Audio Profissional
MGA Pro Audio atende o mercado de antenas para microfone sem fio
A MGA Pro Audio é uma indústria de antenas para microfone sem fio e equipamentos de áudio profissional. Abaixo, conversamos com Marcelo Gratão, proprietário.
A MGA Pro Audio nasceu em 2012 como uma ideia de Marcelo Gratão, diretor da empresa. Ele já havia trabalhado muitos anos com áudio, inclusive em uma empresa que fabricava transmissores de FM. Com o correr do tempo, percebeu a necessidade do mercado de antenas para microfone sem fio voltado para atender o segmento de RF nacional. “Não existiam antenas nem distribuidores nacionais, e aí começou tudo. Somos o único fabricante desse tipo de equipamento no Brasil e focamos fazer produtos de qualidade a um preço justo”, disse. Veja a entrevista a seguir para saber mais sobre a empresa e os produtos que fabrica em São Paulo.

Marcelo Gratão, diretor da MGA
M&M: Falando sobre o preconceito contra os produtos estrangeiros em determinados nichos do mercado, o que credencia você a dizer que seu produto é bom?
Marcelo: Buscamos fazer hoje é uma seleção de componentes bem específica. São componentes de nível automotivo que suportem altos níveis de impacto sem danificar. Todos os nossos gabinetes são zincados, recebem um tratamento químico antes da pintura, então, se bater e descascar a tinta, ele não vai enferrujar. Temos uma preocupação muito grande em relação à qualidade. Fazemos um produto com a ideia de que ele não vai dar problema lá na frente.
A questão do preconceito existe porque, se um aparelho para, as pessoas costumam falar: “Ah, o aparelho parou porque é nacional”. Então temos que ter um cuidado maior com a qualidade do produto, por isso fazemos uma seleção muito específica dos componentes.
M&M: Conte sobre a história de que, em uma instalação, o sistema parou de funcionar e o operador de áudio ligou para você diretamente pensando que o problema tinha sido o seu produto.
Marcelo: O cliente comprou microfones e um distribuidor MGA e ligou de maneira errada. Aí ligou para mim dizendo que o aparelho não funcionava. Eu peguei um aparelho importado e mandei para ele. Ele fez a ligação errada do mesmo modo e aí ele percebeu que não estava funcionando mesmo assim. Então esse é “o problema” de ter um produto nacional: o cliente, antes de verificar as conexões que tinha feito, simplesmente pegou o telefone e reclamou comigo por ser nacional.
M&M: Como se sente em relação à evolução da marca MGA e à confiabilidade?
Marcelo: Graças a Deus temos muitos usuários que nos apoiam. As pessoas estão confiando muito mais na marca, estamos com uma credibilidade boa. Parte disso se deve ao apoio de colegas e, lógicamente, a que o produto realmente funciona, não dá problemas. Se tiver algum problema, nosso pós-venda é muito ágil. Recebe o equipamento, conserta e devolve no mesmo dia, se possível.

EK 6042 Rack
M&M: Como foi o processo para ter um produto homologado pela Sennheiser?
Marcelo: A Sennheiser tem um aparelho da Série 6000 que é portátil e eles queriam um aparelho de rack para encaixar esse receptor. Fizemos um protótipo de um aparelho cuja ideia era vender para as empresas de locação ou para as bandas que viajam com o EK 6042. No dia em que entreguei esse aparelho para a Sennheiser, praticamente toda a equipe da empresa da América Latina estava no escritório deles no Brasil. Um dos representantes da Sennheiser do México olhou para o nosso aparelho e falou: “Puxa, tem que fazer um aparelho desse aí, mas para três receptores”. Aí fizemos os distribuidores para três aparelhos a pedido da Sennheiser do México, para colocar na Televisa, onde atualmente estão instalados e funcionando. Nesse meio-tempo, o Daniel Reis, da CMV.SeBr, sócio da Sennheiser no Brasil, levou-o para a Alemanha, onde deram o aval para o aparelho, o homologaram e hoje estamos comercializando-o.
M&M: Quem são seus principais clientes no Brasil?
