pequenos e sensíveis, usados em palestras e teatro.

Cada modelo exige cuidados específicos.

2. Limpeza externa regular

  • Pano de microfibra macio: passe levemente úmido para retirar poeira, suor e resíduos.
  • Soluções suaves: água com algumas gotas de sabão neutro ou álcool isopropílico 70%. Evite produtos químicos fortes.
  • Nada de líquidos diretos: nunca borrife sobre o microfone; aplique no pano primeiro.

3. Grelha e proteção metálica

A parte metálica que cobre a cápsula costuma acumular saliva, poeira e até mau cheiro.
Microfones dinâmicos com grelha removível:

  • Desenrosque a grelha com cuidado.
  • Lave com água morna e sabão neutro.
  • Deixe secar completamente antes de recolocar.

Espuma interna: se removível, lave com água e sabão. Se não for, use ar comprimido suave.

4. Cápsula do microfone

  • A cápsula é a parte mais delicada e nunca deve ser molhada.
  • Use um pincel pequeno e seco ou ar comprimido em baixa pressão para retirar a poeira.
  • Não toque na membrana com os dedos nem com objetos rígidos.

5. Microfones headset e lapela

  • Retire as espuminhas (windscreens) e lave com água e sabão neutro.
  • Na estrutura, use pano umedecido em álcool isopropílico 70%.
  • Certifique-se de que estejam bem secos antes de guardar.

6. Higienização quando há vários usuários

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Em eventos, conferências ou ensaios, quando o microfone é compartilhado:

  • Utilize coberturas descartáveis para a cápsula.
  • Desinfete a grelha com álcool isopropílico entre usos.
  • Estabeleça um protocolo de limpeza frequente para evitar transmissão de vírus e bactérias.

7. Armazenamento adequado

  • Guarde os microfones em cases ou bolsas protetoras.
  • Evite locais úmidos ou empoeirados.
  • Se não for usar por muito tempo, faça uma limpeza leve antes de reutilizar.

Cuidar da limpeza dos microfones não só aumenta sua durabilidade, como também garante desempenho sonoro de qualidade e higiene para os usuários. Uma rotina simples — pano macio, atenção à grelha e desinfecção regular — pode fazer toda a diferença no dia a dia de músicos, comunicadores e profissionais do audiovisual.

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Microfones

Schoeps MiniCMIT capta a energia do público nos shows do Green Day

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Na atual turnê mundial do Green Day por festivais, arenas e estádios, os microfones Schoeps desempenham papel essencial em dois pontos do som ao vivo: a captura da plateia para os monitores e a imagem estéreo da bateria.

O engenheiro de monitores Danny Badorine (com passagens por Slipknot, Avenged Sevenfold e A Perfect Circle) utiliza oito MiniCMIT shotguns em cada show para levar aos in-ears de Billie Joe Armstrong o canto das multidões. “Depois de usar Schoeps, você não vai querer outra marca”, afirma. “Esses microfones são dos canais mais importantes do palco. Num show de duas horas e meia, minha mão não sai do fader do VCA: sobe e desce 10 a 15 dB a noite toda.”

Microfones para captar a multidão

O arranjo típico posiciona três MiniCMIT de cada lado do palco (paneados à esquerda e à direita conforme posição) e dois na frente do thrust, mais ao centro. Os microfones ficam 6 a 9 metros da plateia, com filtro passa-altas em 500–600 Hz para evitar vazamento dos subwoofers e cuidadosamente direcionados para não captar os front fills. “Ajusto o par frontal de acordo com o volume dos gritos da plateia; os demais captam a imagem geral”, explica Badorine.

Overheads de Tré Cool

Na bateria de Tré Cool, um par de cápsulas MK 21 wide cardioid sobre pré-amplificadores CMC 6 fornece a base do monitor mix. “A maioria dos overheads é brilhante; os bons são claros. Estes são tridimensionais e presentes. São meus favoritos em bateria ao vivo”, diz Badorine. Além disso, às vezes os sinais dos overheads também entram em outros mixes, inclusive no de Armstrong, para captar referências de fala ou marcações do baterista.

Conexão entre banda e público

Segundo o engenheiro, a prioridade é que Armstrong “ouça o público cantando suas músicas a noite inteira”. O controle independente de cada mic permite ajustes pontuais: “Se alguém está assobiando num setor, abaixo só aquele canal”. Para Badorine, a combinação de direcionalidade e resposta fora de eixo do MiniCMIT cria uma sensação espacial e tridimensional da arena: “Com os Schoeps, você ouve o movimento da plateia”.

O Green Day — formado por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool — costuma se apresentar para plateias de até 80 mil pessoas. Nesse contexto, a microfonação de ambiente é decisiva para que os músicos mantenham a interação com o público e tenham controle total da experiência sonora. “Não consigo imaginar fazer isso com outro microfone”, conclui Badorine.

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Audio Profissional

Anatel identifica irregularidades em 8,7 mil microfones sem fio apreendidos em blitz da PRF

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Operação conjunta reforça combate à comercialização ilegal de equipamentos de telecomunicações no Brasil.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio de seu escritório regional em São Paulo, confirmou irregularidades em uma carga com 8,7 mil microfones sem fio apreendida durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em território paulista. A carga foi avaliada em aproximadamente R$ 870 mil.

A ação ocorreu na última quarta-feira (4/6), quando a PRF abordou o transporte e suspeitou da procedência dos produtos. A Anatel foi acionada e enviou uma equipe técnica ao local para verificar a documentação apresentada e analisar amostras dos equipamentos. Após a análise, foi constatado que os microfones estavam em desacordo com os padrões técnicos exigidos pela regulamentação vigente.

Por emitirem radiofrequência, os microfones sem fio são considerados equipamentos de telecomunicações e, portanto, devem seguir parâmetros técnicos definidos pela Anatel — como limites de intensidade de sinal, segurança e certificação.

“A operação reforça o compromisso da Anatel em combater o comércio de produtos clandestinos e proteger os consumidores”, afirmou Alexandre Freire, conselheiro da Agência e líder do tema de combate à pirataria.

A superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles, destacou a relevância da atuação conjunta entre órgãos federais: “A parceria entre a Anatel e a PRF demonstra a importância da ação integrada das instituições no combate à ilegalidade na comercialização de produtos de telecomunicações”.

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A apreensão é mais uma entre diversas iniciativas da Anatel para frear a entrada e circulação de equipamentos não homologados no país, especialmente em segmentos sensíveis como o de áudio profissional, onde o uso de produtos irregulares pode comprometer a qualidade das transmissões e causar interferências em outros serviços.

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