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Songs Instrumentos Musicais: nova loja e foco nas redes sociais

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loja songs instrumentos musicais

A Songs começou sua história há quase 23 anos em Araguaína, Tocatins. A empresa foi crescendo e os negócios aumentando tanto no ponto de venda quanto no ambiente digital.

Márcio Parente, fundador e proprietário da Songs Instrumentos Musicais, inaugurou a loja em 1997, na cidade de Araguaína (TO). Ele era músico na época, tinha uma banda de rock e estava em busca de uma nova oportunidade. “Eu queria comprar meu primeiro instrumento e naquele tempo não tinha internet. Ir comprar pessoalmente também era difícil, então a gente comprava por meio das revistas”, relembra.

Ele entrou em contato com várias lojas e, enquanto verificava preços de produtos, achou uma loja Songs em Vitória (ES). “Eu liguei, me atenderam muito bem e entrei em contato com a parte do atacado da loja, que era suprido pela Louwan, uma importadora que atendia toda a rede Songs no Brasil. Eles me perguntaram se eu não queria pegar uma tabela de preços deles para vender na minha região e eu aceitei.”

 

songs Marcio Parente

Márcio Parente

 

A Louwan mandou a tabela para o Márcio e ele passou a vender por catálogo. Com as vendas crescendo, seis meses depois, a importadora perguntou se ele gostaria de ter alguns produtos na mão. “Eles me mandariam alguns produtos à minha escolha e à medida que fosse vendendo, eu iria pagando para eles. Eles enviaram uma quantidade razoável de produtos e, assim que chegou, mandei fazer um estande para poder mostrar os instrumentos. Com isso as vendas foram aumentando.”

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Menos de seis meses depois de ter vendido tudo, a importadora enviou um caminhão cheio de produtos e chegou o momento para o Márcio de pensar em abrir uma loja física. ”Com essa quantidade maior de produtos, abri um ponto comercial pequeno, onde a loja funciona até hoje. Montei um showroom com muitos instrumentos, se comparado com o que havia começado, e não parei mais. Passei a trabalhar com todos os produtos de importação deles e com isso tive de abrir uma empresa. Além dos produtos que eles mandaram, passei a comprar também das empresas nacionais, como Tagima, Ciclotron e Selenium. Em menos de dois anos eu já tinha uma loja completamente montada”, disse.

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Momentos de transição

Cada ano que passava a Songs enfrentava um desafio novo. Márcio conta: “Tive que contratar um funcionário para me ajudar e a cada mês que passava eu modificava alguma coisa na empresa: buscava um fornecedor novo, melhores preços, melhores produtos, e a cada ano minha relação com a Louva crescia mais”.

Depois de seis anos, a Louwan foi vendida e Márcio tentou se ajustar às diretrizes da nova empresa, mas não se adaptou: “Tive que reformular todo o negócio, mudar o logotipo, a maneira de buscar novos produtos, porque até então eu dependia 80% dos produtos deles e de uma hora para a outra me vi sem eles. Tive que correr muito para buscar novos fornecedores. Eu já estava com mais três funcionários, a empresa já tinha duplicado de tamanho, mas não tinha ainda aquele perfil de grande negócio”.

Esse ano foi de mudanças, com novo logotipo, nova fachada, nova razão social. “Foi um ano um pouco mais difícil, mas consegui passar por isso e depois dessa fase é que realmente aconteceu o crescimento da empresa.”

Outro momento de transição para a empresa foi a chegada da internet. “A princípio ajudou muito, porque permitia buscar fornecedores com mais agilidade, mostrar novos equipamentos para os clientes com mais facilidade, tinha acesso mais rápido e tudo isso ajudou a vivermos alguns anos de muito crescimento. Mas quando surgiram as lojas virtuais, começou a se desenhar um grande impasse para nós: com o crescimento das vendas on-line, os clientes passaram a comprar fora. Iam à loja, experimentavam os produtos, mas compravam fora. Aí começou um novo desafio: tivemos que investir nas mídias sociais.”