Marcelo: Vendemos muito para lojas, e são eles que vendem para o consumidor, então, não posso dar muitos nomes. Mas sei, por exemplo, que Fabio Junior viaja com equipamento nosso, Alexandre Pires também, muitas duplas sertanejas, empresas de locação de backline, como a Backstage e laredo. Muitos artistas estão viajando com equipamento nosso hoje.
M&M: Quais são os principais equipamentos da MGA atualmente?
Marcelo: Nosso carro-chefe é a antena para microfone sem fio, direcional, com 6,5 dBi de ganho. Temos também os distribuidores de microfone de quatro canais, com os quais posso entrar com duas antenas A e B, envio sinais para os quatro microfones e tenho uma cascata para ligar um outro distribuidor. Se não tiver outro distribuidor ou rack para ligar, posso ligar um quinto microfone e, além da distribuição de RF, ele distribui energia com dois cabos que podem alimentar até quatro receptores, ou seja, com um único ponto de energia você alimenta o distribuidor mais quatro receptores. Um dos pontos mais interessante dos nossos produtos é que podem ser utilizado com microfones de qualquer marca e modelo, inclusive ter diversos modelos diferentes no mesmo distribuidor.
M&M: Qual é a política de venda da empresa para ter preços equilibrados?
Marcelo: A primeira coisa a destacar é que o equipamento tem um custo X e o importado tem um custo Y que é muito maior. Tivemos casos de lojas que se aproveitaram dessa diferença e venderam nossos produtos um pouco mais caro do que deveria custar. Então, para suprir esse problema, resolvemos colocar os valores dos produtos em nosso site . Não vendemos on-line no site, só colocamos os preços para que os consumidores possam ver os valores e para que os lojistas respeitem. Todo mundo pesquisa na internet antes de comprar, os consumidores sabem quanto custa o produto antes de ir à loja. O preço do produto é esse e tem de ser respeitado. Outro ponto que desequilibra o valor é a loucura da questão tributária no Brasil. Para vender para o Espírito Santo é um valor, para o Rio Grande do Sul é outro. Os importadores dão o preço do produto antes da ST, a loja compra o produto e tem de acrescer da substituição tributária, então cada estado paga um valor diferente quando compra. Nosso produto, não, porque eu já dou o preço com substituição. Então o Espírito Santo vai pagar o mesmo preço que Brasília e o Rio Grande do Sul, já com todos os tributos, e quem absorve essa diferença sou eu, na empresa. A intenção não é lucrar mais com um ou menos com outro, mas estabelecer o preço do produto. A nossa ideia é fazer que o nosso produto chegue com o mesmo preço para todo o País.
M&M: Teve algum lançamento este ano?
Marcelo: Lançamos um combinador para oito in-ears, também fizemos a pedido da CMV.SeBR (Sennheiser no Brasil), para ser vendido com a serie 2000 de monitores sem fio que é a linha pro deles, a CMV.SeBR apostou neste produto pensando em beneficiar o consumidor final com um produto mais acessível e valorizar a indústria nacional.
M&M: A empresa começou a vender cabos também?
Marcelo: Sim, começamos a vender cabos porque lá no começo, em 2012, vendíamos antenas e o cliente ligava e falava que não estava funcionando — parte do preconceito de produto nacional, né? Eu ia pessoalmente e via que o problema estava no cabo, e resolvemos fazer cabos. No meio do percurso sentimos uma demanda grande, uma deficiência de cabos no Brasil; não tínhamos cabos de qualidade. Os cabos coaxiais são mais duros normalmente. Então decidimos criar um cabo com mais flexibilidade. Conseguimos desenvolver esse cabo para uso no mercado nacional. Além de ser muito flexível, é um cabo que suporta torção. Se eu torcer um cabo coaxial comum, vai danificar, mas o nosso suporta um número de torções maior. Fizemos uma proteção no conector para evitar danos por impacto. Somos a única empresa hoje que dá garantia no conector do cabo. Mesma coisa com a antena: se quebrar um conector da antena, está coberto pela garantia. Tem garantia de um ano contra defeitos e acidentes tanto no cabo quanto nos conectores.
