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Os cinco maiores erros de empresas em redes sociais

Especialista aponta os mais recorrentes erros de empresas e marcas em 2014 nas redes sociais*

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Para as marcas, é inegável que as redes sociais se transformaram num excelente canal de relacionamento com os consumidores. Por outro lado, nunca é demais lembrar que o mesmo poder de multiplicação capaz de impulsionar uma marca em pouco tempo, também pode ser responsável por uma catástrofe meteórica. Qualquer deslize pode ser fatal, neste sentido.

Segundo Alessandro Lima, CEO da E.life, uma interação de qualidade e efetiva pode gerar uma reputação positiva para a marca e um resultado mais eficaz até do que uma campanha publicitária, dependendo do tamanho da repercussão. “Já o contrário, ou seja, uma interação inexistente ou inadequada com o consumidor, pode causar ruídos desnecessários sobre a marca e até grandes estragos na imagem”.

Veja abaixo os cinco maiores erros de empresas e marcas em 2014, de acordo com o especialista.

Criar diversas páginas para a mesma marca: este erro acontece bastante com franquias. Como muitos franqueados cuidam do seu próprio marketing, muitas vezes o franqueador não consegue alinhar uma presença única para a marca em redes sociais. O resultado é a multiplicação de perfis de uma mesma marca em redes como o Twitter e Facebook, criando confusão para o cliente.

Confundir página e perfil no Facebook: Muitas marcas ao tentarem criar uma página acabam criando um perfil. O erro gera uma situação engraçada no Facebook: consumidor e marca se tornando amigos.

Não monitorar os grupos do Facebook: os grupos do Facebook se tornam cada vez mais populares. Hoje há grupos sobre vários temas com milhares de consumidores discutindo todo tipo de tópico ativamente. Com os murais públicos cada vez mais fechados (reflexo da mudança das políticas de privacidade do Facebook em 2014) monitorar os grupos amplia a visão earned da marca.

Achar que o Twitter perdeu relevância: Recentemente o Instagram divulgou um número maior de usuários que o Twitter no mundo. Em 2014 muitas empresas deixaram de apostar em ações no Twitter por acharem que a rede perdeu relevância. Erraram feio. A rede nunca gerou tanto buzz como em 2014, quando a Copa do Mundo e outros eventos que aproveitaram o real-time do Twitter, engajaram milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Em 2015 novas parcerias com canais de TV e conteúdo prometem impulsionar ainda mais o alcance do Twitter.

Deixar de considerar em ações de marketing novas redes: Um levantamento rápido feito pela E.life em 2014 mostrou que o Snapchat, junto ao Instagram, foi a rede social que mais cresceu em utilização no Brasil em 2013. Com cem milhões de usuários no mundo e valoração de US$ 10 bilhões, o Snapchat já foi utilizado no Brasil pela TIM e Forever21, e fora do Brasil por TacoBell e HBO. Em tempo gasto, o app do Snapchat foi mais utilizado do que o Twitter pelos jovens americanos de 18-24 anos, segundo a ComScore.

* Este texto foi originalmente publicado no site Adnews; acesse o original aqui.
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