Assim, a Songs começou a vender pelo Mercado Livre e a trabalhar mais com o Facebook e o WhatsApp. Conseguiram abrir a primeira loja virtual há aproximadamente três anos, com resultados muitos bons. “A loja virtual facilita a compra do cliente, mas a nossa maior publicidade nas redes sociais é por meio de Instagram, Facebook e WhatsApp. Isso tem dado bem mais retorno para nós. Nossos esforços são 80% nessas redes sociais. O site serve de apoio e o local para onde eles direcionam as compras.”

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Nova Loja, Galeria Center

Parcerias e nova loja

Hoje a Songs trabalha com as maiores marcas que há no Brasil, tanto de instrumentos musicais quanto de iluminação e som ambiente, com nomes como Harman, Tagima, Pride, Royal, Hayamax, Santo Angelo e outros.

A loja comercializa poucas marcas nacionais, mas a mascote é a Tagima. “Ela está sendo realmente um diferencial, e não só no Brasil, assim como a Borne, com a qual comecei a trabalhar no final do ano passado. Fizemos uma boa parceria e tem dado certo, tem crescido, é um produto muito bom e com preço acessível”, enfatiza.

Graças às parcerias corretas e ao crescimento em vendas, a Songs conseguiu abrir uma nova loja no começo deste ano, bem no centro da cidade, porém de porte menor. “É uma loja de giro rápido e também para poder direcionar os clientes para a outra loja. A ideia é estar em local de fácil acesso ao cliente, bem próximo à passagem de pedestres. A loja maior está em uma área onde existe uma facilidade muito grande de estacionamento, mas estava perdendo algumas vendas pela passagem rápida.”

Sobre as marcas, em 2019 a Songs iniciou uma parceria com endorsees da cidade e, junto com a Tagima e a Borne, formaram uma equipe com os melhores músicos da região, o que está ajudando a levar mais fluxo para dentro da loja. O nome da empresa também está sendo bem mais divulgado, com custo até menor do que o de uma mídia tradicional (TV ou rádio). “Isso tem feito com que a Songs esteja sendo bem mais vista hoje. Acredito que a valorização dos músicos os deixe mais próximos da empresa e faz com que o negócio prospere mais”, comentou.

Com objetivos claros, a loja comemorou seu 22º aniversário no ano passado, promovendo um evento especial com os músicos parceiros e todos os clientes da região.

Neste ano, percorrendo seus 23 anos, a Songs continua o trabalho e, apesar da pandemia e do isolamento social, seu pessoal não ficou de braços cruzados. “Estamos vendendo por meio das redes sociais, dentro e fora da cidade. Se o cliente estiver na cidade, pode retirar o objeto na loja e entregamos sem despesas, mas se estiver fora do município, o produto é despachado com cobrança. Também estamos usando muito o site e o e-commerce”, adicionou.

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Conquistas em outros mercados

Mais recentemente, em 2016-2017, Márcio obteve mais um logro em sua carreira. Ele foi nomeado presidente da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), a mais forte do estado do Tocantins. “No meu tempo na Aciara, discutimos muitas questões de impostos, de diferença de alíquotas entre os estados. Fui muito a lugares como São Paulo, Goiás, Brasília, Pará e Maranhão, para falar diretamente com os governadores e ver a possibilidade de criar um acordo para diminuir a carga tributária e poder vender e comprar fora do estado. Foi uma das minhas lutas e consegui várias vitórias em alguns estados”, conta Parente.

Além disso e do trabalho na Songs, o empresário incursionou em outros mercados. Hoje conta com uma empresa no ramo de motocicletas, com três lojas Yamaha no estado do Tocantins (em Araguaína, Colinas e Araguatins) e ainda uma loja náutica onde vende jet skis e embarcações também da marca Yamaha. “É a única náutica fora da capital. Os negócios foram andando no caminho certo, tanto que fizeram eu me abrir para ramos diferentes. Foram outras conquistas importantes”, finalizou.

Mais informações no site da Songs ou no Facebook.

 

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Dicas para melhorar a logística de assistência técnica e pós-venda

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Como criar processos que fidelizam o cliente após a venda de instrumentos e equipamentos de áudio.

Em um mercado de instrumentos e equipamentos de áudio cada vez mais competitivo, o relacionamento com o cliente não termina na venda. A experiência pós-venda e o suporte técnico são fatores determinantes para a fidelização — especialmente em segmentos que envolvem produtos de alto valor agregado, como mesas digitais, interfaces de áudio, amplificadores e sintetizadores.