- Antena A1
- Cabo
- Cabo com proteção no conector
- Combinador UC8
- Combinador UC8
- EK 6042 Rack
- EK 6042 Rack
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Power Click lança o Voice Monitor MK II: controle total de retorno para cantores e locutores
Novo amplificador de fones promete independência, qualidade de áudio e praticidade no palco ou estúdio.
A Power Click, marca brasileira reconhecida por suas soluções em áudio profissional, apresentou o Voice Monitor MK II, um amplificador de fones de ouvido individual desenvolvido especialmente para cantores e locutores. O equipamento promete ser a solução definitiva para o retorno de voz e som da banda, oferecendo controle total e independente sobre os canais de microfone e auxiliar.
Controle independente e som profissional
O Voice Monitor MK II permite que o próprio usuário ajuste o volume e a equalização do microfone e do retorno, garantindo autonomia durante ensaios, gravações ou apresentações.
O modelo conta com dois canais de entrada e saída — MIC e AUX —, projetados para atender diferentes necessidades:
- Input MIC: oferece retorno fiel da própria voz, com equalização de graves, agudos e efeitos de eco/reverb, ideal para cantores e locutores.
- Input AUX (para cantores): garante retorno de banda com alta qualidade, também com controle independente de graves e agudos.
- Input AUX (para locutores): permite receber informações ou instruções internas por canal auxiliar, audíveis apenas pelo locutor.
Versatilidade em qualquer setup
O equipamento inclui saídas (OUTPUTs) que permitem enviar o som do microfone e do auxiliar para mesas de som, sistemas de PA, gravadores ou outros dispositivos de áudio.
Importante: os controles de volume e equalização atuam apenas no fone de ouvido, sem alterar o sinal enviado pelas saídas — ideal para quem busca precisão no monitoramento sem interferir no som principal.
Design funcional e acessórios inclusos
O Voice Monitor MK II vem acompanhado de fonte de alimentação, suporte para fixação em pedestal de microfonee bag de transporte, tornando o uso prático tanto no palco quanto em estúdio.
Compacto, robusto e fácil de operar, o modelo mantém o padrão de qualidade que tornou a Power Click uma referência em áudio profissional desde 2002.
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WSDG aprimora o som e a segurança no estádio do River Plate na Argentina
O Estádio Más Monumental de Buenos Aires incorpora design acústico e audiovisual de nível mundial em sua transformação completa.
Após uma renovação integral entre 2020 e 2023, o Estádio Más Monumental, sede do Club Atlético River Plate e da seleção argentina de futebol, consolidou-se como um dos espaços esportivos e de entretenimento mais avançados do mundo.
Com capacidade para mais de 86 mil espectadores, é atualmente o maior estádio da América do Sul, estabelecendo um novo padrão global em infraestrutura e experiência do público.
Um dos pilares dessa transformação foi a modernização total do sistema de som, desenvolvida com a consultoria da WSDG, empresa internacional especializada em projetos acústicos e sistemas audiovisuais.
Som de precisão para um estádio histórico
O projeto foi realizado em colaboração com as marcas Bosch e Electro-Voice, combinando engenharia acústica avançada, cobertura uniforme e uma atmosfera sonora imersiva tanto para eventos esportivos quanto para grandes concertos.
A WSDG realizou uma análise técnica detalhada, propôs otimizações de design e supervisionou a calibração final no local, garantindo desempenho ideal em todas as áreas do estádio.
“Projetar para estádios é sempre buscar o equilíbrio entre clareza e energia emocional”, afirmou Sergio Molho, sócio e diretor de desenvolvimento de negócios da WSDG. “No Más Monumental conseguimos criar uma experiência sonora que potencializa cada palavra, canto e momento musical com precisão e força.”

De sistemas obsoletos à tecnologia de ponta
Durante anos, o River Plate dependia de sistemas de som temporários alugados, instalados ao nível do campo, o que resultava em cobertura irregular e baixa inteligibilidade.
O sistema fixo anterior, instalado originalmente para a Copa do Mundo de 1978, já estava tecnicamente ultrapassado.
“Um novo sistema de som era uma condição indispensável para a renovação”, explicou Rodrigo Álvarez, arquiteto-chefe e gerente de construção do clube. “Era essencial não apenas para aprimorar a experiência do público, mas também por questões de segurança. Buscamos parceiros com experiência comprovada em estádios, e foi por isso que escolhemos a WSDG.”
