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Nova Music cresce e renova suas instalações

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A Nova Music nasceu em 2008, ano que testemunhou uma importante crise mundial. Mas isso não impediu a concretização do sonho. Em 2018, em meio a outra crise no Brasil, a loja continua investindo, muda de endereço e abre um espaço maior para seus clientes.

Captura de pantalla a lasA Nova Music surgiu em 2008, após dois anos de planejamento e pesquisas que envolveram desde a opinião do público-alvo até a busca pelo local adequado, passando por visitas a grandes centros e feiras de comércio musical. O contato com representantes e a análise de publicações especializadas também foram cruciais para direcionar as ações que formatariam a concepção da loja.

Está sediada em Caruaru (PE), a principal cidade do interior do estado — distante apenas 130 km da capital Recife —, que conta com uma população aproximada de 350.000 habitantes e possui uma tradição cultural muito expressiva no âmbito musical.

“Nesses dez anos, evoluímos proporcionalmente em todos os aspectos e, mesmo diante de tantas incertezas econômicas e sociais que nos surpreendem diariamente, eu não poderia ter um sentimento que não fosse de realização, felicidade e gratidão por todos que contribuíram para que chegássemos aqui com solidez e com perspectiva de crescimento”, disse Júnior Sá, diretor da Nova Music.

O começo em 2008 certamente  não foi fácil e Júnior teve de ir contra a maré para conseguir bons negócios e conquistar a confiança das distribuidores. “Dificuldades em conseguir parcelamento nas primeiras compras são até esperadas, até mostrar que você não é um ‘aventureiro’ e tem objetivos bem traçados. Desde o início planejamos nossas metas com ousadia, mas também com muita cautela. Queríamos algo realmente novo, fora do formato tradicional. Como não havia referência local para balizarmos nossas ideias, buscamos prever os mais variados ‘cenários’ que poderíamos encontrar e, mesmo antes de surgirem possíveis problemas, antecipamos a busca de soluções para eles. Essa atitude não nos livrou de contratempos, porém nos ajudou bastante a reverter a situação em nosso favor em vários momentos”, comentou.

E o plano deu certo! A loja começou oferecendo tanto os produtos premium para a exigência dos profissionais quanto as linhas de entrada para quem iniciava de forma modesta no fantástico universo musical. Depois foram agregados à loja o ensino musical, o serviço de manutenção de instrumentos e um estúdio para ensaio de bandas. O resultado foi melhor que o esperado, e este ano a Nova Music abandonou seu antigo endereço e mudou para a área mais valorizada da cidade, dando uma repaginada em sua estrutura visando tornar o ambiente da música ainda mais agradável, com uma loja mais ampla, bonita, moderna e funcional, mantendo todos os serviços que a caracterizam.

Captura de pantalla a lasNova localização e imagem

Júnior enfatizou: “O prédio anterior nos foi plenamente satisfatório durante os dez anos em que lá trabalhamos. Ele cumpriu seu papel com maestria e nos colocou em posição de vislumbrar a possibilidade de irmos mais longe. Hoje nosso endereço está na área mais valorizada do comércio de Caruaru. Obtivemos um novo dimensionamento com uma estrutura maior e mais bem elaborada. O prédio é próprio e está inserido em um complexo comercial chamado Empresarial Maurício de Nassau Trade Center, que já estimula uma grande circulação de pessoas. Como resultado, estamos sendo visualizados por uma parcela da população diferente da habitual, e que pode ser convertida em futuros entusiastas e consumidores de música”.

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A reinauguração da Nova Music foi realizada em junho, com uma manhã de música ao vivo e descontração, quando a nova loja foi oficialmente apresentada ao público. Antigos e novos clientes puderam interagir e conhecer as novidades das instalações, e assim ter uma ideia do que a loja propõe para o futuro.

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Nela pode ser encontrada uma grande variedade de instrumentos e acessórios, de marcas nacionais e estrangeiras, como Gibson/Epiphone, Fender/Squier, Tagima, Strinberg, Takamine, Ibanez e Cort em cordas; Casio, Roland e Yamaha em teclas; Pearl, Odery, Nagano, Vogga, Contemporânea e Orion em percussão; Boss, Ernie Ball, Solez, NIG, Santo Angelo, MAC, ASK e Liverpool em acessórios; e Marshall, Oneal, SoundBox, Staner e Frahm na parte de áudio.