Empresas que estruturam uma logística eficiente de assistência técnica reduzem custos, ampliam a confiança do consumidor e fortalecem a reputação da marca. A seguir, reunimos práticas adotadas por distribuidores, fabricantes e lojas especializadas que buscam transformar o pós-venda em diferencial competitivo.

  1. Centralizar o atendimento e padronizar processos

O primeiro passo para melhorar o pós-venda é criar um canal único de atendimento técnico. Quando o cliente precisa buscar informações em múltiplos canais (telefone, e-mail, redes sociais), a percepção de desorganização aumenta.

Empresas como Yamaha e Roland, por exemplo, utilizam centros de serviço autorizados com cadastro integrado: o consumidor envia o número de série e recebe o status da análise em tempo real.

Boas práticas:

  • Implementar sistema de ticket único (CRM integrado).
  • Utilizar formulários online para abertura de chamados.
  • Treinar atendentes para coletar dados técnicos de forma padronizada (modelo, número de série, defeito relatado, data de compra).
  1. Reduzir o tempo de diagnóstico e transporte

O tempo de deslocamento e avaliação técnica é um dos principais fatores de insatisfação no pós-venda.


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De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Instrumentos Musicais (Abrafam, 2024), 60% das reclamações estão ligadas a prazos de conserto superiores a 30 dias.

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Estratégias recomendadas:

  • Criar estoques regionais de peças de reposição (SP, PR, PE, DF, por exemplo).
  • Utilizar transportadoras parceiras com coleta programada em lojas e pontos de revenda.
  • Automatizar a triagem inicial com vídeos ou fotos enviados pelo cliente antes do envio físico do produto.

Caso real:

A marca nacional Staner, no segmento de amplificadores e caixas ativas, reduziu em 35% o tempo médio de reparo após adotar um sistema de pré-diagnóstico remoto feito via WhatsApp corporativo, segundo dados divulgados na feira Conecta+ Música & Mercado 2024.

  1. Mapear indicadores de performance (KPIs)
  • A qualidade do pós-venda precisa ser medida com dados.

  • Monitorar indicadores como tempo médio de reparo (TAT), índice de reincidência de defeitos, nível de satisfação do cliente (NPS) e custo logístico por chamado é fundamental para corrigir gargalos.

Exemplo de métrica:

  1. Treinar e certificar assistências técnicas
  • Fabricantes que investem em treinamento e certificação periódica das assistências autorizadas garantem maior uniformidade nos serviços.

  • Cursos online e presenciais, manuais técnicos atualizados e acesso a esquemas elétricos são recursos que reduzem erros e melhoram a comunicação entre fábrica e oficina.
  1. Transformar o pós-venda em canal de relacionamento

Mais do que reparar produtos, o pós-venda pode gerar novas oportunidades de venda e relacionamento.


Empresas que mantêm programas de manutenção preventiva, descontos em upgrades e extensão de garantia transformam um problema técnico em uma nova interação comercial.

Exemplo: Alguns distribuidores oferecem a chamada “garantia estendida educacional”, voltada a escolas e estúdios, que inclui revisões anuais com desconto progressivo. Esse tipo de política reforça o vínculo de longo prazo e reduz o churn de clientes corporativos.

  1. Comunicação clara e rastreabilidade

A transparência é um diferencial competitivo. O cliente deve conseguir acompanhar o status do reparo e ter prazos definidos desde o início do processo.


Sistemas de rastreamento, envio automático de e-mails e relatórios padronizados ajudam a construir confiança.

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Checklist de comunicação eficiente:

  • Envio automático de número de ordem de serviço.
  • Atualizações a cada etapa do processo (recebido, em reparo, finalizado, despachado).
  • Canal direto para dúvidas pós-entrega.

A logística de assistência técnica e o pós-venda não são custos, mas ferramentas de fidelização.


Em um mercado onde a reputação circula rapidamente entre músicos e técnicos de som, oferecer suporte ágil e transparente é tão importante quanto lançar um novo produto.

Fabricantes e distribuidores que estruturam processos de pós-venda bem definidos — com dados, prazos e comunicação clara — transformam a assistência técnica em um ativo estratégico.