O projeto final integrou alto-falantes de fonte pontual distribuídos e arranjos lineares montados nas arquibancadas, gerenciados por processamento digital de sinal (DSP) para manter coerência sonora em todo o estádio.
A WSDG também aplicou sua metodologia Technical Interior Design (TID) em áreas internas, melhorando a clareza da fala e a qualidade acústica de ambientes complementares.
Desafios estruturais e logísticos
Integrar um sistema de última geração em uma estrutura construída na década de 1930 exigiu um planejamento minucioso.
“Foi necessário reforçar as estruturas de concreto, modernizar os sistemas elétricos e coordenar as instalações sem interferir nos jogos e eventos em andamento”, destacou Álvarez. “Apesar das limitações, o resultado é um sistema que se integra visualmente à arquitetura e eleva a experiência geral do estádio.”
Um novo padrão para torcedores e espetáculos
O impacto da modernização foi imediato. O River Plate encerrou 2024 como o clube com maior público do mundo, com média de 84.567 torcedores por partida e mais de 2,4 milhões de espectadores ao longo da temporada.
“A reação dos fãs e dos artistas foi extremamente positiva”, acrescentou Álvarez. “A melhoria na qualidade sonora foi perceptível desde o primeiro dia e foi um fator essencial para que o estádio fosse escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo de 2030.”
Design que amplifica a paixão
“É aqui que o design encontra a emoção”, resumiu Sergio Molho. “Seja em um gol decisivo ou em um show esgotado, nosso objetivo é garantir que cada som chegue a cada pessoa com clareza, potência e sem compromissos. Quando o sistema desaparece e só resta a experiência, sabemos que o trabalho foi bem-feito.”
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Bose Professional anuncia ajuste de preços a partir de dezembro de 2025
O CEO John Maier comunicou a medida aos clientes da região das Américas, reforçando o compromisso da marca com a qualidade, a continuidade do fornecimento e o investimento em inovação.
A Bose Professional anunciou que realizará um ajuste moderado nos preços de todos os seus produtos a partir de 1º de dezembro de 2025, em razão do aumento contínuo nos custos de materiais, das tarifas internacionais e das pressões logísticas globais.
Em carta dirigida aos clientes, John Maier, CEO da Bose Professional, explicou que a empresa havia mantido seus preços estáveis durante o primeiro semestre do ano, como forma de oferecer estabilidade e transparência enquanto avaliava as mudanças no cenário comercial internacional.
“Nossos clientes mereciam estabilidade e transparência enquanto a situação global se ajustava”, afirmou Maier. “Graças a medidas como a renegociação de contratos com fornecedores, a transferência de parte da produção para regiões com tarifas menores e o uso de zonas de livre comércio nos EUA, conseguimos adiar o aumento por mais tempo do que a maioria das empresas do setor”.
No entanto, o executivo destacou que manter os preços atuais já não é sustentável sem comprometer a qualidade dos produtos e a capacidade de inovação da companhia. Por isso, o reajuste abrangerá todas as categorias de produtos da Bose Professional em toda a região das Américas.
Para reduzir o impacto sobre os projetos em andamento, a empresa informou que manterá os preços anteriores para todos os pedidos registrados ou orçamentos aprovados até 30 de novembro de 2025, desde que o envio esteja programado até 1º de janeiro de 2026. Os detalhes atualizados serão comunicados aos parceiros e distribuidores nos próximos dias.
Maier reforçou que a decisão “não foi tomada de forma leviana” e reiterou o compromisso da Bose Professional com seus clientes e parceiros de negócios: “Desde que nos tornamos uma empresa independente, nosso foco tem sido construir relações de confiança e longo prazo. Embora fatores globais estejam além do nosso controle, nossos valores permanecem os mesmos: apoiar nossos clientes com comunicação clara, fornecimento confiável e investimentos contínuos em inovação.”
Com essa medida, a Bose Professional busca garantir a sustentabilidade de suas operações e continuar desenvolvendo soluções que impulsionem o crescimento do mercado audiovisual profissional em todo o continente.
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