“Todas as marcas nacionais com que trabalhamos têm conquistado seu espaço na preferência dos clientes. O público hoje é muito bem informado e evidentemente existem gostos pessoais que precisam ser atendidos, mas procuramos apresentar todas as marcas e opções que estão em nossa loja de maneira harmônica para que o consumidor tenha clareza para fazer sua análise e decidir qual item irá lhe satisfazer plenamente”, explicou Júnior.

Captura de pantalla a lasAlém de Pernambuco

A Nova Music conta também com uma loja on-line. O site da empresa tem quase a mesma idade da loja e, mesmo não sendo um e-commerce, por meio dele já foram realizadas vendas para todos os estados do Brasil, “mas o fato mais interessante é que ele tem nos ajudado muito na nossa divulgação e aumentado consideravelmente o fluxo de clientes para a loja física. Por este e outros motivos, um maior investimento em nosso site também está na pauta de ações que estão por vir”, detalhou o diretor.

Loja com ensino musical

Outra parte importante da Nova Music é o setor de educação musical. A loja não dá aulas de música, mas faz parceria com instituições educativas para realizar suas atividades dentro do espaço da loja. “Sempre achamos importante comercial e socialmente não só dar apoio ao ensino musical, mas também nos manter próximos àqueles que criam demanda para os nossos produtos. Dessa forma, convidamos entidades de ensino musical para partilhar o nosso espaço anexo. Hoje contamos com a Avance Academia de Música ministrando aulas de teclas e cordas ao lado da loja, garantindo diariamente a circulação de aproximadamente 60 alunos e entusiastas da música em nosso entorno. Fomentar o desenvolvimento, capacitar músicos e criar novos aprendizes é o que motiva a parceria loja/escola”, explicou.

O estúdio “Overtone” para ensaio de bandas ao lado da loja cumpre na prática a mesma função do ensino de música, ou seja, promove o fluxo de potenciais clientes no endereço. “É interessante para a loja e para o estúdio estar em um mesmo ambiente. O local se Captura de pantalla a lastransforma em ponto de referência para a comunidade musical e as duas operações crescem como um todo.”

Mais atividades

Desde o início de suas atividades, há dez anos, a Nova Music sempre buscou trazer apresentações que agregassem conteúdo musical para o público e agora pretendem dar mais ênfase a este trabalho, pois contam com um espaço dedicado dentro da loja e também na área externa. Espera-se que uma interessante programação seja oferecida aos clientes e músicos da cidade em breve!

“Nossa fórmula tem dado certo e pretendemos continuar explorando-a. Em meio a tantas ofertas de facilidades virtuais, pode até não parecer necessário para alguns investir em loja física, mas oferecer uma experiência musical em um ambiente propício com diversidade de produtos e atendimento especializado ainda é o anseio de uma grande parte do público consumidor, principalmente a de instrumentos musicais”, concluiu Sá.

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Mais informações: novamusic.com.br

 

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Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda

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Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.

Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.

Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.

  1. Centralizar o atendimento e padronizar processos

O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.

Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.

Boas práticas:

  • Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
  • Utilizar formulários online para abertura de chamados.
  • Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
  1. Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte

O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.


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De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.

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Estratégias recomendadas:

  • Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
  • Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
  • Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.

Caso real:

A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.

  1. Mapear indicadores de performance (KPIs)
  • A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.

  • Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.

Exemplo de métrica:

  1. Treinar e certificar assistências técnicas
  • Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.

  • Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
  1. Transformar o pós-venda em canal de relacionamento

Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.


Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.

Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.

  1. Comunicação clara e rastreabilidade

A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.


Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.

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Checklist de comunicação eficiente:

  • Envio automático de número de ordem de serviço.
  • Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
  • Canal direto para dúvidas pós-entrega.

A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.


Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.

Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.

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Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música

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Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.

A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.

Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.

O que os clientes procuram?

  • Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.

  • Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.

  • Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.

O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:

“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”

Como a loja pode se adaptar

  • Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
  • Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
  • Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
  • Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.

Uma mudança no modelo de consumo

O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.

Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.

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Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica

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Jorge Menezes

A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes

Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.

Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.

Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.

Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.

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