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Equipamentos compactos e portáteis ganham espaço nas lojas de música

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Mini sintetizadores, interfaces de bolso e caixas de som com bateria refletem novas formas de consumo.

A preferência dos músicos por dispositivos compactos e fáceis de transportar está transformando a oferta de produtos no varejo musical. Mini sintetizadores, interfaces de áudio portáteis e caixas acústicas alimentadas por bateria consolidam-se como opções de alto desempenho que respondem à mobilidade, aos espaços reduzidos e às novas dinâmicas de produção musical.

Segundo um estudo recente da consultoria Music Trades, as vendas de equipamentos portáteis cresceram 18% em 2024no cenário global, impulsionadas por criadores independentes e músicos que buscam soluções práticas para gravar, ensaiar ou tocar ao vivo em ambientes não convencionais.

O que os clientes procuram?

  • Flexibilidade: dispositivos que possam ser usados tanto em casa quanto em pequenos palcos.

  • Autonomia: sistemas com bateria para apresentações de rua, parques ou eventos sem infraestrutura elétrica.

  • Conectividade: interfaces de bolso que se integrem facilmente a computadores, tablets ou smartphones.

O tecladista e produtor argentino Martín Rosales, que atua entre estúdios e turnês independentes, resume a tendência:

“Hoje preciso de um setup que caiba em uma mochila, com o qual eu possa compor em um hotel e, no dia seguinte, usar em um show acústico. Os equipamentos compactos deixaram de ser um recurso secundário — são o centro do meu trabalho.”

Como a loja pode se adaptar

  • Destacar áreas específicas: criar um espaço de “portabilidade”, onde o cliente possa testar mini sintetizadores, interfaces compactas e caixas de som portáteis em um mesmo ambiente.
  • Oferecer pacotes combinados: bundles que integrem um controlador pequeno, uma interface e uma caixa portátil para quem busca soluções completas de gravação ou performance.
  • Demonstrações ao vivo: microshows dentro da loja ou transmissões nas redes sociais que mostrem o desempenho real desses equipamentos.
  • Educação do cliente: produzir conteúdos com comparativos, tutoriais e guias práticos que reforcem que o tamanho reduzido não significa perda de qualidade.

Uma mudança no modelo de consumo

O avanço da urbanização, a limitação de espaço nas residências e a popularização de formatos como bedroom producersou buskers (músicos de rua) estão por trás dessa transformação. Os equipamentos compactos permitem que artistas mantenham um padrão profissional sem depender de grandes estruturas.

Para as lojas, incorporar essa tendência significa não apenas ampliar o portfólio, mas também alinhar-se a um público mais jovem e conectado, que valoriza tanto a praticidade quanto a agilidade na criação musical.

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Falece aos 73 anos, Jorge Menezes, fundador da Cheiro de Música: uma trajetória de pioneirismo no varejo musica

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Jorge Menezes

A comunidade de música e áudio profissional do Rio de Janeiro e entorno lamenta a perda de Jorge Menezes

Fundada em 1985, originalmente com uma loja de apenas 20 m² — atuando com rádios de pilha e aparelhos domésticos — a loja Cheiro de Música evoluiu sob a liderança de Jorge Menezes para se tornar uma referência no varejo de instrumentos musicais e áudio profissional. A empresa abriu filiais e conquistou o respeito de lojistas, músicos e técnicos.

Ele deixa três filhos, sete netos e sua esposa, além de um legado de empreendedorismo no setor musical. Há alguns anos, havia passado o comando da empresa para os filhos, garantindo a continuidade familiar do negócio.

Nascido em 1952, dedicou décadas à construção de uma marca que se tornou símbolo de tradição e confiança no mercado. O setor da música perde, neste momento, um empresário visionário cuja trajetória inspira gerações — e cujo impacto se estende para além da vitrine, alcançando profissionais e entusiastas de toda a cadeia musical.

Para o setor, a Cheiro de Música simboliza a transformação do varejo: partir de um tamanho modesto, apostar em diversificação, investir em expertise e marcas, e manter-se relevante ao longo das décadas. O falecimento marca não apenas a perda de um empresário, mas o encerramento de um ciclo que reflete o amadurecimento da cultura da distribuição e do varejo especializado no Brasil.

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